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Universidade Federal de Pelotas
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
Projeto Urbano – VII sem.
LEGIBILIDADE
Fundamentos segundo Kevin Lynch
Professora: Nirce Saffer Medvedovski
UNIVERSIDA
DE FEDERAL
DE
PELOTAS
RS - BRASIL
Marco
New York – Empire
New York – City Corps
Marco
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Nó
New York – Lincoln Center (praça)
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Nós
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Lisboa – Altama
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Lisboa – Judéria
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Limite
Ronda
Limite
Ronda
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Sevilha
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Sevilha
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Limite
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Sevilha – Rio Guadalquivir
Nó + Via
Milão – Gal. Vitorio Emanuelle
Nó + Via + Marco
Florença – Lonja da Senôria
Nó + Via + Marco
Florença – Palácio Vecchio
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Florença – Gal. Ufizzi
Nó + Via + Marco
Florença – Gal. Ufizzi
Nó + Via + Marco
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Florença – Ligação PT Vecolm Palácio Ufizzi
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Florença – Ponte Vecchio
Nó + Via + Marco
Florença – Ponte Vecchio
Nó + Via + Marco
Florença – Ponte Vecchio
Nó + Via + Marco
Florença – Rio
“Vias ou caminhos”
As “vias" ou “caminhos" são canais que normalmente, ocasionalmente ou
potencialmente o observador segue. Podem estar representados por ruas, vias ,
linhas de trânsito, canais ou vias férreas. Para muitas pessoas são estes os
elementos preponderantes em sua imagem. A gente observa a cidade enquanto
vai através dela e conforme estes caminhos se organizam e conectam aos
demais elementos ambientais.
Os “limites” são elementos lineares que o observador não usa ou
considera uma via. São os limites entre duas fases, rupturas lineares da
continuidade, como praias, cruzamento de ferrovias, bordas de desenvolvimento,
muros. Constituem referencias laterais e não eixos coordenados. Estes limites ou
“bordes” podem ser cercas, mais ou menos penetráveis, que separam uma região
de outra ou bem podem ser suturas, linhas segundo as quais se relacionam e
unem duas regiões. Estes elementos fronteiriços, se bem possivelmente não são
tão dominantes como as “vias” , constituem para muitas pessoas importantes
recursos organizadores, em especial na função de manter juntas zonas
generalizadas, como ocorre no caso do contorno de uma cidade traçada por água
ou por uma muralha.
“Limites ”
Os "bairros” são as seções da cidade cujas dimensões oscilam entre
médias e grandes, concebidas como de um alcance bidimensional, em que o
observador entra “em seu interior” mentalmente e que são reconhecidas como se
tivessem um caráter comum que os identifica. Sempre identificáveis desde o
interior, também pode ser usado como referência exterior em caso de ser visíveis
desde fora. A maioria das pessoas estrutura sua cidade até certo ponto desta
forma, dando margem para as diferenças individuais, enquanto outros organizam
através de vias. Este fato parece depender não somente do indivíduo senão
também da cidade de que se trata.
Bairros
Os “nós” são pontos estratégicos de uma cidade aos que podem
ingressar o observador e constituem os focos intensivos dos que parte ou aos
que se encaminha. Podem ser antes tudo confluências, sítios de uma ruptura no
transporte, um cruzamento ou uma convergência de “vias”, momentos de
transição de uma estrutura a outra. Os nós podem ser, simplesmente,
concentrações cuja importância se deve a que são a condensação de
determinado uso ou caráter físico, como uma esquina onde as pessoas se
reúnem ou uma praça. Alguns destes nós de concentração constituem o foco e
“epítome” de um bairro, sobre o qual irradiam sua influência e dentro do qual se
erguem como símbolos. Pode-se dar o nome de núcleos. É claro, muitos “ nós”
tem recursos de confluências ao mesmo tempo que recursos de concentrações.
O conceito de nó está vinculado ao conceito de “via” , já que são tipicamente a
convergência de “vias”, acontecimentos no percurso. Do mesmo modo está
vinculado com conceito de bairro, posto que os núcleos são tipicamente os focos
intensivos de bairros, seu centro polarizador. De qualquer modo, em quase toda
imagem podem se achar alguns pontos nodais e certos casos podem constituir o
recurso dominante.
