5. Morfologia
Morfologia é o estudo da forma dos seres
vivos, ou de parte dele. Este estudo pode ser
dividido em: Anatomia (visão macroscópica)
e Histologia (visão microscópica). É uma
ferramenta fundamental para a identificação e
classificação das espécies.
8. Fisiologia
A fisiologia (do grego physis = natureza, função ou
funcionamento; e logos = palavra ou estudo) é o ramo
da biologia que estuda as
múltiplasfunções mecânicas, físicas e bioquímicas nos
seres vivos. De uma forma mais sintética, a fisiologia
estuda o funcionamento do organismo .
9. Fisiologia Peixes
• Os peixes (28.500 espécies catalogadas na FishBase) são, na
maior parte das vezes, divididos nos seguintes grupos:
peixes ósseos (Osteichthyes, com mais 22.000 espécies) à
qual pertencem as sardinhas, as garoupas, o bacalhau, o atum
e, em geral, todos os peixes com o esqueleto ósseo;
peixes cartilaginosos (Chondrichthyes, mais de 800 espécies) à
qual pertencem os tubarões e as raias; e
vários grupos de peixes sem maxilas (antigamente
classificados como Agnatha ou Cyclostomata, com cerca de 80
espécies), incluindo as lampréias e as mixinas.
A palavra peixe usa-se por vezes para designar vários animais
aquáticos (por exemplo na palavra peixe-mulher para designar
o dugongo). Mas a maior parte dos organismos aquáticos
muitas vezes designados por "peixe", incluindo as medusas e
água-vivas, os moluscos e crustáceos e mesmo animais muito
parecidos com os peixes como os golfinhos, não são peixes.
10. • Os peixes encontram-se em praticamente
todos os ecossistemas aquáticos, tanto em
água doce como salgada, desde a água da
praia até às grandes profundezas dos oceanos.
Mas há alguns lagos hiper-salinos, como o
Grande Lago Salgado, nos Estados Unidos da
América do Norte onde não vivem peixes.
Os peixes têm uma grande importância para a
humanidade e desde tempos imemoriais foram
pescados para a sua alimentação. Muitas
espécies de peixes são criadas em condições
artificiais não só para alimentação
humana, mas também para outros fins, como
os aquários.
11. • Há algumas espécies perigosas para o
Homem, como os peixes-escorpião que têm
espinhos venenosos e algumas espécies de
tubarão, que podem atacar pessoas nas praias.
Mas é necessário referir que muitas espécies de
peixe se encontram ameaçadas de extinção, quer
por pesca excessiva, quer por deterioração dos
seus habitats.
Alguns peixes ingerem água para recuperar a água
perdida pelas bânquias, por osmose, e pela urina.
Eles retiram oxigênio da água para respirar. Uma
enguia, por exemplo, toma o equivalente a uma
colher de sopa de água por dia. Os peixes também
retiram uma certa quantidade de água dos
alimentos. Por viverem em meio líquido, não
precisam beber água para hidratar a pele, como
12. • Os peixes urinam, mas nem todos urinam da
mesma maneira. Os peixes de água doce
precisam eliminar o excesso de água que se
acumula em seus corpos. Seus rins
produzem muita urina para evitar que os
tecidos fiquem saturados. Comparados aos
peixes de água doce, os peixes de água
salgada, que já perdem água por
osmose, produzem muito menos urina.
13. Fisiologia Anfibios
• Os anfíbios (anfi= duas ; bios= vida) são animais
vertebrados, pecilotérmicos que não possuem bolsa
amniótica agrupados na classe Amphibia. A
característica mais marcante dos seres vivos da
classe é o seu ciclo de vida dividido em duas fases:
uma aquática e outra terrestre. Estão identificadas
cerca de 3000 espécies vivas de amfíbios.
Características gerais
A análise de um ser da classe dos anfíbios exige a
divisão de seu ciclo vital, devido a diferenças
morfofisiológica entre as fases aquática e terrestre
(adulta).
14. • Quando jovens, os anfíbios vivem exclusivamente em
ambiente aquático dulcícola, e sua estrutura corpórea é
semelhante a de um alevino, realizando respiração
branqueal. A fase jovem é determinada do nascimento até a
metamorfose do anfíbio, que lhe permitirá sair do ambiente
aquático e fazer parte do ambiente terrestre.
