O documento discute os riscos e segurança no transporte de produtos perigosos, definindo o que são produtos perigosos de acordo com a legislação brasileira e descrevendo as principais classes de produtos perigosos, incluindo materiais corrosivos e radioativos. Também aborda documentos importantes como a FISPQ e procedimentos para o armazenamento, transporte e neutralização de produtos perigosos derramados.
COMO PLANEJAR AS CIDADES PARA ENFRENTAR EVENTOS CLIMÁTICOS EXTREMOS.pdf
Produtos perigosos
1. Riscos e Segurança do Trabalho
Prof:Jorge Luiz
Camila Freire
Emanuel Monteiro
Jaqueline Mendonça
Vanessa Miranda
2. O que é um produto perigoso?
De acordo com a Resolução ANTT nº 420/04, produto perigoso são substâncias
ou artigos encontrados na natureza ou produzidos por qualquer processo que,
por suas características físico-químicas, representem risco para a saúde das
pessoas, para a segurança pública ou para o meio ambiente.
Um produto ou artigo é considerado perigoso para o transporte, quando o
mesmo se enquadrar numa das 9(nove) classes de produtos perigosos
estabelecidas na Resolução da ANTT nº 420/04.
O transporte de produtos perigosos possui regulamentação estabelecida em
legislação e critérios técnicos obedecendo às diretrizes da ONU (Organização
das Nações Unidas).
3. FISPQ – Ficha de Informação de
Segurança de Produtos Químicos
A FISPQ fornece informações sobre vários aspectos dos produtos químicos
(substâncias e misturas) quanto à proteção, à segurança, à saúde e ao meio
ambiente; transmitindo desta maneira, conhecimentos sobre produtos
químicos, recomendações sobre medidas de proteção e ações em situação de
emergência.
Identificação do produto e da empresa;
Composição química, propriedades físico-químicas;
Identificação de Perigos;
Medidas de Primeiros Socorros;
Medidas de combate a incêndio;
Medidas de Controle de Vazamento e Derramamento;
Manuseio e Armazenamento;
Controle de Exposição e Proteção Individual;
Informações Toxicológicas e informações ecológicas entre outras informações;
7. Classe 7 – Materiais Radioativos
Para efeito de classificação e transporte dos materiais radioativos,
incluíndo aqueles considerados como rejeito radioativo, consultar a Comissão
Nacional de Energia Nuclear–CNEN. -NE-5.01 e normas complementares a
esta) estabelecem requisitos de radioproteção e segurança, a fim de que seja
garantido um nível adequado de controle da eventual exposição de pessoas,
bens e meio ambiente à radiação ionizante.
• A radioatividade é uma energia invisível, é capaz de penetrar em vários tipos de
materiais e até mesmo o corpo humano, ocasionando doenças muito graves e
podendo levar à morte.
• As consequências nocivas dependem da dose, do tempo de exposição e do
tipo de radiação.Ex: Alfa, beta, gama e raios x.
8. Armazenamento e Transporte de
Materiais Radioativos
Não se deve aproximar de materiais radioativos que não estejam devidamente
blindados.Os materiais radioativos são muito bem acondicionados em embalagens
normalmente blindadas, que possuem paredes ou coberturas de materiais que
absorvem radiação ou atenuam ou impedem sua passagem. Acidentes com esses
materiais podem contaminar objetos de todo tipo, além do meio ambiente,
ocasionando consequências desastrosas.
Observações
Minimizar o tempo de manuseio e operar tão rápido quanto praticável para reduzir a
exposição à fonte de radiação;
Enclausuramento do processo e utilizado de EPI adequado para o risco da atividade;
Armazenamento em local isolado da circulação de pessoas;
Seguir as normas vigentes quanto à monitoração e exposição à radiação.
O manuseio de rotina destes materiais pode requerer o uso de dosímetros
individuais;
12. Classe 8 – Substâncias Corrosivas
Estas substâncias apresentam uma alta taxa de corrosão aos materiais, inclusive o aço, e,
evidentemente, tais materiais são capazes de provocar danos também aos tecidos humanos e
quando o efeito corrosivo atinge tecidos vivos, é em geral designado por queimadura quimica
.As substâncias corrosivas colocam sérios riscos para a saúde das pessoas, incluindo danos nos
olhos, pele e outros tecidos, podendo a inalação ou a ingestão afectar o trato respiratório ou o
trato gastrointestinal. As queimaduras químicas são frequentemente fatais.
