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Doença de Osgood – Schlatter e
Condromalácia Patelar
Estágio em Fisioterapia Desportiva.
Profº Supervisor: C.Gustavo Sakuno Rosa
Acadêmica: Nicole Silva
Anatomia art. do joelho
• A art. envolve 3 ossos:
 Fêmur;
 Tíbia;
 Patela;
• Classificação:
 Sinovial, bicondilar e biaxial.
• Os ossos são unidos pelas seguintes
estruturas:
 Cápsula articular, ligamento patelar,
ligamentos poplíteo oblíquo e poplíteo
arqueado, ligamentos colaterais tibial e fibular,
ligamentos cruzados anterior e posterior,
menisco medial, menisco lateral, ligamento
transverso, ligamentos coronários, ligamento
anterior e ligamento posterior.
Doença de Osgood-Schlatter
• Descrita por: Robert Osgood e Carl Schlatter;
• Patologia inflamatória que ocorre na
cartilagem e no osso da tíbia;
• Caracterizada por: avulsão e fragmentação
parcial do tubérculo tibial.
• É comum como decorrência de lesões
traumáticas nos esportes;
• Predominância em adolescentes do sexo
masculino, entre 10 e 15 anos;
• Aparece especialmente em adolescentes que
praticam esportes como saltos, chutes e
corridas.
Fisiopatologia
• Ligamento patelar transmite intensa força
gerada pelo quadríceps ao tubérculo tibial;
• As contrações forçadas e repetitivas do
quadríceps irritam a apófise;
• Pode estimular a apófise a produzir maior
quantidade de osso, resultando na
proeminência da tuberosidade da tíbia.
Mecanismo da lesão
• Flexão violenta do joelho contra o quadríceps
contraído (parte final de um salto);
• Contração violenta do quadríceps no
momento inicial de um salto (a partir de uma
extensão de joelho a 0° ou neutro).
Quadro clínico
• Dor, edema, calor local, aumento do volume
do tubérculo tibial;
• Dor piora com atividade física e alivia ao
repouso;
• Quando realizada contração resistida do
quadríceps, paciente refere dor.
Diagnóstico
• Nível de atividade física do paciente;
• Quando se iniciaram os sintomas;
• Idade, mudança de peso recente;
• Palpação do tubérculo medial.
Tratamento fisioterapêutico
• Depende da gravidade da doença;
• Prioridade a medidas preventivas de traumas
locais;
• Interromper ou reduzir as atividades físicas
por 4 a 8 semanas;
• Crioterapia;
• Bandagem ou Brace infrapatelar;
• Nos casos graves: imobilização do joelho com
gesso tubular (2 a 4 semanas);
• Exercícios de alongamento e fortalecimento
muscular.
Condromalácia Patelar
• Lesão da cartilagem articular da patela, entre
patela e porção distal do fêmur;
• A degeneração articular da patela a torna
amolecida, tumefeita e esponjosa;
• Surgem fissuras na superfície patelar.
• A condromalácia patelar era o diagnóstico
dado à maioria dos pacientes com
reclamações de dor na região anterior do
joelho;
• Possui alta incidência, principalmente no
gênero feminino, e aumenta com o passar da
idade.
Causas
• Encurtamento do mecanismo extensor;
• Alteração do ângulo Q do joelho;
• Entorse do joelho por inversão;
• Enfraquecimento do vasto medial oblíquo;
• Alterações ilíacas.
• Outerbridge (1961): Grau I – amolecimento;
Grau II - fragmentação/fissura de 1,25cm ou
menos; Grau III - fragmentação/fissura maior
que 1,25cm; Grau IV - erosão óssea.
• Sociedade Francesa de Artroscopia (1994):
Grau I - amolecimento; Grau II - fissura
superficial; Grau III - fissura profunda; Grau IV
- exposição óssea.
Classificação
Quadro Clínico e Diagnóstico
• Diagnóstico feito basicamente pela história e
exame físico confirmado pela Ressonância
Magnética;
• Sintomas: Dores atrás ou ao redor da patela
do ocorrem principalmente se joelho é
forçado quando flexionado - como ao subir
escadas ou agachar-se, por exemplo.
