2. O que é o Aborto?
DEFINIÇÃO: O aborto é a morte de
uma criança no ventre de sua mãe
produzida durante qualquer
momento da etapa que vai desde a
fecundação (união do óvulo com o
espermatozoide) até o momento
prévio ao nascimento.
3.
4. A causa do aborto
Causas genéticas: Alterações na
estrutura ou no número dos
cromossomos podem ser causadas ao
acaso ou induzidas por uma alteração
de cromossomos dos pais, que devem
fazer um exame chamado cariótipo e é
uma das causas mais complicada de
abortamento.
5. Aquelas que ocorrem ao acaso
não são repetitivas e estão dentro
do percentual de 10% de todas as
gestações. Aquelas herdadas dos
pais é que se enquadram na
repetitividade. Todo abortamento,
mesmo que seja o primeiro, deverá
ter o material eliminado analisado.
6. O habitual é realizar o exame
histopatológico, isto é, o
estudo microscópico do
material curetado, juntamente
com um exame genético, que
poderá demonstrar a causa
mais comum de perda
gestacional.
7. Dependendo da alteração, os
pais deverão ser estudados. Se
este resultado é anormal, um
aconselhamento genético deve
ser feito, para que o especialista
em Reprodução Humana possa
calcular a incidência do problema
em futuras gestações.
8. Se o casal tem translocação
balanceada, o risco de transmiti-la de
forma não balanceada para o feto é
de 25%. Como não há tratamento
que consiga modificar a genética, a
única saída é a fertilização assistida
com a doação de óvulos ou de
espermatozoides.
9.
10. Como acontecer o aborto?
Os abortos podem acontecer por diversas
causas (isoladas ou combinadas), o que torna
difícil identificar exatamente o que houve.
Sabe-se que grande parte dos abortos
ocorrem em razão de alterações
cromossômicas presentes no embrião, ou
quando o feto não se desenvolve
completamente ou se desenvolve com alguma
anomalia.
11. Nesses casos, o aborto é a uma forma
que o corpo encontra de interromper uma
gravidez que não está certa pelos
princípios biológicos.
Outras razões também são causa dos
abortos espontâneos: infecções ou outros
problemas do útero, insuficiência cervical
(que é quando o cérvix se dilata antes do
tempo e não consegue.
12. “segurar” o embrião. Se o problema for
descoberto cedo, é possível de ser
tratado e a gravidez pode ser mantida
sem problemas), diabetes mal controlada
e níveis hormonais muito alterados.
Substâncias presentes no cigarro, no
álcool, na cocaína e em outras drogas
também causam aborto, principalmente
no começo da gravidez.
13. Substâncias presentes no cigarro, no álcool,
na cocaína e em outras drogas também
causam aborto, principalmente no começo da
gravidez.
Uma dúvida muito frequente é se quando
a gestante sofre uma queda há o risco de
aborto. Isso é muito raro. Quando a mulher
grávida cai, fica naturalmente assustada e
preocupada com o bem estar do bebê. Mas
fique tranquila, pois o bebê está
completamente protegido dentro do útero.
14.
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16. Sintomas do aborto
Sangue
Seja apenas um pequeno sangramento, quase imperceptível,
ou um sangramento intenso, é indispensável que a qualquer
sinal de sangue, claro ou escuro, a gestante deve procurar
um médico
Secreção: Se a gestante notar a presença de líquido
ou secreção, mesmo sem sangue ou dor, deve
imediatamente procurar um médico. Essa secreção pode ser
um rompimento nas membranas, ou seja, há possibilidade da
bolsa ter estourado. Se junto ao líquido forem expelidos
alguns “pedacinhos” sólidos, se possível não descarte e leve
para que seu médico examine.
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18. Dor no baixo ventre
Se a gestante sentir contrações uterinas,
sejam elas fracas e constantes ou
agudas e intermitentes, dor no baixo
abdome ou nas costas, deve procurar
imediatamente seu médico. Fique atenta
também à febres e calafrios, que podem
também ser sintomas.
19.