Basicamente, existem dois grupos principais de substâncias químicas que apresentam essas
propriedades, ou seja, as substâncias ácidas, também denominadas ácidos e as
substâncias alcalinas, também denominadas bases:
• ácidos: são substâncias químicas que, em contato com a água, liberam íons H+,
provocando alterações de pH, na faixa de 0 (zero) a 7 (sete);
• bases: são substâncias químicas que, em contato com a água, liberam íons OH-,provocando
alterações de pH, na faixa de 7 (sete) a 14 (catorze).
Como exemplo de substâncias desta classe de risco, pode-se citar o ácido clorídrico, o
ácido nítrico, o ácido sulfúrico, o hidróxido de sódio e o hidróxido de potássio, entre
outros. Muitas das substâncias pertencentes a esta classe de risco reagem com a maioria dos
metais, gerando hidrogênio, o qual é um gás inflamável, acarretando, assim, um risco
adicional.
13. Certas substâncias também apresentam, como risco subsidiário, um alto poder
oxidante,enquanto que outras podem reagir vigorosamente com a água ou com outros
materiais,como por exemplo, os compostos orgânicos. O contato dessas substâncias com a
pele e com os olhos pode causar severas queimaduras, motivo pelo qual, sempre deverão ser
utilizados equipamentos de proteção individual compatíveis com o produto envolvido.
Durante as operações envolvendo substâncias corrosivas, o monitoramento ambiental pode
ser realizado, de acordo com as substâncias envolvidas, por meio de diversos parâmetros,
dentre os quais vale destacar, as medições de pH e da condutividade. Nas ocorrências,
envolvendo substâncias ácidas ou alcalinas que atinjam corpos d'água, uma maior ou menor
variação do pH natural da água poderá ocorrer, dependendo de diversos fatores, como por
exemplo: a concentração e a quantidade da substância vazada e as características do corpo
d'água atingido, entre outras. Um dos métodos, que pode ser aplicado em campo para a
redução dos riscos, é a neutralização da substância química derramada. Esta técnica consiste
na adição de uma outra substância química, de modo a levar o pH da água próximo ao natural.
No caso dos ácidos, as substâncias comumente utilizadas para a neutralização são
barrilha e cal hidratada, ambas com características alcalinas. A utilização da cal virgem
não é recomendada, apesar da mesma ser alcalina, uma vez que a sua reação com ácidos é
extremamente vigorosa.
Antes que a neutralização seja efetuada, deverá ser recolhida a maior quantidade possível
do produto químico derramado, de modo a se evitar o excessivo consumo da substância
neutralizante e, consequentemente, a geração de grande quantidade de resíduos. Os resíduos
provenientes da operação de neutralização deverão ser totalmente recolhidos, removidos e
dispostos, de forma e em locais adequados.
14. Como dito anteriormente, a neutralização é apenas uma das técnicas que podem ser
utilizadas para a redução dos riscos nas ocorrências envolvendo substâncias corrosivas.
Outras técnicas, tais como absorção, remoção e diluição, deverão, também, ser consideradas,
de acordo com o cenário apresentado. Desta forma, a seleção do método mais adequado a ser
utilizado na operação deve sempre levar em consideração os aspectos de segurança e de
proteção ambiental. No caso de se optar pela neutralização da substância, deve-se considerar
que a operação consiste, basicamente, no lançamento de outra substância química no
ambiente já contaminado, e que, portanto, também poderão ocorrer outras reações químicas,
paralelas àquela necessária para a neutralização.
Outro aspecto a ser ponderado, é a característica do corpo d'água, o que, às vezes, direciona
os trabalhos de campo para o monitoramento do mesmo, de forma a se aguardar uma diluição
natural do produto. Esses casos, normalmente, ocorrem em águas correntes, onde o controle
da situação é mais difícil, devido à mobilidade da substância no meio.
Se, durante a neutralização, ocorrer um descontrole, poder-se-á ter uma inversão brusca na
escala do pH, o que ocasionará efeitos muito mais danosos aos ecossistemas que resistiram à
primeira variação do pH. De modo geral, nos corpos d'água onde exista a presença de vida, não
é aconselhável o lançamento de substâncias químicas sem o acompanhamento de especialistas.
