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ECOLOGIA
CURSO COMPLETO
Fernanda Aires Guedes Ferreira
Professora e mestre em Ecologia pela UFMG
CONCEITOS
BÁSICOS DE
ECOLOGIA
Fernanda Aires Guedes Ferreira
Professora e mestre em Ecologia pela UFMG
ECOLOGIA (ECO= CASA/ LOGIA= ESTUDO),
 Empregado em 1866 pelo zoólogo alemão Ernst
Haeckel (1834-1919),
 Refere-se ao estudo das relações entre os seres vivos e
o ambiente em que vivem.
 Ciência multidisciplinar, que engloba diversos ramos do
conhecimento.
Biologia
FísicaQuímica
Ciências
econômicas
Ciências
sociais
MUDANÇA NO PENSAMENTO
ECOLÓGICO....
 Nas últimas décadas, a humanidade parece ter despertado
para os problemas ambientais causados pela expansão da
população humana.
 É preciso fazer algo para evitar a degradação do ambiente
favorável à vida em nosso planeta.
 Os conhecimentos ecológicos são fundamentais para
tentarmos reverter alguns dos graves problemas ambientais
que nós mesmos provocamos.
A primeira atitude para proteger o ambiente é:
Procurar compreender a intricada rede que interliga os
seres vivos e o meio.
BIOSFERA
 Região do planeta ocupada pelos seres vivos.
 Os limites da biosfera se estendem desde às altas
montanhas até as profundezas das fossas abissais
marinhas.
É possível encontrar
vida em todas as
regiões do planeta,
por mais quente ou
frio que elas sejam.
Devido à grande variedade de ecossistemas existentes,
a biosfera é dividida em três partes distintas a que chamamos de
biociclos
BIOSFERA
1. EPINOCICLO: ecossistemas de terra firme.
Florestas
Praias
Montanhas e desertos
2. TALASSOCICLO
Ecossistemas de água
salgada do globo terrestre.
3. LIMNOCICLO
Ecossistemas de águas
doces do globo terrestre.
CIÊNCIAS, 7º Ano do Ensino Fundamental
Nível de organização ecológico: População, Comunidade,
Ecossistema e Biosfera
POPULAÇÃO
Conjunto de indivíduos de uma mesma espécie, convivendo numa
área comum.
População de elefantes
População de eucaliptos
COMUNIDADE BIÓLÓGICA
Conjunto de
populações que vivem
em uma mesma região.
Comunidade aquática
Comunidade terrestres
BIÓTOPO
(BIO= VIDA/ TOPOS= LUGAR).
A região ambiental em que
vive as comunidades
biológicas
HABITAT
Lugar físico onde vivem
os organismos.
NICHO ECOLÓGICO
Lugar funcional ocupado por
uma espécie dentro do seu
ecossistema.
NICHO ECOLÓGICO
É a participação,
ativa ou passiva, no
ambiente”
habitat representa o
"endereço" da
espécie
ECOSSISTEMA
É o conjunto de seres vivos e do meio ambiente em
que eles vivem, e todas as interações desses organismos
com o meio e entre si.
Exemplos de ecossistema: uma floresta, um rio, um lago ou um jardim.
Fatores bióticos: Plantas, microrganismos
e peixes.
Fatores abióticos: luminosidade do
ambiente, a temperatura, a salinidade e o
pH da água.
abiótico: os elementos físicos e químicos
do meio
Ex: de nutrientes, água, ar, gases, energia e
substâncias orgânicas e inorgânicas do solo.
Os ecossistemas
apresentam dois
componentes básicos:
biótico: as comunidades vivas
Ex: plantas, animais e microrganismos
TIPOS DE ECOSSISTEMA
1. Ecossistemas naturais - compreendem todos os ecossistemas formados
naturalmente, sem a intervenção do homem.