• Uma ardência ou dor ao ficar com o joelho
flexionado por longos períodos, mesmo sem
forçá-lo, também é um sintoma comum na
condromalácia patelar;
• Crepitação e estalos, muitas vezes audíveis;
• É possível também a presença de derrame
intra-articular (edema).
Tratamento Fisioterapêutico
• A fisioterapia inicialmente tem o objetivo de
analgesia e equilíbrio muscular para diminuir
a hiper - pressão patelar;
• Musculação, pilates e alongamento são
fundamentais para a melhora do processo;
• Fortalecimento do quadríceps, principalmente
a porção do vasto medial oblíquo,
alongamento dos ísquios tibiais e panturrilhas
são os pontos principais a serem realizados no
trabalho muscular;
• O tratamento cirúrgico é reservado para os
casos que não obtiveram melhora com o
tratamento conservador ou então quando há
grande alteração do alinhamento patelar.
• A viscossuplementação também é usada, com
bons resultados;
• Osteoarthritis Research Society International
(OARSI) (2008):Injeções intra-articulares (IA)
de ácido hialurônico podem ser úteis em
pacientes com OA de joelho ou quadril. Elas se
caracterizam pelo surgimento tardio, mas de
duração prolongada, do benefício sintomático
quando comparado a injeções IA de
corticosteróides.
Mais um pouco de alongamento...
Para descontrair.
Referências
• DANGELO, J. G.; FATTINI, C.A. Membro Inferior. In: ---. Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar.
3.ed. São Paulo: Atheneu, 2007. Cap 17, p.277.
• Aula de Anatomia. Sistema articular: joelho. Disponível em:
http://www.auladeanatomia.com/site/pagina.php?idp=98
• TORRES, Carlos Eduardo et al.Doença de Osgood Schlatter.Fisioweb WGate. Disponível em:
http://www.wgate.com.br/conteudo/medicinaesaude/fisioterapia/traumato/osgood/osgood.htm
• BAMBINO, Daniel Silva. Os principais recursos fisioterapêuticos no tratamento de Osgood
Schlatter com ênfase em hidroterapia. Rio de Janeiro, 2008; p.11; Disponível em:
http://www.uva.br/sites/all/themes/uva/files/pdf/OS-PRINCIPAIS-RECURSOS-FISIOTERAPEUTICOS-
NO-TRATAMENTO.pdf
• RIBEIRO, Maria Cecília. Tratamento fisioterapêutico na patologia de Osgood Schlatter através do
uso de laserterapia e cinesioterapia. Cascavel, 2003. Disponível em:
http://www.unioeste.br/projetos/elrf/monografias/2003/mono/24.pdf
• MONNERAT, Eduardo et al. Abordagem fisioterapêutica em pacientes com condromalácia
patelar.Fisioterapia Ser; vol.5, n.1. Rio de Janeiro, 2010. Disponível em:
http://www.tonanet.com/paulo/paulocesar/PDF/artigo9.pdf
• FREIRE, M.F.O. et al. Condromalácia de patela: comparação entre os achados em aparelhos de
ressonância magnética de alto e baixo campo magnético. Radiologia Brasileira; 206. Disponível em:
http://www.scielo.br/pdf/rb/v39n3/a04v39n3.pdf
• MORAES, L.B. et al. Condromalácia patelar. Disponível em:
http://www.fisiosports.com.br/ftp/fsDocs/Fisiosports_artigo6_Condromalacia_Patelar.pdf
• LUCENA, G.L. Prevalência e fatores associados da Síndrome de Osgood Schlatter em uma amostra
populacional de adolescentes brasileiros. Rio Grande do Norte, 2010. Disponível em:
http://bdtd.bczm.ufrn.br/tde_arquivos/23/TDE-2011-05-03T235000Z-
3397/Publico/GildasioLL_TESE.pdf
• FIGUEIREDO, G.C. et al. Tratamento cirúrgico da dor crônica na lesão de Osgood Schlatter: relato de
dois casos. Revista brasileira de ortopedia; vol.38, n.8. Paraíba, 2003. Disponível em:
http://www.institutosarkis.com.br/artigos/Osgood-Schlatter.pdf

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Osgood – schlatter e condromalácia patelar

  • 1. Doença de Osgood – Schlatter e Condromalácia Patelar Estágio em Fisioterapia Desportiva. Profº Supervisor: C.Gustavo Sakuno Rosa Acadêmica: Nicole Silva
  • 2. Anatomia art. do joelho • A art. envolve 3 ossos:  Fêmur;  Tíbia;  Patela; • Classificação:  Sinovial, bicondilar e biaxial.
