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Gêneros e tipos textuais: considerações  necessárias Marcuschi teoriza sobre o tema
Os gêneros textuais transformam-se em instrumentos da ação social. A escola pode didatizar esse processo a fim de propiciar ao aprendiz um contato mais eficaz e mais adequado com a ação lingüística diária. Nisto se baseia a essência do trabalho com gêneros em sala de aula em todos os níveis do ensino desde o nível fundamental até o Terceiro Grau.
Num discurso existem, segundo Aristóteles, três tipos de ouvintesque operam: (i) como espectador que olha o presente; (ii) como assembléia que olha o futuro e (iii) como juiz que julga sobre coisas passadas.
[object Object],[object Object],[object Object]
Uma das teses centrais aqui é a de que é impossível não se comunicar verbalmente por algum gênero, assim como é impossível não se comunicar verbalmente por algum texto. Em outros termos, a comunicação verbal só é possível por algum gênero textual. Daí a centralidade da noção de gênerotextual no trato da produção lingüística.
Não vamos discutir aqui se é mais pertinente a expressão “gênero textual” ou a expressão “gênero discursivo” ou “gênero do discurso”. Vamos adotar a posição de que todas essas expressões podem se usadas intercambiavelmente.
Tipo textual designa uma espécie de seqüência retórica subjacente definida pela natureza lingüística de sua composição {aspectos lexicais, sintáticos, tempos verbais, relações lógicas, estilo}. O tipo caracteriza-se muito mais como seqüências lingüísticas (seqüenciação de enunciados, um modo retórico) do que como textos materializados; a rigor, são modos textuais.
Em geral, os tipos textuais abrangem cerca de meia dúzia de categorias conhecidas como: narração, argumentação, exposição, descrição, injunção.
[object Object]
Entra o exemplo 1,[object Object]
Não há uma dicotomia entre Gênero e tipo. Trata-se duma relação de complementaridade. Ambos coexistem e não são dicotômicos. Todos os textos realizam um gênero e todos os gêneros realizam sequências típicas. Por isso mesmo, os gêneros são em geral tipologicamente heterogêneos.
[object Object]
há a conversa telefônica (por telefone celular ou fixo) que nós mantemos todos os dias para a nossa mãe, filhos, amigos, colegas de trabalho ao qual chamamos de telefonema;
há o telefonema que mandamos a companhia telefônica dar por nós e se chama de telegrama fonado;
há o telefonema na forma de um recado gravado ou recado em secretária eletrônica;
há os telefonemas de aniversário, casamento etc., através de agências conhecidos como telemensagens.,[object Object]
A questão da intergenericidade Exemplo 2 Snoopy Na parte esquerda, uma carta de despedida e, à direita, um quadrinho com a figura do Snoopy pensativo diante de uma máquina de escrever antiga. Tratava-se de uma tirinha? Uma carta pessoal? Era um texto produzido num interdiscurso cujo espaço fora construído por meio século no contexto de uma tirinha de jornal ou uma história em quadrinho.
[object Object]
DIOGENES 
Os Livros Diógenes acham-se internacionalmente
Introduzidos na biblioterapia
 
                  Posologia
As áreas de aplicação são muitas. Principalmente resfriados, corizas, dores de garganta e rouquidão, mas também nervosismo, irritações em geral e fraqueza de concentração. Em geral, os Livros Diógenes atuam no processo de cura de quase todas as doenças para  as quais prescreve-se descanso. Sucessos especiais foram registrados em casos de convalescença.
                  Propriedades
O efeito se faz notar pouco tempo após iniciada a leitura e tem grande durabilidade. Livros Diógenes aliviam rapidamente a dor, estimulam a circulação sangüínea e o estado geral melhora.,[object Object]
Em geral, os Livros Diógenes são bem tolerados. Para miopia aconselham-se meios de auxílio à leitura. São conhecidos casos isolados nos quais o uso prolongado produziu dependência.
                  Dosagem

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Generos e tipos textuais considerações necessárias marcushi