Bosques
Desertos
Oceanos
TIPOS DE ECOSSISTEMA
2. Ecossistemas
artificiais - compreendem
todos os ecossistemas
formados pelo homem:
Plantações
Açudes
Aquário
OS SERES VIVOS E O MEIO
AMBIENTE
Os crescentes níveis de organização biológica:
Célula
Tecido
Órgão
Sistema
Organismo
População
Comunidade
Ecossistemas
Biosfera
NÍVEIS DE
ORGANIZAÇÃO
 Célula
 Tecido
 Órgão
 Sistema
 Organismo
 População
 Comunidade
 Ecossistema
 Biosfera
COMPETIÇÃO E O PRINCÍPIO DE GAUSE
 Proposta pelo cientista russo Georgyi Gause
 Concluir que: se duas ou mais espécies exploram
exatamente o mesmo nicho ecológico, a competição
estabelecida entre elas é tão brusca que a convivência
se torna impossível.
Assim, a competição entre as espécies no mesmo
nicho pode dar origem a
03 situações diferentes:
1. A escassez de recursos leva uma das espécies à
extinção (daí a expressão princípio de exclusão
competitiva).
COMPETIÇÃO E O PRINCÍPIO DE GAUSE
2. Uma das espécies é expulsa daquele habitat e migra
para outro território em busca de recursos que
garantam sua sobrevivência.
COMPETIÇÃO E O PRINCÍPIO DE GAUSE
3. Uma ou todas as espécies modificam seu nicho
ecológico, de maneira que deixem de competir por
recursos limitados.
COMPETIÇÃO E O PRINCÍPIO DE GAUSE
CADEIAS E TEIAS
ALIMENTARES
Fernanda Aires Guedes Ferreira
Professora e mestre em Ecologia pela UFMG
CADEIA E TEIA
ALIMENTAR
Modo de representação das relações
alimentares entre os seres vivos
CADEIA ALIMENTAR
É uma sequência de seres vivos que dependem uns
dos outros para se alimentar.
Produtor
Consumidor
primário
Consumidor
secundário
Consumidor
terciário
decompositores
EXEMPLOS DE CADEIA ALIMENTAR
 Produtores
 Consumidores:
Primário
Secundário
Terciário
Quaternário
 Decompositores
NÍVEIS TRÓFICOS
Ao longo da cadeia alimentar há uma transferência de
energia, sempre no sentido dos produtores para os
consumidores. Energia tem, portanto, um percurso acíclico
ou unidirecional.
A transferência
de nutrientes
fecha-se com o
retorno dos
nutrientes aos
produtores,
através da
decomposição.
ORGANISMOS AUTÓTROFOS: ORGANISMOS
CAPAZES DE PRODUZIR O PRÓPRIO ALIMENTO
UTILIZANDO A LUZ SOLAR E PRODUZINDO O
OXIGÊNIO.
EX: PLANTAS, ALGAS, CIANOBACTÉRIAS.
ORGANISMOS HETERÓTROFOS: ORGANISMOS QUE
NÃO SÃO CAPAZES DE PRODUZIR O SEU PRÓPRIO
ALIMENTO, TENDO ASSIM, QUE UTILIZAR (COMER) A
ENERGIA PRODUZIDA POR OUTROS SERES VIVOS.
CADEIA
ALIMENTAR
TERRESTRE
E
AQUÁTICA
TEIA
ALIMENTAR
São várias cadeias
alimentares que se
entrelaçam.
- As relações
ecológicas são
múltiplas.
- Alimento disponível
é utilizado por vários
indivíduos.
RELAÇÕES ECOLÓGICAS
ENTRE OS SERES VIVOS
Fernanda Aires Guedes Ferreira
Professora e mestre em Ecologia pela UFMG
RELAÇÕES ECOLÓGICAS
- As relações ecológicas são aquelas que se manifestam em diferentes
populações de um ecossistema que pode ocorrer em indivíduos de uma
mesma espécie ou não.
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de espécies
diferentes –
INTERESPECÍFICAS
Relações entre
indivíduos da mesma
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INTRA-ESPECÍFICAS
RELAÇÕES ECOLÓGICAS
DESARMÔNICAS
são as que trazem
prejuízos para uma das
partes envolvidas.
HARMÔNICAS
são aquelas que trazem
benefício para os seres
que dela participam.
Colônia
Indivíduos unidos fisicamente.
Relação Harmônicas e Intraespecífica
Sociedade
Indivíduos separados fisicamente. Interação entre indivíduos de uma
mesma espécie, em que há divisão de trabalho.