Nós
Os “marcos” são outro tipo de ponto de referência, mas neste caso o
observador não penetra neles. Geralmente é um objeto físico definido com
bastante simplicidade, por exemplo, um edifício, um sinal, uma loja ou uma
montanha. Seu uso implica a seleção de um elemento entre uma multidão de
possibilidades. Alguns marcos estão distantes e é comum que os vejamos de
muitos ângulos e distâncias, por cima dos picos de elementos menores, e que os
utilizemos como referencias radiais. Podem estar dentro da cidade ou a tal
distância, que simbolizem uma direção constante. Deste tipo são as torres
isoladas, as cúpulas douradas e as grandes colinas. Pode ser incluído um ponto
móvel, como o sol, cujo movimento é suficientemente lento e regular. Outros
“marcos” são fundamentalmente locais, sendo visíveis unicamente em
localidades restritas e de determinados acessos. Entre eles figuram os
inumeráveis letreiros, frentes de lojas, árvores, e outros detalhes urbanos que
cabem na imagem da maioria dos observadores. Se trata de “chaves de
identidade” e inclusive de “estruturas” usadas frequentemente e parece que se
confia cada vez mais nelas a medida que o trajeto se faz mais familiar.
Marcos
• IDENTIDADE
• ESTRUTURA
• SIGNIFICADO
AS CHAVES PARA A LEGIBILIDADE...
Fonte: LYNCH, Kevin. A Imagem da Cidade. São Paulo: Arte e Comunicação, 1982.

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  • 1. Universidade Federal de Pelotas Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Projeto Urbano – VII sem. LEGIBILIDADE Fundamentos segundo Kevin Lynch Professora: Nirce Saffer Medvedovski UNIVERSIDA DE FEDERAL DE PELOTAS RS - BRASIL
  • 3. New York – City Corps Marco
  • 4. New York – City Corps Marco
  • 5. New York – City Corps Marco
  • 6. Marco New York – City Corps
  • 7. Nó New York – Lincoln Center (praça)
  • 8. Marco New York – Lincoln Center
  • 9.
  • 11. Marco New York – Time Square
  • 12. Vias New York – 7ª Avenida
  • 13. Vias Barcelona – Bairro Gótico (Gaudi)
  • 15. Nós New York – Rockfeller
  • 16. Nós New York – Rockfeller Center
  • 17. Nós New York – Metropolitam Museum
  • 18. Nós Ciudad del México – Zócalo
  • 19. Nós Ciudad del México – Zócalo
  • 20. Nós Ciudad del México – Zócalo
  • 21. Nós Ciudad del México – Zócalo
  • 22. Nós Ciudad del México – Zócalo
  • 23. Nós Ciudad del México – Zócalo
  • 30. Milão – Praça Catedral Nós
  • 31. Milão – Praça Catedral Nós
  • 46. Limite Sevilha – Rio Guadalquivir
  • 47. Nó + Via Milão – Gal. Vitorio Emanuelle
  • 48. Nó + Via + Marco Florença – Lonja da Senôria
  • 49. Nó + Via + Marco Florença – Palácio Vecchio
  • 50. Nó + Via + Marco Florença – Gal. Ufizzi
  • 51. Nó + Via + Marco Florença – Gal. Ufizzi
  • 52. Nó + Via + Marco Florença – Gal. Palácio Vechio Uffizi
  • 53. Nó + Via + Marco Florença – Ligação PT Vecolm Palácio Ufizzi
  • 54. Nó + Via + Marco Florença – Ponte Vecchio
  • 55. Nó + Via + Marco Florença – Ponte Vecchio
  • 56. Nó + Via + Marco Florença – Ponte Vecchio
  • 57. Nó + Via + Marco Florença – Rio
  • 58. “Vias ou caminhos” As “vias" ou “caminhos" são canais que normalmente, ocasionalmente ou potencialmente o observador segue. Podem estar representados por ruas, vias , linhas de trânsito, canais ou vias férreas. Para muitas pessoas são estes os elementos preponderantes em sua imagem. A gente observa a cidade enquanto vai através dela e conforme estes caminhos se organizam e conectam aos demais elementos ambientais.
