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A Missa– Parte por
      Parte
O centro da missa:
          memorial da Páscoa de Cristo
 Na Missa se realiza o que Cristo
    ordenou na última ceia: o
memorial de seu mistério pascal.
A Eucaristia é, em primeiro lugar,
       memorial da Morte e
  Ressurreição do Senhor sob o
sinal do pão e do vinho dados em
       refeição, em ação de
         graças e súplica.
Nossa preocupação não deve ser somente
intelectual para compreender a missa, mas
experimentar o mistério pascal, percebendo
a ligação entre a fé e a vida ("Páscoa de
Cristo na páscoa da gente, páscoa da gente
na Páscoa de Cristo”) para que a Eucaristia
nos impulsione a dar a vida pelos irmãos,
como fez Cristo em sua Páscoa.
Estrutura da Missa


           LITURGIA    LITURGIA
 RITOS        DA                  RITOS
                      EUCARÍSTICA
INICIAIS   PALAVRA                FINAIS
Ritos Iniciais
1 - Cântico e procissão de Entrada
2 - Saudação do Altar e da
Assembléia
3 - Ato Penitencial
4 – Hino de Louvor (Glória)
5 - Oração da Coleta
Ritos Iniciais
1 - Entrada (Cântico de Entrada)
 a) Dar início à celebração
 b) Favorecer a união dos fiéis reunidos
 c) Introduzir os fiéis no mistério do
   tempo litúrgico ou da festa
Ritos Iniciais
1.1 - Entrada (Procissão de
 Entrada)
 a) Representa o Salvador vindo a este mundo, manifestando
    a vontade de se oferecer e começando o ser sacrifício
    desde a Encarnação.
 b) As velas simbolizam a luz que ilumina todo homem.
 c) A Cruz mostra o sacrifício que marcou a vida de um Deus
    feito homem.
 d) O incenso indica o perfume da doutrina e das virtudes
    que Ele veio ensinar ao mundo.
Ritos Iniciais
    2 - Saudação do altar e da Assembléia
a) O beijo no altar
Durante a missa, o pão e o vinho são consagrados no
altar, ou seja, é no altar que ocorre o mistério
eucarístico. O presidente da celebração ao chegar beija
o altar em sinal de carinho e reverência por tão sublime
lugar. Por incrível que possa parecer, o local mais
importante de uma igreja é o altar, pois ao contrário do
que muita gente pensa, as hóstias guardadas no
sacrário nunca poderiam estar ali se não houvesse um
altar para consagrá-las.
Ritos Iniciais
    2 - Saudação do altar e da Assembléia

b) assembléia
• Fazer sentir à Assembléia reunida a Presença de
   Nosso Senhor.
• Retirada na sua maioria dos cumprimentos de Paulo, o
presidente da celebração e a assembléia se saúdam. O
encontro eucarístico é movido unicamente pelo amor de
Deus, mas também é encontro com os irmãos.
Ritos Iniciais
3. Ato Penitencial

   Após saudar a assembléia presente, o
sacerdote convida toda assembléia a, em um
    momento de silêncio, reconhecer-se
 pecadora e necessitada da misericórdia de
                   Deus.
Ritos Iniciais
4 – Hino de Louvor (Glória) – nas solenidade e festas

O Glória é um antiguíssimo e venerável hino com que a
Igreja, congregada no Espírito Santo, glorifica e suplica a
Deus e ao Cordeiro.
Não é permitido substituir o texto deste hino por outro.

OBS: Não se canta o Glória no Advento e Quaresma
Ritos Iniciais
5 - Oração da Coleta
Encerra o rito de entrada e introduz a assembléia na
celebração do dia. “Após o convite do celebrante, todos
se conservam em silêncio por alguns instantes, tomando
consciência de que estão na presença de Deus e
formulando interiormente seus pedidos. Depois o
sacerdote diz a oração que se costuma chamar de
‘coleta’, a qual a assembléia dá o seu assentimento com o
‘Amém’ final” (IGMR 32).
Dentro da oração da coleta podemos perceber os
seguintes elementos: invocação, pedido e finalidade.
Liturgia da Palavra
1 - Silêncio
2 - Leituras Bíblicas
3 - Salmo Responsorial
4 - Aclamação ao Evangelho
5 - Evangelho
6 - Homilia
7 - Profissão de fé
8 - Oração universal
Liturgia da Palavra
1 - Silêncio