Relação Harmônicas
e Intraespecífica
CANIBALISMO
Canibal é o indivíduo que mata e come outro da mesma espécie.
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Relação
Desarmônicas e
Intraespecífica
COMPETIÇÃO- Prejuízo para os seres envolvidos.
Ocorre entre seres de mesma espécie e pode delinear uma população,
principalmente em seu tamanho.
- Quando um ambiente não permite a migração de indivíduos e o
alimento começa a diminuir, naturalmente os mais velhos e os menos
aptos serão prejudicados e vão acabar morrendo por falta de alimento.
Inquilinismo
Associação em que apenas uma
espécie (inquilino) se beneficia,
procurando abrigo ou suporte no
corpo de outra espécie
(hospedeiro), sem prejudicá-lo.
Pepino-do-mar
Orquídeas epífitas
As
orquídeas
e as
bromélias.
É uma associação em que uma das espécies
— a comensal — é beneficiada, sem causar
benefício ou prejuízo ao outro (não-
comensal).
Comensalismo
Tubarão e rêmora
MUTUALISMO
Associação na qual duas espécies envolvidas
são beneficiadas, porém, cada espécie só
consegue viver na presença da outra.
Liquens
PROTOCOOPERAÇÃO
Ambas as espécies se beneficiam, mas
sem estar dependentemente, e
tampouco obrigatoriamente, unidas.
Caranguejo-eremita e
anêmona-do-mar
anu e gado
pássaro-palito e
crocodilo
Peixe palhaço e
anêmona-do-mar
AMENSALISMO
O desenvolvimento ou próprio nascimento de indivíduos de uma
espécie sendo prejudicado graças à secreção de substâncias tóxicas,
produzidas por outra.
Secreção antibiótica
dos Penicillium. Maré-vermelha impedindo o
crescimento da fauna
marinha
Herbivorismo
Relação entre animais herbívoros e plantas que eles comem.
PREDATISMO
Consiste na captura,
morte e alimentação de
suas presas.
Relação Presa/Predador.
Parasitismo
Um parasita se alimenta de seu
hospedeiro sem, necessariamente,
levá-lo a óbito.
Relação Hospedeiro/Parasita.
Até a
próxima
aula....
SUCESSÃO
ECOLÓGICA
Fernanda Aires Guedes Ferreira
Professora e mestre em Ecologia pela UFMG
Processo de alteração gradual, na estrutura de uma
comunidade num ecossistema, ao longo do tempo,
até estabelecer um equilíbrio (direcional e previsível).
Resultado da ação dos seres vivos sobre o ambiente,
e do ambiente sobre os seres vivos.
Primária: em substratos não previamente ocupados
por seres vivos (afloramento rochosos, exposição de
camadas profundas do solo, lava vulcânica recém
solidificada)
Secundária: em substratos anteriormente ocupados
por uma comunidade, contendo matéria orgânica viva
ou morta (clareiras, áreas desmatadas, fundos
expostos de corpos de água)
Em regiões completamente desabitadas as condições
abióticas são muito adversas:
iluminação direta causa temperaturas altas.
a ausência de solo dificulta a fixação de plantas.
a água da chuva não se fixa e evapora rapidamente.
Instalação de organismos pioneiros (líquens, musgos,
gramíneas, insetos).
*Organismos pioneiros: bastante resistentes, pouco
exigentes, com alta produtividade primária líquida,
criam condições para a instalação de organismos
mais complexos.
Instalação de organismos mais complexos que os
pioneiros (arbustos e ervas, roedores ...).
Maior sombreamento e retenção de umidade.
Aumento da diversidade biológica e de nichos.
Comunidade mais desenvolvida que pode ocorrer
no ecossistema, sob as condições do local.
Grande quantidade de biomassa, de diversidade
biológica e de nichos ecológicos, com predomínio
de espécies mais complexas e exigentes.
Caracteriza-se por atingir o “equilíbrio”.
OS BIOMAS
BRASILEIROS
Fernanda Aires Guedes Ferreira
Professora e mestre em Ecologia pela UFMG
O que é Bioma?