Durante as reações de neutralização, quanto mais concentrada estiver a substância
derramada, maior será a liberação de energia, em forma de calor, além da possibilidade de
ocorrência de respingos, motivo pelo qual, cabe reforçar, a necessidade de os técnicos
envolvidos nas ações utilizarem roupas de proteção química adequadas, durante a realização
destas atividades.
15. Pictograma padronizado (símbolo de risco C – o símbolo de ácido activo ) utilizado na União Europeia
para assinalar produtos corrosivos ou cáusticos
Classificação: Estes produtos químicos causam destruição de tecidos vivos e/ou materiais inertes.
Precaução: Não inalar e evitar o contato com a pele, olhos e roupas.
Pictograma utilizado nos Estados Unidos da América e noutros países para assinalar veículos e
contentores transportando produtos corrosivos (DOT Corrosive Label).
•Ácido Clorídrico (HCl)
O HCl impuro é comercializado com o nome de ácido muriático e é um reagente muito usado
na indústria e no laboratório. É utilizado principalmente na limpeza de pisos ou de superfíceis
metálicas antes da soldagem(decapagem).
O HCl encontra-se presente no estômago, no suco gástrico, conferindo a ele um pH adequado
para a acção das enzimas digestivas gástricas.
•Ácido Fluorídrico (HF)
O HF tem a propriedade de corroer o vidro; por isso, é usado para fazer gravações em vidros e
cristais.
Ácidos mais conhecidos
16. •Ácido Sulfúrico (H2SO4)
É o ácido mais importante na indústria e no laboratório.É utilizado nas baterias de
automóvel, é consumido em enormes quantidades em inúmeros processos industriais, como
processos da indústria petroquímica, na fabricação de corantes, tintas, explosivos e papel.
É tambem usado na indústria de fertilizantes agrícolas, permitindo a fabricação de produtos
como os fosfatos e o sulfato de amónio.
O ácido sulfúrico concentrado é um dos desidratantes mais enérgicos. Assim, ele carboniza
os hidratos de carbono como os açúcares, amido e celulose; a carbonização é devido à
desidratação desses materiais; O ácido sulfúrico "destrói" o papel, o tecido de algodão, a
madeira, o açúcar e outros materiais devido à sua enérgica ação desidratante.; O ácido
sulfúrico concentrado tem ação corrosiva sobre os tecidos dos organismos vivos também
devido à sua ação desidratante. Produz sérias queimaduras na pele. Por isso, é necessário
extremo cuidado ao manusear esse ácido; As chuvas ácidas em ambiente poluídos com
dióxido de enxofre contêm H2SO4 e causam grande impacto ambiental.
•Ácido Nítrico (HNO3)
Depois do ácido sulfúrico, é o ácido mais fabricado e mais consumido na indústria.É usado na
fabricação de explosivos como o trinitrotolueno (TNT) e a nitroglicerina (dinamite); é muito
útil para a indústria de fertilizantes agrícolas, permitindo a obtenção do salitre. O ácido
nítrico concentrado é um líquido muito volátil; seus vapores são muito tóxicos. É um ácido
muito corrosivo e, assim como o ácido sulfúrico, é necessário muito cuidado para manuseá-
lo.
17. •Ácido Cianídrico (HCN)
Ácido utilizado em indústrias diversas, como nas de plásticos, acrílicos e corantes, entre outras.
Mas ele tem também um destino sinistro: nos Estados Unidos, foi usado nas "câmaras de gás"
para executar pessoas condenadas à morte.
•Ácido fosfórico (H3PO4)
Os seus sais (fosfatos) têm grande aplicação como fertilizantes na agricultura; É usado como
aditivo em alguns refrigerantes.
• Ácido carbónico (H2CO3)
É o ácido das águas minerais gaseificadas e dos refrigerantes. Forma-se na reacção do dióxido
de carbono com a água:
CO2 + H2O -> H2CO3
Principais Bases
As bases, segundo o conceito de Arrhenius, são aquelas substâncias que, em solução aquosa,
sofrem dissociação, liberando como único ânion a hidroxila (OH-).
No nosso cotidiano, existem várias bases com importantes aplicações. A seguir veremos as
principais delas:
•Hidróxido de sódio (NaOH):
Essa base é conhecida comercialmente como soda cáustica, pois pode corroer e destruir os
tecidos vivos, causando queimaduras graves na pele. Por isso, é muito utilizada em limpezas
pesadas e em produtos para desentupir pias e ralos, mas seu uso deve ser feito com luvas
apropriadas.
