2. A AMÉRICA PRÉ-COLOMBIANA
Se entende por América pré-colombiana todo o
período em que o território da América era
desconhecido pelos europeus até pouco depois do
seu descobrimento com a expansão marítimo
territorial, logo temos como América pré-
colombiana o período marcado até a chegada de
Cristovão Colombo na América Central e a
desconstrução das culturas ali presente. Ao
contrário do que se imaginava, as civilização que ali
viviam detinham um complexo grau de
desenvolvimento e organização, sendo esse o foco
do nosso estudo dentro deste trabalho.
3. O PORQUÊ DE ESTUDA-LAS
A razão pela qual estudamos as civilizações da
“era pré-colombiana” é que são estas
civilizações que obtiveram destaque e grande
avanço político, religioso e científico ainda
quando o continente americano era tido
como desconhecido pelos povos europeus.
4. A civilização maia foi uma das mais impressionantes sociedades pré-
colombianas, ela foi destacada pela sua arte e arquitetura, mas
principalmente por sua matemática e sistemas astronômicos. O objetivo
desse tópico é mostrar os aspectos dessa sociedade visando destacar
sua história, economia, agricultura, culinária e a sua religião.
CIVILIZAÇÃO MAIA
5. ORIGEM E LOCALIZAÇÃO
A civilização maia instiga uma série de
questões não respondidas aos diversos
paleontólogos, historiadores e antropólogos
que investigam este povo pré-colombiano. Os
indícios da origem da civilização maia
repousam nos sítios arqueológicos da
península do Iucatã, que datam entre 700 e
500 a.C. Contudo, novas pesquisas admitem
uma organização mais remota, estabelecida
em 1500 a.C..
6. ORIGEM E LOCALIZAÇÃO
A civilização maia habitou a região das
florestas tropicais das atuais Guatemala,
Honduras e Península de Yucatán (sul do atual
México).
7. ORIGEM E LOCALIZAÇÃO
Os povos maias constituem um conjunto diverso de
povos nativos americanos do sul do México e da
América Central setentrional. O termo maia é
abrangente e ao mesmo tempo uma designação
coletiva conveniente que inclui os povos da região
que partilham de alguma forma uma herança cultural
e linguística; porém, esta designação abarca muitas
populações, sociedades e grupos étnicos diferentes,
cada um com as suas tradições particulares,
culturas e identidade histórica.
8. ORGANIZAÇÃO POLÍTICA E SOCIAL
Ao contrário de outras grandes civilizações, os
maias não se organizaram politicamente através
de uma estrutura de poder político centralizado,
ainda que nos últimos tempos, houveram
caciques que governavam vários centros.
No período de apogeu da civilização, é muito
provável que as cidades maias tivessem sido
sociedades teocráticas e pacíficas. As guerras
que ocorriam na maioria delas era para obterem
prisioneiros para serem sacrificados aos
deuses.
9. ORGANIZAÇÃO POLÍTICA E SOCIAL
O chefe supremo era assessorado por um conselho
entregado pelos ahcuchcabado. Os chefes das aldeias
eram os leotaboob, com funções cíveis, religiosas,
militares e sacerdotais, estes, por sua vez tinham seu
conselho. O chefe militar era o “el nacom”, única
autoridade eleita, por um período de 3 anos.
10. ORGANIZAÇÃO POLÍTICA E SOCIAL
Extremamente hierarquizada,
a sociedade maia contava
em cada cidade-estado com
uma autoridade máxima, de
caráter hereditário, dita
halach-uinic ou "homem de
verdade", que era assistido
por um conselho de notáveis,
composto pelos principais
chefes e sacerdotes.
11. ORGANIZAÇÃO POLÍTICA E SOCIAL
O halach-uinic designava os
chefes de cada aldeia (bataboob),
que tinha funções civis, militares e
religiosas.
A suprema autoridade militar
(nacom) era eleita a cada três
anos.
Outros cargos importantes eram os
guardiães (tupiles) e os
conselheiros (ah holpopoob).
12. ORGANIZAÇÃO POLÍTICA E SOCIAL
A nobreza maia incluía todos
esses dignitários, além dos
sacerdotes, guerreiros e
comerciantes.
A classe sacerdotal era muito
poderosa, pois detinha o saber
relativo à evolução das estações
e ao movimento dos astros, de
importância fundamental para a
vida econômica maia, baseada
na agricultura.
13. ORGANIZAÇÃO POLÍTICA E SOCIAL
O sumo sacerdote (ahau kan) dominava os
segredos da astronomia, redigia os códices
e organizava os templos. Tanto as artes
quanto as ciências eram de domínio da
classe sacerdotal. Abaixo do sumo
sacerdote havia os ahkim, encarregados
dos discursos religiosos, os chilan
(adivinhos) e os ahmén (feiticeiros).
