1. A EXPRESSIVIDADE DOS VÁRIOS NARRADORES
1. representar-se como narrador-orador capaz de simular um
imediatismo no acto de narrar e dando lugar a dialogismos
mais ou menos configurados no discurso;
2. captar a atenção do narratário – convocado para o discurso,
tanto por uma pluralidade ambígua (“nós”) como por um
indefinido (“veja-se”) – que se pretende participante no acto de
contar;
3. gerir a informação a contar, revelando a ficção face à história, o
plano humano face ao da realeza (a omnisciência implica
também selecção e interpretação);
4. reflectir sobre o narrado e simular o processo de narração
homologicamente ao processo de reflexão escrita;
5. solicitar um leitor activo no processo de leitura da obra.,