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II Encontro sobre Inclusão
Inclusão e Diversidade: Dizeres, Saberes & Fazeres
neldav25@gmail.com
Escola para Todos!
Escola com Todos!
Escola de Todos!
(Carvalho, F., 2007)
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Qualidade
Educação
Inclusiva
Currículo
Inclusivo
(Unesco, 2017)
neldav25@gmail.com
O acesso equitativo ao currículo implica que todos
os alunos têm o direito de trabalhar para os
mesmos objetivos educacionais.
(Jackson, R. 2017)
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Pretende-se um currículo em que…
(Leite, C., 2003)
“…é imprescindível uma participação e uma escolarização comuns, onde, para além de existir uma
diversidade de conhecimentos, de experiências e de competências, cada um não recebe, apenas, as
decisões tomadas por outros, mas onde, pelo contrário, participa ativamente na construção desses
conhecimentos.”
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(Pacheco, J., 2001)
Contextos/níveis de decisão curricular
a) Político administrativo
no âmbito da administração
central;
b) Gestão
no âmbito da escola e da
administração regional;
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no âmbito da sala de aula
Contextos de decisão curricular
neldav25@gmail.com
(Unesco, 2017)
Trabalho de equipa e
cooperação
Experiência, capacidades e
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professor
Todos os agentes
envolvidos
DiálogoConsenso em torno da definição de sucesso
(à luz da educação inclusiva)
Participação significativa
Professores apoiados por
todo o sistema de ensino
neldav25@gmail.com
Dois conceitos considerados essenciais
Diferenciação
Pedagógica
Desenho
Universal para a
Aprendizagem
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Healey (2016)
conhecer os alunos - iniciar por avaliar os seus interesses e competências
considerar o currículo – definir as competências e objetivos de aprendizagem associados bem
como os conteúdos e conceitos a apresentar e explorar
criar expetativas altas – clarificar o que poderão aprender os alunos mais proficientes e planificar
estratégias e acomodações necessárias para alguns alunos
prever diversas atividades e tarefas – recorrer na apresentação e exploração de conceitos e
conteúdos a diversos meios, materiais e temas de interesse e significativos para os alunos
diversificar mecanismos de avaliação – prover várias formas e materiais para os alunos demonstrarem
o que aprenderam.
Pressupostos Diferenciação Pedagógica
neldav25@gmail.com
1 – Proporcionar múltiplos meios de envolvimento
2 - Proporcionar múltiplos meios de representação
3 - Proporcionar múltiplos meios de ação e de expressão
Princípios do Desenho Universal para a aprendizagem
(CAST, 2014)
Diferenciação Pedagógica e Flexibilidade Curricular
Não existe diferenciação pedagógica sem
flexibilidade curricular.
Não existem dois alunos iguais. A chave para
responder a esta heterogeneidade é
diferenciar o ensino para garantir a
diferenciação das aprendizagens.
neldav25@gmail.com
(Côloa, J., 2016)
Diferenciação Pedagógica e Adequações Curriculares
Não existem adequações curriculares sem
práticas de diferenciação pedagógica.
neldav25@gmail.com
(Côloa, J., 2016)
Dimensões da Diferenciação Pedagógica
O clima de sala de aula, os contextos de
aprendizagem (o contexto e o ambiente no qual os
alunos aprendem e demonstram o que aprenderam).
Contextos
neldav25@gmail.com
Dimensões da Diferenciação Pedagógica
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Como aprendem os alunos?
neldav25@gmail.com
O mesmo feedback escrito para os alunos prosseguirem o seu trabalho na
aula seguinte, dado ter interpretado que o problema tinha a ver com não
se ter entrado em linha de conta que o total de cubinhos constituía também
um cubo .
( Santos, 2009 )
neldav25@gmail.com
Diferenciação de Processos
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O que os alunos têm
que aprender?
Conteúdos
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Alguns exemplos mais práticos
Objetivos 4.º ano - Português
(…)
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Possibilidade de resposta por escrito, através
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computador.
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Realização de jogos: Jogo da Memória
Referências Bibliográficas
• Carvalho, F., (2007) in Rodrigues, David e Magalhães, Maria Bibiana (Org.) (2007). Aprender Juntos para Aprender Melhor. Fórum de Estudos de Educação Inclusiva –
Faculdade de Motricidade Humana.
• CAST (2011). Universal Design for Learning Guidelines version 2.0. Wakefield, MA
• Center for Applied Research and Technology [CAST]. (2010). Research and development in universal design for learning. Consultado em julho, 2016.
http://www.cast.org/research/index.html
• Center for Applied Special Technology [CAST]. (2014). Universal Design for Learning: Theory and Practice. Consultado em julho, 2016. http://udltheorypractice.cast.org
• Colôa, J. e Santos, N. (2016). A Medida Educativa Adequações Curriculares Individuais e Diferenciação Pedagógica. Covilhã.