Os artesãos e camponeses constituíam a
classe inferior (ah chembal uinicoob) e,
além de se dedicarem ao trabalho agrícola
e à construção de obras públicas, pagavam
impostos às autoridades civis e religiosas.
Na base da pirâmide social estava a classe
escrava (pentacoob), integrada por
prisioneiros de guerra ou infratores do
direito comum, obrigados ao trabalho
forçado até expiarem seus crimes.
14. BASE ECONOMICA E COMÉRCIO
A base da economia era a agricultura primitiva praticada nas milpas, unidades
de produção agrária. O trato da terra era comunal, em sistema rotativo de
culturas, sem adubagem ou técnica elaborada, o que levava ao rápido
esgotamento do solo e seu consequente abandono. Na preparação do terreno
a ser cultivado, os maias cortavam as árvores e arbustos com machados de
pedra e depois os queimavam. As sementes eram plantadas em buracos
cavados no solo por estacas de madeira pontiagudas. Esgotada a terra, os
maias há deixavam alguns anos em repouso, sem cultivar, e novas áreas da
floresta eram desmatadas para o plantio.
Como unidade de troca, utilizavam sementes de cacau e sinetas de cobre,
material que empregavam também para trabalhos ornamentais, ao lado do
ouro, da prata, do jade, das conchas do mar e das plumas coloridas.
Entretanto, desconheciam as ferramentas metálicas.
15. BASE ECONOMICA E COMÉRCIO
Dada a forma com que era realizado o cultivo a produção se mantinha por
apenas dois ou três anos consecutivos. Com o desgaste certo do solo, o
agricultor era obrigado a procurar novas terras. Ainda hoje a técnica da
queimada, apesar de prejudicar o solo, é utilizada em diversas regiões do
continente americano.
As Terras Baixas concentraram uma população densa em áreas pouco
férteis. Com produção pequena para as necessidades da população, foi
necessário não apenas inovar em termos de técnicas agrícolas, como
também importar de outras regiões produtos como o milho, por exemplo.
O comércio era dinamizado com produtos como o jade, plumas, tecidos,
cerâmicas, mel, cacau e escravos, através das estradas ou de canoas.
16. CIÊNCIA E RELIGIÃO
Os Maias conseguiram entender os astros
através de profundas analises do espaço e
conhecimentos matemáticos extremamente
precisos, tão precisos que até hoje as
informações que obtiveram séculos atrás são
motivos de pesquisa, pois revelam mistérios e
previsões sobre o nosso mundo. Ao avanço
astronômico dos Maias foi tanto que
conseguiram através dele criar 7 tipos de
calendários diferentes e descobrir o período de
ascensão de vênus.
17. CIÊNCIA E RELIGIÃO
Junto com seus avanços do calendário, os
maias também inventaram seu próprio sistema
de matemática. Eles usavam uma série de
pontos e barras para escrever os números. Um
ponto era igual a uma unidade enquanto que
uma barra significava cinco unidades. Um
símbolo de concha significava zero.
18. CIÊNCIA E RELIGIÃO
A arquitetura Maia abarca vários milênios; ainda assim, mais dramática
e facilmente reconhecíveis como maias são as fantásticas pirâmides
escalonadas. Durante este período da cultura maia, os centros de
poder religioso, comercial e burocrático cresceram para se tornarem
incríveis cidades. Devido às suas muitas semelhanças assim como
diferenças estilísticas, os restos da arquitetura maia são uma chave
importante para o entendimento da evolução de sua antiga civilização
19. CIÊNCIA E RELIGIÃO
Os deuses maias possuíam uma natureza
antropomorfa, fitomorfa, zoomorfa e astral. A figura
mais importante do panteão maia é Itzamná, deus
criador, senhor do fogo e do coração. Representa a
morte e o renascimento da vida na natureza.
Itzamná é vinculado ao deus Sol, Kinich Ahau, e à
deusa Lua, Ixchel, representada como uma velha
mulher demoníaca. Alguns pesquisadores acreditam
que seu nome deriva das palavras com as quais
supostamente se definiu ante os homens: "Itz en
Caan, itz en muyal" ("Sou o orvalho do céu, sou o
orvalho das nuvens"). Porém, também parece
significar 'Casa da Iguana'.
