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Michael Keeble Buckland Nasceu em 1941 na Inglaterra; Professor emérito da UC Berkeley School of Information; Co-Diretor do Electronic Cultural Atlas Initiative.
Informação como coisa 	Há vários sentidos, conceitos e definições do termo “informação” (Machlup; Schlader; Wellisch; Nato; Wersing e Neveling).  	Mas os principais usos do termo “informação” em CI podem ser identificados, classificados e caracterizados:
Informação-como-processo – corresponde ao ato de informar, quando alguém é informado, o que se sabe é modificado; Informação-como-conhecimento – é aquilo que é percebido na informação-como-processo, ou seja, é a informação que é assimilada, compreendida. É intangível porque é algo subjetivo (convicções, opiniões) que pertence ao indivíduo, não pode ser tocado ou medido; Informação-como-coisa – é a informação registrada. Por isso é tangível, porque é algo expresso, descrito ou representado de alguma forma física.
Autores questionam a abordagem “informação-como-coisa” (Wiener, Machlup e Faithorne), porque não concordam com o uso do termo “informação” para denotar uma coisa no terceiro sentido. Porém Buckland diz que “a linguagem possui suas limitações e que nós não podemos dispensar o termo ‘informação-como-coisa’ até que seja usualmente compreendido como o significado de ‘informação’”.
O que é informativo? Buckland utiliza uma aproximação indireta (que coisas são informativas?), ou seja, ele inverte a abordagem e pede para as pessoas identificarem por quais objetos elas são informadas. E elas dirão que são informadas por uma imensidão de variedades de coisas, desde dados, documentos, eventos físicos e até por inspiração divina.
Quando a informação não é informação? 		O que não poderia ser informação? Ou que coisas não poderiam ser atribuídas como informativas? 		Buckland concluí que é incapaz de classificar efetivamente qualquer coisa que não possa ser informação. Porque qualquer coisa pode vir a ser informativa quando alguém a transforma em algo notável. Se qualquer coisa é ou pode ser informativa, então tudo é, ou provavelmente seja, informação.
Informação como evidência 		Usa-se o termo evidência porque denota algo relacionado a compreensão, algo que, se encontrado e corretamente compreendido, possa mudar um saber, uma crença, que diga respeito a algum assunto.
		É possível aprender através do exame de vários tipos de coisas. 		Por isso é razoável vislumbrar informação-como-coisa como evidência, embora sem implicar que o que foi lido, visto ouvido, percebido ou observado tenha sido necessariamente pertinente aos propósitos do usuário.
Tipos de informação 		Há uma variedade de “informação-como-coisa” (dados, textos, documentos, objetos e eventos). 		Buckland não assumi nenhuma distinção definida entre dados, documento e texto.
	Dados – do latim “datum” - “coisas que podem ser dadas”, ou seja, processadas de alguma forma para uso posterior. 	Textos e documentos – o termo “documento” é normalmente usado para denotar textos ou, mais exatamente, objetos textuais (registros escritos em vários tipos e formato).
Objetos Os objetos são informação-como-coisa?  		Na literatura em CI e no senso comum, objetos não são documentos. Mas objetos são também potencialmente informativos (fósseis de dinossauros, coleção de rochas, herbário de plantas conservadas,  etc.) 		Objetos são coletados, armazenados, recuperados e examinados como informação, como base para tornar-se informado.     		Ex.: Prédios históricos.
Eventos Eventos são (ou podem ser) fenômenos informativos e por isso deveriam ser incluídos em qualquer aprendizado em CI.  		Na prática encontramos a evidência de eventos usados de 3 diferentes maneiras: 	1)  Objetos como evidência associado com eventos; 	2)  Representações do próprio evento; 	3)  Em alguns casos eventos podem ser criados ou recriados.
	Buckland não restringe a definição de informação como outros autores (Meadows), ele define informação em termos de potencial para o processo de informar, isto é, como evidência (qualquer coisa da qual se possa aprender).
Ser informação é circunstancial 	Informação-como-coisa é circunstancial e, também, uma questão de julgamento individual, de opinião.
Informação por consenso 		Se o que é informativo depende de uma composição de julgamentos subjetivos, como encontrar um consenso por trás da anarquia de opiniões individuais? 		Depende de um acordo, ou no mínimo de algum consenso. Onde há um consenso de julgamento, o consenso é algumas vezes tão forte que o status dos objetos transformam a informação em inquestionável.
Cópias de informação e representações 	Cópias idênticas – impressas e representativas. 		A criação de idênticas, cópias igualmente autênticas é o resultado de tecnologias de produção de massa (ex. impressão).
