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INSTITUTO FRANCISCANO DE EDUCAÇÃO
SUPERIOR FÁTIMA
Diário de Bordo
Nazinete dos Santos Silva
Curso: Pedagogia
Semestre: Primeiro
Turma: Ped1
Disciplina: Sociologia
Professora: Virgínia
Criado por: Nazinete dos Santos Silva
Instituto Franciscano de Educação Superior Fátima
SGAS 906 Bloco F – Asa Sul – Brasília/DF
INTRODUÇÃO
Este Diário foi desenvolvido durante o 1º período do curso superior
de Pedagogia pelo Instituto Superior Fátima, na disciplina de Sociologia.
Nele, procurei inserir todo o conteúdo que aprendi durante o período.
Embora não conhecesse a fundo sobre alguns assuntos abordados,
procurei abranger, na medida do possível, todos os tópicos exigidos pela
professora Virgínia para realização deste diário.
Criado por: Nazinete dos Santos Silva Página 2
Instituto Franciscano de Educação Superior Fátima
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Nazinete dos Santos Silva
“Diário de Bordo”
1ª aula: 05 de agosto de 2010.
No dia 05 de agosto de 2010, foi dado início ao curso de Pedagogia
no Instituto Franciscano de Educação Superior Fátima, esse dia foi muito
legal, pois conhecemos a professora Virginia que ministraria a disciplina de
Sociologia. Ela chegou bastante entusiasmada para dividir seus
conhecimentos sobre o meio social em que vivemos. Nossa primeira
atividade foi responder a uma pergunta. O que é sociologia? Foi entregue
para cada aluno uma apostila sobre o assunto, fizemos a leitura da primeira
parte do texto e o debatemos e chegamos a um acordo para responder a
pergunta.
Em outro momento, ela nos passou uma atividade para ser
apresentada no decorrer do semestre, cada aluno teria que preparar um
“flash” sobre a educação nas escolas, expressando suas críticas e sugestões.
Em seguida, a turma foi dividida em vários grupos para debater e
apresentar de forma criativa sobre a sociedade de hoje, e a sociedade ideal.
O meu grupo se apresentou da seguinte forma: desenhamos em uma
cartolina o globo terrestre dividido em vários pontos, mostrando a
sociedade de Hoje, não muito boa, desenhamos sobre o globo a letra “S”
no meio, na qual expressamos muita divisão, discriminação e desigualdade.
Para a sociedade Ideal, usamos outra letra “S”, onde expressamos uma
sociedade sem discriminação, desigualdade e divisão social.
2ª aula: 12 de agosto de 2010.
Nesta aula foi apresentado um flash com o tema: “Educar as crianças
- interação social”. Em seguida a professora apresentou um slide. Foi feita
também uma dinâmica chamada, “O menino chamado amor”, a dinâmica
foi a seguinte: Bom dia: “bater palmas, paz, abraço, amor, traçar de lugar,
sorriso, aperto demão, corra, gargalhada”.
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Essa é uma brincadeira que a professora fez com a turma para
interagir uns com os outros. Sociologia da educação necessária, que dirão
as suas colocações sob idealismo, e propondo a andarmos juntos com um
só objetivo, lutar pela educação interativa fazendo assim o mundo real da
vida. No final, lemos a apostila e terminamos de apresentar o trabalho da
aula passada.
3ª aula: 19 de agosto de 2010.
Neste dia, foram apresentados quatro fleches com temas diferentes,
porém um deles foi bastante interessante e causou uma certa polemica, o
assunto abordado foi sobre o implantação do período integral nas escolas
públicas. Houve uma divisão de opiniões, alguns achavam que as crianças
ficariam muito tempo na escola, sendo que a maioria do tempo não teriam
atividades suficiente para realizarem, ou até mesmo por falta de recurso ou
preparo adequado dos professores.
Em seguida assistimos o filme “O enigma de Kaspar Houser”, o
filme foi uma ótima referência para refletirmos sobre a sociedade em que
vivemos, mudou bastante nosso modo de pensar, agir e falar.
Kaspar se tornou uma pessoa sem qualquer noção de vida, não sabia
bem distinguir o certo do errado, não conhecia o medo, o prazer e nem
conhecia outras pessoas, animais, objetos além de um homem que lhe
manteve sempre num regime de vida isolado de tudo e de todos.
4ª aula: 26 de agosto de 2010.
Neste dia, estávamos na a semana pedagógica, assistimos uma
palestra bastante interessante sobre “A Tecnologia na Educação”. O
palestrante Luís nos falou da importância da informática nas aulas. Nesta
palestra, conhecemos vários recursos tecnológicos para tornar a aula mais
atraente. O palestrante nos apresentou um software que auxilia no
desenvolvimento e na coordenação motora da criança, trata-se de joguinhos
e programas educativos. A tecnologia nos oferece cada vez mais facilidade
para ajudar na educação da criança, porém é preciso saber usar com
moderação, nunca esquecendo o modelo convencional.
Esta palestra foi de grande valia para nós, pois hoje em dia, temos
que acompanhar a evolução e saber usufruir destes recursos.
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5ª aula: 02 de setembro de 2010.
Nesta aula, entregamos o questionário sobre o filme “O enigma de
Kaspar Houser. Também fizemos cartazes sobre a doação de sangue, essa
foi uma forma de incentivar todos a doar.
Em seguida houve a apresentação de mais alguns fleche s sobre a
educação de crianças. Logo depois dividimos a turma em grupos para
preparar apresentações de seminários sobre alguns filósofos como:
• Jean-Jacques Rousseau
• Auguste Conte
• Karl Marx
• Emile Durkhein
• Max Weber
• Paulo Freire
6ª aula: 09 de setembro de 2010.
Nesta aula, continuamos a debater sobre um tema extremamente
importante para nossa sociedade, trata-se da doação de sangue.
O Hemocentro de Brasília elaborou uma campanha com o tema:
“Hemocentro nas Escolas”. A campanha tem o objetivo de esclarecer as
dúvidas de crianças, jovens e adultos, com o intuito de aumentar a
quantidade nos bancos de sangue.
Foram distribuídos também alguns encartes do Hemocentro,
esclarecendo as condições que o doador deve ter para doar, os
impedimentos, intervalos para doação, enfim, orientações em geral para um
doador de sangue.
A professora Virginia dividiu a turma em grupos, e, nesses grupos
ela pediu que fizessem cartazes criativos, uma espécie de marketing. Os
cartazes foram pregados nos corredores da faculdade, houve muita
diversidade e criatividade.
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Em seguida a professora comentou a respeito da apresentação do
seminário sobre os filósofos que fizeram parte da educação na escola. O
meu grupo ficou responsável para apresentar sobre o pensador Jean-Jaques
Rousseau.
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7ª aula: 16 de setembro de 2010.
Jean-Jaques Rousseau
Neste dia, meu grupo fez a apresentação sobre o pensador Jean-
Jaques Rousseau, montamos um slide e nossa colega Ravana se vestiu
como o filosofo e assim, fizemos a apresentação com muito entusiasmo,
criatividade e também uma dinâmica. No final da apresentação, fizemos
algumas perguntas à turma para que todos pudessem participar ativamente
da aula.
O princípio fundamental de toda a obra de Rousseau, pelo qual ela é
definida até os dias atuais, é que o homem é bom por natureza mas está
submetido à influência corruptora da sociedade. O pensamento de
Rousseau pode ser tomado como uma doutrina individualista ou uma
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denúncia da falência da civilização, mas não é bem isso. O mito criado pelo
filósofo em torno da figura do bom selvagem – deve ser entendido como
uma idealização teórica. Além disso, a obra de Rousseau não pretende
negar os ganhos da civilização, mas sugerir caminhos para reconduzir a
espécie humana à felicidade.
Não basta a via individual. Como a vida em sociedade é inevitável, a
melhor maneira de garantir o máximo possível de liberdade para cada um é
a democracia, concebida como um regime em que todos se submetem à lei,
porque ela foi elaborada de acordo com a vontade geral. Não foi por acaso
que Rousseau escolheu publicar simultaneamente, em 1762, suas duas
obras principais, Do Contrato Social – em que expõe sua concepção de
ordem política. Observe abaixo a obra intitulada como “Bom selvagem”.
Principais obras de Rousseau:
DO CONTRATO SOCIAL – Que expõe sua concepção de ordem política;
EMÍLIO – Minucioso tratado sobre educação, prescrevendo o passo a passo
de um jovem fictício, do nascimento aos 25 anos.
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A Pedagogia de Rousseau
“O homem e a sociedade modificam-se, e a educação é fundamental para a
necessária adaptação a essas modificações”.