20. A Civilização Inca desenvolveu-se na região da Cordilheira dos Andes ( América do Sul )
nos atuais Peru, Bolívia, Chile e Equador. Fundaram no século XIII a capital do império: a
cidade sagrada de Cuzco. Os Incas eram os líderes do império americano o maior. No fim
do século o império começou a expandir de seu território inicial na área de Cuzco, as
montanhas andean do sul de América sul. O império controlou uma população estimada
de 12 milhão povos que representa hoje boa parte dos países da america latina
IMPÉRIO INCA
21. ESPAÇO E TEMPO
A civilização Inca foi uma cultura andina pré-
colombiana que existiu na América do Sul.
Era um Estado-nação que durou certa de 1200 até
a invasão dos conquistadores espanhóis e
execução do imperador Atahualpa, em 1533.
O império Inca incluía a região desde o Equador
até o sul da Colômbia, todo o Peru e Bolívia, até o
noroeste da Argentina e norte do Chile
22. ORGANIZAÇÃO POLÍTICA E SOCIAL
A civilização inca passou a tomar a feição de um grande império a
partir do governo do imperador Pachacuti, que incorporou outras
populações ao poderio inca militarmente.
O imperador era chamado de “o Inca” ou “sapa Inca”. O sapa Inca era o
principal guardião de todos os bens pertencentes ao estado, incluindo
a propriedade das terras.
• Os terrenos cultiváveis eram divididos em três parcelas distintas:
1. A terra do Incas; destinada ao imperador e seus familiares
2. A terra do deus-sol; controlada pelos sarcedotes
3. A terra da população
23. ORGANIZAÇÃO POLÍTICA E SOCIAL
O sapa inca era venerado
como descendente do
deus-sol Inti, sendo
carregado em liteiras com
grande pompa e estilo.
Usava roupas, cocares e
adornos especiais que
demonstravam sua
superioridade.
24. ECONOMIA
No império Inca, a agricultura era a base da economia e
todos os níveis da sociedade pagavam tributos ao
imperador.
A agricultura era escalonada, feita em terraços nas
montanhas, e já usavam adiantada técnica das curvas
de nível, sendo os primeiros a usar o sistema de
irrigação. Os incas usavam varas afiadas e arados para
revolver o solo.
25. ECONOMIA
A chave de sucesso da agricultura inca era a existência de estradas
e trilhas que possibilitavam uma boa distribuição das colheitas
numa vasta região. Usavam a lhama e alpaca para transporte das
colheitas, embora tais animais fornecessem também lã para fazer
tecidos, mantas e cordas, couro e carne.
As principais culturas vegetais eram batatas, batatas doce, milho,
pimenta, algodão, tomates, amendoim, mandioca e quinau.
Os incas não usavam dinheiro. Eles faziam trocas de produtos
agrícolas ou escambos. Serviam como moedas sementes de cacau e
também conchas coloridas, que eram consideradas de grande valor.
26. LEGADO CULTURAL
Os Incas deixaram grandes contribuições culturais em áreas
como cálculo, medicina, arte, arquitetura e infra-estrutura
urbana.
Como não havia um sistema de escrita, para gerir o império
eram utilizados os quipus constituídos por um cordão a que se
liga a cordões menores de diferentes cores. Através do quipu os
incas mantinham estatísticas atualizadas do império, como
número de habitantes, tributos pagos e quantidade de armas.
27. LEGADO CULTURAL
Entre as práticas medicinais dessa civilização que até hoje intrigam os
pesquisadores, está o procedimento cirúrgico conhecido como trepanação,
ou perfume no crânio, feito geralmente em adultos.
Os incas produziam artefatos destinados ao uso diário ordenado com imagens
e detalhes e deuses. Eles produziram belos objetos de ouro e prata e as
mulheres produziam tecidos finos com desenhos surpreendentes.
Na arquitetura, desenvolveram várias constituições com enormes blocos de
pedras encaixadas como templos, casas e templos, casas e palácios. Eram
resistentes a terremotos. A cidade- sagrada de Machu Pichu descoberta em
1911, é exemplo de bela arquitetura inca e infra- estrutura urbana.
Hinweis der Redaktion
Foto: Pirâmide de Kukulcán, em Chichén Itzá
No período de apogeu da civilização maia, é muito provável que as cidades maias tivessem sido sociedades teocráticas e pacíficas. As guerras que ocorriam na maioria delas era para obterem prisioneiros para serem sacrificados aos deuses. Os Maias tiveram um governo descentralizado, ou seja, um território dividido em estados dependentes, ainda que nos últimos tempos, houveram caciques que governavam vários centros. O chefe supremo era assessorado por um conselho entregado pelos ahcuchcabado.Os chefes das aldeias eram os leotaboob, com funções cíveis, religiosas, militares e sacerdotais, estes, por sua vez tinham seu conselho. O chefe militar era o “el nacom”, unica autoridade eleita, por um período de 3 anos. O grupo sacerdotal era, em realidade, o de maior poder, pois além da autoridade religiosa tinha em suas mãos todo o conhecimento científico, que era o fundamento da vida da comunidade. O sumo sacerdote se chamava ahau tan ( senhor serpente ) e controlava os rituais e a ciências, escrevia os códices, tanto religiosos como históricos e administrava os templos.
