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Introdução às instituições tradicionais Angolanas
Fundamentação
Uma das particularidades do ambiente sócio- político dos Estados africanos é a
existência paralela de sistemas e instituições tradicionais e modernas de governação.
Esta dualidade de sistemas de referência tem suscitado dificuldades na harmonização
de programa de desenvolvimento. O facto de que até hoje, há uma adesão à grande
escala das populações sobretudo rurais às instituições tradicionais, nos leva a estudar
–las para um melhor enquadramento no contexto moderno.
Objectivo
Explicar o funcionamento das instituições africanas em geral e angolanas em particular
para facilitar a compreensão das suas incidências sobre a idiossincrasia do povo face as
mudanças sobre economias.
Entender a nesta produção intelectual dos nossos ancestrais
Temas:
Unidade 1.Carateristioca da áfrica tradicional
1.1 Civilização oral
1.2 Religião pragmática
1.3 Cultura dos antepassados
Unidade 2 Organização política
2.1 Chefatura
2.2 Anarquia
2.3 Monarquia
2.3.1 Regional
2.3.2 Imperial
Unidade. 3 Os mecanismos de limitação do poder oral
Unidade.4. O lugar do homem na sociedade
4.1 O chefe
4.2 As mulheres
4.3 As crianças
4.4 Os extranjeros
4.5 Os escravos
A organização social dos grupos ético linguísticos Kongo, umbundo, quimbundo e
cosam.
5.1 Os laços de parentesco e grupos de filiação
5.2 A família
5.2.1 O alambamento
5.2.2 O casamento
5.2.3 O divórcio
5.2.4 O clão
6. A iniciação Masculina e feminina.
7. As sociedades secretas como grupos de pressão.
8. O direito
8.1 A relação entre o direito a economia nos grupos ético – linguístico Kimbundu,
umbundo, kikongo e cokwe
8.2 Normas religiosas, normas normais, e normas jurídicas.
8.3 O fenómeno Criminal
8.4 Os principais elementos do fenómeno criminal
8.4.1 A responsabilidade agrícola objectiva e subjectiva, responsabilidade individual na
colectiva.
8.4.2 A racionalidade
8.4.3 Os alfados a sociedade
8.4.5 A notação dos objectos sagrados.
9. Os atentados contra as pessoas.
9.1 Homicídio
9.2 Adultério.
9.3 A violação sexual
9.4 O incesto
9.5 A bruxaria.
10. A administração da justiça.
Bibliografia
1. Altuna assua, P.R.D (1963) Cultura tradicional bantu, Luanda
2. Brillon, Yves (1980) Ethno – Criminologie de l´Afrique noire, vnca,
3. Balandier, Georges (1965) L avie quotidienne dans le royaume du Kongo du
XVIº au XVIII Siècle, Hachette, Paris.
4. Combarros, Miguel (1993), Dios em África. Valores da la tradición Bantu,
Mundo negro, Madrid.
5. Echeverria, Gonzalez,(1964) sobre la invención del castigo de bruxaria en Afri
Africa negra. Teorias sobre la bruxaria,Mundo Negro
6. Losano, G, Mario (1984) Los grandes sistemas juridicos, debate, Madrid
7. Mbiti, john(1991) Entre dios y el tiempo en la religiones tradicionales
africanas, Mundo negro, Madrid.
8. Zanene, E, M e Maria Francisca, G, F (1995), politicas educacionais: colonização
e independência (Caso Angola) EDUCA, Porto e Lisboa.

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  • 1. Introdução às instituições tradicionais Angolanas Fundamentação Uma das particularidades do ambiente sócio- político dos Estados africanos é a existência paralela de sistemas e instituições tradicionais e modernas de governação. Esta dualidade de sistemas de referência tem suscitado dificuldades na harmonização de programa de desenvolvimento. O facto de que até hoje, há uma adesão à grande escala das populações sobretudo rurais às instituições tradicionais, nos leva a estudar –las para um melhor enquadramento no contexto moderno. Objectivo Explicar o funcionamento das instituições africanas em geral e angolanas em particular para facilitar a compreensão das suas incidências sobre a idiossincrasia do povo face as mudanças sobre economias. Entender a nesta produção intelectual dos nossos ancestrais Temas: Unidade 1.Carateristioca da áfrica tradicional 1.1 Civilização oral 1.2 Religião pragmática 1.3 Cultura dos antepassados Unidade 2 Organização política 2.1 Chefatura 2.2 Anarquia 2.3 Monarquia 2.3.1 Regional 2.3.2 Imperial Unidade. 3 Os mecanismos de limitação do poder oral Unidade.4. O lugar do homem na sociedade 4.1 O chefe
  • 2. 4.2 As mulheres 4.3 As crianças 4.4 Os extranjeros 4.5 Os escravos A organização social dos grupos ético linguísticos Kongo, umbundo, quimbundo e cosam. 5.1 Os laços de parentesco e grupos de filiação 5.2 A família 5.2.1 O alambamento 5.2.2 O casamento 5.2.3 O divórcio 5.2.4 O clão 6. A iniciação Masculina e feminina. 7. As sociedades secretas como grupos de pressão. 8. O direito 8.1 A relação entre o direito a economia nos grupos ético – linguístico Kimbundu, umbundo, kikongo e cokwe 8.2 Normas religiosas, normas normais, e normas jurídicas. 8.3 O fenómeno Criminal 8.4 Os principais elementos do fenómeno criminal 8.4.1 A responsabilidade agrícola objectiva e subjectiva, responsabilidade individual na colectiva. 8.4.2 A racionalidade 8.4.3 Os alfados a sociedade 8.4.5 A notação dos objectos sagrados. 9. Os atentados contra as pessoas. 9.1 Homicídio
  • 3. 9.2 Adultério. 9.3 A violação sexual 9.4 O incesto 9.5 A bruxaria. 10. A administração da justiça. Bibliografia 1. Altuna assua, P.R.D (1963) Cultura tradicional bantu, Luanda 2. Brillon, Yves (1980) Ethno – Criminologie de l´Afrique noire, vnca, 3. Balandier, Georges (1965) L avie quotidienne dans le royaume du Kongo du XVIº au XVIII Siècle, Hachette, Paris. 4. Combarros, Miguel (1993), Dios em África. Valores da la tradición Bantu, Mundo negro, Madrid. 5. Echeverria, Gonzalez,(1964) sobre la invención del castigo de bruxaria en Afri Africa negra. Teorias sobre la bruxaria,Mundo Negro 6. Losano, G, Mario (1984) Los grandes sistemas juridicos, debate, Madrid 7. Mbiti, john(1991) Entre dios y el tiempo en la religiones tradicionales africanas, Mundo negro, Madrid. 8. Zanene, E, M e Maria Francisca, G, F (1995), politicas educacionais: colonização e independência (Caso Angola) EDUCA, Porto e Lisboa.