• “A Liturgia da Palavra e todo o rito da missa deve
   ser celebrada de modo a favorecer a meditação”.
• “Haja nela também breves momentos de
   silêncio”, “nos quais com ajuda do Espírito Santo,
   a Palavra de Deus possa ser interiorizada.
Liturgia da Palavra
  2 - Leituras Bíblicas

Devem sempre ser proclamadas do Ambão.
São tiradas do Antigo e Novo Testamento. Tais
leituras correspondem ao desejo de abrir aos fiéis
os tesouros das Sagradas Escrituras e propõem-se a
ilustrar "a unidade de ambos os Testamentos e da
História da Salvação”.
Liturgia da Palavra
As leituras bíblicas para os domingos são dividida em três

ano A Mateus
Ano B Marcos
Ano C Lucas

enquanto para as missa da semana dentro do tempo
comum é dividida em ano par ou impar.

OBS: Somente há 2ª leitura nos domingos e solenidades
próprias.
Liturgia da Palavra
     3 - Salmo Responsorial
• "A primeira leitura é seguida do salmo responsorial,
  que é parte integrante da liturgia da palavra e tem, por
  si mesmo, grande importância litúrgica e pastoral, pois
  favorece a meditação da Palavra de Deus.
• " Trata-se dum texto bíblico poético, em forma de
  oração, geralmente retirado do livro dos Salmos. Pode
  ser proclamado de várias formas, mas a mais comum, e
  também mais recomendada, é aquela em que um
  salmista canta uma estrofe de cada vez, intercaladas
  por um refrão cantado por todos.
Liturgia da Palavra
 4 - Aclamação ao Evangelho
“Depois da leitura, que precede imediatamente o Evangelho,
canta-se o Aleluia ou outro cântico, indicado pelas rubricas,
conforme o tempo litúrgico.”
“A assembléia dos fiéis acolhe e saúda o Senhor, que vai lhe
falar no Evangelho.”

OBS: Não se canta o Aleluia (Trata-se duma palavra
hebraica Halləlu ya que significa “Louvai a Javé!”. É uma
aclamação alegre e vigorosa ao Criador, cujo nome é Javé)
na Quaresma
Liturgia da Palavra
    5 - Evangelho
       É o ponto alto da Liturgia da Palavra. Cristo torna-se
presente através de sua Palavra e da pessoa do sacerdote.
Tal momento é revestido de cerimônia, devido sua
importância. Todos ficam de pé e aclamam o Cristo que fala.
O diácono ou o padre dirigem-se à mesa da palavra para
proclamá-la.
       O que proclama a Palavra do evangelho menciona a
presença do Cristo vivo entre nós. Faz o sinal da cruz na
testa, na boca e no coração para que todo o ser fique
impregnado da mensagem do Evangelho: a mente a acolha,
a boca a proclame e o coração a sinta e a viva.
Liturgia da Palavra
   6 - Homilia
A homilia faz a transição entre a palavra de Deus e
sua resposta. É feita exclusivamente por um
ministro ordenado, pois este recebeu, através da
imposição das mãos o dom especial para pregar o
Evangelho. A função da homilia é confrontar o
mistério celebrado com a vida da comunidade. Na
homilia, o sacerdote anima o povo, exorta-o e se for
preciso o denuncia, mostrando a distância entre o
ideal proposto e a vida concreta do povo.
Liturgia da Palavra
  7 - Profissão de fé
“O símbolo ou profissão de fé, na celebração da
missa, tem por objetivo levar o povo a dar seu
assentimento e resposta à palavra de Deus ouvida
nas leituras e homilia, bem como lhe recordar a
regra da fé antes de iniciar a celebração da
eucaristia”(IGMR 43).
Existem dois símbolos próprios: Símbolo
Apostólico e o Símbolo Niceno-Constatinopolitano.
Liturgia da Palavra
 8 - Oração universal (Preces dos Fiéis)
“Na oração dos fiéis ou oração universal, a
assembléia dos fiéis, iluminada pela graça de Deus, à
qual de certo modo responde, pede normalmente
pelas necessidades da Igreja universal e da
comunidade local, pela salvação do mundo, pelos
que se encontram em qualquer necessidade e por
grupos determinados de pessoas”(IGMR 30).
É bom que se faça preces curtas e objetivas.
Liturgia
         Eucarística
1 - Preparação das ofertas
2 - Oração sobre as ofertas
3 - Oração eucarística
4 – Rito de comunhão
5 – Rito da Paz
6 – Fração do pão
7 – Comunhão
8 – Oração depois da comunhão
Liturgia
            Eucarística
  1 - Preparação das ofertas
Inicia-se com a procissão das oferendas, levam-se
ao altar o pão e o vinho com água, isto é, aqueles
elementos que Cristo tomou em suas mãos. A
seguir o sacerdote lava as mãos, exprimindo por
esse rito um desejo de purificação interior.
Se o foco da Liturgia da Palavra era o ambão ou
Mesa da Palavra, o foco agora é o altar. Ele é “o
centro de toda liturgia eucarística.”
Liturgia
          Eucarística
2 - Oração sobre as ofertas

