Comunicação: "Educação Inclusiva: do acesso ao sucesso!", no âmbito do II Encontro sobre Inclusão: "Inclusão e Diversidade: Dizeres, Saberes & Fazeres", organizado pelo Agrupamento de Escolas Dr. António Granjo em Chaves.
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O acesso equitativo ao currículo implica que todos
os alunos têm o direito de trabalhar para os
mesmos objetivos educacionais.
(Jackson, R. 2017)
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Pretende-se um currículo em que…
(Leite, C., 2003)
“…é imprescindível uma participação e uma escolarização comuns, onde, para além de existir uma
diversidade de conhecimentos, de experiências e de competências, cada um não recebe, apenas, as
decisões tomadas por outros, mas onde, pelo contrário, participa ativamente na construção desses
conhecimentos.”
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(Pacheco, J., 2001)
Contextos/níveis de decisão curricular
a) Político administrativo
no âmbito da administração
central;
b) Gestão
no âmbito da escola e da
administração regional;
c) Realização
no âmbito da sala de aula
Contextos de decisão curricular
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(Unesco, 2017)
Trabalho de equipa e
cooperação
Experiência, capacidades e
desenvolvimento profissional de cada
professor
Todos os agentes
envolvidos
DiálogoConsenso em torno da definição de sucesso
(à luz da educação inclusiva)
Participação significativa
Professores apoiados por
todo o sistema de ensino
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Healey (2016)
conhecer os alunos - iniciar por avaliar os seus interesses e competências
considerar o currículo – definir as competências e objetivos de aprendizagem associados bem
como os conteúdos e conceitos a apresentar e explorar
criar expetativas altas – clarificar o que poderão aprender os alunos mais proficientes e planificar
estratégias e acomodações necessárias para alguns alunos
prever diversas atividades e tarefas – recorrer na apresentação e exploração de conceitos e
conteúdos a diversos meios, materiais e temas de interesse e significativos para os alunos
diversificar mecanismos de avaliação – prover várias formas e materiais para os alunos demonstrarem
o que aprenderam.
Pressupostos Diferenciação Pedagógica
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1 – Proporcionar múltiplos meios de envolvimento
2 - Proporcionar múltiplos meios de representação
3 - Proporcionar múltiplos meios de ação e de expressão
Princípios do Desenho Universal para a aprendizagem
(CAST, 2014)
11. Diferenciação Pedagógica e Flexibilidade Curricular
Não existe diferenciação pedagógica sem
flexibilidade curricular.
Não existem dois alunos iguais. A chave para
responder a esta heterogeneidade é
diferenciar o ensino para garantir a
diferenciação das aprendizagens.
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(Côloa, J., 2016)
12. Diferenciação Pedagógica e Adequações Curriculares
Não existem adequações curriculares sem
práticas de diferenciação pedagógica.
neldav25@gmail.com
(Côloa, J., 2016)
13. Dimensões da Diferenciação Pedagógica
O clima de sala de aula, os contextos de
aprendizagem (o contexto e o ambiente no qual os
alunos aprendem e demonstram o que aprenderam).
Contextos
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15. O mesmo feedback escrito para os alunos prosseguirem o seu trabalho na
aula seguinte, dado ter interpretado que o problema tinha a ver com não
se ter entrado em linha de conta que o total de cubinhos constituía também
um cubo .
( Santos, 2009 )
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Diferenciação de Processos
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Alguns exemplos mais práticos
Objetivos 4.º ano - Português
(…)
Ler e ouvir ler textos literários.
1. Ler e ouvir ler obras de literatura para a infância e textos da tradição popular.
(…)
Compreender o essencial dos textos escutados e lidos.
(…)
3. Identificar, justificando, personagens principais e coordenadas de tempo e de lugar.
4. Delimitar os três grandes momentos da ação: situação inicial, desenvolvimento e situação final.
(…)
6.Recontar histórias lidas, distinguindo introdução, desenvolvimento e conclusão.
(…)
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Adaptação dos Objetivos - Português
(…)
Responde a questões simples: Quem? O quê? Onde?, relacionadas com as histórias
Reconstitui, através de imagens, das histórias lidas
Reconstitui, através de frases simples, das histórias lidas
Identifica as personagens nas histórias lidas
Identifica os heróis nas histórias lidas
Identifica os lugares nas histórias lidas
Identifica os tempos nas histórias lidas
Identifica as ações nas histórias lidas
Identifica os amigos nas histórias lidas
Identifica os inimigos nas histórias lidas
(…)
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Leitura da história disponível em vários
formatos (leitura em voz alta por um par ou
adulto, papel, powerpoint, cd com áudio,
adaptação SPC sempre que necessário…)
26. Referências Bibliográficas
• Carvalho, F., (2007) in Rodrigues, David e Magalhães, Maria Bibiana (Org.) (2007). Aprender Juntos para Aprender Melhor. Fórum de Estudos de Educação Inclusiva –
Faculdade de Motricidade Humana.
• CAST (2011). Universal Design for Learning Guidelines version 2.0. Wakefield, MA
• Center for Applied Research and Technology [CAST]. (2010). Research and development in universal design for learning. Consultado em julho, 2016.
http://www.cast.org/research/index.html
• Center for Applied Special Technology [CAST]. (2014). Universal Design for Learning: Theory and Practice. Consultado em julho, 2016. http://udltheorypractice.cast.org
• Colôa, J. e Santos, N. (2016). A Medida Educativa Adequações Curriculares Individuais e Diferenciação Pedagógica. Covilhã.
• Dias, J. C., (2014). Avaliação para as Aprendizagens de Alunos com Necessidades Educativas Especiais no 1.º Ciclo do Ensino Básico: da Diversidade da Avaliação à
Avaliação da Diversidade. Lisboa: Universidade de Lisboa – Instituto de Educação.
• Jackson, R. (2005). Curriculum access for students with low-incidence disabilities: The promise of universal design for learning. Wakefield, MA: National Center on Accessing
the General Curriculum. (Links updated 2011). Retrieved [agosto, 2017] from http://aem.cast.org/about/publications/2005/ncac-curriculum-access-low-incidence-udl.html
• Leite, T. S. (2013). Adequações curriculares: perspetivas e práticas de planeamento e intervenção. Da investigação às práticas, III (I). 30 – 52.
• Meyer, A., Rose, D. H., & Gordon, D. (2014). Universal design for learning: Theory and practice. Wakefield: CAST Professional Publishing.
• Santos, L. (2009). Diferenciação pedagógica: Um desafio a enfrentar. Lisboa: Noesis.79. 52-57
• The 47th session of International Conference on Education. (2004). Discussion Paper, Workshop 2 “Quality Education and Social Inclusion”. Geneva: IBE-UNESCO.
• The World Education Forum. (2000). Dakar Framework for Action. Senegal.
• United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization. (2017). A guide for ensuring inclusion and equity in education. France. Unesco.
• World Education Forum (2015). Incheon Declaration. Education 2030: Towards inclusive and equitable quality education and lifelong learning for all. Paris: UNESCO.
Consultado em dezembro, 2016: http://unesdoc.unesco.org/images/0023/002331/233137POR.pdf