O documento descreve a evolução dos modelos atômicos, desde a antiguidade até os modelos modernos, enfatizando os principais modelos como o de Dalton, Thomson, Rutherford e Bohr. Também discute o uso de analogias como o "pudim de passas" para facilitar a compreensão dos modelos atômicos.
Evolução dos modelos atômicos e analogias empregadas no
1. EVOLUÇÃO DOS MODELOS ATÔMICOS
E ANALOGIAS EMPREGADAS NO
ENSINO
Pablo Wagner Vasconcelos Olegário
UFCG
2. • O que motiva este trabalho é a importância do
uso de modelos para descrever teorias físicas,
mais especificamente o uso de modelos na
descrição do átomo e seu entendimento.
3. • Queremos mostrar com esse trabalho a
importância de se compreender a matéria em
seu intimo e o uso de analogias para
complementar seu entendimento.
4. INTRODUÇÃO: UM POUCO DE HISTÓRIA
Antiguidade Clássica: Leucipo de Mileto (século
V a.C.) e Demócrito de Abdera juntamente a
seu discípulo.
Idade Média: Alquimia.
Idade Moderna: Renascimento
Copérnico, Galileu, Kepler, Newton
Leis Ponderais, Reações de Ácido-Base,
Pilha de Daniel, Mendeleev
5. MODELOS
ATÔMICOS
Principais Modelos Atômicos:
Modelo de Dalton (século XIX)
Modelo de Thomson (1904)
Modelo de Rutherford (1911)
Modelo de Rutherford-Bohr
(1913)
Modelo de Sommerfeld
Modelo Atual (Probabilístico)
6. MODELOS ATÔMICOS
Definição de Modelos em Ciência.
Em Ciências, um modelo pode ser definido
como uma representação parcial de uma objeto,
evento, processo ou ideia que é produzida com
propósitos específicos como, por exemplo, facilitar
a visualização, fundamentar a elaboração e teste
de novas ideias, possibilitar a elaboração de
explicações e previsões sobre comportamentos e
propriedades do sistema modelado (Gilbert,
Boulter & Elmer, 2000; Justi & Gilbert, 2002a).
7. MODELOS ATÔMICOS:
O MODELO DE DALTON
Leis Ponderais:
Lei de Lavoisier (Lei
da conservação das
massas)
Lei de Proust (Lei
das proporções fixas
ou definidas)
8. MODELOS ATÔMICOS:
MODELO DE THOMSON
Modelo atômico de
Thomson: “Pudim de
Passas”
Início da Física Moderna
(1897): identificação da
primeira partícula
subatômica – o elétron
9. MODELOS ATÔMICOS: O MODELO DE
THOMSON
O “pudim de passas” é uma analogia que transcendeu a
relação entre o objeto e o análogo, transformando-se
praticamente em sinônimo [1].
“Nós temos primeiramente uma esfera positiva
uniformemente eletrificada, e dentro dessa esfera um
número de corpúsculos distribuídos numa série de anéis
paralelos, o número de corpúsculos varia de anel para
anel: cada corpúsculo está girando em alta velocidade na
circunferência do anel que em está situado, e os anéis
estão distribuídos de forma que os com maior número de
corpúsculos estão mais próximos da superfície da esfera,
enquanto aqueles com menos número de corpúsculos
estão mais internos” (Thomson, 1904ª, pp. 254-255)
10. MODELOS ATÔMICOS:
MODELO DE RUTHERFORD
Modelo Atômico de
Rutherford: Modelo nuclear.
Experimento de Rutherford:
bombardeamento de uma
chapa de ouro com
radiação alfa
11. MODELOS ATÔMICOS:
O MODELO DE BOHR
Modelo Atômico de Bohr: “Sistema Solar”
Postulados de Bohr:
O elétron pode se mover em
determinadas órbitas sem irradiar.
Essas órbitas estáveis são
denominadas estados estacionários.
As órbitas estacionárias são aquelas
nas quais o momento angular do
elétron em torno do núcleo é igual a
um múltiplo inteiro de h/2p.
O elétron irradia quando salta de um
estado estacionário para outro mais
interno, sendo a energia irradiada
dada por
E = hf = Ei-Ef,
12. MODELOS ATÔMICOS
• “Como nas demais pesquisas envolvendo
analogias, elas aqui são entendidas como
comparações entre dois domínios diferentes.
[...] “A” “B” compartilham algumas
características. Um desses domínios é
familiar (geralmente chamado na literatura de
domínio análogo ou analogia) e o outro é
desconhecido (chamado domínio alvo).”
(Cutrtis & Reigluth, 1984; Duit, 1991; Harrison
& Treagust, 2006; Wilbers & Duit, 2006)
16. • Quanto maior o conhecimento do comportamento da
matéria em seu estado fundamental e atômico,
maiores serão os benefícios para o homem. Maior
será sua capacidade de criação.
• “As analogias são modelos de ensino que podem
atuar como mediadoras no processo de ensino-
aprendizagem. [...] Isto porque, ao favorecerem a
existência de um “trânsito” entre os conceitos prévios
e os conceitos desconhecidos, as analogias podem
levar o individuo a reestruturar suas informações e,
em certos casos, formar um novo esquema ou
acrescentar novas informações àquelas já
formadas.”[2]
17. REFERÊNCIAS
• [1] Lopes, C. V. M. , Martins, R. de A. . J. J. Thomson e o uso
de analogias para explicar os modelos atômicos: o “pudim de
passas” nos livros texto
• [2] Souza, V. C. de A., Justi, R. da S., Ferreira, P. F. M. .
Analogias utilizadas no ensino dos modelos atômicos de
Thomson e Bohr: uma análise crítica sobre o que ao alunos
pensam a partir delas.
• [3] Belita Koiller, Instituto de Física, UFRJ. A Arquitetura da
Matéria. Texto baseado na palestra apresentada no XVI
SIMPÓSIO NACIONAL DE ENSINO DE FÍSICA, realizado no
RJ, de 24 a 28/Janeiro/2005.
• [4] Silva, J. L. P. B. , Cunha, M. B. de M. . O Modelo Atômico
Quântico em livros didáticos de Química para o ensino médio .