“O homem nasce bom e a sociedade o corrompe”.
Os pressupostos básicos de Rousseau a respeito da educação eram a
crença na bondade natural do homem, e atribuir à civilização a
responsabilidade pela origem do mal. A educação deveria levar o homem a
agir por interesses naturais e não por imposição de Rousseau, a partir da
questão acima, propõe rever a contradição existente entre o homem e o
cidadão, pois, segundo ele, não é possível a existência de um homem e um
cidadão, pois nestas duas pessoas, existem contrapontos, sendo tipos
opostos e excludentes.
A educação aceita a natureza, mas não a toma como suficiente e boa
em princípio. Se tomasse não seria necessária.
Método Montessori - Liberdade para aprender
Assim como Rousseau, a médica italiana Maria Montessori (1870-
1952), também defende a liberdade para que a criança aprenda com
naturalidade. Outro ponto em comum entre os dois estudiosos é que, para
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eles “a criança não é um ser humano incompleto, ou seja, desde o seu
nascimento, já é um ser humano integral”.
O método montessoriano consiste em deixar a criança livre dentro da
sala de aula, sendo assim, pode sentar-se na cadeira, no chão, sozinha, em
grupos, como quiser. Com material pedagógico em abundância, o pequeno
pode escolher o de sua preferência. Montessori dizia que, “nas salas de aula
tradicionais, as crianças ficavam iguais uma coleção de borboletas, cada
uma presa em seu lugar”.
Biografia
Jean-Jaques Rousseau nasceu em Genebra, Suíça, em 1712. Sua mãe
morreu no parto. Viveu primeiro com o pai, depois com parentes da mãe e
aos 16 anos partiu para uma vida de aventureiro. Em 1745, conheceu a
lavadeira Thérèse Levasseur, com que teria cinco filhos, todos entregues a
adoção – os remorsos decorrentes marcariam grande parte de sua obra. Em
1756, já famoso por seus ensaios, Rousseau recolheu-se ao campo, até
1762.
Rousseau morreu em 1778 no interior da França. Durante a
Revolução Francesa, 11 anos depois, foi homenageado com o translado de
seus ossos para o Panteão de Paris.
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8ª aula: 23 de setembro de 2010.
Auguste Comte
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Biografia
Auguste Comte nasceu em Montpellier, França, a 19 de janeiro de
1798, filho de um fiscal de impostos. Suas relações com a família foram
sempre tempestuosas e contêm elementos explicativos do desenvolvimento
de sua vida e talvez até mesmo de certas orientações dadas às suas obras,
sobretudo em seus últimos anos. Freqüentemente, Comte acusava os
familiares (à exceção de um irmão) de avareza, culpando-os por sua
precária situação econômica. O pai e a irmã, ambos de saúde muito frágil,
viviam reclamando maior participação de Auguste em seus problemas. A
mãe apegou-se a ele de forma extremada, solicitando sua atenção “da
mesma maneira que um mendigo implora um pedaço de pão” para
sobreviver, como diz ela em carta ao filho já adulto. Tão complexos laços
familiares foram afinal rompidos por Comte, mas deixaram-lhe marcas pro-
fundas.
Com a idade de dezesseis anos, em 1814, Comte ingressou na Escola
Politécnica de Paris, fato que teria significativa influência na orientação
posterior de seu pensamento. Em carta de 1842 a John Stuart Mill (1806-
1873), Comte fala da Politécnica como a primeira comunidade
verdadeiramente científica, que deveria servir como modelo de toda
educação superior. A Escola Politécnica tinha sido fundada em 1794, como
fruto da Revolução Francesa e do desenvolvimento da ciência e da técnica,
resultante da Revolução Industrial. Embora permanecesse por apenas dois
anos nessa escola, Comte ali recebeu a influência do trabalho intelectual de
cientistas como o físico Sadi Carnot, (1796-1832), o matemático Lagrange
(1736 -1813) e o astrônomo Pierre Simon de Laplace (1749-1827).
Especialmente importante foi a influência exercida pela Mecânica
Analítica de Lagrange: nela Comte teria se inspirado para vir a abordar os
princípios de cada ciência segundo uma perspectiva histórica.
Em 1816, a onda reacionária que se apoderou de toda a Europa, depois da
derrota de Napoleão e da Santa Aliança, repercutiu na Escola Politécnica.
Os adeptos da restauração da Casa Real dos Bourbon conseguiram o
fechamento temporário da Escola, acusando-a de jacobinismo Comte
deixou a Politécnica e, apesar dos apelos insistentes da família, resolveu
continuar em Paris. Nesse período sofreu as influências dos chamados
“ideólogos”: Destutt de Tracy (1754 – 1836), Cabanis (1757 -1808) e
Volney (1757 - 1820). Leu também os teóricos da economia política, como
Adam Smith (1723 - 1790) e Jean-Baptiste Say (1767 - 1832), filósofos e
historiadores como David Hume (1711 - 177 6) e W William Robertson
(1721 - 1793). O fator mais decisivo para sua formação foi, porém, o
estudo do Esboço o de um Quadro Histórico dos Progressos do Espírito
Criado por: Nazinete dos Santos Silva Página 12
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Humano, de Condorcet (1743 - 1794), ao qual se referiria, mais tarde,
como "meu imediato predecessor". A obra de Condorcet traça um quadro
do desenvolvimento da humanidade, no qual os descobrimentos e
invenções da ciência e da tecnologia desempenham papel preponderante,
fazendo o homem caminhar para uma era em que a organização social e
política seria produto das luzes da razão: Essa idéia tornar-se-ia um dos
pontos fundamentais da filosofia de Comte.
O filósofo e sua musa
Um ano depois de sair da Escola Politécnica, em 1817, Comte
tornou-se secretário de Saint-Simon (1760 - 1825), do qual receberia
profunda influência. Em carta de 1818, Comte declara, sobre suas relações
com Saint-Simon: "Pela cooperação e amizade com um desses homens que
vêem longe nos domínios da filosofia política, aprendi uma multidão de
coisas, que em vão procuraria nos livros; e no meio ano durante o qual
estive associado a ele meu espírito fez maiores progressos do que faria em
três anos, se eu estivesse sozinho; o trabalho desses seis meses desenvolveu
minha concepção das ciências políticas e, indiretamente, tornou mais
sólidas minhas idéias sobre as demais ciências...”.
Os três temas básicos
O núcleo da filosofia de Comte radica na idéia de que a sociedade só
pode ser convenientemente reorganizada através de uma completa reforma
intelectual do homem. Com isso, distingue-se de outros filósofos de sua
época como Saint-Simon e Fourier, preocupados também com a reforma
das instituições, mas que prescreviam modos mais diretos para efetivá-la.
Enquanto esses pensadores pregavam a ação prática imediata, Comte
achava que antes disso seria necessário fornecer aos homens novos hábitos
de pensar de acordo com o estado das ciências de seu tempo. Por essa
razão, o sistema comteano estruturou-se em torno de três temas básicos.
Em primeiro lugar, uma filosofia da história com o objetivo de
mostrar as razões pelas quais uma certa maneira de pensar (chamada por
ele filosofia positiva ou pensamento positivo) deve imperar entre os
homens. Em segundo lugar, uma fundamentação e classificação das
ciências baseadas na filosofia positiva. Finalmente, uma sociologia que,
determinando a estrutura e os processos de modificação da sociedade
permitisse a reforma prática das instituições. A esse deve-se acrescentar a
forma religiosa assumida pelo plano de renovação social, proposto por
Comte nos seus últimos anos de vida.
Criado por: Nazinete dos Santos Silva Página 13
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O progresso do espírito
A filosofia da historia – primeiro tema da filosofia de Comte – pode
ser sintetizada na sua célebre lei dos três estados: todas as ciências e o
espírito humano como um todo desenvolvem-se através de três fases
distintas: a teológica, a metafísica e a positiva.
No estado teológico, pensa Comte, o número de observações dos
fenômenos reduz-se a poucos casos e, por isso, a imaginação desempenha
papel de primeiro plano. Diante da diversidade da natureza, o homem só
consegue explicar mediante a crença na intervenção de seres pessoais e
sobrenaturais. O mundo torna-se compreensível somente através das idéias
de deuses e espíritos. Segundo Comte, a mentalidade teológica visa a um
tipo de compreensão absoluta; o homem, nesse estágio de desenvolvi-
mento, acredita ter posse absoluta do conhecimento. Para além dos limites
dos seres sobrenaturais, o homem não coloca qualquer problema, sentindo-
se satisfeito na medida em que a possibilidade de recorrer à intervenção das
divindades fornece um quadro para compreensão dos fenômenos que
ocorrem ao seu redor.
