Este documento discute processos geológicos e minerais importantes em ambientes terrestres. Ele descreve a importância dos recursos minerais para a evolução da tecnologia e fornece detalhes sobre conceitos como mineral, propriedades de identificação de minerais e estrutura cristalina.

1. Processos e materias geológicos
importantes em ambientes terrestres

2. A importância dos recursos minerais
2
na evolução da tecnologia
Radioterapia Cobaltite
CD / videojogos
Tantalite + Columbite = coltan

3. 3 Nuno Correia 09/10

4. Conceito de Mineral
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 Mineral é uma substância sólida, homogénea,
cristalina, de composição química bem definida,
ou variável dentro de certos limites, formada por
processos naturais e inorgânicos, sem a
intervenção do Homem.
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5. Inorgânico
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 excluem-se substâncias
orgânicas.
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6. Composição química definida
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 Existem, certos minerais, devido à semelhança de
características de algumas partículas, átomos ou
iões, elas podem intersubstituir-se em proporções
variáveis.
Ca2(Mg,Fe)5Si8O22(OH)2
Actinolite
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7. Sólido e cristalino
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 O gelo, forma cristalina
da água, no estado
sólido, é inorgânico,
pelo que, quando
natural, é um mineral.
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8. Natural
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 A pérola não é uma
mineral, já que se trata
de um produto
segregado por um
animal, sendo,
portanto, orgânico.
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9. Propriedades de identificação
Cor
Ópticas
Risca
Físicas Brilho
Dureza
Mecânicas Clivagem
Fractura
Densidade
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10. Cor
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 Na sua maioria, os
minerais apresentam-se
coloridos.
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11. 11
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12. Idiocromáticos
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 do grego ídios "próprio"
+ khrõma "cor“).
Azutite
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13. Idiocromáticos
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Azurite e Malaquite – Carbonatos de cobre
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14. Alocromáticos
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 Do grego állos “outro” + khrõma “cor”).
 não apresentam cor constante.
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15. Risca ou traço
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 A cor do mineral quando
reduzido a pó.
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16. 16
 Esta propriedade é importante na identificação de
minerais, porque mesmo que a cor do mineral
varie, a risca, normalmente, mantém-se constante,
podendo, em certo casos, ser diferente da própria
cor do mineral.
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17. Traço
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 É a cor do pó do mineral. Pode ser obtido riscando
uma placa porosa de porcelana ou, se o mineral é
mais duro do que a porcelana, usando um
almofariz .
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18. 18
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19. Brilho
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 É o modo como os
minerais reflectem
a luz natural.
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20. 20
 Na observação desta propriedade, apenas se
consideram superfícies inalteradas e, se possível,
obtidas por fractura recente.
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21. Brilho Metálico
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 Os minerais podem ter
brilho metálico.
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22. Brilho não metálico ou vulgar.
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23. 23
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24. Brilho Submetálico
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 Em certos casos, como na volframite, por exemplo, o
brilho é do tipo metálico, mas sensivelmente mais
fraco, designando-se então por brilho submetálico.
Minas da Panasqueira -
Fundão
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25. 25
 Os minerais de brilho metálico, com excepção dos
metais nativos, têm risca escura ou mesmo negra.
Pirite
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26. Clivagem
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 Propriedade de alguns
minerais que tendem a
partir-se segundo
determinadas
superfícies.
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27. Exemplos
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28. Grafite
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 Os lápis são feitos de grafite — um mineral cuja
clivagem é tão fácil que minúsculas lâminas vão
aderindo ao papel, permitindo, assim, a escrita.
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29. Ortóclase
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 A ortóclase deve o seu nome à clivagem
característica que se faz segundo duas direcções
ortogonais (perpendiculares).
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30. 30
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31. Fractura
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 O quartzo não apresenta clivagem e, quando
percutido, desagrega-se em fragmentos com
superfícies mais ou menos irregulares, sem
direcção privilegiada.
Obsidiana – Vidro
vulcânico
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32. Dureza
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 Em Mineralogia, a dureza consiste na resistência que
o mineral oferece à abrasão, ou seja, a ser riscado
(sulcado) por outro mineral ou por determinados
objectos.
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33. 33
 É condicionada pela
estrutura e pelo tipo
de ligações entre as
partículas e, por isso,
pode variar com a
direcção considerada.
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34. Densidade
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 é uma propriedade particularmente relacionada
com a composição química, como se reconhece
pela elevada densidade dos minerais com
elementos metálicos.
A balança de Joly possui um sistema de pratos
suspensos numa mola da aço, em forma de
hélice, que se deforma proporcionalmente ao
peso dos corpos que neles se colocam.
Determinação da densidade de um mineral
A densidade é uma relação entre o peso de um
corpo e o seu volume:
D= P/V
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35. Um dos pratos, o superior, situa-se acima do
nível da água enquanto o inferior fica sempre
mergulhado na água de um copo de vidro
colocado na plataforma do aparelho.
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36. D = L2 - L1 / L2 - L3 ou seja D= P/V
http://memoriarecenteeantiga.blogspot.com/2008/06/balana-de-joly.html
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37. Reacção com os ácidos
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 Há minerais que, devido
à sua composição
química, reagem com os
ácidos. Por exemplo, a
calcite é facilmente
identificável devido a
esta propriedade.
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38. Análises com equipamentos
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sofisticados
X-ray Diffraction X-ray Fluorescence
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39. Estrutura cristalina dos minerais
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 possuem estrutura cristalina, distinguindo-se dos
outros sólidos cujas partículas elementares se
encontram dispersas de forma irregular e
desordenada - estrutura amorfa ou vítrea.
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40. Sistemas de Cristalização
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41. A estrutura cristalina depedende
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 da natureza das partículas que se irão agrupar
(composição química do mineral) e das condições
do meio líquido onde o mineral vai cristalizar.
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42. 42
 A agitação do meio, o
tempo, o espaço
disponível e a temperatura
condicionam o
crescimento e o tamanho
final dos cristais.
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 As condições de
cristalização podem
conduzir à formação
de cristais de faces
planas ou à formação
de cristais sem forma
geométrica definida e
de faces irregulares.
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44. Silicatos
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 motivo cristalino mais vulgar nas rochas é o
tetraedro de silício.
(SiO4)4+
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45. Polimorfismo
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 Certos minerais, apesar
de possuírem a mesma
composição química,
originam malhas
elementares e
estruturas cristalinas
muito diferentes
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46. Calcite e Aragonite
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 CaCO3, que ao cristalizar sob condições diferentes
pode originar a calcite ou a aragonite, dois
minerais polimorfos.
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47. 47
 A natureza das partículas
elementares, as ligações
entre elas e a forma
tridimensional da rede
cristalina conferem a cada
mineral determinadas
propriedades que
permitem fazer a sua
identificação.
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48. 48
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