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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO 
UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS 
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA 
CURSO LICENCIATURA EM PEDAGOGIA A DISTÂNCIA 
POLO CACHOEIRA DO SUL 
TURMA 4 
ENCRUZILHADA DO SUL, 17 DE JULHO DE 2014. 
ROSINARA MARTINS AZEREDO.
INTRODUÇÃO 
Ter a oportunidade de poder trocar conhecimentos e experiências com crianças na faixa etária dos cinco anos é uma situação única, um crescimento impar. As crianças de uma forma geral em todas as suas fases de desenvolvimento tem muito a acrescentar na personalidade de qualquer adulto, ou melhor, de cada ser humano, são leves e interessantes, trazem conhecimentos mostram o seu entorno de uma maneira alegre e descontraída, fazendo com que a seriedade e a responsabilidade dos adultos sejam vividas com mais prazer e compensações. 
Para todas as crianças a educação infantil oferece possibilidades de desenvolverem suas habilidades com mais prazer, através das brincadeiras e dos jogos assimilam combinados, regras e realizam uma convivência saudável produtiva com outras crianças da mesma idade ou mesmo de idades inferiores. Passam a relacionar-se com todos de forma criativa e desinibida, sabendo assim trocar experiências com todos que a cercam no seu cotidiano familiar e escolar. 
Essa oportunidade de convivência em um ambiente tão aperfeiçoado, numa Escola considerada modelo para o município de Encruzilhada do Sul, a EMEI Fonte da Alegria com instalações exclusivas para a faixa etária de Educação Infantil desde o berçário até a pré-escola com um ambiente muito acolhedor e prazeroso. Foi possível interagir com uma turma de Pré-B com um total de vinte alunos muito dinâmicos e interessados que se podem afirmar nos acrescentaram muito nas nossas experiências profissionais e nós a eles também que apresentaram um crescimento visível em convivência e conhecimentos.
DESENVOLVIMENTO 
Na Educação Infantil o foco dos educadores são os educandos na faixa etária de cinco anos, buscando desenvolver neles o interesse pelo aprendizado e instiga-los a interagir com os demais de forma produtiva e que venha transformar seus conhecimentos já adquiridos no seu cotidiano familiar em bagagem para progredir na vida escolar que se segue. 
“Educar significa, portanto, propiciar situações de cuidados, brincadeiras e aprendizagens orientadas de forma integrada e que possam contribuir para o desenvolvimento das capacidades infantis de relação interpessoal, ser e estar com os outros em uma atitude básica de aceitação, respeito e confiança, e o acesso, pelas crianças, aos conhecimentos mais amplos da realidade social e cultural. Neste processo, a educação poderá auxiliar o desenvolvimento das capacidades de apropriação e conhecimento potencialidades corporais, afetivas, emocionais, estéticas e éticas, na perspectiva de contribuir para a formação crianças felizes e saudáveis.” PCNs Educação Infantil (vol. 1, pág.: 23) 
Para tornar esse processo atraente e interessante é necessário que seja o mais natural e divertido possível, com muitos jogos recreativos e pedagógicos finalidades bem especificas em desenvolver habilidades e competências para essa faixa etária que servem de pré-requisitos para etapas futuras. 
Além de jogos é importante também transformar em hábito a leitura de diversos materiais disponíveis, que trazem variados tipos de textos e informações, mas com muito destaque para literatura infantil de certa forma relacionada a temas geradores que devem ser priorizados como datas comemorativas e eventos em destaque no momento do seu desenvolvimento para ter um sentido e uma relação com a escola como um todo na sociedade. 
Partindo dessas histórias infantis pode-se buscar o interesse de cada educando em representar, criar, imaginar, expressar-se desenvolvendo assim a oralidade em cada um sabendo defender seus ideais e suas opiniões sobre o que deseja e acredita, desde muito cedo. 