		Nos manuscritos medievais, em geral, cada cópia apresentava diferenças, mesmo que mínimas. 		Em arquivos e museus, dois documentos fisicamente idênticos são considerados diferentes se ocorrerem em diferentes lugares por causa do contexto do acervo no qual foram arquivadas. 		Nas bases de dados a situação é mais complicada – há cópias temporárias, virtuais e pode-se imprimir (e a cópia ter um erro mecânico).
Interpretações e conclusões de evidências 		As representações possuem características importantes: toda representação é incompleta em alguns aspectos; são construídas por conveniência; são normalmente substituições do evento ou do objeto texto; detalhes adicionais relacionam-se ao objeto mas não as evidências, podem ser repetidas indefinidamente e são, comumentes, mais breves ou diminutas do que o documento original.
Informação, Sistemas de informação, Ciência da Informação 		Oferece uma base para a classificação das atividades de informação relacionadas com atividades diferentes (retórica, recuperação bibliográfica, análise estatística) e, desse modo, define um campo para a CI.
		Buckland classifica as áreas da CI com respeito ao seu relacionamento com informação-como-coisa: 	A informação-como-coisa difere em suas características físicas e assim não são igualmente processadas para o armazenamento e recuperação de sistemas de informação;
	Informação-como-coisa relacionada com informação-como-conhecimento (a informação-como-coisa poderia ser usada para identificar e definir outra classe de sistemas de informação nos quais o princípio de relação é baseado no conhecimento representado); 	Informação-como-coisa relacionada com informação-como-processo (a informação-como-coisa poderia também ser a base para definir a classe de estudos de informação-relatada).
Comentários Buckland pretende trazer uma unificação teórica aos campos heterogêneos associados a CI. 		Buckland analisou vários usos do termo informação em CI, concluindo que pode ser usado em relação a coisas, processos e conhecimento.  		A análise de Buckland parece ter 3 conseqüências importantes: - reintroduz o conceito de documento (informação-como-coisa); - indica a natureza subjetiva da informação (qualquer coisa pode ser informativa/informação);  - informação-como-coisa é a única forma de informação que é diretamente tratada pelos sistemas de informação.

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Informação como coisa (Michael Buckland)

  • 1. Michael Keeble Buckland Nasceu em 1941 na Inglaterra; Professor emérito da UC Berkeley School of Information; Co-Diretor do Electronic Cultural Atlas Initiative.
  • 2. Informação como coisa Há vários sentidos, conceitos e definições do termo “informação” (Machlup; Schlader; Wellisch; Nato; Wersing e Neveling). Mas os principais usos do termo “informação” em CI podem ser identificados, classificados e caracterizados:
  • 3. Informação-como-processo – corresponde ao ato de informar, quando alguém é informado, o que se sabe é modificado; Informação-como-conhecimento – é aquilo que é percebido na informação-como-processo, ou seja, é a informação que é assimilada, compreendida. É intangível porque é algo subjetivo (convicções, opiniões) que pertence ao indivíduo, não pode ser tocado ou medido; Informação-como-coisa – é a informação registrada. Por isso é tangível, porque é algo expresso, descrito ou representado de alguma forma física.
  • 4. Autores questionam a abordagem “informação-como-coisa” (Wiener, Machlup e Faithorne), porque não concordam com o uso do termo “informação” para denotar uma coisa no terceiro sentido. Porém Buckland diz que “a linguagem possui suas limitações e que nós não podemos dispensar o termo ‘informação-como-coisa’ até que seja usualmente compreendido como o significado de ‘informação’”.
  • 5. O que é informativo? Buckland utiliza uma aproximação indireta (que coisas são informativas?), ou seja, ele inverte a abordagem e pede para as pessoas identificarem por quais objetos elas são informadas. E elas dirão que são informadas por uma imensidão de variedades de coisas, desde dados, documentos, eventos físicos e até por inspiração divina.
  • 6. Quando a informação não é informação? O que não poderia ser informação? Ou que coisas não poderiam ser atribuídas como informativas? Buckland concluí que é incapaz de classificar efetivamente qualquer coisa que não possa ser informação. Porque qualquer coisa pode vir a ser informativa quando alguém a transforma em algo notável. Se qualquer coisa é ou pode ser informativa, então tudo é, ou provavelmente seja, informação.
  • 7. Informação como evidência Usa-se o termo evidência porque denota algo relacionado a compreensão, algo que, se encontrado e corretamente compreendido, possa mudar um saber, uma crença, que diga respeito a algum assunto.