  • 59. Os “limites” são elementos lineares que o observador não usa ou considera uma via. São os limites entre duas fases, rupturas lineares da continuidade, como praias, cruzamento de ferrovias, bordas de desenvolvimento, muros. Constituem referencias laterais e não eixos coordenados. Estes limites ou “bordes” podem ser cercas, mais ou menos penetráveis, que separam uma região de outra ou bem podem ser suturas, linhas segundo as quais se relacionam e unem duas regiões. Estes elementos fronteiriços, se bem possivelmente não são tão dominantes como as “vias” , constituem para muitas pessoas importantes recursos organizadores, em especial na função de manter juntas zonas generalizadas, como ocorre no caso do contorno de uma cidade traçada por água ou por uma muralha. “Limites ”
  • 60. Os "bairros” são as seções da cidade cujas dimensões oscilam entre médias e grandes, concebidas como de um alcance bidimensional, em que o observador entra “em seu interior” mentalmente e que são reconhecidas como se tivessem um caráter comum que os identifica. Sempre identificáveis desde o interior, também pode ser usado como referência exterior em caso de ser visíveis desde fora. A maioria das pessoas estrutura sua cidade até certo ponto desta forma, dando margem para as diferenças individuais, enquanto outros organizam através de vias. Este fato parece depender não somente do indivíduo senão também da cidade de que se trata. Bairros
  • 61. Os “nós” são pontos estratégicos de uma cidade aos que podem ingressar o observador e constituem os focos intensivos dos que parte ou aos que se encaminha. Podem ser antes tudo confluências, sítios de uma ruptura no transporte, um cruzamento ou uma convergência de “vias”, momentos de transição de uma estrutura a outra. Os nós podem ser, simplesmente, concentrações cuja importância se deve a que são a condensação de determinado uso ou caráter físico, como uma esquina onde as pessoas se reúnem ou uma praça. Alguns destes nós de concentração constituem o foco e “epítome” de um bairro, sobre o qual irradiam sua influência e dentro do qual se erguem como símbolos. Pode-se dar o nome de núcleos. É claro, muitos “ nós” tem recursos de confluências ao mesmo tempo que recursos de concentrações. O conceito de nó está vinculado ao conceito de “via” , já que são tipicamente a convergência de “vias”, acontecimentos no percurso. Do mesmo modo está vinculado com conceito de bairro, posto que os núcleos são tipicamente os focos intensivos de bairros, seu centro polarizador. De qualquer modo, em quase toda imagem podem se achar alguns pontos nodais e certos casos podem constituir o recurso dominante. Nós
  • 62. Os “marcos” são outro tipo de ponto de referência, mas neste caso o observador não penetra neles. Geralmente é um objeto físico definido com bastante simplicidade, por exemplo, um edifício, um sinal, uma loja ou uma montanha. Seu uso implica a seleção de um elemento entre uma multidão de possibilidades. Alguns marcos estão distantes e é comum que os vejamos de muitos ângulos e distâncias, por cima dos picos de elementos menores, e que os utilizemos como referencias radiais. Podem estar dentro da cidade ou a tal distância, que simbolizem uma direção constante. Deste tipo são as torres isoladas, as cúpulas douradas e as grandes colinas. Pode ser incluído um ponto móvel, como o sol, cujo movimento é suficientemente lento e regular. Outros “marcos” são fundamentalmente locais, sendo visíveis unicamente em localidades restritas e de determinados acessos. Entre eles figuram os inumeráveis letreiros, frentes de lojas, árvores, e outros detalhes urbanos que cabem na imagem da maioria dos observadores. Se trata de “chaves de identidade” e inclusive de “estruturas” usadas frequentemente e parece que se confia cada vez mais nelas a medida que o trajeto se faz mais familiar. Marcos
  • 63. • IDENTIDADE • ESTRUTURA • SIGNIFICADO AS CHAVES PARA A LEGIBILIDADE... Fonte: LYNCH, Kevin. A Imagem da Cidade. São Paulo: Arte e Comunicação, 1982.