1. Em 1978, nós, a Ursula e eu, “aportamos”, digamos assim,
no segundo campo de trabalho pastoral em Camaquã. À
medida do avanço do trabalho e envolvimento em muitas
reuniões de pastores da região, fui percebendo, já naquela
época, o esquerdismo de pastores tradicionais, tipo “católicos
melhorados”, porque não tinham imagem de Maria em casa
nem no templo. A esposa de um pastor já era membro do PT.
Foram, como diz o gaúcho, muitas “peleias” que tive com
estes pastores ao defender a conversão a Cristo como único
Caminho, a Verdade a Vida… (Jo 14:6) e não pregando, como diz
a Teologia da Libertação, que conversão era a consciência
política que deveríamos ter da realidade sócio-econômica do
Brasil e suas estruturas burguesas.
Fui acusado de que não era luterano e deveria ser expulso
da denominação. Só que esqueceram que um com Jesus é
maioria. Sempre fui um com Ele, tanto que trabalhamos por 20
anos e três meses em Camaquã e terminamos exitosamente
nosso trabalho lá, lugar que também amamos muito.
A grande maioria da população, inclusive dentro das
denominações religiosas, não tem quase a mínima noção do
2. que é essa história escabrosa da Teologia da Libertação que tem
pelo menos, dois outros nomes aqui no Brasil como “Teologia
Missão Integral” e, no caso luterano, a PPL: Pastoral Popular
Luterana, que é o mais do mesmo do socialismo marxista. É
como quando uma indústria faz uma embalagem nova para
um velho produto!
Portanto, o meu intuito aqui é fornecer informações a
respeito para você perceber melhor o terreno em que está
pisando. Bem, como sempre digo, não preciso reinventar a roda
e vou repassar o artigo seguinte de um ótimo site para pesquisa
de assuntos bíblicos e outros, bem com um vídeo e outro artigo
de historicidade da Teologia da Libertação e os religiosos nela
envolvidos. Veja:
— “Em termos simples, a Teologia da Libertação é uma
tentativa de interpretar a Escritura através do sofrimento dos
pobres. É em grande parte uma doutrina humanista.
Tudo começou na América do Sul, na turbulenta década de
1950, quando o marxismo estava fazendo grandes ganhos entre
os pobres por causa de sua ênfase na redistribuição da riqueza,
permitindo que os camponeses pobres participassem da riqueza
da elite colonial e, assim, melhorasse a sua situação econômica
na vida. Como uma teologia, tem raízes católicas romanas muito
fortes.
A Teologia da Libertação foi reforçada em 1968 na
Segunda Conferência dos Bispos da América Latina, a qual se
reuniu em Medellín, na Colômbia. A ideia era estudar a Bíblia e
lutar por justiça social nas comunidades cristãs (católicas).
3. Já que o único modelo governamental para a redistribuição
da riqueza em um país da América do Sul era um modelo
marxista, a redistribuição da riqueza para elevar os padrões
econômicos dos pobres na América do Sul assumiu um sabor
definitivamente marxista.
Já que aqueles que tinham dinheiro eram muito relutantes
em separar-se dele em qualquer modelo de redistribuição de
riqueza, o uso de uma revolta populista (ou seja, dos pobres) foi
incentivada por aqueles que trabalhavam mais perto dos
pobres. Como resultado, o modelo de Teologia da Libertação
estava atolada no dogma [doutrina pétrea] marxista e em
causas revolucionárias.
Como resultado de suas tendências marxistas, a Teologia
da Libertação, como praticada pelos bispos e sacerdotes da
América do Sul, foi criticada em 1980 pela hierarquia católica,
do Papa João Paulo para baixo.
A hierarquia mais alta da Igreja Católica acusou os
teólogos da libertação de apoiar revoluções violentas e a luta de
classes definitivamente marxista. Esta perversão é geralmente
o resultado de uma visão humanista do homem [é como o se
homem fosse salvador de si mesmo] sendo codificada na
Doutrina da Igreja por sacerdotes e bispos zelosos e explica por
que a hierarquia católica agora quer se separar da doutrina e
revolução marxista.
4. No entanto, a Teologia da Libertação se mudou dos
camponeses pobres da América do Sul aos negros pobres na
América do Norte. Temos agora a Teologia da Libertação Negra
sendo pregada na comunidade negra.
É a mesma filosofia humanista, marxista e revolucionária
encontrada na Teologia da Libertação sul-americana e não tem
mais base bíblica que o modelo sul-americano. A falsa doutrina
ainda é falsa, não importa qual nome esteja ligado a ela.
Da mesma forma que o fervor revolucionário foi agitado na
América do Sul, a Teologia da Libertação está agora tentando
agitar um fervor revolucionário entre os negros na América. Se
a Igreja na América reconhecer a falsidade da Teologia da
Libertação Negra como a Igreja Católica fez no modelo sul-
americano, a Teologia da Libertação Negra irá sofrer o mesmo
destino que a Teologia da Libertação na América do Sul, ou seja,
será vista como uma doutrina falsa e humanista vestida com
termos teológicos [falsa capa teológica]”.
(https://www.gotquestions.org/Portugues/Teologia-da-libertacao.html)
Agora posto o artigo de Julio Severo, já falecido, mas que
com muita coragem e conhecimento “descascava” as falácias
dos propagadores da “teologia socialista-marxista-stalinista,
leninista-trotskista-gramscista…”. Leia aqui:
https://bit.ly/3fb2jkw-teologia-libertacao
Por fim, consiga um bom tempo para assistir este
documentário de Bernardo Küster, bom comentarista político,
católico. Ele fala mais do lado católico da Teologia da Libertação.
5. Mas vale a pena assistir para ver o desenrolar desta Teologia
longo dos tempos: https://bit.ly/3FkIt0D-no-meio-de-nos
Bem, tenho procurado fazer a minha parte. Dia 22/10/2022
estão em nosso votos a possibilidade de levantarmos uma nova
nação sob a égide da liberdade e futuro abençoado com Deus
e o Cristianismo ou a derrocada de vez de uma velha nação
carcomida pela corruptibilidade e derrocada final com o
comunismo, o regime do inferno, com os aplausos de Satanás.