É um conjunto de ecossistemas
terrestres com vegetação
característica e fisionomia típica, onde
predomina certo tipo de clima
FLORESTA DE COCAIS
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Aula de ecologia curso completo

  • 1. ECOLOGIA CURSO COMPLETO Fernanda Aires Guedes Ferreira Professora e mestre em Ecologia pela UFMG
  • 2. CONCEITOS BÁSICOS DE ECOLOGIA Fernanda Aires Guedes Ferreira Professora e mestre em Ecologia pela UFMG
  • 3. ECOLOGIA (ECO= CASA/ LOGIA= ESTUDO),  Empregado em 1866 pelo zoólogo alemão Ernst Haeckel (1834-1919),  Refere-se ao estudo das relações entre os seres vivos e o ambiente em que vivem.  Ciência multidisciplinar, que engloba diversos ramos do conhecimento. Biologia FísicaQuímica Ciências econômicas Ciências sociais
  • 4. MUDANÇA NO PENSAMENTO ECOLÓGICO....  Nas últimas décadas, a humanidade parece ter despertado para os problemas ambientais causados pela expansão da população humana.  É preciso fazer algo para evitar a degradação do ambiente favorável à vida em nosso planeta.  Os conhecimentos ecológicos são fundamentais para tentarmos reverter alguns dos graves problemas ambientais que nós mesmos provocamos. A primeira atitude para proteger o ambiente é: Procurar compreender a intricada rede que interliga os seres vivos e o meio.
  • 5. BIOSFERA  Região do planeta ocupada pelos seres vivos.  Os limites da biosfera se estendem desde às altas montanhas até as profundezas das fossas abissais marinhas. É possível encontrar vida em todas as regiões do planeta, por mais quente ou frio que elas sejam.
  • 6. Devido à grande variedade de ecossistemas existentes, a biosfera é dividida em três partes distintas a que chamamos de biociclos BIOSFERA 1. EPINOCICLO: ecossistemas de terra firme. Florestas Praias Montanhas e desertos
  • 7. 2. TALASSOCICLO Ecossistemas de água salgada do globo terrestre. 3. LIMNOCICLO Ecossistemas de águas doces do globo terrestre. CIÊNCIAS, 7º Ano do Ensino Fundamental Nível de organização ecológico: População, Comunidade, Ecossistema e Biosfera
  • 8. POPULAÇÃO Conjunto de indivíduos de uma mesma espécie, convivendo numa área comum. População de elefantes População de eucaliptos
  • 9. COMUNIDADE BIÓLÓGICA Conjunto de populações que vivem em uma mesma região. Comunidade aquática Comunidade terrestres
  • 10. BIÓTOPO (BIO= VIDA/ TOPOS= LUGAR). A região ambiental em que vive as comunidades biológicas
  • 11. HABITAT Lugar físico onde vivem os organismos. NICHO ECOLÓGICO Lugar funcional ocupado por uma espécie dentro do seu ecossistema. NICHO ECOLÓGICO É a participação, ativa ou passiva, no ambiente” habitat representa o "endereço" da espécie
  • 12. ECOSSISTEMA É o conjunto de seres vivos e do meio ambiente em que eles vivem, e todas as interações desses organismos com o meio e entre si. Exemplos de ecossistema: uma floresta, um rio, um lago ou um jardim. Fatores bióticos: Plantas, microrganismos e peixes. Fatores abióticos: luminosidade do ambiente, a temperatura, a salinidade e o pH da água. abiótico: os elementos físicos e químicos do meio Ex: de nutrientes, água, ar, gases, energia e substâncias orgânicas e inorgânicas do solo. Os ecossistemas apresentam dois componentes básicos: biótico: as comunidades vivas Ex: plantas, animais e microrganismos
  • 13. TIPOS DE ECOSSISTEMA 1. Ecossistemas naturais - compreendem todos os ecossistemas formados naturalmente, sem a intervenção do homem. Bosques Desertos Oceanos
  • 14. TIPOS DE ECOSSISTEMA 2. Ecossistemas artificiais - compreendem todos os ecossistemas formados pelo homem: Plantações Açudes Aquário
  • 15.