Após a preparação das oferendas para o
sacrifício, o sacerdote profere a oração
sobre as oferendas (própria de cada
celebração).
A assembléia responde:”Amém”.
Liturgia
          Eucarística
3 -Oração eucarística
“Por ela os fiéis se unem a Cristo para
proclamar as maravilhas de Deus e oferecer
o verdadeiro sacrifício: oferecem o Cristo,
pelo sacerdote; e unidos a Cristo, oferecem a
si mesmos ao Pai”.
Visa preparar os fiéis para receberem o
corpo e o sangue do Senhor como alimento
espiritual.
Liturgia
           Eucarística
 3 -Oração eucarística
Elementos principais da Oração eucarística:
a) Ação de graças (no Prefácio);
b) Aclamação (Sanctus);
c) Epíclese (invocações especiais);
d) Narração da instituição e consagração
e) Anmnese
f) Mistério da fé
g) Oblação;
h) Segunda epclíse
i) intercessões
J) Doxologia final (exprime a glorificação de Deus).
Liturgia Eucarística
a) Prefácio: antecede o momento da narrativa da instituição
da Eucaristia. Ou seja, a Oração Eucarística se abre com um
grande louvor a Deus pelas maravilhas que Ele operou na
história da Salvação e continua fazendo ainda hoje entre nós.
b) Santo:O prefácio termina com a aclamação do Santo. Toda
a Igreja, a celeste e a peregrina neste mundo, é convidada a
um grande louvor e glorificação. Ele deveria ser sempre
cantado por toda a assembléia. E não deveria ser qualquer
música que traz a palavra “Santo”, mas deve ser o texto
mesmo que está no missal.
c) Epíclese:Terminado o canto do Santo, o presidente da
celebração suplica que o Espírito Santo santifique as
oferendas do povo, pão e vinho, para que se tornem Corpo e
Sangue de Cristo.
Liturgia
d) Narrativa daEucarísticapelas palavras
               Instituição e consagração: Quando
de Cristo e ações de Cristo se realiza o sacrifício que Ele instituiu
na Última Ceia, ao oferecer seu Corpo e Sangue nas espécies do
pão e do vinho. (IGMR 55)
e) Anamese: Cumprindo a ordem recebida do Cristo Senhor, a
igreja faz memória do próprio Cristo, relembrando a sua bem-
aventurada paixão, ressurreição e Ascenção. “Fazei isto em
memória de mim”.
f) Mistério da Fé: Eis o mistério da fé! Quando o presidente da
celebração diz isto, ele não está referindo-se única e
exclusivamente àquele momento específico do relato da
instituição da eucaristia, como podemos achar, mas quer referir-se
à toda a vida de Cristo na terra e a vida de Cristo em nós e,
conseqüentemente, nossa vida em Cristo.
Liturgia
             Eucarística
g) Oblação: Na seqüência, vem o que nós chamamos de oblação, isto
é, a assembléia reunida, realizando esta memória, oferece ao Pai a
hóstia imaculada. Não só ela, mas todos os fiéis oferece-se a si
mesmos e se aperfeiçoam, cada vez mais, pela mediação de Cristo, na
união com Deus e com o próximo, para que Deus seja tudo em todos.
Onde a assembléia responde: “recebei ó Senhor a nossa oferta”.
Liturgia Eucarística
h) Segunda epíclese: Houve uma primeira epíclese que
foi a invocação do Espírito Santo sobre as oferendas de
pão e vinho para que se tornassem Corpo e Sangue de
Cristo . Acontece agora uma segunda epíclese na Oração
Eucarística. Trata de uma nova invocação do Espírito
Santo, agora para que todos os participantes daquele
ato litúrgico, pela ação do Espírito Santo, sejam
transformados numa única assembléia, sem divisões,
com os mesmos sentimentos de Cristo, todos unidos
num só coração e numa só alma. A assembléia
responde: “fazei de nós um só corpo e um só espírito”.
Liturgia Eucarística
i) Intercessões: Chegado o momento que chamamos de
   intercessões. As intercessões exprimem que a Eucaristia
   é celebrada em comunhão com toda a Igreja, tanto a
   celeste como a terrestre, e que a oblação é feita também
   por ela e por todos os membros vivos e mortos.
j) Doxologia Final: A oração eucarística termina com a
doxologia. Esta palavra vem da língua grega, de doxa, que
significa final. A oração termina com o grande ofertório do
Corpo e do Sangue de Cristo ao Pai. Exprime a glorificação
de Deus e é confirmada e concluída pela aclamação do
povo de Deus. O amém que respondemos no final deveria
ser o amém mais empolgante de toda a liturgia. Por isso
mesmo ele deveria ser sempre cantando.
Liturgia
            Eucarística
 4 – Rito de comunhão