Sendo assim cabe ao educador:
“não seria apenas ficar passando informações, mas preparar, provocar os sujeitos para o processo de conhecer e colocar a disposição objetos (materiais, situações) ou indicações que possam levar ao conhecimento (quando ele fala, faz da sua fala o objeto de conhecimento). Educador, portanto, é aquele que tem a capacidade de provocar no outro abertura para aprendizagem e de colocar meios que possibilitem direcionem esta aprendizagem”. Celso dos S. Vasconcellos (Metodologia Dialética em Sala de Aula). 
Pode-se afirmar também que o educador nessa faixa etária do desenvolvimento de cada educando na educação infantil é responsável pela formação de cada um como indivíduo autônomo na sua vida adulta, pois é infância que se formam os cidadãos do mundo e suas personalidades, as crianças copiam os adultos com quem convive a maior parte do tempo e esses são os educadores afinal passam a maior parte do dia com eles, pois são deixados na escola por volta de sete e meia da manhã retornando para suas casas no final tarde, convivendo menos com seus familiares e vizinhos do que com seus educadores. 
“A criança é um ser social que nasce com capacidades afetivas, emocionais e cognitivas. Tem desejo de estar próxima às pessoas é capaz interagir e aprender com elas de forma que possa compreender influenciar seu ambiente. Ampliando suas relações sociais, interações e formas de comunicação, as crianças sentem-se cada vez mais seguras para expressar, podendo aprender, nas trocas sociais, com diferentes crianças e adultos cujas percepções e compreensões da realidade também são diversas.” PCNs Educação Infantil (VOL. 02, pág.: 22). 
Essa realidade começa a ser alterada na pré-escola que deixam de ser integrais (o dia inteiro) e passam a frequentar apenas um turno, mas continuam tendo pouco convívio com seus familiares, pois passam um turno na escola e outro com babás, afinal seus pais trabalham e não disponibilizam de tempo somente à noite para estarem em casa e organizarem-se para no dia seguinte seguirem a mesma rotina. 
Por isso a importância de uma Metodologia Dialética Conhecimento em
Sala de Aula como defende Celso dos S. Vasconcellos: 
“uma metodologia na perspectiva dialética baseia-se em outra concepção de homem e conhecimento. Entende o como um ser ativo relações. Assim, entende que o conhecimento não é transferido ou depositado pelo outro (conforme a concepção tradicional), mas sim que o conhecimento é construído pelo sujeito (concepção espontaneísta), mas sim que o conhecimento é construído pelo sujeito na sua relação com os outros e com o mundo. Isso significa que o conteúdo professor apresenta precisa ser trabalhado, refletido, reelaborado, pelo aluno, para se constituir em conhecimento dele. Caso contrário, o educando não aprende, podendo, quando muito, apresentar um comportamento condicionado, baseado na memória superficial”. 
Para o educador atingir bons resultados com os educandos na pré-escola é fundamental que antes de desenvolver qualquer objetivo é necessário haja uma motivação, para que ele tenha interesse e curiosidade em seguir frente descobrir novas possibilidades de realizar diversas atividades, cada um a seu tempo de descoberta acordo com seu nível interesse, nessa fase deve-se aplicar recursos para que tenham maior domínio e controle da sua coordenação motora, podendo assim produzir punções, alinhavos, pinturas, recortes, colagens e reconhecimento do seu nome, letra inicial e final de palavras geradoras, realizar leitura de imagens, reconhecendo numerais e associando-os as suas respectivas quantidades e assim construir acontecimento baseado no que observa pode imaginar partindo com sua criatividade, mas para que haja um total aproveitamento é necessário que haja interesse se sobressai partindo de uma boa motivação. 
... Situação orientadora inicial: é a criação de uma situação motivadora, aguçamento da curiosidade, colocação clara do assunto, ligação conhecimento e a experiência que o aluno traz proposição de um roteiro trabalho, formulação de perguntas instigadoras. J.C. LIBÂNEO (Democratização da Escola Pública, pág.: 145). 
