3. O tesouro que a reencarnação representa
para todos os seres humanos, vale muito
mais para cada um dos espíritos
encarnados, do que a posse de todos os
tesouros materiais da Terra.
4. Importante se faz que cada um medite
em seu próprio futuro espiritual
5. A luz do espírito se adquire através do
refinamento de seus atos e pensamentos,
palavras e obras ao longo dos caminhos
percorridos, enriquecendo com ela o seu
patrimônio espiritual.
6. Analisando o retorno ao mundo
espiritual, podemos observar uma
importante categoria:
7. Aquele que, no afã de andar depressa, de
correr muito para não perder tempo de
engrandecer sua fortuna material,
perecível, sacrificando nesse objetivo
suas horas de alimentação e de repouso,
trás desgaste ao corpo físico, principal
veículo na vida terrena.
8. Aquele outro que, por prazer ou
imprudência, usou e abusou de alimentos
impróprios para o corpo, ou de excesso de
bebidas prejudiciais à sua saúde e bem estar,
retornaram ao Pai muito antes do prazo pré-
determinado, e por isso reunidos na
categoria dos imprudentes, apressados
ou desleixados.
9. Nesse estado, nem o espírito se encontra
completamente desencarnado, nem pode
considerar-se encarnado, por faltar-lhe o
veículo material, embora a muitos custe
acreditar que já deixaram a Terra.
10. Aos que assim se consideram, existe um meio
fácil de os convencer: é mostrar-lhes o
estado de sua matéria, e eles
prontamente se convencem da
realidade.
11. É uma triste verdade que não são poucos o
espíritos nesta condição,
na categoria dos imprudentes.
12. Vencido o prazo de sua permanência no solo
terreno, estes irmãos são então despertados e
conduzidos ao plano a que tiverem feito juz,
segundo comportamento registrado em sua
estadia na Terra.
13. Alguns deles, mesmo sem método ou sem
cuidados demonstrados ao longo de sua
encarnação, apuraram de certa maneira suas
qualidades morais e ganharam com isto
maior foco de luz para si mesmo.
14. Neste caso eles registram em seu arquivo
espiritual os fatos relacionados com o bem e
o mal de seu comportamento na Terra, e isso
é o que chamamos de experiência.
15. Em sua encarnação seguinte essa experiência
acumulada em seu patrimônio espiritual, já lhes
diz que o homem deve ter e respeitar as suas
horas de levantar, comer, trabalhar e repousar,
para que seu corpo possa durar longo tempo e
funcionar a inteiro contento, para o melhor êxito
da encarnação.
16. Para os espíritos que partem deste mundo na
idade infantil, juventude ou na mocidade, existe aí
um determinismo que deve cumprir-se, seja pelo
cumprimento de um prazo predeterminado para a
estadia na Terra, seja pela necessidade de
despertar nos corações o princípio da fé, através
da saudade do ente querido que se foi.
17. De qualquer maneira, a partida
“prematura” de um espírito obedece a
planos preestabelecidos, cuja
grandiosidade haveis de conhecer um dia.
18. Mensagem de
Jose de Arimathea, Filon de Alexandria,
Isaías e Hilarion de Monte Nebo.