Inicia-se com a oração do Pai-Nosso - Após a
  oração, o sacerdote diz sozinho o embolismo
  (Livrai-nos de todos os male, ò Pai e dai-no hoje a
  vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia,
  sejamos sempre livres do pecado e protegidos de
  todos os perigos, enquanto, vivendo a esperança,
  aguardamos a vida do Cristo Salvador).
Liturgia
            Eucarística
  5 – Rito da Paz
“A Igreja implora pela paz e a unidade para si
própria e para toda a família humana.”

Todos se saúdam fraternalmente.

“É conveniente que cada um dê a paz com
sobriedade e apenas aos que estão perto de si”.
Liturgia
            Eucarística
  6 – Fração do pão
O gesto da fração, praticado por Cristo na última Ceia, e que
serviu para designar, nos tempos apostólicos, toda ação eucarística, si
gnifica que os fiéis, apesar de muitos, se tornam
um só Corpo, pela Comunhão do mesmo pão da vida que é Cristo,
Morto e Ressuscitado pela salvação do mundo
(1 Cor 10, 17)

Agnus Dei (Cordeiro de Deus) - Para acompanhar o rito da fração do
pão, pode-se repetir essa invocação quantas vezes for necessário,
terminando sempre com as palavras Dai-nos a Paz. A seguir o
Sacerdote mostra aos fiéis o pão eucarístico que será recebido na
comunhão, e convida-os a ceia de Cristo.
Liturgia
          Eucarística
   7 – Comunhão
“Portanto, qualquer que comer este pão, ou beber o cálice do Senhor
indignamente, será culpado do corpo e do sangue do Senhor.
Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim coma deste pão e
beba deste cálice. Porque o que come e bebe indignamente, come e
bebe para sua própria condenação, não discernindo o corpo do
Senhor” (I Coríntios 11:27-29). Podemos perguntar o que significa
participar do pão e do cálice “indignamente”. Pode significar ignorar o
verdadeiro significado do pão e do cálice, e se esquecer do tremendo
preço que nosso Salvador pagou por nossa salvação. Ou pode
significar permitir que a cerimônia se torne um ritual morto e formal,
ou vir à Mesa com pecado não-confessado. Para guardar a instrução
de Paulo, cada um deve examinar a si mesmo antes de comer do pão e
beber do cálice, em observância ao aviso.
Liturgia
        Eucarística
8 – Oração depois da comunhão

  O sacerdote, implora os frutos do
         mistério celebrado.