O pensamento positivo
O estado positivo caracteriza-se, segundo Comte, pela subordinação
da imaginação e da amamentação à observação. Cada proposição
enunciada de maneira positiva deve corresponder a um fato, seja particular,
seja universal. Isso não significa, porém, que Comte defenda um empirismo
puro, ou seja, a redução de todo conhecimento à apreensão exclusiva de
fatos isolados. A visão positiva dos fatos abandona a consideração das
causas dos fenômenos (procedimento teológico ou metafísico) e torna-se
pesquisa de suas leis entendidos como relações constantes entre fenômenos
observáveis.
Quando procura conhecer fenômenos psicológicos, o espírito
positivo deve visar às relações imutáveis presentes neles - como quando
trata de fenômenos físicos, como o movimento ou a massa; só assim
conseguiria realmente explicá-los. Segundo Comte, a procura de leis
imutáveis ocorreu pela primeira vez na história quando os antros gregos
criaram a astronomia matemática. Na época moderna, o mesmo
procedimento invento reaparece em Bacon (1561 - 1626), Galileu (1564 -
1642) e René Descartes (1596 - 1650), os fundadores da filosofia positiva,
para Comte.
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Do simples ao complexo
A classificação das ciências – segundo tema básico da filosofia
comteana – vincula-se à filosofia da história. Ao traçar o mapa do
desenvolvimento histórico do espírito, em sua caminhada para a apreensão
da realidade, Comte mostra que a evolução de cada ciência obedece à
periodização dos três estados, mas que essa periodização não se faz ao
mesmo tempo em todos os domínios: o estado metafísico de uma ciência
como a física, por exemplo, não é contemporâneo do estado metafísico da
biologia. Por outro lado, o desenvolvimento das ciências é assintótico, isto
é, elas jamais atingem a compreensão absoluta dos seus objetos
respectivos.
Segundo Comte, as ciências classificam-se de acordo com a maior ou
menor simplicidade de seus objetos respectivos. A complexidade crescente
permite estabelecer a seqüência: matemáticas, astronomia, física, química,
biologia e sociologia.
Uma nova religião
A reforma das instituições – terceiro tema básico da filosofia de
Comte – tem seus fundamentos teóricos na sociologia que ele concebeu. A
sociologia conduziria à política, cumprindo-se, assim, o desígnio que
Comte sempre se propôs de fazer da filosofia positivista um instrumento
para a reforma intelectual do homem e, através desta, a reorganização de
toda a sociedade. No seu modo de ver, a Revolução Francesa destruiu as
instituições sociais do homem europeu impunha-se, conseqüentemente,
estabelecer uma nova ordem. A Revolução fora necessária, pensava Comte,
porque as antigas instituições sociais e políticas eram ainda teológicas, não
correspondendo, portanto, ao estado de desenvolvimento das ciências da
época.
A Revolução não ofereceu, porém, fundamentos para a
reorganização da sociedade, por ter sido negativa e metafísica em seus
pressupostos. A tarefa a ser cumprida deveria portanto ser a instauração do
espírito positivo - na organização das estruturas sociais e políticas. Para
isso, sacia necessária uma nova elite científico-industrial, capar de formular
os fundamentos positivos da sociedade é desenvolver as atividades técnicas
correspondentes a cada uma das ciências, tornando-as bem comum.
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9ª aula: 30 de setembro de 2010.
Karl Marx
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Nesta aula tivemos a apresentação do terceiro grupo, que falou sobre
o pensador Karl Marx. A princípio o grupo apresentou um vídeo dos anos
80 com a banda RPM, que cantou a música “Alvorada voraz”, neste vídeo
o cantor destaca dois personagens que fez parte do meio artístico. Em
seguida apresentou o grande filósofo de forma concreta, uma aluna se
caracterizou como se fosse o filósofo Karl Marx e outra aluna caracterizada
como repórter o fez uma entrevista.
Em entrevista exclusiva com o “pensador”, ela fez algumas
perguntas sobre o poder econômico, também fez algumas perguntas de sua
biografia, depois foi apresentado um slide.
O filósofo, economista e socialista alemão Karl Marx, nasceu em
Trier na Alemanha em 5 de maio de 1818, morreu em Londres em 14 de
março de 1883. Estudou na universidade de Berlin, principalmente a
filosofia Hegeliana, e formou-se em Lena em 1841 com a tese sobre as
diferenças da filosofia da natureza de Demócrito e de Epicuro.
No final houve a introdução de suas obras, seus ideais, foram
debatidos também a contribuição para crítica da economia política,
manifesto comunista, assistimos também um trecho do filme do Batman,
explicando melhor o capitalismo e o socialismo, e assim se encerrou a aula.
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10ª aula: 07 de outubro de 2010.
Max Weber
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Neste dia o 4º grupo exibiu um vídeo sobre o filósofo Max Weber,
em seguida apresentou um pouco sobre alguns itens de sua vida:
• Principais obras
• Biografia
• Ação social
• Classe social e suas divisões
• Educação e seus valos
Max Weber, sociólogo alemão, nasceu em Erfurt, na Turíngia, a 21
de abril de 1864. Foi professor de Economia nas universidades de Freiburg
e Heidelberg. Após 1897 teve de interromper o exercício do magistério,
devido a uma grave enfermidade psíquica. Participou da comissão que
redigiu a Constituição da República de Weimar. Foi por muito tempo
diretor da importante revista Arquivo de Ciências Sociais e Política Social
e colaborador do Jornal de Frankfurt.
Ardente nacionalista alemão. Weber é considerado um dos mais
importantes pensadores modernos. Fundou a disciplina Sociologia da
Religião, fazendo estudo comparado da História da Economia e da História
das Doutrinas Religiosas.
Para Weber o objeto da Sociologia é o sentido da ação humana
individual que deve ser buscado pelo método da compreensão.
As teorias de Weber exerceram uma grande influência sobre as Ciências
Sociais a partir da década de 20. São famosas suas teses a respeito da
relações do capitalismo como protestatismo. Weber procurou investigar a
influência das doutrinas religiosas no campo econômico e, em particular,
na formação do espírito capitalista.
Suas obras principais são: A ética protestante e o espírito do
capitalismo (1905) e Economia e sociedade (publicada postumamente em
1922). Max morreu em Muníque a 14 de junho de 1920.
Criado por: Nazinete dos Santos Silva Página 19
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11ª aula: 14 de outubro de 2010.
Emile Durkheim
Criado por: Nazinete dos Santos Silva Página 20
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Nesta aula, ocorreu mais uma apresentação sobre o filósofo Emile
Durkheim, de início, o grupo mostrou um slide que falava de uma
sociedade cheia de violência e miséria, e quem mandava era quem tinha
mais dinheiro.
Depois veio a introdução e em seguida a biografia do pensador,
falaram sobre a sociedade e suas características, apresentou também suas
grandes obras num trecho do filme “Tropa de elite”, assim toda a turma
debateu sobre o pensador.
Emile Durkheim nasceu em Épinal, no dia 15 de abril de 1858 e
morreu em Paris, no dia 15 de novembro de 1917) é considerado um dos
pais da sociologia moderna. Durkheim foi o fundador da escola francesa de
sociologia, posterior a Marx, que combinava a pesquisa empírica com a
teoria sociológica. É amplamente reconhecido como um dos melhores
teóricos do conceito da coesão social.
Partindo da afirmação de que "os fatos sociais devem ser tratados
como coisas", forneceu uma definição do normal e do patológico aplicada a
cada sociedade, em que o normal seria aquilo que é ao mesmo tempo
obrigatório para o indivíduo e superior a ele, o que significa que a
sociedade e a consciência coletiva são entidades morais, antes mesmo de
terem uma existência tangível. Essa preponderância da sociedade sobre o
indivíduo deve permitir a realização desses, desde que consiga integrar-se a
essa estrutura.
Para que reine certo consenso nessa sociedade, deve-se favorecer o
aparecimento de uma solidariedade entre seus membros. Uma vez que a
solidariedade varia segundo o grau de modernidade da sociedade, a norma
moral tende a tornar-se norma jurídica, pois é preciso definir, numa
sociedade moderna, regras de cooperação e troca de serviços entre os que
participam do trabalho coletivo (preponderância progressiva da
solidariedade orgânica).
A sociologia fortaleceu-se graças a Durkheim e seus seguidores.
Suas principais obras são: Da divisão do trabalho social (1893); Regras do
método sociológico (1895); O suicídio (1897); As formas elementares de
vida religiosa (1912). Fundou também a revista L'Année Sociologique, que
afirmou a preeminência durkheimiana no mundo inteiro.