• Dias, J. C., (2014). Avaliação para as Aprendizagens de Alunos com Necessidades Educativas Especiais no 1.º Ciclo do Ensino Básico: da Diversidade da Avaliação à
Avaliação da Diversidade. Lisboa: Universidade de Lisboa – Instituto de Educação.
• Jackson, R. (2005). Curriculum access for students with low-incidence disabilities: The promise of universal design for learning. Wakefield, MA: National Center on Accessing
the General Curriculum. (Links updated 2011). Retrieved [agosto, 2017] from http://aem.cast.org/about/publications/2005/ncac-curriculum-access-low-incidence-udl.html
• Leite, T. S. (2013). Adequações curriculares: perspetivas e práticas de planeamento e intervenção. Da investigação às práticas, III (I). 30 – 52.
• Meyer, A., Rose, D. H., & Gordon, D. (2014). Universal design for learning: Theory and practice. Wakefield: CAST Professional Publishing.
• Santos, L. (2009). Diferenciação pedagógica: Um desafio a enfrentar. Lisboa: Noesis.79. 52-57
• The 47th session of International Conference on Education. (2004). Discussion Paper, Workshop 2 “Quality Education and Social Inclusion”. Geneva: IBE-UNESCO.
• The World Education Forum. (2000). Dakar Framework for Action. Senegal.
• United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization. (2017). A guide for ensuring inclusion and equity in education. France. Unesco.
• World Education Forum (2015). Incheon Declaration. Education 2030: Towards inclusive and equitable quality education and lifelong learning for all. Paris: UNESCO.
Consultado em dezembro, 2016: http://unesdoc.unesco.org/images/0023/002331/233137POR.pdf
Nelson Santos
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http://gritodemudanca.blogspot.pt/
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  • 1. II Encontro sobre Inclusão Inclusão e Diversidade: Dizeres, Saberes & Fazeres
  • 2. neldav25@gmail.com Escola para Todos! Escola com Todos! Escola de Todos! (Carvalho, F., 2007)
  • 4. neldav25@gmail.com O acesso equitativo ao currículo implica que todos os alunos têm o direito de trabalhar para os mesmos objetivos educacionais. (Jackson, R. 2017)
  • 5. neldav25@gmail.com Pretende-se um currículo em que… (Leite, C., 2003) “…é imprescindível uma participação e uma escolarização comuns, onde, para além de existir uma diversidade de conhecimentos, de experiências e de competências, cada um não recebe, apenas, as decisões tomadas por outros, mas onde, pelo contrário, participa ativamente na construção desses conhecimentos.”
  • 6. neldav25@gmail.com (Pacheco, J., 2001) Contextos/níveis de decisão curricular a) Político administrativo no âmbito da administração central; b) Gestão no âmbito da escola e da administração regional; c) Realização no âmbito da sala de aula Contextos de decisão curricular
  • 7. neldav25@gmail.com (Unesco, 2017) Trabalho de equipa e cooperação Experiência, capacidades e desenvolvimento profissional de cada professor Todos os agentes envolvidos DiálogoConsenso em torno da definição de sucesso (à luz da educação inclusiva) Participação significativa Professores apoiados por todo o sistema de ensino
  • 8. neldav25@gmail.com Dois conceitos considerados essenciais Diferenciação Pedagógica Desenho Universal para a Aprendizagem
  • 9. neldav25@gmail.com Healey (2016) conhecer os alunos - iniciar por avaliar os seus interesses e competências considerar o currículo – definir as competências e objetivos de aprendizagem associados bem como os conteúdos e conceitos a apresentar e explorar criar expetativas altas – clarificar o que poderão aprender os alunos mais proficientes e planificar estratégias e acomodações necessárias para alguns alunos prever diversas atividades e tarefas – recorrer na apresentação e exploração de conceitos e conteúdos a diversos meios, materiais e temas de interesse e significativos para os alunos diversificar mecanismos de avaliação – prover várias formas e materiais para os alunos demonstrarem o que aprenderam. Pressupostos Diferenciação Pedagógica
  • 10. neldav25@gmail.com 1 – Proporcionar múltiplos meios de envolvimento 2 - Proporcionar múltiplos meios de representação 3 - Proporcionar múltiplos meios de ação e de expressão Princípios do Desenho Universal para a aprendizagem (CAST, 2014)
  • 11. Diferenciação Pedagógica e Flexibilidade Curricular Não existe diferenciação pedagógica sem flexibilidade curricular. Não existem dois alunos iguais. A chave para responder a esta heterogeneidade é diferenciar o ensino para garantir a diferenciação das aprendizagens. neldav25@gmail.com (Côloa, J., 2016)
  • 12. Diferenciação Pedagógica e Adequações Curriculares Não existem adequações curriculares sem práticas de diferenciação pedagógica. neldav25@gmail.com (Côloa, J., 2016)