Conclui-se então a Liturgia Eucarística
Ritos Finais
1 - Avisos
2 - Saudação e bênção do sacerdote
3 - Despedida da assembléia
4 - Beijo no altar por parte do sacerdote.
5 – Procissão para a sacristia.

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Curso sobre o Missal Romano | Aula 5 | A Instrução Geral do Missal Romano (...
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Missa parte a parte

  • 1. A Missa– Parte por Parte
  • 2. O centro da missa: memorial da Páscoa de Cristo Na Missa se realiza o que Cristo ordenou na última ceia: o memorial de seu mistério pascal. A Eucaristia é, em primeiro lugar, memorial da Morte e Ressurreição do Senhor sob o sinal do pão e do vinho dados em refeição, em ação de graças e súplica.
  • 3. Nossa preocupação não deve ser somente intelectual para compreender a missa, mas experimentar o mistério pascal, percebendo a ligação entre a fé e a vida ("Páscoa de Cristo na páscoa da gente, páscoa da gente na Páscoa de Cristo”) para que a Eucaristia nos impulsione a dar a vida pelos irmãos, como fez Cristo em sua Páscoa.
  • 4. Estrutura da Missa LITURGIA LITURGIA RITOS DA RITOS EUCARÍSTICA INICIAIS PALAVRA FINAIS
  • 5. Ritos Iniciais 1 - Cântico e procissão de Entrada 2 - Saudação do Altar e da Assembléia 3 - Ato Penitencial 4 – Hino de Louvor (Glória) 5 - Oração da Coleta
  • 6. Ritos Iniciais 1 - Entrada (Cântico de Entrada) a) Dar início à celebração b) Favorecer a união dos fiéis reunidos c) Introduzir os fiéis no mistério do tempo litúrgico ou da festa
  • 7. Ritos Iniciais 1.1 - Entrada (Procissão de Entrada) a) Representa o Salvador vindo a este mundo, manifestando a vontade de se oferecer e começando o ser sacrifício desde a Encarnação. b) As velas simbolizam a luz que ilumina todo homem. c) A Cruz mostra o sacrifício que marcou a vida de um Deus feito homem. d) O incenso indica o perfume da doutrina e das virtudes que Ele veio ensinar ao mundo.
  • 8. Ritos Iniciais 2 - Saudação do altar e da Assembléia a) O beijo no altar Durante a missa, o pão e o vinho são consagrados no altar, ou seja, é no altar que ocorre o mistério eucarístico. O presidente da celebração ao chegar beija o altar em sinal de carinho e reverência por tão sublime lugar. Por incrível que possa parecer, o local mais importante de uma igreja é o altar, pois ao contrário do que muita gente pensa, as hóstias guardadas no sacrário nunca poderiam estar ali se não houvesse um altar para consagrá-las.
  • 9. Ritos Iniciais 2 - Saudação do altar e da Assembléia b) assembléia • Fazer sentir à Assembléia reunida a Presença de Nosso Senhor. • Retirada na sua maioria dos cumprimentos de Paulo, o presidente da celebração e a assembléia se saúdam. O encontro eucarístico é movido unicamente pelo amor de Deus, mas também é encontro com os irmãos.
  • 10. Ritos Iniciais 3. Ato Penitencial Após saudar a assembléia presente, o sacerdote convida toda assembléia a, em um momento de silêncio, reconhecer-se pecadora e necessitada da misericórdia de Deus.
  • 11. Ritos Iniciais 4 – Hino de Louvor (Glória) – nas solenidade e festas O Glória é um antiguíssimo e venerável hino com que a Igreja, congregada no Espírito Santo, glorifica e suplica a Deus e ao Cordeiro. Não é permitido substituir o texto deste hino por outro. OBS: Não se canta o Glória no Advento e Quaresma
  • 12. Ritos Iniciais 5 - Oração da Coleta Encerra o rito de entrada e introduz a assembléia na celebração do dia. “Após o convite do celebrante, todos se conservam em silêncio por alguns instantes, tomando consciência de que estão na presença de Deus e formulando interiormente seus pedidos. Depois o sacerdote diz a oração que se costuma chamar de ‘coleta’, a qual a assembléia dá o seu assentimento com o ‘Amém’ final” (IGMR 32). Dentro da oração da coleta podemos perceber os seguintes elementos: invocação, pedido e finalidade.