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12ª aula: 21 de outubro de 2010.
Paulo Freire
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Nesta aula um grupo apresentou um vídeo com a música “Aquarela”
do cantor Toquinho e imagens referentes a letra da música, em seguida
exibiram a biografia de Paulo Freire, o exílio, o método, obras, ideais,
modelo filosófico e vários livros do pensador.
Paulo Reglus Neves Freire nasceu no dia 19 de setembro de 1921 em
Recife, no nordeste do Brasil, e faleceu em 2 de maio de 1997 em São
Paulo. Como estudioso, ativista social e trabalhador cultural, Freire
desenvolveu, mais do que uma prática de alfabetização, uma pedagogia
crítico liberadora. Em sua proposta, o ato de conhecimento tem como
pressuposto fundamental a cultura do educando; não para cristalizá-la, mas
como ”ponto de partida” para que ele avance na leitura do mundo,
compreendendo-se como sujeito da história. É através da relação dialógica
que se consolida a educação como prática da liberdade.
Em sua primeira experiência, em 1963, Freire ensinou 300 adultos a
ler e escrever em 45 dias. Esse método foi adotado em Pernambuco, um
estado produtor de cana-de-açúcar. O trabalho de Freire com os pobres e,
internacionalmente aclamado, teve início no final da década de 40 e
continuou de forma ininterrupta até 1964. Os 16 anos de exílio foram
períodos tumultuados e produtivos: uma estadia de cinco anos no Chile
como consultor da UNESCO no Instituto de Capacitação e Investigação em
Reforma Agrária; uma nomeação, em 1969, para trabalhar no Centro para
Estudos de Desenvolvimento e Mudança Social da Universidade de
Harvard; uma mudança para Genebra, na Suíça, em 1970, para trabalhar
como consultor do Escritório de Educação do Conselho Mundial de Igrejas,
onde desenvolveu programas de alfabetização para a Tanzânia e Guiné
Bissau, que se concentravam na reafricanização de seus países; o
desenvolvimento de programas de alfabetização em algumas ex-colônias
portuguesas pós-revolucionárias como Angola e Moçambique; ajuda ao
governo do Peru e da Nicarágua em suas campanhas de alfabetização...
Paulo Freire (1921-1997) representa um dos maiores e mais significantes
educadores do século XX. Sua pedagogia mostra um novo caminho para a
relação entre educadores e educandos. Caminho este que, consolida uma
proposta políticopedagógica elegendo educador e educando como sujeitos
do processo de construção do conhecimento mediatizados pelo mundo,
visando a transformação social e construção de uma sociedade justa,
democrática e igualitária.
Na América do Sul, Europa, África, América do Norte e Central,
suas idéias revolucionaram o pensamento pedagógico universal,
estimulando a prática educativa de movimentos e organizações de diversas
naturezas. Três filosofias marcaram sucessivamente a obra de Paulo Freire:
o existencialismo, a fenomenologia e o marxismo sem, no entanto adotar
Criado por: Nazinete dos Santos Silva Página 23
Instituto Franciscano de Educação Superior Fátima
SGAS 906 Bloco F – Asa Sul – Brasília/DF
uma posição ortodoxa. Seu pensamento rompeu a relação cristalizadora de
dominação, buscando pensar a realidade dentro do universo do educando,
construindo a prática educacional considerando a linguagem e a história da
coletividade elementos essenciais dessa prática.
Em Paulo Freire vida, pensamento e obra se juntam. Pensa a
realidade e a ação sobre ela, trabalhando teoricamente a partir dela.
Segundo ele, as questões e problemas principais de educação não são só
questões pedagógicas, ao contrário, são políticas. Sua proposta, a
pedagogia crítica, como práxis cultural contribui para revelar a ideologia
encoberta na consciência das pessoas Seu trabalho revela dedicação e
coerência aliados a convicção de luta por uma sociedade justa, voltada para
o processo permanente de humanização entre as pessoas onde ninguém é
excluído ou posto à margem da vida. Paulo Freire provou que é possível
educar para responder aos desafios da sociedade, neste sentido a educação
deve ser um instrumento de transformação global do homem e da
sociedade, tendo como essência a dialogicidade.
13ª aula: 28 de outubro de 2010.
Neste dia assistimos o filme “Os escritores da liberdade”, o qual nos
mostrou a história de uma professora que lutava pela educação, porém não
tinha muitos meios, abriu mão de boa parte de sua vida social para se
dedicar aos alunos, pouco a pouco os alunos foram abordando a idéia de
uma escola melhor e sem violência.
Criado por: Nazinete dos Santos Silva Página 24
Instituto Franciscano de Educação Superior Fátima
SGAS 906 Bloco F – Asa Sul – Brasília/DF
Em meio a este drama, vivido por adolescentes na faixa etária entre
14 e 15 anos que Erin Gruwell assume a sala de aula, cansada de sua rotina
diária e desiludida em relação à vida profissional, que ela muda
radicalmente de profissão dedicando-se a educação. A professora chega
cheia de expectativas a sala de aula, imaginava que todos os alunos iriam
corresponder ao seu modelo educacional, tornando-se frustrante os
primeiros encontros, as brigas, os desencontros e as insatisfações são
constantes nas expressões dos alunos, simplesmente ela é ignorada a ponto
de ficar sozinha na sala de aula.
14ª aula: 04 de novembro de 2010.
Começamos a aula assistindo um flash de um assunto polêmico, no
qual debatemos durante praticamente a aula inteira. Em seguida, foram
divididos os grupos de estudos dos filósofos novamente, e cada grupo
forma uma tabela a respeito do pensador que apresentou.
Na tabela, deveria conter as contribuições dos sociólogos para a
educação.
• Teóricos
• Contexto Histórico
• Essência
• Principais conceitos
• Ações pedagógicas
• Relação professor aluno
• Principais obras
Criado por: Nazinete dos Santos Silva Página 25
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15ª aula: 11 de novembro de 2010.
Neste dia, foram entregues as tabelas sobre os filósofos de cada
grupo, em seguida a professora explicou como seria o andamento da
semana acadêmica, foram divididos grupos de palestras, vídeo, teatro,
ornamentação e etc., e assim finalizamos a aula.
*Pensamentos:*
A crença no valor da verdade científica não procede da natureza, mas sim é produto de
determinadas culturas. (Max Weber)
A sociedade e cada meio social particular determinam o ideal que a educação realiza (Emile
Durkheim)
De nada valem as idéias sem homens que possam pô-las em prática. (Karl Marx)
Caminhar com bom tempo, numa terra bonita, sem pressa, e ter por fim da caminhada um
objetivo agradável: eis, de todas as maneiras de viver, aquela que mais me agrada. (Jean
Jaques Rousseau)
Viver para os outros não é somente a lei do dever, mas também a da felicidade. (August
Comte)
Não é possível refazer este país, democratizá-lo, humanizá-lo, torná-lo sério, com adolescentes
brincando de matar gente, ofendendo a vida, destruindo o sonho, inviabilizando o amor. Se a
educação sozinha não transformar a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda. (Paulo
Freire)
Criado por: Nazinete dos Santos Silva Página 26
Instituto Franciscano de Educação Superior Fátima
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Brasília-DF, 17 de novembro de 2010
_______________________________
Nazinete dos Santos Silva

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  • 1. INSTITUTO FRANCISCANO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR FÁTIMA Diário de Bordo Nazinete dos Santos Silva Curso: Pedagogia Semestre: Primeiro Turma: Ped1 Disciplina: Sociologia Professora: Virgínia
  • 2. Criado por: Nazinete dos Santos Silva Instituto Franciscano de Educação Superior Fátima SGAS 906 Bloco F – Asa Sul – Brasília/DF INTRODUÇÃO Este Diário foi desenvolvido durante o 1º período do curso superior de Pedagogia pelo Instituto Superior Fátima, na disciplina de Sociologia. Nele, procurei inserir todo o conteúdo que aprendi durante o período. Embora não conhecesse a fundo sobre alguns assuntos abordados, procurei abranger, na medida do possível, todos os tópicos exigidos pela professora Virgínia para realização deste diário.
