1. 10º ANO - GEOLOGIA
COMPREENDER A ESTRUTURA E A DINÂMICA DA TERRA
2. O estudo da variação da velocidade de propagação
das ondas sísmicas no interior da Terra constitui
um método de análise das diferentes camadas que
compõem o planeta: crusta, manto e núcleo.
Nuno Correia 09/10
4. Velocidade de propagação e interior da
Terra
Se a Terra fosse uma esfera
homogénea, ou seja, se a
composição e propriedades
físicas dos materiais fossem
idênticas em qualquer ponto
do Globo, a velocidade das
ondas sísmicas devia manter-se
constante em qualquer
direcção e as trajectórias dos
raios sísmicos seriam rectas.
Nuno Correia 09/10
5. Interior da Terra
Admite-se que a
constituição e propriedades
físicas dos materiais
terrestres variam com a
profundidade
condicionando assim a
• Dados de Planetologia velocidade das ondas P e S.
• Dados obtidos por métodos indirectos
• Dados obtidos por métodos directos
Nuno Correia 09/10
6. Rigidez / Densidade
Se a velocidade de propagação das ondas sísmicas é
tanto maior quanto mais profundamente elas
mergulham, tem de concluir-se que a rigidez aumenta
muito mais com a profundidade do que a densidade.
Nuno Correia 09/10
7. Por que motivo as trajectórias dos raios sísmicos através da
Terra são curvilíneas?
Descontinuidade – superfície
que separa meios com
propriedades físicas
diferentes.
Se considerarmos vários meios em que haja um aumento regular
da velocidade com a profundidade o trajecto dos vários raios
sísmicos, através desses meios, terá a concavidade virada para a
superfície em virtude de a série de refracções dar origem a ondas
com a concavidade voltada para cima.
Nuno Correia 09/10
8. Superfícies de descontinuidade
Como explica que a estação A receba
apenas um conjunto de ondas P e S?
Relacione a explicação dada por
Mohorovicic com os dados dos
esquemas.
Que características dos materiais
podem explicar o diferente
comportamento dos dois conjuntos
de ondas P e S, registados em
determinadas estações?
Interpretação dos dados obtidos por André Mohorovicic – sec. XX
Nuno Correia 09/10
9. Superfícies de descontinuidade
Como explica que a estação A receba
apenas um conjunto de ondas P e S?
Conhecendo exactamente a distância
epicentral, bem como o momento
preciso em que ocorreu o sismo,
Mohorovicic pensou que um grupo
de ondas P e S seguiu um caminho
mais directo entre o foco e a estação
com a velocidade prevista,
correspondente à velocidade
calculada para a crosta.
Nuno Correia 09/10
10. Superfícies de descontinuidade
Relacione a explicação dada por
Mohorovicic com os dados dos esquemas.
• Um grupo de ondas P e S seguiu um
caminho mais directo entre o foco e a
estação
•Outro grupo de ondas devia ter
encontrado um meio com rigidez e outras
características físicas diferentes que teria
desviado a trajectória e modificado a
velocidade das ondas.
• Este último grupo devia ter sido refractado
no interior da Terra, a sua velocidade
aumentou tendo chegado à estação C antes
das ondas do primeiro grupo.
Nuno Correia 09/10
11. Superfícies de descontinuidade
Que características dos materiais podem explicar o
diferente comportamento dos dois conjuntos de
ondas P e S, registados em determinadas estações?
Às estações localizadas até 200 km do epicentro só
chegam as ondas que se propagam através da crosta,
com uma velocidade mais baixa.
As estações localizadas entre 200 km e 800 km
recebem dois tipos de ondas P e dois tipos de ondas
S: as ondas propagadas na crosta e as ondas
refractadas no manto, que chegam mais cedo, pois
atingem maior velocidade.
Estações localizadas a maiores distâncias apenas
recebem ondas refractadas no manto.
Os meios apresentam densidade e rigidez diferentes.
Nuno Correia 09/10
14. Descontinuidade de Mohorovicic
presumiu que existia um limite
que define a transição entre a
crusta e o manto.
Actualmente designa-se por
descontinuidade de
Mohorovicic ou simplesmente
Moho.
Esta descontinuidade situa-se a
profundidades entre os 5 a 10
km nas placas oceânicas e os
35 a 70 km nas placas
continentais.
Nuno Correia 09/10
15. A maior velocidade das
ondas sísmicas nas
placas oceânicas é
explicada pelo facto de
serem formadas por
rochas basálticas mais
rígidas do que as rochas
graníticas que compõem
os continentes.
Nuno Correia 09/10
16. Zona de baixas velocidades
Questão de aula :
Qual a importância da definição de uma zona de
baixas velociades para a compreensão global da
Teoria da Tectónica de Placas?
Nuno Correia 09/10
18. 1. A partir da descontinuidade de Moho a velocidade das ondas
aumenta começando a diminuir a partir dos 100 km.
Nuno Correia 09/10
19. Entre os 100 km e os 210 km a velocidade das ondas diminui, voltam
a partir daí a aumentar lentamente
Nuno Correia 09/10
20. A zona de baixa velocidade deve justificar-se pela mudança de estado
físico da matéria que constitui zona em questão. Será uma zona pouco
rígida, mais plástica.
Nuno Correia 09/10
21. Um dos pontos da Teoria da Tectónica de Placas assenta no facto de
placas flutuarem sob uma zona mais plástica, a astenosfera, que
correspondera à zona de baixas velocidades
Nuno Correia 09/10
22. Muitos pressupostos da Teoria da Tectónica de Placas assentam na
ideia de que as placas litosféricas flutuam sobre uma zona plástica
do manto
Nuno Correia 09/10
23. TPC - resolução
1. As ondas sísmicas sofrem
refracção na descontinuidade
entre o meio l e o meio II.
2. As ondas terão passado por
um meio mais rígido, pelo que
a velocidade de propagação
das ondas aumentou.
3. Pelo facto de a velocidade de
propagação aumentar, pode-se
inferir que o meio II deve ser mais
rígido do que o meio I
Nuno Correia 09/10