O documento discute que embora carros elétricos não emitam poluentes localmente, eles emitem indiretamente dióxido de carbono durante o processo de geração de eletricidade, que na maioria dos lugares ainda depende de combustíveis fósseis. Além disso, explica que a fabricação de carros elétricos teve início na indústria automobilística de países como EUA e Japão, enquanto no Brasil foi liderada por Itaipu através do desenvolvimento do protótipo Palio elétrico.
3. Do ponto de vista de poluição local, o carro
elétrico é muito bom. Não emite gases tóxicos —
nem sequer contribui para o aumento da poluição
sonora. O problema é quando se abre o foco e se
pensa do ponto de vista da poluição global. Para
abastecer um carro elétrico, é preciso ligá-lo na
tomada, por várias horas. Essa energia elétrica
precisa vir de algum lugar. Na maior parte do
mundo, ela é fornecida por queima de
combustíveis fósseis: carvão, gás natural e óleo
pesado. Ou seja, este tipo de veículo emite CO2
indiretamente, no momento de ser abastecido.
4. Onde foi fabricado?
A fabricação desses veículos em países como Estados
Unidos e Japão partiu da indústria automobilística,
que estava preocupada com o avanço do preço do
petróleo. Já no caso do Brasil, a iniciativa está sendo
dada pelas próprias usinas hidrelétricas, lideradas
pela Itaipu, que apresentou o protótipo do Palio
elétrico em junho de 2006. Desde então, mantém
parcerias para o desenvolvimento de veículos e
equipamentos de energia limpa.