  • 13. Liturgia da Palavra 1 - Silêncio 2 - Leituras Bíblicas 3 - Salmo Responsorial 4 - Aclamação ao Evangelho 5 - Evangelho 6 - Homilia 7 - Profissão de fé 8 - Oração universal
  • 14. Liturgia da Palavra 1 - Silêncio • “A Liturgia da Palavra e todo o rito da missa deve ser celebrada de modo a favorecer a meditação”. • “Haja nela também breves momentos de silêncio”, “nos quais com ajuda do Espírito Santo, a Palavra de Deus possa ser interiorizada.
  • 15. Liturgia da Palavra 2 - Leituras Bíblicas Devem sempre ser proclamadas do Ambão. São tiradas do Antigo e Novo Testamento. Tais leituras correspondem ao desejo de abrir aos fiéis os tesouros das Sagradas Escrituras e propõem-se a ilustrar "a unidade de ambos os Testamentos e da História da Salvação”.
  • 16. Liturgia da Palavra As leituras bíblicas para os domingos são dividida em três ano A Mateus Ano B Marcos Ano C Lucas enquanto para as missa da semana dentro do tempo comum é dividida em ano par ou impar. OBS: Somente há 2ª leitura nos domingos e solenidades próprias.
  • 17. Liturgia da Palavra 3 - Salmo Responsorial • "A primeira leitura é seguida do salmo responsorial, que é parte integrante da liturgia da palavra e tem, por si mesmo, grande importância litúrgica e pastoral, pois favorece a meditação da Palavra de Deus. • " Trata-se dum texto bíblico poético, em forma de oração, geralmente retirado do livro dos Salmos. Pode ser proclamado de várias formas, mas a mais comum, e também mais recomendada, é aquela em que um salmista canta uma estrofe de cada vez, intercaladas por um refrão cantado por todos.
  • 18. Liturgia da Palavra 4 - Aclamação ao Evangelho “Depois da leitura, que precede imediatamente o Evangelho, canta-se o Aleluia ou outro cântico, indicado pelas rubricas, conforme o tempo litúrgico.” “A assembléia dos fiéis acolhe e saúda o Senhor, que vai lhe falar no Evangelho.” OBS: Não se canta o Aleluia (Trata-se duma palavra hebraica Halləlu ya que significa “Louvai a Javé!”. É uma aclamação alegre e vigorosa ao Criador, cujo nome é Javé) na Quaresma
  • 19. Liturgia da Palavra 5 - Evangelho É o ponto alto da Liturgia da Palavra. Cristo torna-se presente através de sua Palavra e da pessoa do sacerdote. Tal momento é revestido de cerimônia, devido sua importância. Todos ficam de pé e aclamam o Cristo que fala. O diácono ou o padre dirigem-se à mesa da palavra para proclamá-la. O que proclama a Palavra do evangelho menciona a presença do Cristo vivo entre nós. Faz o sinal da cruz na testa, na boca e no coração para que todo o ser fique impregnado da mensagem do Evangelho: a mente a acolha, a boca a proclame e o coração a sinta e a viva.
  • 20. Liturgia da Palavra 6 - Homilia A homilia faz a transição entre a palavra de Deus e sua resposta. É feita exclusivamente por um ministro ordenado, pois este recebeu, através da imposição das mãos o dom especial para pregar o Evangelho. A função da homilia é confrontar o mistério celebrado com a vida da comunidade. Na homilia, o sacerdote anima o povo, exorta-o e se for preciso o denuncia, mostrando a distância entre o ideal proposto e a vida concreta do povo.
  • 21. Liturgia da Palavra 7 - Profissão de fé “O símbolo ou profissão de fé, na celebração da missa, tem por objetivo levar o povo a dar seu assentimento e resposta à palavra de Deus ouvida nas leituras e homilia, bem como lhe recordar a regra da fé antes de iniciar a celebração da eucaristia”(IGMR 43). Existem dois símbolos próprios: Símbolo Apostólico e o Símbolo Niceno-Constatinopolitano.