  • 13. Dimensões da Diferenciação Pedagógica O clima de sala de aula, os contextos de aprendizagem (o contexto e o ambiente no qual os alunos aprendem e demonstram o que aprenderam). Contextos neldav25@gmail.com
  • 14. Dimensões da Diferenciação Pedagógica Processos Como aprendem os alunos? neldav25@gmail.com
  • 15. O mesmo feedback escrito para os alunos prosseguirem o seu trabalho na aula seguinte, dado ter interpretado que o problema tinha a ver com não se ter entrado em linha de conta que o total de cubinhos constituía também um cubo . ( Santos, 2009 ) neldav25@gmail.com Diferenciação de Processos
  • 16. Dimensões da Diferenciação Pedagógica O que os alunos têm que aprender? Conteúdos neldav25@gmail.com
  • 17. neldav25@gmail.com Alguns exemplos mais práticos Objetivos 4.º ano - Português (…) Ler e ouvir ler textos literários. 1. Ler e ouvir ler obras de literatura para a infância e textos da tradição popular. (…) Compreender o essencial dos textos escutados e lidos. (…) 3. Identificar, justificando, personagens principais e coordenadas de tempo e de lugar. 4. Delimitar os três grandes momentos da ação: situação inicial, desenvolvimento e situação final. (…) 6.Recontar histórias lidas, distinguindo introdução, desenvolvimento e conclusão. (…)
  • 18. neldav25@gmail.com Adaptação dos Objetivos - Português (…) Responde a questões simples: Quem? O quê? Onde?, relacionadas com as histórias Reconstitui, através de imagens, das histórias lidas Reconstitui, através de frases simples, das histórias lidas Identifica as personagens nas histórias lidas Identifica os heróis nas histórias lidas Identifica os lugares nas histórias lidas Identifica os tempos nas histórias lidas Identifica as ações nas histórias lidas Identifica os amigos nas histórias lidas Identifica os inimigos nas histórias lidas (…)
  • 19. Dimensões da Diferenciação Pedagógica Como têm os alunos que demonstrar o que aprenderam? Produtos
  • 20. neldav25@gmail.com Escolha da história que viria a ser trabalhada feita pelos alunos.
  • 21. neldav25@gmail.com Leitura da história disponível em vários formatos (leitura em voz alta por um par ou adulto, papel, powerpoint, cd com áudio, adaptação SPC sempre que necessário…)
  • 23. neldav25@gmail.com Possibilidade de resposta por escrito, através do supertalker ou através de formulários no computador.
  • 24. neldav25@gmail.com Possibilidade de resposta por escrito, através do supertalker ou através de formulários no computador.
  • 26. Referências Bibliográficas • Carvalho, F., (2007) in Rodrigues, David e Magalhães, Maria Bibiana (Org.) (2007). Aprender Juntos para Aprender Melhor. Fórum de Estudos de Educação Inclusiva – Faculdade de Motricidade Humana. • CAST (2011). Universal Design for Learning Guidelines version 2.0. Wakefield, MA • Center for Applied Research and Technology [CAST]. (2010). Research and development in universal design for learning. Consultado em julho, 2016. http://www.cast.org/research/index.html • Center for Applied Special Technology [CAST]. (2014). Universal Design for Learning: Theory and Practice. Consultado em julho, 2016. http://udltheorypractice.cast.org • Colôa, J. e Santos, N. (2016). A Medida Educativa Adequações Curriculares Individuais e Diferenciação Pedagógica. Covilhã. • Dias, J. C., (2014). Avaliação para as Aprendizagens de Alunos com Necessidades Educativas Especiais no 1.º Ciclo do Ensino Básico: da Diversidade da Avaliação à Avaliação da Diversidade. Lisboa: Universidade de Lisboa – Instituto de Educação. • Jackson, R. (2005). Curriculum access for students with low-incidence disabilities: The promise of universal design for learning. Wakefield, MA: National Center on Accessing the General Curriculum. (Links updated 2011). Retrieved [agosto, 2017] from http://aem.cast.org/about/publications/2005/ncac-curriculum-access-low-incidence-udl.html • Leite, T. S. (2013). Adequações curriculares: perspetivas e práticas de planeamento e intervenção. Da investigação às práticas, III (I). 30 – 52. • Meyer, A., Rose, D. H., & Gordon, D. (2014). Universal design for learning: Theory and practice. Wakefield: CAST Professional Publishing. • Santos, L. (2009). Diferenciação pedagógica: Um desafio a enfrentar. Lisboa: Noesis.79. 52-57 • The 47th session of International Conference on Education. (2004). Discussion Paper, Workshop 2 “Quality Education and Social Inclusion”. Geneva: IBE-UNESCO. • The World Education Forum. (2000). Dakar Framework for Action. Senegal. • United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization. (2017). A guide for ensuring inclusion and equity in education. France. Unesco. • World Education Forum (2015). Incheon Declaration. Education 2030: Towards inclusive and equitable quality education and lifelong learning for all. Paris: UNESCO. Consultado em dezembro, 2016: http://unesdoc.unesco.org/images/0023/002331/233137POR.pdf