  • 1. Gêneros e tipos textuais: considerações necessárias Marcuschi teoriza sobre o tema
  • 2. Os gêneros textuais transformam-se em instrumentos da ação social. A escola pode didatizar esse processo a fim de propiciar ao aprendiz um contato mais eficaz e mais adequado com a ação lingüística diária. Nisto se baseia a essência do trabalho com gêneros em sala de aula em todos os níveis do ensino desde o nível fundamental até o Terceiro Grau.
  • 3. Num discurso existem, segundo Aristóteles, três tipos de ouvintesque operam: (i) como espectador que olha o presente; (ii) como assembléia que olha o futuro e (iii) como juiz que julga sobre coisas passadas.
  • 4.
  • 5. Uma das teses centrais aqui é a de que é impossível não se comunicar verbalmente por algum gênero, assim como é impossível não se comunicar verbalmente por algum texto. Em outros termos, a comunicação verbal só é possível por algum gênero textual. Daí a centralidade da noção de gênerotextual no trato da produção lingüística.
  • 6. Não vamos discutir aqui se é mais pertinente a expressão “gênero textual” ou a expressão “gênero discursivo” ou “gênero do discurso”. Vamos adotar a posição de que todas essas expressões podem se usadas intercambiavelmente.
  • 7. Tipo textual designa uma espécie de seqüência retórica subjacente definida pela natureza lingüística de sua composição {aspectos lexicais, sintáticos, tempos verbais, relações lógicas, estilo}. O tipo caracteriza-se muito mais como seqüências lingüísticas (seqüenciação de enunciados, um modo retórico) do que como textos materializados; a rigor, são modos textuais.
  • 8. Em geral, os tipos textuais abrangem cerca de meia dúzia de categorias conhecidas como: narração, argumentação, exposição, descrição, injunção.
  • 9.
  • 10.
  • 11. Não há uma dicotomia entre Gênero e tipo. Trata-se duma relação de complementaridade. Ambos coexistem e não são dicotômicos. Todos os textos realizam um gênero e todos os gêneros realizam sequências típicas. Por isso mesmo, os gêneros são em geral tipologicamente heterogêneos.
  • 12.
  • 13. há a conversa telefônica (por telefone celular ou fixo) que nós mantemos todos os dias para a nossa mãe, filhos, amigos, colegas de trabalho ao qual chamamos de telefonema;
  • 14. há o telefonema que mandamos a companhia telefônica dar por nós e se chama de telegrama fonado;
  • 15. há o telefonema na forma de um recado gravado ou recado em secretária eletrônica;
  • 16.
  • 17. A questão da intergenericidade Exemplo 2 Snoopy Na parte esquerda, uma carta de despedida e, à direita, um quadrinho com a figura do Snoopy pensativo diante de uma máquina de escrever antiga. Tratava-se de uma tirinha? Uma carta pessoal? Era um texto produzido num interdiscurso cujo espaço fora construído por meio século no contexto de uma tirinha de jornal ou uma história em quadrinho.
  • 18.
  • 20. Os Livros Diógenes acham-se internacionalmente
  • 22.  
  • 23. Posologia
  • 24. As áreas de aplicação são muitas. Principalmente resfriados, corizas, dores de garganta e rouquidão, mas também nervosismo, irritações em geral e fraqueza de concentração. Em geral, os Livros Diógenes atuam no processo de cura de quase todas as doenças para as quais prescreve-se descanso. Sucessos especiais foram registrados em casos de convalescença.
  • 25. Propriedades
  • 26.
  • 27. Em geral, os Livros Diógenes são bem tolerados. Para miopia aconselham-se meios de auxílio à leitura. São conhecidos casos isolados nos quais o uso prolongado produziu dependência.
  • 28. Dosagem
  • 29. Caso não houver outra indicação, sugere-se um livro a cada dois ou três dias. Regularidade no uso é o pressuposto essencial para a cura. Leitura diagonal ou desistência prematura pode interferir no efeito.
  • 30. Composição
  • 31. Papel, cola e cores na impressão. Livros Diógenes são ecologicamente produzidos. Neles são usados somente papéis de madeira sem cloro e sem ácidos, o que garante alta durabilidade.
  • 32. Também no caso de boa saúde garante-se ótima distração.
  • 34.
  • 35. DEFINIÇÃO DE SUPORTE: entendemos aqui como suporte de um gênero um locus físico ou virtual com formato específico que serve de base ou ambiente de fixação do gênero materializado como texto.
  • 36. Pode-se dizer que suporte de um gênero é uma superfície física em formato específico que suporta, fixa e mostra um texto. Esta idéia comporta três aspectos: suporte é um lugar físico ou virtual suporte tem formato específico suporte serve para fixar e mostrar o texto. carta pessoal (GÊNERO) -> papel-carta (SUPORTE) -> tinta (MATERIAL DA ESCRITA) -> correios (SERVIÇO DE TRANSPORTE) ...
  • 37.
  • 48.
  • 49. (12) Folder (13) Luminosos (14) Faixas
  • 50. ALGUNS EXEMPLOS DE SUPORTES INCIDENTAIS (1) Embalagem (2) Pára-choques e pára-lamas de caminhão (3) Roupas (4) Corpo humano (5) Paredes (6) Muros (7) Paradas de ônibus (8) Estações de metrô (10) Fachadas Entre outros
  • 51. SERVIÇOS EM FUNÇÃO DA ATIVIDADE COMUNICATIVA (1) Correios Os correios são menos um suporte e mais um meio de transporte ou um serviço. (2) {Programa de} E-mail Aqui está um caso curioso, pois se tomarmos o programa “outlook”, por exemplo, teremos sem dúvida um suporte do tipo “correio eletrônico”, mas se tomarmos os e-mails enquanto correlatos das cartas pessoais, teremos um gênero.
  • 52. (4) Internet Trata-se de mais um caso limite. O autor trata a Internet como um suporte que alberga e conduz gêneros dos mais diversos formatos. A Internet contém todos os gêneros possíveis.
  • 53.