O documento discute diferentes tipos de dores de cabeça, incluindo a diferença entre cefaléia e dor de cabeça, os mais de 300 tipos de cefaléia, e como a enxaqueca se diferencia de outras dores de cabeça. Também aborda o tratamento da enxaqueca, incluindo opções preventivas e para crises, e esclarece mitos como a relação entre enxaqueca e problemas no fígado.
6. Tipos de cefaléia
Existem cerca de 300 tipos
de dores de cabeça
• As características da dor de cabeça
obtidas através da avaliação
neurológica levarão ao diagnóstico do
tipo de dor de cabeça
7. Dor de cabeça pode
ser decorrente de
doença grave?
Posso ter um
aneurisma ou um
tumor?
8. Cefaléia e doença grave
Raramente cefaléia é
decorrente de doença grave
• Relato comum em consulta neurológica
• “Será que tenho um caroço na cabeça,
um aneurisma ou mesmo um derrame?”
9. Cefaléia e doença grave
• Aneurisma
• Tumor – outros sintomas associados
11. Como saber se minha
dor de cabeça pode
ser decorrente de
doença grave?
12. Cefaléia e doença grave
Avaliação neurológica
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Cefaléia com início após os 50 anos
Início súbito
Piora com decúbito
Mudança padrão cefaléia
Refratariedade
Alterações exame neurológico
13. Cefaléia e doença grave
Avaliação neurológica
• Exames como tomografia e ressonância
devem ser feitos somente em casos
indicados.
15. Enxaqueca e dor de cabeça
Não. Enxaqueca é apenas um dos
quase 300 tipos de dores de cabeça
• Enxaqueca é a dor de cabeça mais
conhecida, por isso por vezes a
população chama qualquer dor de
cabeça de “enxaqueca”
16. Como eu sei se
minha dor de cabeça
é uma enxaqueca?
21. Sinais de alerta - enxaqueca
Algumas pessoas tem sinais que
alertam que ocorrerá uma crise
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Desconforto na cabeça
Bocejos frequentes
Irritabilidade
Perda concentração ou raciocínio
Diarréia
Desejo ou aversão por algum alimento
Desconforto abdominal
Palidez (mais em crianças)
23. Fatores desencadeantes
Existem inúmeros fatores para
desencadear crises de enxaqueca
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Estresse físico e/ou emocional
Privação de sono ou sono prolongado
Jejum prolongado ou pular uma refeição
Ingestão de bebidas alcóolicas
Ingestão excessiva de café
Variações do ciclo hormonal
25. Fatores desencadeantes
O fator alimentar pode estar
presente ou não. Deve-se buscá-lo e
caso presente evitar o alimento.
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Chocolate
Frutas cítricas
Queijos amarelos
Embutidos
Molhos vermelhos
Aspartame
Glutamato monossódico
Frituras e gorduras
27. Enxaqueca em crianças
Sim, desde muito pequenas. Muitas
vezes a queixa não é valorizada
pelos pais
• Algumas vezes interpretado como
“manha” ou desculpa para não ir a aula
• “A visão está boa?” – oftalmologista
28. O que pode ocorrer se
eu usar analgésicos
todos os dias?
29. Fatores desencadeantes
O uso contínuo leva a cefaléia diária
• O uso de analgésicos não deve ser
superior que 2 a 3 dias por semana
• Terapias alternativas
• Tratamento preventivo
31. Enxaqueca e o fígado
Não. Corresponde a um mito devido
a enxaqueca causar vômitos
• “vomitei a bile. Deve ser problema no
fígado”
• Náuseas e vômitos são comuns na
enxaqueca
33. Tratamento enxaqueca
Existem duas linhas de tratamento
1 – Tratamento preventivo
2 – Tratamento das crises
• Preventivo – Uso diário com objetivo de
reduzir frequência e intensidade das
crises
• Crise – Usado somente na crise com
objetivo de cessar rapidamente.
• Esteja sempre preparado!
34. Não tenho depressão nem
pressão alta mas o médico
passou um anti-depressivo
e um remédio de pressão.
Por quê?
35. Tratamento enxaqueca
Anti-depressivos, anti-hipertensivos,
“remédio para labirintite” e anticonvulsivantes são as principais
medicações para enxaqueca
• Várias medicações possuem várias
funções terapêuticas. Não siginifica que o
paciente tenha “depressão nem pressão
alta”
37. Tratamento engorda?
Depende da medicação
• Ao melhorar das crises com náuseas e
vômitos (se alimenta mal) existe uma
tendência para começar a se alimentar
melhor – cuidado na dieta
• Existem varias opções terapêuticas que
não engordam, até mesmo emagrecem
39. Enxaqueca tem cura?
Não. Possui tratamento, podendo
ser controlada e com período livre
de doença
• O tratamento reduz frequência e
intensidade das crises, podendo até ficar
sem crises por vários anos
41. Cefaléia em salvas
Cefaléia rara com crises de dor periorbitária associado a outros sinais
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Duração entre 15-180 minutos
Mais comum em homens
Vermelhidão ocular
Queda palpebral
Lacrimejamento
Congestão nasal
Coriza
Alterações pupilares