Imagem de Halach-uinic
A nobreza maia incluía todos esses dignitários, além dos sacerdotes, guerreiros e comerciantes. A classe sacerdotal era muito poderosa, pois detinha o saber relativo à evolução das estações e ao movimento dos astros, de importância fundamental para a vida econômica maia, baseada na agricultura.
O sumo sacerdote (ahau kan) dominava os segredos da astronomia, redigia os códices e organizava os templos. Tanto as artes quanto as ciências eram de domínio da classe sacerdotal. Abaixo do sumo sacerdote havia os ahkim, encarregados dos discursos religiosos, os chilan (adivinhos) e os ahmén (feiticeiros).
Os artesãos e camponeses constituíam a classe inferior (ah chembal uinicoob) e, além de se dedicarem ao trabalho agrícola e à construção de obras públicas, pagavam impostos às autoridades civis e religiosas. Na base da pirâmide social estava a classe escrava (pentacoob), integrada por prisioneiros de guerra ou infratores do direito comum, obrigados ao trabalho forçado até expiarem seus crimes.
Imagem de: Nacom
A nobreza maia incluía todos esses dignitários, além dos sacerdotes, guerreiros e comerciantes. A classe sacerdotal era muito poderosa, pois detinha o saber relativo à evolução das estações e ao movimento dos astros, de importância fundamental para a vida econômica maia, baseada na agricultura.
O sumo sacerdote (ahau kan) dominava os segredos da astronomia, redigia os códices e organizava os templos. Tanto as artes quanto as ciências eram de domínio da classe sacerdotal. Abaixo do sumo sacerdote havia os ahkim, encarregados dos discursos religiosos, os chilan (adivinhos) e os ahmén (feiticeiros).
Os artesãos e camponeses constituíam a classe inferior (ah chembal uinicoob) e, além de se dedicarem ao trabalho agrícola e à construção de obras públicas, pagavam impostos às autoridades civis e religiosas. Na base da pirâmide social estava a classe escrava (pentacoob), integrada por prisioneiros de guerra ou infratores do direito comum, obrigados ao trabalho forçado até expiarem seus crimes.
Imagem de sacerdote
A nobreza maia incluía todos esses dignitários, além dos sacerdotes, guerreiros e comerciantes. A classe sacerdotal era muito poderosa, pois detinha o saber relativo à evolução das estações e ao movimento dos astros, de importância fundamental para a vida econômica maia, baseada na agricultura.
O sumo sacerdote (ahau kan) dominava os segredos da astronomia, redigia os códices e organizava os templos. Tanto as artes quanto as ciências eram de domínio da classe sacerdotal. Abaixo do sumo sacerdote havia os ahkim, encarregados dos discursos religiosos, os chilan (adivinhos) e os ahmén (feiticeiros).
Os artesãos e camponeses constituíam a classe inferior (ah chembal uinicoob) e, além de se dedicarem ao trabalho agrícola e à construção de obras públicas, pagavam impostos às autoridades civis e religiosas. Na base da pirâmide social estava a classe escrava (pentacoob), integrada por prisioneiros de guerra ou infratores do direito comum, obrigados ao trabalho forçado até expiarem seus crimes.
Imagem de Chilan
A nobreza maia incluía todos esses dignitários, além dos sacerdotes, guerreiros e comerciantes. A classe sacerdotal era muito poderosa, pois detinha o saber relativo à evolução das estações e ao movimento dos astros, de importância fundamental para a vida econômica maia, baseada na agricultura.
O sumo sacerdote (ahau kan) dominava os segredos da astronomia, redigia os códices e organizava os templos. Tanto as artes quanto as ciências eram de domínio da classe sacerdotal. Abaixo do sumo sacerdote havia os ahkim, encarregados dos discursos religiosos, os chilan (adivinhos) e os ahmén (feiticeiros).
Os artesãos e camponeses constituíam a classe inferior (ah chembal uinicoob) e, além de se dedicarem ao trabalho agrícola e à construção de obras públicas, pagavam impostos às autoridades civis e religiosas. Na base da pirâmide social estava a classe escrava (pentacoob), integrada por prisioneiros de guerra ou infratores do direito comum, obrigados ao trabalho forçado até expiarem seus crimes.