  • 3. Criado por: Nazinete dos Santos Silva Página 2 Instituto Franciscano de Educação Superior Fátima SGAS 906 Bloco F – Asa Sul – Brasília/DF Nazinete dos Santos Silva “Diário de Bordo” 1ª aula: 05 de agosto de 2010. No dia 05 de agosto de 2010, foi dado início ao curso de Pedagogia no Instituto Franciscano de Educação Superior Fátima, esse dia foi muito legal, pois conhecemos a professora Virginia que ministraria a disciplina de Sociologia. Ela chegou bastante entusiasmada para dividir seus conhecimentos sobre o meio social em que vivemos. Nossa primeira atividade foi responder a uma pergunta. O que é sociologia? Foi entregue para cada aluno uma apostila sobre o assunto, fizemos a leitura da primeira parte do texto e o debatemos e chegamos a um acordo para responder a pergunta. Em outro momento, ela nos passou uma atividade para ser apresentada no decorrer do semestre, cada aluno teria que preparar um “flash” sobre a educação nas escolas, expressando suas críticas e sugestões. Em seguida, a turma foi dividida em vários grupos para debater e apresentar de forma criativa sobre a sociedade de hoje, e a sociedade ideal. O meu grupo se apresentou da seguinte forma: desenhamos em uma cartolina o globo terrestre dividido em vários pontos, mostrando a sociedade de Hoje, não muito boa, desenhamos sobre o globo a letra “S” no meio, na qual expressamos muita divisão, discriminação e desigualdade. Para a sociedade Ideal, usamos outra letra “S”, onde expressamos uma sociedade sem discriminação, desigualdade e divisão social. 2ª aula: 12 de agosto de 2010. Nesta aula foi apresentado um flash com o tema: “Educar as crianças - interação social”. Em seguida a professora apresentou um slide. Foi feita também uma dinâmica chamada, “O menino chamado amor”, a dinâmica foi a seguinte: Bom dia: “bater palmas, paz, abraço, amor, traçar de lugar, sorriso, aperto demão, corra, gargalhada”.
  • 4. Criado por: Nazinete dos Santos Silva Página 3 Instituto Franciscano de Educação Superior Fátima SGAS 906 Bloco F – Asa Sul – Brasília/DF Essa é uma brincadeira que a professora fez com a turma para interagir uns com os outros. Sociologia da educação necessária, que dirão as suas colocações sob idealismo, e propondo a andarmos juntos com um só objetivo, lutar pela educação interativa fazendo assim o mundo real da vida. No final, lemos a apostila e terminamos de apresentar o trabalho da aula passada. 3ª aula: 19 de agosto de 2010. Neste dia, foram apresentados quatro fleches com temas diferentes, porém um deles foi bastante interessante e causou uma certa polemica, o assunto abordado foi sobre o implantação do período integral nas escolas públicas. Houve uma divisão de opiniões, alguns achavam que as crianças ficariam muito tempo na escola, sendo que a maioria do tempo não teriam atividades suficiente para realizarem, ou até mesmo por falta de recurso ou preparo adequado dos professores. Em seguida assistimos o filme “O enigma de Kaspar Houser”, o filme foi uma ótima referência para refletirmos sobre a sociedade em que vivemos, mudou bastante nosso modo de pensar, agir e falar. Kaspar se tornou uma pessoa sem qualquer noção de vida, não sabia bem distinguir o certo do errado, não conhecia o medo, o prazer e nem conhecia outras pessoas, animais, objetos além de um homem que lhe manteve sempre num regime de vida isolado de tudo e de todos. 4ª aula: 26 de agosto de 2010. Neste dia, estávamos na a semana pedagógica, assistimos uma palestra bastante interessante sobre “A Tecnologia na Educação”. O palestrante Luís nos falou da importância da informática nas aulas. Nesta palestra, conhecemos vários recursos tecnológicos para tornar a aula mais atraente. O palestrante nos apresentou um software que auxilia no desenvolvimento e na coordenação motora da criança, trata-se de joguinhos e programas educativos. A tecnologia nos oferece cada vez mais facilidade para ajudar na educação da criança, porém é preciso saber usar com moderação, nunca esquecendo o modelo convencional. Esta palestra foi de grande valia para nós, pois hoje em dia, temos que acompanhar a evolução e saber usufruir destes recursos.
  • 5. Criado por: Nazinete dos Santos Silva Página 4 Instituto Franciscano de Educação Superior Fátima SGAS 906 Bloco F – Asa Sul – Brasília/DF 5ª aula: 02 de setembro de 2010. Nesta aula, entregamos o questionário sobre o filme “O enigma de Kaspar Houser. Também fizemos cartazes sobre a doação de sangue, essa foi uma forma de incentivar todos a doar. Em seguida houve a apresentação de mais alguns fleche s sobre a educação de crianças. Logo depois dividimos a turma em grupos para preparar apresentações de seminários sobre alguns filósofos como: • Jean-Jacques Rousseau • Auguste Conte • Karl Marx • Emile Durkhein • Max Weber • Paulo Freire 6ª aula: 09 de setembro de 2010. Nesta aula, continuamos a debater sobre um tema extremamente importante para nossa sociedade, trata-se da doação de sangue. O Hemocentro de Brasília elaborou uma campanha com o tema: “Hemocentro nas Escolas”. A campanha tem o objetivo de esclarecer as dúvidas de crianças, jovens e adultos, com o intuito de aumentar a quantidade nos bancos de sangue. Foram distribuídos também alguns encartes do Hemocentro, esclarecendo as condições que o doador deve ter para doar, os impedimentos, intervalos para doação, enfim, orientações em geral para um doador de sangue. A professora Virginia dividiu a turma em grupos, e, nesses grupos ela pediu que fizessem cartazes criativos, uma espécie de marketing. Os cartazes foram pregados nos corredores da faculdade, houve muita diversidade e criatividade.
  • 6. Criado por: Nazinete dos Santos Silva Página 5 Instituto Franciscano de Educação Superior Fátima SGAS 906 Bloco F – Asa Sul – Brasília/DF Em seguida a professora comentou a respeito da apresentação do seminário sobre os filósofos que fizeram parte da educação na escola. O meu grupo ficou responsável para apresentar sobre o pensador Jean-Jaques Rousseau.
  • 7. Criado por: Nazinete dos Santos Silva Página 6 Instituto Franciscano de Educação Superior Fátima SGAS 906 Bloco F – Asa Sul – Brasília/DF 7ª aula: 16 de setembro de 2010. Jean-Jaques Rousseau Neste dia, meu grupo fez a apresentação sobre o pensador Jean- Jaques Rousseau, montamos um slide e nossa colega Ravana se vestiu como o filosofo e assim, fizemos a apresentação com muito entusiasmo, criatividade e também uma dinâmica. No final da apresentação, fizemos algumas perguntas à turma para que todos pudessem participar ativamente da aula. O princípio fundamental de toda a obra de Rousseau, pelo qual ela é definida até os dias atuais, é que o homem é bom por natureza mas está submetido à influência corruptora da sociedade. O pensamento de Rousseau pode ser tomado como uma doutrina individualista ou uma
  • 8. Criado por: Nazinete dos Santos Silva Página 7 Instituto Franciscano de Educação Superior Fátima SGAS 906 Bloco F – Asa Sul – Brasília/DF denúncia da falência da civilização, mas não é bem isso. O mito criado pelo filósofo em torno da figura do bom selvagem – deve ser entendido como uma idealização teórica. Além disso, a obra de Rousseau não pretende negar os ganhos da civilização, mas sugerir caminhos para reconduzir a espécie humana à felicidade. Não basta a via individual. Como a vida em sociedade é inevitável, a melhor maneira de garantir o máximo possível de liberdade para cada um é a democracia, concebida como um regime em que todos se submetem à lei, porque ela foi elaborada de acordo com a vontade geral. Não foi por acaso que Rousseau escolheu publicar simultaneamente, em 1762, suas duas obras principais, Do Contrato Social – em que expõe sua concepção de ordem política. Observe abaixo a obra intitulada como “Bom selvagem”. Principais obras de Rousseau: DO CONTRATO SOCIAL – Que expõe sua concepção de ordem política; EMÍLIO – Minucioso tratado sobre educação, prescrevendo o passo a passo de um jovem fictício, do nascimento aos 25 anos.