18. É sólida à temperatura ambiente, branca, cristalina, de ponto de fusão 318 ºC, bastante
solúvel em água e é uma substância deliquescente, o que significa que ela é higroscópica,
pois absorve água do meio ambiente e com o tempo pode se tornar um líquido incolor.
Ela reage lentamente com o vidro, sendo guardada em frascos de plástico. Sua principal
aplicação é na produção de sabões – conseguida a partir de sua reação com gorduras e óleos,
como o sebo animal.
O hidróxido de sódio também é usado pela indústria petroquímica em uma das etapas da
fabricação de papel, celulose, tecidos, corantes e produtos de uso doméstico.
• Hidróxido de cálcio (Ca(OH)2):
Sólido branco, pouco solúvel em água, também chamado de cal hidratada, cal extinta ou
cal apagada, porque sua preparação se dá pela hidratação do óxido de cálcio (CaO), que é
conhecido como cal virgem ou cal viva.
Quando essa substância é misturada com água, ela é chamada de leite de cal ou água de
cal.
A cal é aplicada principalmente em construções, na preparação de argamassa para assentar
tijolos, para recobrir paredes e na pintura de paredes (caiação). Outros usos são em
inseticidas, fungicidas e no tratamento de águas e esgotos.
• Hidróxido de magnésio (Mg(OH)2):
O hidróxido de magnésio também é um sólido branco, pouco solúvel em água. A sua
principal aplicação se dá na forma de leite de magnésia, que é usado como laxante e
antiácido e é conseguido misturando-se o hidróxido de cálcio em água numa proporção de
7% em massa.
19. •Hidróxido de amônio (NH4OH):
É obtido ao se borbulhar amônia (NH3) em água, conforme a reação abaixo:
NH3 + H2O ↔ NH4
+
(aq) + OH-
(aq)
Assim, não existe uma substância hidróxido de amônio, mas sim soluções aquosas de amônia
interagindo com a água, originando os íons amônio (NH4
+ ) e hidróxido (OH-).
O hidróxido de amônio é conhecido comercialmente por amoníaco, sendo muito utilizado na
produção de ácido nítrico para a produção de fertilizantes e explosivos.
Ele também é usado em limpeza doméstica, na produção de compostos orgânicos e como gás de
refrigeração.
Corrosão
A corrosão consiste na deterioração dos materiais pela ação química ou
eletroquímica do meio, podendo estar ou não associado a esforços mecânicos.
A corrosão pode incidir sobre diversos tipos de materiais, sejam metálicos como os
aços ou as ligas de cobre, por exemplo, ou não metálicos, como plásticos,
cerâmicas ou concreto.
A ênfase aqui descrita será sobre a corrosão dos materiais metálicos. Esta corrosão
é denominada corrosão metálica.
20. CLASSIFICAÇÃO DOS PROCESSOS DE CORROSÃO
Dependendo do tipo de ação do meio corrosivo sobre o material, os processos corrosivos
podem ser classificados em dois grandes grupos, abrangendo todos os casos deterioração por
corrosão:
-Corrosão Eletroquímica
-Corrosão Química.
•Os processos de corrosão eletroquímica são mais freqüentes na natureza e se caracterizam
basicamente por:
-Necessariamente na presença de água no estado líquido;
-Temperaturas abaixo do ponto de orvalho da água, sendo a grande maioria na
temperatura ambiente;
-Formação de uma pilha ou célula de corrosão, com a circulação de elétrons na
superfície metálica.
• Os processos de corrosão química são, por vezes, denominados corrosão ou oxidação em
altas temperaturas.
Estes processos são menos freqüentes na natureza, envolvendo operações onde as
temperaturas são elevadas.
- ausência da água líquida;
-temperaturas, em geral, elevadas, sempre acima do ponto de orvalho da água;
-interação direta entre o metal e o meio corrosivo.
21. Impactos ambientais em casos de
acidente
Os produtos corrosivos causam severos impactos aos corpos
d’água,razão pela qual, sempre que é possível, é recomendável que seja
realizada a contenção do produto.Caso um corpo d’água seja atingido
por substâncias corrosivas, poderá ocorrer a mortandade de peixes bem
como a paralisação do uso por indústrias,população ribeirinha e
estações de captação de água para cosumo público.