20. Como é o tratamento e a
recuperação após o aborto?
A recuperação total do organismo após o aborto
leva em média seis semanas. A maioria das
mulheres que sofrem aborto espontâneo uma vez
tem uma gravidez normal em seguida. Mais
raramente, algumas mulheres têm mais de dois
abortos espontâneos em seguida, e são
chamadas abortadoras habituais. Nesses casos,
o médico faz uma pesquisa minuciosa tanto na
mulher quanto no parceiro para determinar a
causa do problema.
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23. Abortos espontâneos
Existem tipos diferentes de abortos espontâneos, que
podem ir da simples ameaça de aborto ao aborto
completo. No aborto iminente, que acomete em média
uma em cada cinco mulheres grávidas, há um
sangramento que pode indicar um aborto espontâneo
mas que geralmente não é mais do que uma ameaça.
No aborto inevitável, a mulher grávida começa a
sangrar e ocorre a dilatação do colo do útero, e em
pouco tempo o conteúdo do útero é expelido.
24. No aborto espontâneo, o feto
não sobrevive no útero mas
não é naturalmente expelido, e
a mulher não tem
sangramento, dor ou outro
sintoma para indicar que a
gravidez foi interrompida.
25. A condição nesse caso geralmente é
diagnosticada quando o útero para de
aumentar.
No aborto incompleto, apenas parte
do conteúdo uterino é naturalmente
expelido, e no completo todo o
conteúdo uterino é naturalmente
expelido.
26. Para que você fique tranquila,
elaboramos algumas questões
essenciais sobre o aborto:
O que é, como ele acontece,
quais são suas causas e seu risco
e o que fazer para evitar, e como
proceder quando se deparar com
os sintomas do aborto.
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28. Consequências do Aborto
Entre as várias consequências que o aborto pode
acarretar agrupamos as principais da seguinte
forma:
Consequências Físicas
- Cancro da mama, Cancro do útero, ovários e fígado
- Perfuração Uterina
- Lesões Cervicais
- Placenta Prévia em gravidezes subsequentes
- Complicações nos partos subsequentes. Partos pré-
termo ou pós-termo.
29. - Gravidez ectópica
- Endometrioses
- Complicações imediatas: infecções,
hemorragias, embolias, problemas
com anestesias, convulsões, etc.
Estas complicações podem sempre
levar à esterilidade.
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31. Consequências Psicológicas com
impacto social
Numa breve passagem pela literatura verifica-
se que o aborto tem fortes associações com os
seguintes com:
Suicídio: observa-se com muita frequência
esse comportamentos.
Tabagismo: as mulheres que abortam têm
duas vezes mais probabilidades de se tornarem
fortes fumadoras.
Alcoolismo, ligado a comportamentos
violentos, divórcio, separações, perca de
emprego e acidentes de carro.
32. Abuso de drogas, com as consequências
psico sociais que se conhecem.
Perturbações do Comportamento
Alimentar, tanto a Anorexia e a Bulimia,
como a ingestão excessiva de alimentos.
Negligência ou abuso infantil: na medida
em que pode conduzir a estados depressivos e
comportamentos violentos e a dificuldades de
vinculação com filhos subsequentes.
33.
34. Divórcio e Instabilidade nas
relações afetivas:
O aborto tem consequências dramáticas
no relacionamento do casal.
Não sendo possível nem objetivo deste
artigo desenvolver este tema, podemos
afirmar que frequentemente conduz à
separação e traz como consequência o
aumento da monoparentalidade.
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36.
37. Aborto Recorrente:
As mulheres que fizeram mais do
que um aborto, (45% do total
dos abortos são repetições) têm
4 vezes mais probabilidade de
repetir.
consequência ideação suicida e
especialmente nas adolescentes,
tentativas reais de suicídio.
38. Para além disto, em várias das
investigações feitas, verificou-se que 8
semanas depois do aborto as mulheres
têm de necessidade de recorrer a
tratamento psicológico com as seguintes
queixas:
perturbações psicológicas, perturbações
do sono, arrependimento e ingestão de
psicotrópicos.