Partindo-se desse momento inicial instigando a curiosidade e o interesse de cada educando a realizar atividade proposta buscando sua interação e integração com os demais numa constante troca de experiências e conhecimentos de cada
indivíduo acrescentando, somando a sua bagagem construída até o momento. 
Sendo assim é possível afirmar que os educandos, na sua particularidade avançaram nas suas percepções e acrescentaram muito no seu desenvolvimento nesta faixa etária dos cinco anos de idade, realizarem as atividades propostas forma satisfatória, cada um há seu tempo alguns com menos intervenção do educador outros com um pouco mais de especificidade. Observando o desenrolar cada dia conclui-se que há educandos mais detalhistas, perfeccionistas que fazem e refazem quantas vezes forem necessárias para que no seu ponto de vista fique adequado enquanto outro tanto faz, o importante é ir à frente a diante com seus afazeres, vencer aquela etapa, avançar. 
Sendo o educador um mediador de conflitos, é possível aproximar-se de cada educando e instiga-lo a tentar novamente com mais cuidado e atenção para assimilar e com mais tempo tentativas chegar desenvolver o que lhe é possível não somente o que é esperado pelo educador, enfim cada um há seu tempo e sua maturidade intelectual. 
“Compreender, conhecer e reconhecer o jeito particular das crianças serem e estarem no mundo é o grande desafio da educação infantil de seus profissionais. Embora os conhecimentos derivados da psicologia, antropologia, sociologia, medicina etc. possam ser de grande valia para desvelar o universo infantil apontando algumas características comuns de ser das crianças, elas permanecem únicas em suas individualidades e diferenças.” PCNs Educação Infantil (vol.1, pág.: 22). 
Sabe-se que grande parte do se busca desenvolver de habilidades e competências em cada educando é considerado como sendo um pré-requisito para o ano seguinte, para ter mais desenvoltura e facilidade em realizar que lhe é proposto em cada momento da sua trajetória escolar. A grande maioria dos educadores segue instruções e objetivos determinados por um grupo de profissionais que na maioria das vezes não conhece a realidade e necessidade de cada um que compõe aquela sala de aula, suas perspectivas e seu entorno, cabendo ao educador relacionar e interagir fazendo a ligação do que deve ser desenvolvido com o que realmente é necessário, construindo assim um ponto de
partida com uma meta a alcançar. 
“o educador deve ter clareza dos objetivos que pretende atingir com seu trabalho. Não estamos nos referindo aqui à formulação mecânica de objetivos, aqueles famosos objetivos operacionais da prática tecnicista; trata-se da dimensão teleológica educação, da sua intencionalidade. Esta parece ser uma exigência tão obvia que nem precisaria mencionada; no entanto, na prática, a falta de clareza da finalidade do próprio trabalho constitui-se um dos sérios problemas a serem enfrentados pelos educadores”. Celso dos S. Vasconcellos (Metodologia Dialética em Sala de Aula). 
Cabe ao educador sabendo onde deve chegar construir assim seu ponto de partida com a necessidade de desenvolver em cada educando as ferramentas e os caminhos para enfim estar onde os objetivos pré-estabelecidos pretendem. 
Mas na construção do projeto pedagógico o educador deve antes conhecer seus educandos e o meio onde vivem sua realidade, seu entorno para assim formular o que deve trabalhar e a nível começar para ter conhecimento de onde deverá chegar. 
Nas palavras de Gadotti: 
“Todo projeto supões rupturas com o presente as promessas para futuro. Projetar significa tentar quebrar um estado confortável para arriscar-se, atravessar um período de instabilidade e buscar uma nova estabilidade em função da promessa que cada projeto conte de estado melhor o presente. Um projeto educativo pode ser tomado como promessa frente a determinadas rupturas. As promessas tornam visíveis os campos de ação possível comprometendo seus autores e atores.” (1994, p 579). 
