2. ESTRESSE
“Reação do organismo causado por
alterações psicofisiológicas que ocorrem
quando a pessoa se confronta com uma
situação que, de um modo ou de outro, a
irrite, amedronte, excite ou confunda, ou
mesmo que a faça imensamente feliz.”
(Lipp, 1996)
3. Inicialmente não é doença. É uma
preparação do organismo para lidar com
diferentes situações. É uma resposta do
organismo a um determinado estímulo e
que varia de pessoa para pessoa naquele
momento.
4. Pressões, tensões e cobranças estão no
ambiente e no cotidiano de cada um
(agentes estressores).
Mas as respostas a tais agentes (estresse)
estão dentro de cada um de nós.
5. TIPOS
POSITIVO ( EUSTRESS) – Ligado a situações prazerosas
e com retorno agradável
6. TIPOS
NEGATIVO (DISTRESS)
-Agudo (mais intenso e de curta duração) – morte de alguém,
situações traumáticas, etc. A resposta é lutar ou fugir.
(1ª fase)
-Crônico – é o que afeta a maioria das pessoas no dia-a dia.
As alterações descritas na 1ª fase são bem menos
intensas, mas duradouras.
7. TIPOS DE ESTRESSE
Acontecimento, fato ou situação
DISTRESS EUSTRESS
Medo Entusiasmo
Ameaça Desafio
Pessimismo Otimismo
Minha REAÇÃO depende de minha ATITUDE
9. PRIMEIRA FASE
Reação de alarme
Todas as respostas do organismo entram em um
estado de prontidão geral. Todo o organismo é
mobilizado, sem envolvimento específico ou
exclusivo de algum órgão.
10. PRIMEIRA FASE
Reação de alarme
Hipotálamo ativa o SNC simpático. Ativa as respostas físicas,
mentais e psicológicas do estresse pela liberação
de neuro-hormônios como a dopamina,
nor-epinefrina, fator liberador de corticotrofina
e hormônio liberador das gonadotrofinas.
11. PRIMEIRA FASE
Reação de alarme
Hipótálamo Hipófise – Liberação de vasopressina,
prolactina, hormônio somatotrófico,
hormônio estimulador da tireóide,
corticotrofina, hormônios gonadotróficos
12. PRIMEIRA FASE
Reação de alarme
Hipótálamo Hipófise Glândulas suprerrenais
corticóides e catecolaminas
(adrenalina e nor-adrenalina)
13. PRIMEIRA FASE
Reação de alarme
- Aumento da freqüência cardíaca e pressão arterial
- Aumento da freqüência respiratória e dilatação dos brônquios
- Aumento das células de defesa
- Liberação de glicose pelo fígado
- Contração do baço
- Redistribuição sangúinea
- Dilatação das pupilas
- Diminuição do tempo de coagulação
- Diminuição da produção de saliva (boca seca)
- Frieza de mãos e pés
14. PRIMEIRA FASE
Reação de alarme
OBSERVAÇÕES
Ao desaparecer o agente estressor, todas as alterações
tendem a se interromper e regredir.
Nesta fase, o impulso é LUTAR OU FUGIR
15. SEGUNDA FASE
Fase de resistência ou intermediária
A tensão se acumula e aparecem flutuações no modo habitual
de ser. O organismo começa a busca para se adaptar à esta
situação.
A reação de estresse pode ser canalizada para um órgão ou
sistema (coração, pele, sistema muscular, sistema digestivo).
16. SEGUNDA FASE
Fase de resistência ou intermediária
CONSEQUÊNCIAS FÍSICAS
atrofia do baço (queda da defesa imunológica e maior
propensão à infecções)
úlceras
aparecimento de alergias
aumento da propagação do câncer
17. SEGUNDA FASE
Fase de resistência ou intermediária
CONSEQUÊNCIAS FÍSICAS
Supressão das funções relacionadas ao comportamento
sexual:
- queda na produção de espermatozóides
- redução da testosterona
- diminuição do apetite sexual
- impotência
- desequilíbrio ou suspensão do ciclo menstrual
- falha na ovulação
18. SEGUNDA FASE
Fase de resistência ou intermediária
CONSEQUÊNCIAS EMOCIONAIS
AGITAÇÃO ( maior irritabilidade, “explode” fácil,
paciência zero, cinismo)
APATIA (cansaço, não fala com as pessoas, tristeza,
sente-se incapaz)
EFEITO IOIÔ – fase de euforia e aumento de energia
X
fase de apatia
19. SEGUNDA FASE
Fase de resistência ou intermediária
CONSEQUÊNCIAS EMOCIONAIS
mudança de comportamento: lentificação de movimentos,
comprometimento da coordenação motora, fala de forma
abrupta e mais alto, ocupa-se com várias funções e não
termina nenhuma.
20. SEGUNDA FASE
Fase de resistência ou intermediária
CONSEQUÊNCIAS EMOCIONAIS
hábitos: passa a beber, usa roupas espalhafatosas.
distúrbios: raciocínio confuso, desaparecimento da
lógica, adiamento de decisões, dificuldade
em estabelecer prioridades, memória
diminuída.
21. TERCEIRA FASE
Fase de exaustão ou esgotamento
Começam a falhar os mecanismos de adaptação. Nesta
fase os sintomas somáticos e psicossomáticos ficam mais
exuberantes.
Queda acentuada da imunidade e aparecimento da
maioria das doenças.
22. TERCEIRA FASE
Fase de exaustão ou esgotamento
pele alergias, psoríase, urticária, acne, herpes,
transpiração abundante, eczemas, suor
frio
cabelo caspa, seborréia
músculos dores musculares por contração crônica,
cefaléia tensional, bruxismo
cardiovascular hipertensão arterial, taquicardia, infarto,
arteriosclerose
gastrointestinal intoxicações, úlceras, gastrite, diarréia,
constipação
23. TERCEIRA FASE
Fase de exaustão ou esgotamento
respiratório asma, rinite, tuberculose pulmonar,
dispnéia ansiosa (respiração rápida e curta)
sono insônia, pesadelo, sono em excesso
emocional depressão, ansiedade, fobias,
hiperatividade,
hipervigilância, pessimismo frente à vida
sintomas dificuldade de aprendizagem, lapsos de
cognitivos memória, dificuldade de concentração
outros alteração de peso, diabetes, boca seca,
envelhecimento