  • 8. É possível aprender através do exame de vários tipos de coisas. Por isso é razoável vislumbrar informação-como-coisa como evidência, embora sem implicar que o que foi lido, visto ouvido, percebido ou observado tenha sido necessariamente pertinente aos propósitos do usuário.
  • 9. Tipos de informação Há uma variedade de “informação-como-coisa” (dados, textos, documentos, objetos e eventos). Buckland não assumi nenhuma distinção definida entre dados, documento e texto.
  • 10. Dados – do latim “datum” - “coisas que podem ser dadas”, ou seja, processadas de alguma forma para uso posterior. Textos e documentos – o termo “documento” é normalmente usado para denotar textos ou, mais exatamente, objetos textuais (registros escritos em vários tipos e formato).
  • 11. Objetos Os objetos são informação-como-coisa? Na literatura em CI e no senso comum, objetos não são documentos. Mas objetos são também potencialmente informativos (fósseis de dinossauros, coleção de rochas, herbário de plantas conservadas, etc.) Objetos são coletados, armazenados, recuperados e examinados como informação, como base para tornar-se informado. Ex.: Prédios históricos.
  • 12. Eventos Eventos são (ou podem ser) fenômenos informativos e por isso deveriam ser incluídos em qualquer aprendizado em CI. Na prática encontramos a evidência de eventos usados de 3 diferentes maneiras: 1)  Objetos como evidência associado com eventos; 2)  Representações do próprio evento; 3)  Em alguns casos eventos podem ser criados ou recriados.
  • 13. Buckland não restringe a definição de informação como outros autores (Meadows), ele define informação em termos de potencial para o processo de informar, isto é, como evidência (qualquer coisa da qual se possa aprender).
  • 14. Ser informação é circunstancial Informação-como-coisa é circunstancial e, também, uma questão de julgamento individual, de opinião.
  • 15. Informação por consenso Se o que é informativo depende de uma composição de julgamentos subjetivos, como encontrar um consenso por trás da anarquia de opiniões individuais? Depende de um acordo, ou no mínimo de algum consenso. Onde há um consenso de julgamento, o consenso é algumas vezes tão forte que o status dos objetos transformam a informação em inquestionável.
  • 16. Cópias de informação e representações Cópias idênticas – impressas e representativas. A criação de idênticas, cópias igualmente autênticas é o resultado de tecnologias de produção de massa (ex. impressão).
  • 17. Nos manuscritos medievais, em geral, cada cópia apresentava diferenças, mesmo que mínimas. Em arquivos e museus, dois documentos fisicamente idênticos são considerados diferentes se ocorrerem em diferentes lugares por causa do contexto do acervo no qual foram arquivadas. Nas bases de dados a situação é mais complicada – há cópias temporárias, virtuais e pode-se imprimir (e a cópia ter um erro mecânico).
  • 18. Interpretações e conclusões de evidências As representações possuem características importantes: toda representação é incompleta em alguns aspectos; são construídas por conveniência; são normalmente substituições do evento ou do objeto texto; detalhes adicionais relacionam-se ao objeto mas não as evidências, podem ser repetidas indefinidamente e são, comumentes, mais breves ou diminutas do que o documento original.
  • 19. Informação, Sistemas de informação, Ciência da Informação Oferece uma base para a classificação das atividades de informação relacionadas com atividades diferentes (retórica, recuperação bibliográfica, análise estatística) e, desse modo, define um campo para a CI.
  • 20. Buckland classifica as áreas da CI com respeito ao seu relacionamento com informação-como-coisa: A informação-como-coisa difere em suas características físicas e assim não são igualmente processadas para o armazenamento e recuperação de sistemas de informação;
  • 21. Informação-como-coisa relacionada com informação-como-conhecimento (a informação-como-coisa poderia ser usada para identificar e definir outra classe de sistemas de informação nos quais o princípio de relação é baseado no conhecimento representado); Informação-como-coisa relacionada com informação-como-processo (a informação-como-coisa poderia também ser a base para definir a classe de estudos de informação-relatada).
  • 22. Comentários Buckland pretende trazer uma unificação teórica aos campos heterogêneos associados a CI. Buckland analisou vários usos do termo informação em CI, concluindo que pode ser usado em relação a coisas, processos e conhecimento. A análise de Buckland parece ter 3 conseqüências importantes: - reintroduz o conceito de documento (informação-como-coisa); - indica a natureza subjetiva da informação (qualquer coisa pode ser informativa/informação); - informação-como-coisa é a única forma de informação que é diretamente tratada pelos sistemas de informação.