O documento descreve 18 tipos diferentes de currículos propostos por Gilles Deleuze, como currículos errantes, fluidos, turbulentos, questionadores, aprendizes, entre outros. O objetivo é promover currículos plurais e nomádicos em oposição aos currículos oficializados. No final, defende a importância de desenvolver um "currículo clandestino" para acompanhar os movimentos inovadores dentro dos currículos existentes.
Elaboração De Uma Proposta Curricular Baseada Na Interdisciplinaridade
1. Elaboração de uma proposta curricular baseada na interdisciplinaridade e na transdiciplinaridade - observando a contextualização do conteúdo com os fatos locais e globais, e as observações enunciadas por Gilles Deleuze: “ Já não é possível operar com qualquer tipo de currículo, a não ser com currículos plurais, que podemos chamar de diferentes nomes como Currículos-Nômades..." Gilles Deleuze Elaborado por: Patrícia Cássia Duarte Eco-pedagoga Ano 2008
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34. "Então cabe ao pedagogo-professor-educador em devir-simulacraco, que trabalha com crianças, jovens, adultos-cartógrafos impessoais em devir-artista, analisando as multiplicidades não métricas e os pontos de singularidades de cada um dos Currículos-Codificados, para ver do que eles ainda são capazes, quais as suas vagas, andamentos curvilíneos, o turbilhar de suas linhas diferenciais e os novelos de seus fios subterrâneos, que saem de um Currículo-Malta arrastam um cotidiiano e o explodem. Então, nesse campo de batalha desordenado, nesse vapor incorporal d pura intensidade, nessa cena funerária do sujeito, nesse espelho cego dos objetos, nessa película de experimentação rebelde, nesse tabuleiro de jogo ideal, nessa dobradiça do aprender, nesse reservatório do pensar, em um tempo fora dos gonzos, renascendo e recriando-nos, altiva e revolucionariamente, viveremos, com prazer e gozo, a porção Marginal dos Currículos-Certinhos. Porção que são como grandes fetos mexendo-se, boiando, mergulhando, circulando e crescendo na barriga do grande Tubarão Pensamental do Currículo-Maior. Engendrar, encontrar e seguir ou não esses fetos, cuidar ou não deles, é uma questão de juventude ou de velhice, de tristeza ou de alegria, de vida ou de morte. É aí que a covardia ou a coragem de cada um de nós se decide." Sandra Mara Corazza - UFRGS
35. Fonte: Revista “Pensando a Educação” – edição especial nº Muito agradecida! Contatos: Patrícia Cássia Duarte E-mail: [email_address]