  • 22. Liturgia da Palavra 8 - Oração universal (Preces dos Fiéis) “Na oração dos fiéis ou oração universal, a assembléia dos fiéis, iluminada pela graça de Deus, à qual de certo modo responde, pede normalmente pelas necessidades da Igreja universal e da comunidade local, pela salvação do mundo, pelos que se encontram em qualquer necessidade e por grupos determinados de pessoas”(IGMR 30). É bom que se faça preces curtas e objetivas.
  • 23. Liturgia Eucarística 1 - Preparação das ofertas 2 - Oração sobre as ofertas 3 - Oração eucarística 4 – Rito de comunhão 5 – Rito da Paz 6 – Fração do pão 7 – Comunhão 8 – Oração depois da comunhão
  • 24. Liturgia Eucarística 1 - Preparação das ofertas Inicia-se com a procissão das oferendas, levam-se ao altar o pão e o vinho com água, isto é, aqueles elementos que Cristo tomou em suas mãos. A seguir o sacerdote lava as mãos, exprimindo por esse rito um desejo de purificação interior. Se o foco da Liturgia da Palavra era o ambão ou Mesa da Palavra, o foco agora é o altar. Ele é “o centro de toda liturgia eucarística.”
  • 25. Liturgia Eucarística 2 - Oração sobre as ofertas Após a preparação das oferendas para o sacrifício, o sacerdote profere a oração sobre as oferendas (própria de cada celebração). A assembléia responde:”Amém”.
  • 26. Liturgia Eucarística 3 -Oração eucarística “Por ela os fiéis se unem a Cristo para proclamar as maravilhas de Deus e oferecer o verdadeiro sacrifício: oferecem o Cristo, pelo sacerdote; e unidos a Cristo, oferecem a si mesmos ao Pai”. Visa preparar os fiéis para receberem o corpo e o sangue do Senhor como alimento espiritual.
  • 27. Liturgia Eucarística 3 -Oração eucarística Elementos principais da Oração eucarística: a) Ação de graças (no Prefácio); b) Aclamação (Sanctus); c) Epíclese (invocações especiais); d) Narração da instituição e consagração e) Anmnese f) Mistério da fé g) Oblação; h) Segunda epclíse i) intercessões J) Doxologia final (exprime a glorificação de Deus).
  • 28. Liturgia Eucarística a) Prefácio: antecede o momento da narrativa da instituição da Eucaristia. Ou seja, a Oração Eucarística se abre com um grande louvor a Deus pelas maravilhas que Ele operou na história da Salvação e continua fazendo ainda hoje entre nós. b) Santo:O prefácio termina com a aclamação do Santo. Toda a Igreja, a celeste e a peregrina neste mundo, é convidada a um grande louvor e glorificação. Ele deveria ser sempre cantado por toda a assembléia. E não deveria ser qualquer música que traz a palavra “Santo”, mas deve ser o texto mesmo que está no missal. c) Epíclese:Terminado o canto do Santo, o presidente da celebração suplica que o Espírito Santo santifique as oferendas do povo, pão e vinho, para que se tornem Corpo e Sangue de Cristo.
  • 29. Liturgia d) Narrativa daEucarísticapelas palavras Instituição e consagração: Quando de Cristo e ações de Cristo se realiza o sacrifício que Ele instituiu na Última Ceia, ao oferecer seu Corpo e Sangue nas espécies do pão e do vinho. (IGMR 55) e) Anamese: Cumprindo a ordem recebida do Cristo Senhor, a igreja faz memória do próprio Cristo, relembrando a sua bem- aventurada paixão, ressurreição e Ascenção. “Fazei isto em memória de mim”. f) Mistério da Fé: Eis o mistério da fé! Quando o presidente da celebração diz isto, ele não está referindo-se única e exclusivamente àquele momento específico do relato da instituição da eucaristia, como podemos achar, mas quer referir-se à toda a vida de Cristo na terra e a vida de Cristo em nós e, conseqüentemente, nossa vida em Cristo.
  • 30. Liturgia Eucarística g) Oblação: Na seqüência, vem o que nós chamamos de oblação, isto é, a assembléia reunida, realizando esta memória, oferece ao Pai a hóstia imaculada. Não só ela, mas todos os fiéis oferece-se a si mesmos e se aperfeiçoam, cada vez mais, pela mediação de Cristo, na união com Deus e com o próximo, para que Deus seja tudo em todos. Onde a assembléia responde: “recebei ó Senhor a nossa oferta”.