23. Classe 9 - Substâncias Perigosas
Diversas
Esta classe engloba os produtos que apresentam riscos não abrangidos
pelas demais classes de risco.Nessa classe encontram-se os produtos que
oferecem elevados riscos de contaminação ambiental.Ex. de produtos desta
classe são: óleos combustíveis, poliestireno granulado, dióxido de carbono
sólido (gelo seco), amianto azul, baterias de lítio e etc.
2.9.1.2 Microorganismo e organismo geneticamente modificados são
aqueles cujo material genético tenha sido deliberadamente modificado por
meio de engenharia genética de uma forma que não ocorra naturalmente.
2.9.2 Alocação na classe 9
2.9.2.1 Inclui-se à classe 9, entre outros:
a) Substâncias que apresentam risco para o meio ambiente;
b) Substâncias a temperaturas elevadas, transportadas ou oferecidas para
transporte, em estado líquido a temperaturas iguais ou superiores a 100ºC,
devem ser alocadas no nº ONU 3257; ou em estado sólido a temperaturas
iguais ou superiores a 240ºC, devem ser alocadas no nºONU3258;
24. Classe 9 - Substâncias Perigosas
Diversas
c) Microorganismos ou organismos geneticamente modificados que não se
enquadrem na definição de substâncias infectantes, mas que sejam capazes
de provocar alterações que normalmente não seriam resultantes de
reprodução natural em animais, plantas ou substâncias microbiológicas
devem ser alocados no nº ONU 3245;
Microorganismos ou organismos geneticamente modificados não estão
sujeitos a este Regulamento, se o uso dos mesmos forem autorizados pelas
autoridades competentes Governamentais dos países de origem, trânsito e
destino;
2.9.2.2 Substâncias que apresentem risco para o meio ambiente, em estado
sólido ou líquido, transportadas sob os nºs ONU 3077 e 3082
respectivamente, são aquelas consideradas poluentes aquáticos conforme
os critérios de ecotoxidade.
2.9.3 É de responsabilidade do fabricante e, ou do expedidor, orientado
pelo fabricante, a classificação dos produtos como pertencentes à Classe 9,
desde que não se enquadrem em qualquer outra classe de risco.
26. PAE – Plano de Atendimento
Emergencial
• O Plano de Atendimento Emergencial tem como objetivo,
estabelecer medidas de prevenção para possíveis acidentes e
incidentes que o empreendimento esteja sujeito. Define os
procedimentos necessários para a atuação em caso de urgência ou
emergência através do treinamento de seus empregados envolvidos
que fazem parte da Brigada de Emergência.
• O procedimento para atendimento às emergências é definido
conforme as características do empreendimento. Nesta etapa são
levantadas várias informações do empreendimento a fim de
informar para toda a população fixa os recursos disponíveis e
procedimentos para combater e evacuar a área que se encontra em
emergência.
27. PAE – Plano de Atendimento
Emergencial
Objetivo
• Proporcionar aos colaboradores preparação para uma resposta rápida,
eficiente e segura em situações de emergência.As prioridades que são
seguidas em uma emergência são:
• Salvaguardar a vida das pessoas;
• O cumprimento das leis e normas vigentes;
• A segurança e o bem estar da população e dos colaboradores;
• Proteger o meio ambiente;
• A continuidade das operações e a manutenção das instalações;
• A reputação e a imagem da empresa e de seus acionistas;
28. Considerações Finais
Tomando por base um PGR, podem ser definidos os meios necessários para a
efetivação de uma Gestão Ambiental voltada aos acidentes ambientais com produtos
perigosos.Importante frisar que um amplo levantamento dos recursos humanos e
materiais disponíveis nos municípios localizado ao longo das rodovias,serve de base para
a efetivação de medidas conjuntas e parcerias voltadas a procedimentos específicos.
As ações conjuntas e cooperativas devem estar alicerçadas em compromissos
firmados entre o DER/SP e as instituições públicas e privadas da região, de forma
as competências, responsabilidades e formas de atuação de cada uma das partes
envolvidas estejam previamente definidas.
Um sistema eficiente de comunicações e informações sobre produtos químicos permite o
repasse de informações precisas,assim como a rápida mobilização de recursos para as ações
de resposta.
29. Considerações Finais
A visão estratégica do gerenciamento de riscos objetiva prevenir e evitar que o
desconhecimento, despreparo, improvisação e falta de capacidade técnica para
atuar contribuam para o agravamento dos impactos ambientais, sociais e
econômicos gerados por acidentes dessa natureza.