  • 3. • Os ossos são unidos pelas seguintes estruturas:  Cápsula articular, ligamento patelar, ligamentos poplíteo oblíquo e poplíteo arqueado, ligamentos colaterais tibial e fibular, ligamentos cruzados anterior e posterior, menisco medial, menisco lateral, ligamento transverso, ligamentos coronários, ligamento anterior e ligamento posterior.
  • 4.
  • 5. Doença de Osgood-Schlatter • Descrita por: Robert Osgood e Carl Schlatter; • Patologia inflamatória que ocorre na cartilagem e no osso da tíbia; • Caracterizada por: avulsão e fragmentação parcial do tubérculo tibial.
  • 6.
  • 7. • É comum como decorrência de lesões traumáticas nos esportes; • Predominância em adolescentes do sexo masculino, entre 10 e 15 anos; • Aparece especialmente em adolescentes que praticam esportes como saltos, chutes e corridas.
  • 8. Fisiopatologia • Ligamento patelar transmite intensa força gerada pelo quadríceps ao tubérculo tibial; • As contrações forçadas e repetitivas do quadríceps irritam a apófise; • Pode estimular a apófise a produzir maior quantidade de osso, resultando na proeminência da tuberosidade da tíbia.
  • 9. Mecanismo da lesão • Flexão violenta do joelho contra o quadríceps contraído (parte final de um salto); • Contração violenta do quadríceps no momento inicial de um salto (a partir de uma extensão de joelho a 0° ou neutro).
  • 10. Quadro clínico • Dor, edema, calor local, aumento do volume do tubérculo tibial; • Dor piora com atividade física e alivia ao repouso; • Quando realizada contração resistida do quadríceps, paciente refere dor.
  • 11. Diagnóstico • Nível de atividade física do paciente; • Quando se iniciaram os sintomas; • Idade, mudança de peso recente; • Palpação do tubérculo medial.
  • 12.
  • 13.
  • 14. Tratamento fisioterapêutico • Depende da gravidade da doença; • Prioridade a medidas preventivas de traumas locais; • Interromper ou reduzir as atividades físicas por 4 a 8 semanas;
  • 15. • Crioterapia; • Bandagem ou Brace infrapatelar; • Nos casos graves: imobilização do joelho com gesso tubular (2 a 4 semanas); • Exercícios de alongamento e fortalecimento muscular.
  • 16.
  • 17.
  • 18.
  • 19. Condromalácia Patelar • Lesão da cartilagem articular da patela, entre patela e porção distal do fêmur; • A degeneração articular da patela a torna amolecida, tumefeita e esponjosa; • Surgem fissuras na superfície patelar.
  • 20. • A condromalácia patelar era o diagnóstico dado à maioria dos pacientes com reclamações de dor na região anterior do joelho; • Possui alta incidência, principalmente no gênero feminino, e aumenta com o passar da idade.
  • 21.
  • 22. Causas • Encurtamento do mecanismo extensor; • Alteração do ângulo Q do joelho; • Entorse do joelho por inversão; • Enfraquecimento do vasto medial oblíquo; • Alterações ilíacas.
  • 23. • Outerbridge (1961): Grau I – amolecimento; Grau II - fragmentação/fissura de 1,25cm ou menos; Grau III - fragmentação/fissura maior que 1,25cm; Grau IV - erosão óssea. • Sociedade Francesa de Artroscopia (1994): Grau I - amolecimento; Grau II - fissura superficial; Grau III - fissura profunda; Grau IV - exposição óssea. Classificação
  • 24.
  • 25. Quadro Clínico e Diagnóstico • Diagnóstico feito basicamente pela história e exame físico confirmado pela Ressonância Magnética; • Sintomas: Dores atrás ou ao redor da patela do ocorrem principalmente se joelho é forçado quando flexionado - como ao subir escadas ou agachar-se, por exemplo.