Já adultos, a dependência da água dos anfíbios jovens é
superada, e após a metamorfose estes animais podem
deixar a água e viver em habitat terrestre, desde que seja
úmido, visto que o anfíbio não possui estruturas que evitem
eficientemente a sua desidratação. Apesar de
pulmonados, a classe apresenta seres com uma superfície
alveolar muito pequena, incapaz de supir toda a demanda
gasosa do animal. Portanto, como complemento à
respiração pulmonar, os anfíbios realizam a respiração
cutânea (trocas de gases atravéz da pele), e para tanto
possuem a pele mucosa, sempre umidecida.
16. Adaptações Peixes
• Anatomia externa
• Para além de mostrar diferentes adaptações evolutivas dos peixes ao meio aquático, as
características externas destes animais (e algumas internas, tais como o número
de vértebras) são muito importantes para a sua classificação sistemática
• Forma do corpo
• A forma do corpo dos peixes "típicos" – basicamente fusiforme – é uma das suas
melhores adaptações à locomoção dentro de água. A maioria dos
peixes pelágicos , principalmente os que formam cardumes activos, como
os atuns, apresentam esta forma "típica".
• No entanto, há bastantes variações a esta forma típica, principalmente entre
os demersais e nos peixes abissais (que vivem nas regiões mais profundas dos oceanos).
Nestes últimos, o corpo pode ser globoso e apresentar excrescências que servem para
atrair as suas presas.
• A variação mais dramática do corpo dos peixes encontra-se nos Pleuronectiformes, ordem
a que pertencem os linguados e as solhas. Nestes animais, adaptados a viverem
escondidos em fundos de areia, o corpo sofre metamorfoses durante o seu
desenvolvimento larvar, de forma que os dois olhos ficam do mesmo lado do corpo –
direito ou esquerdo, de acordo com afamília.
• Muitos outros peixes demersais têm o corpo achatado dorsiventralmente para melhor se
confundirem com o fundo. Alguns, como os góbios, que são peixes muito pequenos que
vivem em estuários, têm inclusivamente as nadadeiras ventrais transformadas num botão
adesivo, para evitarem ser arrastados pelas correntes de maré.
• Os Anguilliformes (enguias, congros e moreias) têm o corpo "anguiliforme", ou seja em
forma de serpente, assim como algumas outras ordens de peixes.
17. Adaptações Evolutivas
• Transição para o meio terrestre
• Os anfíbios foram os primeiros vertebrados a habitar o meio terrestre. Eles
evoluíram há cerca de 300 milhões de anos e, em termos
evolutivos, situam-se entre os peixes e os répteis.
Uma série de mudanças estruturais e fisiológicas no organismo dos anfíbios
permitiu que eles realizassem a transição do meio aquático para o meio
terrestre. Entre elas, podemos citar o desenvolvimento e a adaptação dos
pulmões - para respirar o ar -, adaptações na epiderme - para permitir a
exposição ao ar -, e o desenvolvimento da coluna vertebral e da
musculatura - para permitir a sustentação do corpo fora do ambiente
aquático.
Porém, a conquista do meio terrestre não foi definitiva. Isso porque os
anfíbios, mesmo os que habitam ambientes terrestres, dependem do meio
aquático ao menos para sua reprodução. Seus ovos não apresentam uma
casca protetora nem anexos embrionários (estruturas relacionadas à
adaptação ao meio terrestre), por isso precisam ser mantidos
constantemente úmidos. As formas jovens se desenvolvem na água e dela
dependem para a respiração branquial (feita por meio das guelras ou
brânquias).
22. Relações Ecológicas Peixes
• Inquilinismo ou epibiose
• exemplo é o do Fierasfer, um
pequeno peixe que vive dentro
do corpo do pepino-do-
mar (Holoturia). Para
alimentar-se, o Fierasfer sai do
pepino-do-mar e depois volta.
Assim, o peixe encontra
proteção no corpo do pepino-
do-mar, que não recebe
benefício nem sofre
desvantagem.
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23. • Comensalismo
• A rêmora ou peixe-piloto é
um peixe ósseo que apresenta
a nadadeira dorsal
transformada em ventosa, com
a qual se fixa no
ventre, próximo à boca do
tubarão e é levada com ele.
Quando o tubarão estraçalha a
carne de suas presas, muitos
pedacinhos de carne se
espalham pela água e a
rêmora se alimenta desses
restos alimentares produzidos
pelas atividades do tubarão.
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24. Relações Ecológicas Anfibios
Competição
• sapos competem
entre si usando o
coaxar e algumas
exibindo o peito
colorido e inflado
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25. • Predatismo
• Predatismo
ou predação é uma
relação desarmônica em
que um ser vivo, o
predador captura e mata
um outro ser vivo, a
presa, com o fim de se
alimentar com a carne
dele. Geralmente é uma
relação interespecífica ou
seja uma relação que
ocorre entre espécies
diferentes.
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