  • 16. OS SERES VIVOS E O MEIO AMBIENTE Os crescentes níveis de organização biológica: Célula Tecido Órgão Sistema Organismo População Comunidade Ecossistemas Biosfera
  • 17. NÍVEIS DE ORGANIZAÇÃO  Célula  Tecido  Órgão  Sistema  Organismo  População  Comunidade  Ecossistema  Biosfera
  • 18. COMPETIÇÃO E O PRINCÍPIO DE GAUSE  Proposta pelo cientista russo Georgyi Gause  Concluir que: se duas ou mais espécies exploram exatamente o mesmo nicho ecológico, a competição estabelecida entre elas é tão brusca que a convivência se torna impossível. Assim, a competição entre as espécies no mesmo nicho pode dar origem a 03 situações diferentes:
  • 19. 1. A escassez de recursos leva uma das espécies à extinção (daí a expressão princípio de exclusão competitiva). COMPETIÇÃO E O PRINCÍPIO DE GAUSE
  • 20. 2. Uma das espécies é expulsa daquele habitat e migra para outro território em busca de recursos que garantam sua sobrevivência. COMPETIÇÃO E O PRINCÍPIO DE GAUSE
  • 21. 3. Uma ou todas as espécies modificam seu nicho ecológico, de maneira que deixem de competir por recursos limitados. COMPETIÇÃO E O PRINCÍPIO DE GAUSE
  • 22. CADEIAS E TEIAS ALIMENTARES Fernanda Aires Guedes Ferreira Professora e mestre em Ecologia pela UFMG
  • 23. CADEIA E TEIA ALIMENTAR Modo de representação das relações alimentares entre os seres vivos
  • 24. CADEIA ALIMENTAR É uma sequência de seres vivos que dependem uns dos outros para se alimentar. Produtor Consumidor primário Consumidor secundário Consumidor terciário decompositores
  • 25. EXEMPLOS DE CADEIA ALIMENTAR
  • 27. Ao longo da cadeia alimentar há uma transferência de energia, sempre no sentido dos produtores para os consumidores. Energia tem, portanto, um percurso acíclico ou unidirecional. A transferência de nutrientes fecha-se com o retorno dos nutrientes aos produtores, através da decomposição.
  • 28. ORGANISMOS AUTÓTROFOS: ORGANISMOS CAPAZES DE PRODUZIR O PRÓPRIO ALIMENTO UTILIZANDO A LUZ SOLAR E PRODUZINDO O OXIGÊNIO. EX: PLANTAS, ALGAS, CIANOBACTÉRIAS. ORGANISMOS HETERÓTROFOS: ORGANISMOS QUE NÃO SÃO CAPAZES DE PRODUZIR O SEU PRÓPRIO ALIMENTO, TENDO ASSIM, QUE UTILIZAR (COMER) A ENERGIA PRODUZIDA POR OUTROS SERES VIVOS.
  • 30. TEIA ALIMENTAR São várias cadeias alimentares que se entrelaçam. - As relações ecológicas são múltiplas. - Alimento disponível é utilizado por vários indivíduos.
  • 31. RELAÇÕES ECOLÓGICAS ENTRE OS SERES VIVOS Fernanda Aires Guedes Ferreira Professora e mestre em Ecologia pela UFMG
  • 32. RELAÇÕES ECOLÓGICAS - As relações ecológicas são aquelas que se manifestam em diferentes populações de um ecossistema que pode ocorrer em indivíduos de uma mesma espécie ou não. Relações entre seres de espécies diferentes – INTERESPECÍFICAS Relações entre indivíduos da mesma espécie INTRA-ESPECÍFICAS
  • 33. RELAÇÕES ECOLÓGICAS DESARMÔNICAS são as que trazem prejuízos para uma das partes envolvidas. HARMÔNICAS são aquelas que trazem benefício para os seres que dela participam.
  • 34.
  • 35. Colônia Indivíduos unidos fisicamente. Relação Harmônicas e Intraespecífica
  • 36. Sociedade Indivíduos separados fisicamente. Interação entre indivíduos de uma mesma espécie, em que há divisão de trabalho. Relação Harmônicas e Intraespecífica
  • 37.