  • 26. • Uma ardência ou dor ao ficar com o joelho flexionado por longos períodos, mesmo sem forçá-lo, também é um sintoma comum na condromalácia patelar; • Crepitação e estalos, muitas vezes audíveis; • É possível também a presença de derrame intra-articular (edema).
  • 27.
  • 28.
  • 29. Tratamento Fisioterapêutico • A fisioterapia inicialmente tem o objetivo de analgesia e equilíbrio muscular para diminuir a hiper - pressão patelar; • Musculação, pilates e alongamento são fundamentais para a melhora do processo;
  • 30. • Fortalecimento do quadríceps, principalmente a porção do vasto medial oblíquo, alongamento dos ísquios tibiais e panturrilhas são os pontos principais a serem realizados no trabalho muscular; • O tratamento cirúrgico é reservado para os casos que não obtiveram melhora com o tratamento conservador ou então quando há grande alteração do alinhamento patelar.
  • 31. • A viscossuplementação também é usada, com bons resultados; • Osteoarthritis Research Society International (OARSI) (2008):Injeções intra-articulares (IA) de ácido hialurônico podem ser úteis em pacientes com OA de joelho ou quadril. Elas se caracterizam pelo surgimento tardio, mas de duração prolongada, do benefício sintomático quando comparado a injeções IA de corticosteróides.
  • 32.
  • 33. Mais um pouco de alongamento... Para descontrair.
  • 34. Referências • DANGELO, J. G.; FATTINI, C.A. Membro Inferior. In: ---. Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar. 3.ed. São Paulo: Atheneu, 2007. Cap 17, p.277. • Aula de Anatomia. Sistema articular: joelho. Disponível em: http://www.auladeanatomia.com/site/pagina.php?idp=98 • TORRES, Carlos Eduardo et al.Doença de Osgood Schlatter.Fisioweb WGate. Disponível em: http://www.wgate.com.br/conteudo/medicinaesaude/fisioterapia/traumato/osgood/osgood.htm • BAMBINO, Daniel Silva. Os principais recursos fisioterapêuticos no tratamento de Osgood Schlatter com ênfase em hidroterapia. Rio de Janeiro, 2008; p.11; Disponível em: http://www.uva.br/sites/all/themes/uva/files/pdf/OS-PRINCIPAIS-RECURSOS-FISIOTERAPEUTICOS- NO-TRATAMENTO.pdf • RIBEIRO, Maria Cecília. Tratamento fisioterapêutico na patologia de Osgood Schlatter através do uso de laserterapia e cinesioterapia. Cascavel, 2003. Disponível em: http://www.unioeste.br/projetos/elrf/monografias/2003/mono/24.pdf • MONNERAT, Eduardo et al. Abordagem fisioterapêutica em pacientes com condromalácia patelar.Fisioterapia Ser; vol.5, n.1. Rio de Janeiro, 2010. Disponível em: http://www.tonanet.com/paulo/paulocesar/PDF/artigo9.pdf • FREIRE, M.F.O. et al. Condromalácia de patela: comparação entre os achados em aparelhos de ressonância magnética de alto e baixo campo magnético. Radiologia Brasileira; 206. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rb/v39n3/a04v39n3.pdf • MORAES, L.B. et al. Condromalácia patelar. Disponível em: http://www.fisiosports.com.br/ftp/fsDocs/Fisiosports_artigo6_Condromalacia_Patelar.pdf • LUCENA, G.L. Prevalência e fatores associados da Síndrome de Osgood Schlatter em uma amostra populacional de adolescentes brasileiros. Rio Grande do Norte, 2010. Disponível em: http://bdtd.bczm.ufrn.br/tde_arquivos/23/TDE-2011-05-03T235000Z- 3397/Publico/GildasioLL_TESE.pdf • FIGUEIREDO, G.C. et al. Tratamento cirúrgico da dor crônica na lesão de Osgood Schlatter: relato de dois casos. Revista brasileira de ortopedia; vol.38, n.8. Paraíba, 2003. Disponível em: http://www.institutosarkis.com.br/artigos/Osgood-Schlatter.pdf