No momento de todos os segmentos que são representados na construção desses projetos deveriam priorizar que as crianças dentro do seu desenvolvimento possuem uma personalidade muito própria, individual que segue os moldes dos quais tem uma maior convivência. A partir do conhecimento entorno de cada criança é possível perceber o quanto ela reflete ambiente ao qual está inserida, mas com suas opiniões e decisões independentes por elas mesmas concebidas por isso algumas vezes intransponíveis. Essa bagagem das nossas crianças, essa
personalidade tem muita influencia não só dos familiares e do entorno ao qual está inserida, mas também dos professores e da rotina que cercam uma instituição de ensino. Pode-se considerar importante frisar que nossas crianças atualmente, na sua maioria, convivem mais com professores do que mesmo os familiares em suas residências. Afinal estão desde o berçário frequentando diariamente num período de oito horas diárias indo com seus familiares somente o da noite que são horas distribuídas na sua grande parte para dormir, obtendo assim poucas possibilidades de assimilar hábitos e até mesmo pegar jeitos, exemplos seus familiares. 
“As crianças possuem uma natureza singular, que as caracteriza como seres que sentem e pensam o mundo de um jeito muito próprio. Nas interações que estabelecem desde cedo com as pessoas lhe são próximas e com o meio que as circunda, crianças revelam seu esforço para compreender o mundo em que vivem as relações contraditórias presenciam e, por meio das brincadeiras, explicitam as condições de vida a que estão submetidas e seus anseios desejos. No processo de construção do conhecimento, as crianças se utilizam as mais diferentes linguagens e exercem a capacidade que possuem de terem ideias hipóteses originais sobre aquilo que buscam desvendar. Nessa perspectiva as crianças constroem o conhecimento a partir das interações que estabelecem com as outras pessoas e com o meio em que vivem. O conhecimento não se constitui em cópia da realidade, mas sim, fruto de um intenso trabalho de criação, significação e ressignificação.” PCNs Educação Infantil (vol. 1, pág.: 21)
CONCLUSÃO 
Ter uma profissão relacionada com a educação de crianças, jovens ou adultos é ser recompensado diariamente. Embora tenha muitos anos como educadora nunca havia tido a oportunidade de relacionar-me com crianças da educação infantil, já desenvolvi muitas atividades nos níveis de ensino fundamental nas séries iniciais e finais assim como com jovens adultos na modalidade EJA, mas com educação infantil tive esse primeiro contato nessa oportunidade de estágio dessa graduação. 
É possível afirmar que essa experiência foi um marco positivo que veio a acrescentar muito na forma de conviver e trocar conhecimentos com todos que cercam e compõem as entidades de ensino, poder aplicar jogos buscando aprendizado de cada um individualmente, desenvolvendo algumas habilidades e competências necessárias para prepara-los e incentivá-los a seguir em frente na sua trajetória escolar é muito satisfatório e prazeroso. 
Instigar as crianças a reconhecerem letras, formarem seus nomes, relacionarem algarismos a suas respectivas quantidades, estabelecer associações de objetos, cores e formas através brincadeiras é concretizar uma aprendizagem prazerosa e interessante pode-se afirmar que estamos aprendendo brincando, isso é uma oportunidade única que só é possível na educação infantil e nas séries iniciais do ensino fundamental, pois infelizmente nas séries finais e demais etapas da vida escolar de cada um essa mágica infelizmente desaparece transformando tudo de forma obrigatória e sem muita ludicidade, seria muito mais proveitoso para todos os educandos se em qualquer etapa de seu desenvolvimento escolar fosse priorizado o prazer das descobertas e ter uma associação com a realidade de cada um para acrescentar na sua vida adulta formando cidadãos que possam enriquecer a sociedade qual fazem parte em profissões prazerosas tornando-se adultos realizados e transmissores de felicidade no que fazem a todos os cercam.
BIBLIOGRAFIA 
VASCONCELLOS, Celso dos S. Metodologia Dialética em Sala de Aula. In: Revista de Educação AEC. Brasília: abril de 1992 (n/83). 