  • 9. Criado por: Nazinete dos Santos Silva Página 8 Instituto Franciscano de Educação Superior Fátima SGAS 906 Bloco F – Asa Sul – Brasília/DF A Pedagogia de Rousseau “O homem e a sociedade modificam-se, e a educação é fundamental para a necessária adaptação a essas modificações”. “O homem nasce bom e a sociedade o corrompe”. Os pressupostos básicos de Rousseau a respeito da educação eram a crença na bondade natural do homem, e atribuir à civilização a responsabilidade pela origem do mal. A educação deveria levar o homem a agir por interesses naturais e não por imposição de Rousseau, a partir da questão acima, propõe rever a contradição existente entre o homem e o cidadão, pois, segundo ele, não é possível a existência de um homem e um cidadão, pois nestas duas pessoas, existem contrapontos, sendo tipos opostos e excludentes. A educação aceita a natureza, mas não a toma como suficiente e boa em princípio. Se tomasse não seria necessária. Método Montessori - Liberdade para aprender Assim como Rousseau, a médica italiana Maria Montessori (1870- 1952), também defende a liberdade para que a criança aprenda com naturalidade. Outro ponto em comum entre os dois estudiosos é que, para
  • 10. Criado por: Nazinete dos Santos Silva Página 9 Instituto Franciscano de Educação Superior Fátima SGAS 906 Bloco F – Asa Sul – Brasília/DF eles “a criança não é um ser humano incompleto, ou seja, desde o seu nascimento, já é um ser humano integral”. O método montessoriano consiste em deixar a criança livre dentro da sala de aula, sendo assim, pode sentar-se na cadeira, no chão, sozinha, em grupos, como quiser. Com material pedagógico em abundância, o pequeno pode escolher o de sua preferência. Montessori dizia que, “nas salas de aula tradicionais, as crianças ficavam iguais uma coleção de borboletas, cada uma presa em seu lugar”. Biografia Jean-Jaques Rousseau nasceu em Genebra, Suíça, em 1712. Sua mãe morreu no parto. Viveu primeiro com o pai, depois com parentes da mãe e aos 16 anos partiu para uma vida de aventureiro. Em 1745, conheceu a lavadeira Thérèse Levasseur, com que teria cinco filhos, todos entregues a adoção – os remorsos decorrentes marcariam grande parte de sua obra. Em 1756, já famoso por seus ensaios, Rousseau recolheu-se ao campo, até 1762. Rousseau morreu em 1778 no interior da França. Durante a Revolução Francesa, 11 anos depois, foi homenageado com o translado de seus ossos para o Panteão de Paris.
  • 11. Criado por: Nazinete dos Santos Silva Página 10 Instituto Franciscano de Educação Superior Fátima SGAS 906 Bloco F – Asa Sul – Brasília/DF 8ª aula: 23 de setembro de 2010. Auguste Comte
  • 12. Criado por: Nazinete dos Santos Silva Página 11 Instituto Franciscano de Educação Superior Fátima SGAS 906 Bloco F – Asa Sul – Brasília/DF Biografia Auguste Comte nasceu em Montpellier, França, a 19 de janeiro de 1798, filho de um fiscal de impostos. Suas relações com a família foram sempre tempestuosas e contêm elementos explicativos do desenvolvimento de sua vida e talvez até mesmo de certas orientações dadas às suas obras, sobretudo em seus últimos anos. Freqüentemente, Comte acusava os familiares (à exceção de um irmão) de avareza, culpando-os por sua precária situação econômica. O pai e a irmã, ambos de saúde muito frágil, viviam reclamando maior participação de Auguste em seus problemas. A mãe apegou-se a ele de forma extremada, solicitando sua atenção “da mesma maneira que um mendigo implora um pedaço de pão” para sobreviver, como diz ela em carta ao filho já adulto. Tão complexos laços familiares foram afinal rompidos por Comte, mas deixaram-lhe marcas pro- fundas. Com a idade de dezesseis anos, em 1814, Comte ingressou na Escola Politécnica de Paris, fato que teria significativa influência na orientação posterior de seu pensamento. Em carta de 1842 a John Stuart Mill (1806- 1873), Comte fala da Politécnica como a primeira comunidade verdadeiramente científica, que deveria servir como modelo de toda educação superior. A Escola Politécnica tinha sido fundada em 1794, como fruto da Revolução Francesa e do desenvolvimento da ciência e da técnica, resultante da Revolução Industrial. Embora permanecesse por apenas dois anos nessa escola, Comte ali recebeu a influência do trabalho intelectual de cientistas como o físico Sadi Carnot, (1796-1832), o matemático Lagrange (1736 -1813) e o astrônomo Pierre Simon de Laplace (1749-1827). Especialmente importante foi a influência exercida pela Mecânica Analítica de Lagrange: nela Comte teria se inspirado para vir a abordar os princípios de cada ciência segundo uma perspectiva histórica. Em 1816, a onda reacionária que se apoderou de toda a Europa, depois da derrota de Napoleão e da Santa Aliança, repercutiu na Escola Politécnica. Os adeptos da restauração da Casa Real dos Bourbon conseguiram o fechamento temporário da Escola, acusando-a de jacobinismo Comte deixou a Politécnica e, apesar dos apelos insistentes da família, resolveu continuar em Paris. Nesse período sofreu as influências dos chamados “ideólogos”: Destutt de Tracy (1754 – 1836), Cabanis (1757 -1808) e Volney (1757 - 1820). Leu também os teóricos da economia política, como Adam Smith (1723 - 1790) e Jean-Baptiste Say (1767 - 1832), filósofos e historiadores como David Hume (1711 - 177 6) e W William Robertson (1721 - 1793). O fator mais decisivo para sua formação foi, porém, o estudo do Esboço o de um Quadro Histórico dos Progressos do Espírito
  • 13. Criado por: Nazinete dos Santos Silva Página 12 Instituto Franciscano de Educação Superior Fátima SGAS 906 Bloco F – Asa Sul – Brasília/DF Humano, de Condorcet (1743 - 1794), ao qual se referiria, mais tarde, como "meu imediato predecessor". A obra de Condorcet traça um quadro do desenvolvimento da humanidade, no qual os descobrimentos e invenções da ciência e da tecnologia desempenham papel preponderante, fazendo o homem caminhar para uma era em que a organização social e política seria produto das luzes da razão: Essa idéia tornar-se-ia um dos pontos fundamentais da filosofia de Comte. O filósofo e sua musa Um ano depois de sair da Escola Politécnica, em 1817, Comte tornou-se secretário de Saint-Simon (1760 - 1825), do qual receberia profunda influência. Em carta de 1818, Comte declara, sobre suas relações com Saint-Simon: "Pela cooperação e amizade com um desses homens que vêem longe nos domínios da filosofia política, aprendi uma multidão de coisas, que em vão procuraria nos livros; e no meio ano durante o qual estive associado a ele meu espírito fez maiores progressos do que faria em três anos, se eu estivesse sozinho; o trabalho desses seis meses desenvolveu minha concepção das ciências políticas e, indiretamente, tornou mais sólidas minhas idéias sobre as demais ciências...”. Os três temas básicos O núcleo da filosofia de Comte radica na idéia de que a sociedade só pode ser convenientemente reorganizada através de uma completa reforma intelectual do homem. Com isso, distingue-se de outros filósofos de sua época como Saint-Simon e Fourier, preocupados também com a reforma das instituições, mas que prescreviam modos mais diretos para efetivá-la. Enquanto esses pensadores pregavam a ação prática imediata, Comte achava que antes disso seria necessário fornecer aos homens novos hábitos de pensar de acordo com o estado das ciências de seu tempo. Por essa razão, o sistema comteano estruturou-se em torno de três temas básicos. Em primeiro lugar, uma filosofia da história com o objetivo de mostrar as razões pelas quais uma certa maneira de pensar (chamada por ele filosofia positiva ou pensamento positivo) deve imperar entre os homens. Em segundo lugar, uma fundamentação e classificação das ciências baseadas na filosofia positiva. Finalmente, uma sociologia que, determinando a estrutura e os processos de modificação da sociedade permitisse a reforma prática das instituições. A esse deve-se acrescentar a forma religiosa assumida pelo plano de renovação social, proposto por Comte nos seus últimos anos de vida.