  • 38. CANIBALISMO Canibal é o indivíduo que mata e come outro da mesma espécie. Ex.: ocorre com escorpiões, aranhas, peixes, planárias, roedores, etc. Relação Desarmônicas e Intraespecífica
  • 39. COMPETIÇÃO- Prejuízo para os seres envolvidos. Ocorre entre seres de mesma espécie e pode delinear uma população, principalmente em seu tamanho. - Quando um ambiente não permite a migração de indivíduos e o alimento começa a diminuir, naturalmente os mais velhos e os menos aptos serão prejudicados e vão acabar morrendo por falta de alimento.
  • 40.
  • 41. Inquilinismo Associação em que apenas uma espécie (inquilino) se beneficia, procurando abrigo ou suporte no corpo de outra espécie (hospedeiro), sem prejudicá-lo. Pepino-do-mar Orquídeas epífitas As orquídeas e as bromélias.
  • 42. É uma associação em que uma das espécies — a comensal — é beneficiada, sem causar benefício ou prejuízo ao outro (não- comensal). Comensalismo Tubarão e rêmora
  • 43. MUTUALISMO Associação na qual duas espécies envolvidas são beneficiadas, porém, cada espécie só consegue viver na presença da outra. Liquens
  • 44. PROTOCOOPERAÇÃO Ambas as espécies se beneficiam, mas sem estar dependentemente, e tampouco obrigatoriamente, unidas. Caranguejo-eremita e anêmona-do-mar anu e gado pássaro-palito e crocodilo Peixe palhaço e anêmona-do-mar
  • 45.
  • 46. AMENSALISMO O desenvolvimento ou próprio nascimento de indivíduos de uma espécie sendo prejudicado graças à secreção de substâncias tóxicas, produzidas por outra. Secreção antibiótica dos Penicillium. Maré-vermelha impedindo o crescimento da fauna marinha
  • 47. Herbivorismo Relação entre animais herbívoros e plantas que eles comem.
  • 48. PREDATISMO Consiste na captura, morte e alimentação de suas presas. Relação Presa/Predador.
  • 49. Parasitismo Um parasita se alimenta de seu hospedeiro sem, necessariamente, levá-lo a óbito. Relação Hospedeiro/Parasita.
  • 50.
  • 52. SUCESSÃO ECOLÓGICA Fernanda Aires Guedes Ferreira Professora e mestre em Ecologia pela UFMG
  • 53. Processo de alteração gradual, na estrutura de uma comunidade num ecossistema, ao longo do tempo, até estabelecer um equilíbrio (direcional e previsível). Resultado da ação dos seres vivos sobre o ambiente, e do ambiente sobre os seres vivos.
  • 54. Primária: em substratos não previamente ocupados por seres vivos (afloramento rochosos, exposição de camadas profundas do solo, lava vulcânica recém solidificada)
  • 55. Secundária: em substratos anteriormente ocupados por uma comunidade, contendo matéria orgânica viva ou morta (clareiras, áreas desmatadas, fundos expostos de corpos de água)
  • 56. Em regiões completamente desabitadas as condições abióticas são muito adversas: iluminação direta causa temperaturas altas. a ausência de solo dificulta a fixação de plantas. a água da chuva não se fixa e evapora rapidamente.
  • 57. Instalação de organismos pioneiros (líquens, musgos, gramíneas, insetos). *Organismos pioneiros: bastante resistentes, pouco exigentes, com alta produtividade primária líquida, criam condições para a instalação de organismos mais complexos.
  • 58. Instalação de organismos mais complexos que os pioneiros (arbustos e ervas, roedores ...). Maior sombreamento e retenção de umidade. Aumento da diversidade biológica e de nichos.
  • 59. Comunidade mais desenvolvida que pode ocorrer no ecossistema, sob as condições do local. Grande quantidade de biomassa, de diversidade biológica e de nichos ecológicos, com predomínio de espécies mais complexas e exigentes. Caracteriza-se por atingir o “equilíbrio”.
  • 60.
  • 61.
  • 62.
  • 63. OS BIOMAS BRASILEIROS Fernanda Aires Guedes Ferreira Professora e mestre em Ecologia pela UFMG
  • 64. O que é Bioma? É um conjunto de ecossistemas terrestres com vegetação característica e fisionomia típica, onde predomina certo tipo de clima