LIBÂNEO, José Carlos. Democratização da Escola Pública – a pedagogia critico-social dos conteúdos. São Paulo, Loyola, 1985. 
GADOTTI, Moacir. Pressupostos do Projeto Pedagógico. Anais da Conferência Nacional de Educação para Todos. Brasília: MEC, 1994. 
PCNs, Parâmetros Curriculares Nacionais. Educação Infantil. 
Volume 1, pág. 21, 22, 23. 
PCNs, Parâmetros Curriculares Nacionais. Educação Infantil. 
Volume 2, pág. 22.

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Educação infantil

  • 1. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA CURSO LICENCIATURA EM PEDAGOGIA A DISTÂNCIA POLO CACHOEIRA DO SUL TURMA 4 ENCRUZILHADA DO SUL, 17 DE JULHO DE 2014. ROSINARA MARTINS AZEREDO.
  • 2. INTRODUÇÃO Ter a oportunidade de poder trocar conhecimentos e experiências com crianças na faixa etária dos cinco anos é uma situação única, um crescimento impar. As crianças de uma forma geral em todas as suas fases de desenvolvimento tem muito a acrescentar na personalidade de qualquer adulto, ou melhor, de cada ser humano, são leves e interessantes, trazem conhecimentos mostram o seu entorno de uma maneira alegre e descontraída, fazendo com que a seriedade e a responsabilidade dos adultos sejam vividas com mais prazer e compensações. Para todas as crianças a educação infantil oferece possibilidades de desenvolverem suas habilidades com mais prazer, através das brincadeiras e dos jogos assimilam combinados, regras e realizam uma convivência saudável produtiva com outras crianças da mesma idade ou mesmo de idades inferiores. Passam a relacionar-se com todos de forma criativa e desinibida, sabendo assim trocar experiências com todos que a cercam no seu cotidiano familiar e escolar. Essa oportunidade de convivência em um ambiente tão aperfeiçoado, numa Escola considerada modelo para o município de Encruzilhada do Sul, a EMEI Fonte da Alegria com instalações exclusivas para a faixa etária de Educação Infantil desde o berçário até a pré-escola com um ambiente muito acolhedor e prazeroso. Foi possível interagir com uma turma de Pré-B com um total de vinte alunos muito dinâmicos e interessados que se podem afirmar nos acrescentaram muito nas nossas experiências profissionais e nós a eles também que apresentaram um crescimento visível em convivência e conhecimentos.
  • 3. DESENVOLVIMENTO Na Educação Infantil o foco dos educadores são os educandos na faixa etária de cinco anos, buscando desenvolver neles o interesse pelo aprendizado e instiga-los a interagir com os demais de forma produtiva e que venha transformar seus conhecimentos já adquiridos no seu cotidiano familiar em bagagem para progredir na vida escolar que se segue. “Educar significa, portanto, propiciar situações de cuidados, brincadeiras e aprendizagens orientadas de forma integrada e que possam contribuir para o desenvolvimento das capacidades infantis de relação interpessoal, ser e estar com os outros em uma atitude básica de aceitação, respeito e confiança, e o acesso, pelas crianças, aos conhecimentos mais amplos da realidade social e cultural. Neste processo, a educação poderá auxiliar o desenvolvimento das capacidades de apropriação e conhecimento potencialidades corporais, afetivas, emocionais, estéticas e éticas, na perspectiva de contribuir para a formação crianças felizes e saudáveis.” PCNs Educação Infantil (vol. 1, pág.: 23) Para tornar esse processo atraente e interessante é necessário que seja o mais natural e divertido possível, com muitos jogos recreativos e pedagógicos finalidades bem especificas em desenvolver habilidades e competências para essa faixa etária que servem de pré-requisitos para etapas futuras. Além de jogos é importante também transformar em hábito a leitura de diversos materiais disponíveis, que trazem variados tipos de textos e informações, mas com muito destaque para literatura infantil de certa forma relacionada a temas geradores que devem ser priorizados como datas comemorativas e eventos em destaque no momento do seu desenvolvimento para ter um sentido e uma relação com a escola como um todo na sociedade. Partindo dessas histórias infantis pode-se buscar o interesse de cada educando em representar, criar, imaginar, expressar-se desenvolvendo assim a oralidade em cada um sabendo defender seus ideais e suas opiniões sobre o que deseja e acredita, desde muito cedo. Sendo assim cabe ao educador:
  • 4. “não seria apenas ficar passando informações, mas preparar, provocar os sujeitos para o processo de conhecer e colocar a disposição objetos (materiais, situações) ou indicações que possam levar ao conhecimento (quando ele fala, faz da sua fala o objeto de conhecimento). Educador, portanto, é aquele que tem a capacidade de provocar no outro abertura para aprendizagem e de colocar meios que possibilitem direcionem esta aprendizagem”. Celso dos S. Vasconcellos (Metodologia Dialética em Sala de Aula). Pode-se afirmar também que o educador nessa faixa etária do desenvolvimento de cada educando na educação infantil é responsável pela formação de cada um como indivíduo autônomo na sua vida adulta, pois é infância que se formam os cidadãos do mundo e suas personalidades, as crianças copiam os adultos com quem convive a maior parte do tempo e esses são os educadores afinal passam a maior parte do dia com eles, pois são deixados na escola por volta de sete e meia da manhã retornando para suas casas no final tarde, convivendo menos com seus familiares e vizinhos do que com seus educadores. “A criança é um ser social que nasce com capacidades afetivas, emocionais e cognitivas. Tem desejo de estar próxima às pessoas é capaz interagir e aprender com elas de forma que possa compreender influenciar seu ambiente. Ampliando suas relações sociais, interações e formas de comunicação, as crianças sentem-se cada vez mais seguras para expressar, podendo aprender, nas trocas sociais, com diferentes crianças e adultos cujas percepções e compreensões da realidade também são diversas.” PCNs Educação Infantil (VOL. 02, pág.: 22). Essa realidade começa a ser alterada na pré-escola que deixam de ser integrais (o dia inteiro) e passam a frequentar apenas um turno, mas continuam tendo pouco convívio com seus familiares, pois passam um turno na escola e outro com babás, afinal seus pais trabalham e não disponibilizam de tempo somente à noite para estarem em casa e organizarem-se para no dia seguinte seguirem a mesma rotina. Por isso a importância de uma Metodologia Dialética Conhecimento em
  • 5. Sala de Aula como defende Celso dos S. Vasconcellos: “uma metodologia na perspectiva dialética baseia-se em outra concepção de homem e conhecimento. Entende o como um ser ativo relações. Assim, entende que o conhecimento não é transferido ou depositado pelo outro (conforme a concepção tradicional), mas sim que o conhecimento é construído pelo sujeito (concepção espontaneísta), mas sim que o conhecimento é construído pelo sujeito na sua relação com os outros e com o mundo. Isso significa que o conteúdo professor apresenta precisa ser trabalhado, refletido, reelaborado, pelo aluno, para se constituir em conhecimento dele. Caso contrário, o educando não aprende, podendo, quando muito, apresentar um comportamento condicionado, baseado na memória superficial”. Para o educador atingir bons resultados com os educandos na pré-escola é fundamental que antes de desenvolver qualquer objetivo é necessário haja uma motivação, para que ele tenha interesse e curiosidade em seguir frente descobrir novas possibilidades de realizar diversas atividades, cada um a seu tempo de descoberta acordo com seu nível interesse, nessa fase deve-se aplicar recursos para que tenham maior domínio e controle da sua coordenação motora, podendo assim produzir punções, alinhavos, pinturas, recortes, colagens e reconhecimento do seu nome, letra inicial e final de palavras geradoras, realizar leitura de imagens, reconhecendo numerais e associando-os as suas respectivas quantidades e assim construir acontecimento baseado no que observa pode imaginar partindo com sua criatividade, mas para que haja um total aproveitamento é necessário