  • 14. Criado por: Nazinete dos Santos Silva Página 13 Instituto Franciscano de Educação Superior Fátima SGAS 906 Bloco F – Asa Sul – Brasília/DF O progresso do espírito A filosofia da historia – primeiro tema da filosofia de Comte – pode ser sintetizada na sua célebre lei dos três estados: todas as ciências e o espírito humano como um todo desenvolvem-se através de três fases distintas: a teológica, a metafísica e a positiva. No estado teológico, pensa Comte, o número de observações dos fenômenos reduz-se a poucos casos e, por isso, a imaginação desempenha papel de primeiro plano. Diante da diversidade da natureza, o homem só consegue explicar mediante a crença na intervenção de seres pessoais e sobrenaturais. O mundo torna-se compreensível somente através das idéias de deuses e espíritos. Segundo Comte, a mentalidade teológica visa a um tipo de compreensão absoluta; o homem, nesse estágio de desenvolvi- mento, acredita ter posse absoluta do conhecimento. Para além dos limites dos seres sobrenaturais, o homem não coloca qualquer problema, sentindo- se satisfeito na medida em que a possibilidade de recorrer à intervenção das divindades fornece um quadro para compreensão dos fenômenos que ocorrem ao seu redor. O pensamento positivo O estado positivo caracteriza-se, segundo Comte, pela subordinação da imaginação e da amamentação à observação. Cada proposição enunciada de maneira positiva deve corresponder a um fato, seja particular, seja universal. Isso não significa, porém, que Comte defenda um empirismo puro, ou seja, a redução de todo conhecimento à apreensão exclusiva de fatos isolados. A visão positiva dos fatos abandona a consideração das causas dos fenômenos (procedimento teológico ou metafísico) e torna-se pesquisa de suas leis entendidos como relações constantes entre fenômenos observáveis. Quando procura conhecer fenômenos psicológicos, o espírito positivo deve visar às relações imutáveis presentes neles - como quando trata de fenômenos físicos, como o movimento ou a massa; só assim conseguiria realmente explicá-los. Segundo Comte, a procura de leis imutáveis ocorreu pela primeira vez na história quando os antros gregos criaram a astronomia matemática. Na época moderna, o mesmo procedimento invento reaparece em Bacon (1561 - 1626), Galileu (1564 - 1642) e René Descartes (1596 - 1650), os fundadores da filosofia positiva, para Comte.
  • 15. Criado por: Nazinete dos Santos Silva Página 14 Instituto Franciscano de Educação Superior Fátima SGAS 906 Bloco F – Asa Sul – Brasília/DF Do simples ao complexo A classificação das ciências – segundo tema básico da filosofia comteana – vincula-se à filosofia da história. Ao traçar o mapa do desenvolvimento histórico do espírito, em sua caminhada para a apreensão da realidade, Comte mostra que a evolução de cada ciência obedece à periodização dos três estados, mas que essa periodização não se faz ao mesmo tempo em todos os domínios: o estado metafísico de uma ciência como a física, por exemplo, não é contemporâneo do estado metafísico da biologia. Por outro lado, o desenvolvimento das ciências é assintótico, isto é, elas jamais atingem a compreensão absoluta dos seus objetos respectivos. Segundo Comte, as ciências classificam-se de acordo com a maior ou menor simplicidade de seus objetos respectivos. A complexidade crescente permite estabelecer a seqüência: matemáticas, astronomia, física, química, biologia e sociologia. Uma nova religião A reforma das instituições – terceiro tema básico da filosofia de Comte – tem seus fundamentos teóricos na sociologia que ele concebeu. A sociologia conduziria à política, cumprindo-se, assim, o desígnio que Comte sempre se propôs de fazer da filosofia positivista um instrumento para a reforma intelectual do homem e, através desta, a reorganização de toda a sociedade. No seu modo de ver, a Revolução Francesa destruiu as instituições sociais do homem europeu impunha-se, conseqüentemente, estabelecer uma nova ordem. A Revolução fora necessária, pensava Comte, porque as antigas instituições sociais e políticas eram ainda teológicas, não correspondendo, portanto, ao estado de desenvolvimento das ciências da época. A Revolução não ofereceu, porém, fundamentos para a reorganização da sociedade, por ter sido negativa e metafísica em seus pressupostos. A tarefa a ser cumprida deveria portanto ser a instauração do espírito positivo - na organização das estruturas sociais e políticas. Para isso, sacia necessária uma nova elite científico-industrial, capar de formular os fundamentos positivos da sociedade é desenvolver as atividades técnicas correspondentes a cada uma das ciências, tornando-as bem comum.
  • 16. Criado por: Nazinete dos Santos Silva Página 15 Instituto Franciscano de Educação Superior Fátima SGAS 906 Bloco F – Asa Sul – Brasília/DF 9ª aula: 30 de setembro de 2010. Karl Marx
  • 17. Criado por: Nazinete dos Santos Silva Página 16 Instituto Franciscano de Educação Superior Fátima SGAS 906 Bloco F – Asa Sul – Brasília/DF Nesta aula tivemos a apresentação do terceiro grupo, que falou sobre o pensador Karl Marx. A princípio o grupo apresentou um vídeo dos anos 80 com a banda RPM, que cantou a música “Alvorada voraz”, neste vídeo o cantor destaca dois personagens que fez parte do meio artístico. Em seguida apresentou o grande filósofo de forma concreta, uma aluna se caracterizou como se fosse o filósofo Karl Marx e outra aluna caracterizada como repórter o fez uma entrevista. Em entrevista exclusiva com o “pensador”, ela fez algumas perguntas sobre o poder econômico, também fez algumas perguntas de sua biografia, depois foi apresentado um slide. O filósofo, economista e socialista alemão Karl Marx, nasceu em Trier na Alemanha em 5 de maio de 1818, morreu em Londres em 14 de março de 1883. Estudou na universidade de Berlin, principalmente a filosofia Hegeliana, e formou-se em Lena em 1841 com a tese sobre as diferenças da filosofia da natureza de Demócrito e de Epicuro. No final houve a introdução de suas obras, seus ideais, foram debatidos também a contribuição para crítica da economia política, manifesto comunista, assistimos também um trecho do filme do Batman, explicando melhor o capitalismo e o socialismo, e assim se encerrou a aula.
  • 18. Criado por: Nazinete dos Santos Silva Página 17 Instituto Franciscano de Educação Superior Fátima SGAS 906 Bloco F – Asa Sul – Brasília/DF 10ª aula: 07 de outubro de 2010. Max Weber
  • 19. Criado por: Nazinete dos Santos Silva Página 18 Instituto Franciscano de Educação Superior Fátima SGAS 906 Bloco F – Asa Sul – Brasília/DF Neste dia o 4º grupo exibiu um vídeo sobre o filósofo Max Weber, em seguida apresentou um pouco sobre alguns itens de sua vida: • Principais obras • Biografia • Ação social • Classe social e suas divisões • Educação e seus valos Max Weber, sociólogo alemão, nasceu em Erfurt, na Turíngia, a 21 de abril de 1864. Foi professor de Economia nas universidades de Freiburg e Heidelberg. Após 1897 teve de interromper o exercício do magistério, devido a uma grave enfermidade psíquica. Participou da comissão que redigiu a Constituição da República de Weimar. Foi por muito tempo diretor da importante revista Arquivo de Ciências Sociais e Política Social e colaborador do Jornal de Frankfurt. Ardente nacionalista alemão. Weber é considerado um dos mais importantes pensadores modernos. Fundou a disciplina Sociologia da Religião, fazendo estudo comparado da História da Economia e da História das Doutrinas Religiosas. Para Weber o objeto da Sociologia é o sentido da ação humana individual que deve ser buscado pelo método da compreensão. As teorias de Weber exerceram uma grande influência sobre as Ciências Sociais a partir da década de 20. São famosas suas teses a respeito da relações do capitalismo como protestatismo. Weber procurou investigar a influência das doutrinas religiosas no campo econômico e, em particular, na formação do espírito capitalista. Suas obras principais são: A ética protestante e o espírito do capitalismo (1905) e Economia e sociedade (publicada postumamente em 1922). Max morreu em Muníque a 14 de junho de 1920.
  • 20. Criado por: Nazinete dos Santos Silva Página 19 Instituto Franciscano de Educação Superior Fátima SGAS 906 Bloco F – Asa Sul – Brasília/DF 11ª aula: 14 de outubro de 2010. Emile Durkheim
  • 21. Criado por: Nazinete dos Santos Silva Página 20 Instituto Franciscano de Educação Superior Fátima SGAS 906 Bloco F – Asa Sul – Brasília/DF Nesta aula, ocorreu mais uma apresentação sobre o filósofo Emile Durkheim, de início, o grupo mostrou um slide que falava de uma sociedade cheia de violência e miséria, e quem mandava era quem tinha mais dinheiro. Depois veio a introdução e em seguida a biografia do pensador, falaram sobre a sociedade e suas características, apresentou também suas grandes obras num trecho do filme “Tropa de elite”, assim toda a turma debateu sobre o pensador. Emile Durkheim nasceu em Épinal, no dia 15 de abril de 1858 e morreu em Paris, no dia 15 de novembro de 1917) é considerado um dos pais da sociologia moderna. Durkheim foi o fundador da escola francesa de sociologia, posterior a Marx, que combinava a pesquisa empírica com a teoria sociológica. É amplamente reconhecido como um dos melhores teóricos do conceito da coesão social. Partindo da afirmação de que "os fatos sociais devem ser tratados como coisas", forneceu uma definição do normal e do patológico aplicada a cada sociedade, em que o normal seria aquilo que é ao mesmo tempo obrigatório para o indivíduo e superior a ele, o que significa que a sociedade e a consciência coletiva são entidades morais, antes mesmo de terem uma existência tangível. Essa preponderância da sociedade sobre o indivíduo deve permitir a realização desses, desde que consiga integrar-se a essa estrutura. Para que reine certo consenso nessa sociedade, deve-se favorecer o aparecimento de uma solidariedade entre seus membros. Uma vez que a solidariedade varia segundo o grau de modernidade da sociedade, a norma moral tende a tornar-se norma jurídica, pois é preciso definir, numa sociedade moderna, regras de cooperação e troca de serviços entre os que participam do trabalho coletivo (preponderância progressiva da solidariedade orgânica). A sociologia fortaleceu-se graças a Durkheim e seus seguidores. Suas principais obras são: Da divisão do trabalho social (1893); Regras do método sociológico (1895); O suicídio (1897); As formas elementares de vida religiosa (1912). Fundou também a revista L'Année Sociologique, que afirmou a preeminência durkheimiana no mundo inteiro.