  • 31. Liturgia Eucarística h) Segunda epíclese: Houve uma primeira epíclese que foi a invocação do Espírito Santo sobre as oferendas de pão e vinho para que se tornassem Corpo e Sangue de Cristo . Acontece agora uma segunda epíclese na Oração Eucarística. Trata de uma nova invocação do Espírito Santo, agora para que todos os participantes daquele ato litúrgico, pela ação do Espírito Santo, sejam transformados numa única assembléia, sem divisões, com os mesmos sentimentos de Cristo, todos unidos num só coração e numa só alma. A assembléia responde: “fazei de nós um só corpo e um só espírito”.
  • 32. Liturgia Eucarística i) Intercessões: Chegado o momento que chamamos de intercessões. As intercessões exprimem que a Eucaristia é celebrada em comunhão com toda a Igreja, tanto a celeste como a terrestre, e que a oblação é feita também por ela e por todos os membros vivos e mortos. j) Doxologia Final: A oração eucarística termina com a doxologia. Esta palavra vem da língua grega, de doxa, que significa final. A oração termina com o grande ofertório do Corpo e do Sangue de Cristo ao Pai. Exprime a glorificação de Deus e é confirmada e concluída pela aclamação do povo de Deus. O amém que respondemos no final deveria ser o amém mais empolgante de toda a liturgia. Por isso mesmo ele deveria ser sempre cantando.
  • 33. Liturgia Eucarística 4 – Rito de comunhão Inicia-se com a oração do Pai-Nosso - Após a oração, o sacerdote diz sozinho o embolismo (Livrai-nos de todos os male, ò Pai e dai-no hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a vida do Cristo Salvador).
  • 34. Liturgia Eucarística 5 – Rito da Paz “A Igreja implora pela paz e a unidade para si própria e para toda a família humana.” Todos se saúdam fraternalmente. “É conveniente que cada um dê a paz com sobriedade e apenas aos que estão perto de si”.
  • 35. Liturgia Eucarística 6 – Fração do pão O gesto da fração, praticado por Cristo na última Ceia, e que serviu para designar, nos tempos apostólicos, toda ação eucarística, si gnifica que os fiéis, apesar de muitos, se tornam um só Corpo, pela Comunhão do mesmo pão da vida que é Cristo, Morto e Ressuscitado pela salvação do mundo (1 Cor 10, 17) Agnus Dei (Cordeiro de Deus) - Para acompanhar o rito da fração do pão, pode-se repetir essa invocação quantas vezes for necessário, terminando sempre com as palavras Dai-nos a Paz. A seguir o Sacerdote mostra aos fiéis o pão eucarístico que será recebido na comunhão, e convida-os a ceia de Cristo.
  • 36. Liturgia Eucarística 7 – Comunhão “Portanto, qualquer que comer este pão, ou beber o cálice do Senhor indignamente, será culpado do corpo e do sangue do Senhor. Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim coma deste pão e beba deste cálice. Porque o que come e bebe indignamente, come e bebe para sua própria condenação, não discernindo o corpo do Senhor” (I Coríntios 11:27-29). Podemos perguntar o que significa participar do pão e do cálice “indignamente”. Pode significar ignorar o verdadeiro significado do pão e do cálice, e se esquecer do tremendo preço que nosso Salvador pagou por nossa salvação. Ou pode significar permitir que a cerimônia se torne um ritual morto e formal, ou vir à Mesa com pecado não-confessado. Para guardar a instrução de Paulo, cada um deve examinar a si mesmo antes de comer do pão e beber do cálice, em observância ao aviso.
  • 37. Liturgia Eucarística 8 – Oração depois da comunhão O sacerdote, implora os frutos do mistério celebrado. Conclui-se então a Liturgia Eucarística
  • 38. Ritos Finais 1 - Avisos 2 - Saudação e bênção do sacerdote 3 - Despedida da assembléia 4 - Beijo no altar por parte do sacerdote. 5 – Procissão para a sacristia.