O documento apresenta resumos sobre vários mascotes de marcas brasileiras, incluindo Chester Cheetah da Elma Chips, Tony The Tiger da Kellogg's, Ronald McDonald do McDonald's, o coelho Quik Bunny da Nesquik, e Lequetreque da Sadia.
2. CHESTER CHEETAH
O mascote Chester Cheetah surgiu em 1986 como um guep-
ardo antropomór co e de personalidade “dissimulada”, capaz
de fazer loucuras para comer o salgadinho Cheetos, da Frito-
Lay - no Brasil, o produto é comercializado pela Elma Chips.
Na década de 90, o personagem inspirou dois jogos de vid-
eogame criados pela empresa Kaneko: “Chester Cheetah: Too
Cool to Fool” e “Chester Cheetah: Wild Wild Quest”. A aparição
do imprevisível guepardo nos games foi responsável por
popularizá-lo - ele e o produto da Elma Chips - entre os con-
sumidores brasileiros, que até então conheciam o salgadinho
por meio dos ratinhos da Queijolândia.
Em 1994, Chester Cheetah ganhou as embalagens do Chee-
tos.
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3. TONY THE TIGER
Tony The Tiger nasceu em 1952 para promover a marca de cereais
Sucrilhos, da Kellogg’s.
Na década de 60, Tony passou por mudanças visuais, ganhando
formas mais arredondadas e traços mais marcante. O tigre protago-
nizou o anúncio ”Você é um bom caçador de tigres?’, premiado em
1964.
Em 1972, a marca Sucrilhos aumenta a família de Tony, que ganha
uma esposa. Dois anos depois, no ano do tigre no horóscopo chinês,
nasce Antoinette, primeira lha do casal.
Em 1983, o tigre ganha um pouco mais musculoso. O “descolado”
mascote passa a ser usado para incentivar a prática de esporte entre
as crianças.
Tony The Tiger foi considerado pela revista Advertising Age
um dos dez maiores personagens do século 20.
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4. Ronald McDonald
Ronald McDonald apareceu pela primeira vez em 1963, nos res-
taurantes da rede McDonald’s em Washington (EUA), mas foi só em
1967 que o palhaço tornou-se o porta-voz o cial da marca.
Quando surgiu, o mascote tinha um visual totalmente inspirado
em produtos da própria rede: o chapéu era, na verdade, uma
bandeja com um hambúrguer, um milk-shake e um saquinho de
batata frita, o nariz tinha o formato de um copo da rede, e os sapatos
se pareciam com pãezinhos. O nome Ronald surgiu de uma forma
simples, quase por acaso, porque rimava com McDonald.
No Brasil, Ronald estreou em 1979, quando o primeiro restau-
rante da rede foi inaugurado no país, no Rio de Janeiro. Foi também
o primeiro McDonald’s da América Latina.
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5. ROYAL
Quem nasceu na década de 80 ou 90 vai se lembrar facilmente do
jingle “Abra a boca, é Royal!”, das gelatinas da marca. Veiculado pela
primeira vez em 1988, o comercial ainda não contava com a ilustre
presença do personagem Bocão.
O boneco vermelho em forma de gelatina entrou para a equipe da
Royal no ano seguinte, em 1989, como estratégia da empresa para
aumentar o consumo do produto entre as crianças, associando
alimentação a diversão.
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6. ASSOLINO
A Assolan não era lá muito conhecida até 2002, quando resolveu
disputar agressivamente por uma fatia maior de mercado. O alvo foi
a Bom Bril, líder absoluta na categoria de esponjas de aço. Foi nesse
contexto que o mascote da marca foi criado: uma embalagem ani-
mada do produto, com olhos, pernas e muito rebolado. Nascia o
Assolino.
Criado pela agência Africa, de Nizan Guanaes, o personagem
virou “fenômeno” dançando músicas de artistas conhecidos no
Brasil, como Calypso, Latino e Rouge. Devido ao enorme cresci-
mento nas vendas alcançado com a estratégia, o slogan - antes
somente “Assolan - o fenômeno” - foi modi cado para: “Assolan: o
fenômeno que não pára de crescer”.
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7. QUIK BUNNY
O simpático coelho que promove a marca Nesquik foi criado
em 1973, 25 anos após o lançamento do produto no mercado
americano, que na época recebeu o nome de Nestlé Quik, vindo do
inglês ” quick” (rápido, veloz). No Brasil, Nesquik chegou em 1980.
No seu “nascimento”, Quik Bunny usava um colar azul na forma
da letra Q. Com o tempo, o coelho foi ganhando roupas e passou a
vestir uma camiseta amarela com a letra N em azul. Em algumas
situações, também aparece usando boné.
Quik Bunny é um exemplo de mascote que marcou a infância de
quem tem hoje por volta de 30 anos.
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8. LEQUETREQUE
Lequetreque, o mascote da Sadia, foi criado em 1971, como
parte da estratégia da empresa para popularizar seu frango defu-
mado. O produto já vinha temperado e podia ir direto para o forno,
reduzindo o tempo de preparo. Daí a ideia de se criar um person-
agem ágil, com capacete e óculos de motoqueiro.
A primeira peça publicitária para TV mostrava o franguinho -
ainda sem nome - socorrendo uma dona de casa em apuros na
hora de preparar o jantar.
Em 1985, o nome Lequetreque foi escolhido por meio de um
concurso entre consumidores. Ao longo dos anos seguintes, o per-
sonagem foi ganhando ares mais modernos condizentes com cada
época. Em 2007, o mascote teve sua mudança mais signi cativa:
ganhou uma versão em três dimensões (3D).
De cara nova, Lequetreque passou a ser chamado somente
de Mascote Sadia, reforçando mais a marca.
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9. BIBERDUM OU BIB
O personagem Bibendum - ou Bib -, símbolo da Michelin,
surgiu em 1898. A idealização do boneco começou involuntari-
amente anos antes, quando os irmãos Michelin observavam uma
pilha de pneus de diferentes dimensões em seu estande, em uma
exposição em Lyon. A aparência corpulenta formada pela pilha
chamou a atenção de Edouard e André, que se lembrariam da
imagem na hora de criar o mascote da marca.
Famoso no mundo todo, Bibendum pode ser visto em cam-
panhas, adesivos, cartazes e até mesmo nos pneus produzidos
pela Michelin. Em 2000, o mascote foi eleito pelo jornal The
Financial Times e pela revista Report On Business como o melhor
logotipo do mundo.
O nome Bibendum tem origem na frase latina “Nunc est
bibendum” (Bebamos agora). Antes mesmo da criação do mas-
cote, André Michelin costumava pronunciar a frase “O pneu bebe
o obstáculo” como forma de defender as qualidades dos pneus
de sua companhia.
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10. COFAPINHO
Cofapinho, o cãozinho da raça bassê personagem da marca
Cofap, virou um dos principais ícones da publicidade brasileira em
1989. Foi quando a companhia de amortecedores lançou o mas-
cote em suas campanhas como estratégia para aproximar-se do
consumidor nal.
Criada pela então W/Brasil, de Washington Olivetto, a cam-
panha associou o “salsichinha”, como a raça é conhecida no Brasil,
ao slogan: “O melhor amigo do carro e do dono do carro”.
Os comerciais mostravam o mascote usando um capacete em
situações engraçadas, fazendo manobras ousadas sobre um car-
rinho e geralmente deixando cães de outras raças para trás em
disputas.
Resultado: a marca ganhou con abilidade e ainda tornou-se
mais amigável aos olhos dos brasileiros.
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