  • 22. Criado por: Nazinete dos Santos Silva Página 21 Instituto Franciscano de Educação Superior Fátima SGAS 906 Bloco F – Asa Sul – Brasília/DF 12ª aula: 21 de outubro de 2010. Paulo Freire
  • 23. Criado por: Nazinete dos Santos Silva Página 22 Instituto Franciscano de Educação Superior Fátima SGAS 906 Bloco F – Asa Sul – Brasília/DF Nesta aula um grupo apresentou um vídeo com a música “Aquarela” do cantor Toquinho e imagens referentes a letra da música, em seguida exibiram a biografia de Paulo Freire, o exílio, o método, obras, ideais, modelo filosófico e vários livros do pensador. Paulo Reglus Neves Freire nasceu no dia 19 de setembro de 1921 em Recife, no nordeste do Brasil, e faleceu em 2 de maio de 1997 em São Paulo. Como estudioso, ativista social e trabalhador cultural, Freire desenvolveu, mais do que uma prática de alfabetização, uma pedagogia crítico liberadora. Em sua proposta, o ato de conhecimento tem como pressuposto fundamental a cultura do educando; não para cristalizá-la, mas como ”ponto de partida” para que ele avance na leitura do mundo, compreendendo-se como sujeito da história. É através da relação dialógica que se consolida a educação como prática da liberdade. Em sua primeira experiência, em 1963, Freire ensinou 300 adultos a ler e escrever em 45 dias. Esse método foi adotado em Pernambuco, um estado produtor de cana-de-açúcar. O trabalho de Freire com os pobres e, internacionalmente aclamado, teve início no final da década de 40 e continuou de forma ininterrupta até 1964. Os 16 anos de exílio foram períodos tumultuados e produtivos: uma estadia de cinco anos no Chile como consultor da UNESCO no Instituto de Capacitação e Investigação em Reforma Agrária; uma nomeação, em 1969, para trabalhar no Centro para Estudos de Desenvolvimento e Mudança Social da Universidade de Harvard; uma mudança para Genebra, na Suíça, em 1970, para trabalhar como consultor do Escritório de Educação do Conselho Mundial de Igrejas, onde desenvolveu programas de alfabetização para a Tanzânia e Guiné Bissau, que se concentravam na reafricanização de seus países; o desenvolvimento de programas de alfabetização em algumas ex-colônias portuguesas pós-revolucionárias como Angola e Moçambique; ajuda ao governo do Peru e da Nicarágua em suas campanhas de alfabetização... Paulo Freire (1921-1997) representa um dos maiores e mais significantes educadores do século XX. Sua pedagogia mostra um novo caminho para a relação entre educadores e educandos. Caminho este que, consolida uma proposta políticopedagógica elegendo educador e educando como sujeitos do processo de construção do conhecimento mediatizados pelo mundo, visando a transformação social e construção de uma sociedade justa, democrática e igualitária. Na América do Sul, Europa, África, América do Norte e Central, suas idéias revolucionaram o pensamento pedagógico universal, estimulando a prática educativa de movimentos e organizações de diversas naturezas. Três filosofias marcaram sucessivamente a obra de Paulo Freire: o existencialismo, a fenomenologia e o marxismo sem, no entanto adotar
  • 24. Criado por: Nazinete dos Santos Silva Página 23 Instituto Franciscano de Educação Superior Fátima SGAS 906 Bloco F – Asa Sul – Brasília/DF uma posição ortodoxa. Seu pensamento rompeu a relação cristalizadora de dominação, buscando pensar a realidade dentro do universo do educando, construindo a prática educacional considerando a linguagem e a história da coletividade elementos essenciais dessa prática. Em Paulo Freire vida, pensamento e obra se juntam. Pensa a realidade e a ação sobre ela, trabalhando teoricamente a partir dela. Segundo ele, as questões e problemas principais de educação não são só questões pedagógicas, ao contrário, são políticas. Sua proposta, a pedagogia crítica, como práxis cultural contribui para revelar a ideologia encoberta na consciência das pessoas Seu trabalho revela dedicação e coerência aliados a convicção de luta por uma sociedade justa, voltada para o processo permanente de humanização entre as pessoas onde ninguém é excluído ou posto à margem da vida. Paulo Freire provou que é possível educar para responder aos desafios da sociedade, neste sentido a educação deve ser um instrumento de transformação global do homem e da sociedade, tendo como essência a dialogicidade. 13ª aula: 28 de outubro de 2010. Neste dia assistimos o filme “Os escritores da liberdade”, o qual nos mostrou a história de uma professora que lutava pela educação, porém não tinha muitos meios, abriu mão de boa parte de sua vida social para se dedicar aos alunos, pouco a pouco os alunos foram abordando a idéia de uma escola melhor e sem violência.
  • 25. Criado por: Nazinete dos Santos Silva Página 24 Instituto Franciscano de Educação Superior Fátima SGAS 906 Bloco F – Asa Sul – Brasília/DF Em meio a este drama, vivido por adolescentes na faixa etária entre 14 e 15 anos que Erin Gruwell assume a sala de aula, cansada de sua rotina diária e desiludida em relação à vida profissional, que ela muda radicalmente de profissão dedicando-se a educação. A professora chega cheia de expectativas a sala de aula, imaginava que todos os alunos iriam corresponder ao seu modelo educacional, tornando-se frustrante os primeiros encontros, as brigas, os desencontros e as insatisfações são constantes nas expressões dos alunos, simplesmente ela é ignorada a ponto de ficar sozinha na sala de aula. 14ª aula: 04 de novembro de 2010. Começamos a aula assistindo um flash de um assunto polêmico, no qual debatemos durante praticamente a aula inteira. Em seguida, foram divididos os grupos de estudos dos filósofos novamente, e cada grupo forma uma tabela a respeito do pensador que apresentou. Na tabela, deveria conter as contribuições dos sociólogos para a educação. • Teóricos • Contexto Histórico • Essência • Principais conceitos • Ações pedagógicas • Relação professor aluno • Principais obras
  • 26. Criado por: Nazinete dos Santos Silva Página 25 Instituto Franciscano de Educação Superior Fátima SGAS 906 Bloco F – Asa Sul – Brasília/DF 15ª aula: 11 de novembro de 2010. Neste dia, foram entregues as tabelas sobre os filósofos de cada grupo, em seguida a professora explicou como seria o andamento da semana acadêmica, foram divididos grupos de palestras, vídeo, teatro, ornamentação e etc., e assim finalizamos a aula. *Pensamentos:* A crença no valor da verdade científica não procede da natureza, mas sim é produto de determinadas culturas. (Max Weber) A sociedade e cada meio social particular determinam o ideal que a educação realiza (Emile Durkheim) De nada valem as idéias sem homens que possam pô-las em prática. (Karl Marx) Caminhar com bom tempo, numa terra bonita, sem pressa, e ter por fim da caminhada um objetivo agradável: eis, de todas as maneiras de viver, aquela que mais me agrada. (Jean Jaques Rousseau) Viver para os outros não é somente a lei do dever, mas também a da felicidade. (August Comte) Não é possível refazer este país, democratizá-lo, humanizá-lo, torná-lo sério, com adolescentes brincando de matar gente, ofendendo a vida, destruindo o sonho, inviabilizando o amor. Se a educação sozinha não transformar a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda. (Paulo Freire)
  • 27. Criado por: Nazinete dos Santos Silva Página 26 Instituto Franciscano de Educação Superior Fátima SGAS 906 Bloco F – Asa Sul – Brasília/DF Brasília-DF, 17 de novembro de 2010 _______________________________ Nazinete dos Santos Silva