que haja interesse se sobressai partindo de uma boa motivação. ... Situação orientadora inicial: é a criação de uma situação motivadora, aguçamento da curiosidade, colocação clara do assunto, ligação conhecimento e a experiência que o aluno traz proposição de um roteiro trabalho, formulação de perguntas instigadoras. J.C. LIBÂNEO (Democratização da Escola Pública, pág.: 145). Partindo-se desse momento inicial instigando a curiosidade e o interesse de cada educando a realizar atividade proposta buscando sua interação e integração com os demais numa constante troca de experiências e conhecimentos de cada
  • 6. indivíduo acrescentando, somando a sua bagagem construída até o momento. Sendo assim é possível afirmar que os educandos, na sua particularidade avançaram nas suas percepções e acrescentaram muito no seu desenvolvimento nesta faixa etária dos cinco anos de idade, realizarem as atividades propostas forma satisfatória, cada um há seu tempo alguns com menos intervenção do educador outros com um pouco mais de especificidade. Observando o desenrolar cada dia conclui-se que há educandos mais detalhistas, perfeccionistas que fazem e refazem quantas vezes forem necessárias para que no seu ponto de vista fique adequado enquanto outro tanto faz, o importante é ir à frente a diante com seus afazeres, vencer aquela etapa, avançar. Sendo o educador um mediador de conflitos, é possível aproximar-se de cada educando e instiga-lo a tentar novamente com mais cuidado e atenção para assimilar e com mais tempo tentativas chegar desenvolver o que lhe é possível não somente o que é esperado pelo educador, enfim cada um há seu tempo e sua maturidade intelectual. “Compreender, conhecer e reconhecer o jeito particular das crianças serem e estarem no mundo é o grande desafio da educação infantil de seus profissionais. Embora os conhecimentos derivados da psicologia, antropologia, sociologia, medicina etc. possam ser de grande valia para desvelar o universo infantil apontando algumas características comuns de ser das crianças, elas permanecem únicas em suas individualidades e diferenças.” PCNs Educação Infantil (vol.1, pág.: 22). Sabe-se que grande parte do se busca desenvolver de habilidades e competências em cada educando é considerado como sendo um pré-requisito para o ano seguinte, para ter mais desenvoltura e facilidade em realizar que lhe é proposto em cada momento da sua trajetória escolar. A grande maioria dos educadores segue instruções e objetivos determinados por um grupo de profissionais que na maioria das vezes não conhece a realidade e necessidade de cada um que compõe aquela sala de aula, suas perspectivas e seu entorno, cabendo ao educador relacionar e interagir fazendo a ligação do que deve ser desenvolvido com o que realmente é necessário, construindo assim um ponto de
  • 7. partida com uma meta a alcançar. “o educador deve ter clareza dos objetivos que pretende atingir com seu trabalho. Não estamos nos referindo aqui à formulação mecânica de objetivos, aqueles famosos objetivos operacionais da prática tecnicista; trata-se da dimensão teleológica educação, da sua intencionalidade. Esta parece ser uma exigência tão obvia que nem precisaria mencionada; no entanto, na prática, a falta de clareza da finalidade do próprio trabalho constitui-se um dos sérios problemas a serem enfrentados pelos educadores”. Celso dos S. Vasconcellos (Metodologia Dialética em Sala de Aula). Cabe ao educador sabendo onde deve chegar construir assim seu ponto de partida com a necessidade de desenvolver em cada educando as ferramentas e os caminhos para enfim estar onde os objetivos pré-estabelecidos pretendem. Mas na construção do projeto pedagógico o educador deve antes conhecer seus educandos e o meio onde vivem sua realidade, seu entorno para assim formular o que deve trabalhar e a nível começar para ter conhecimento de onde deverá chegar. Nas palavras de Gadotti: “Todo projeto supões rupturas com o presente as promessas para futuro. Projetar significa tentar quebrar um estado confortável para arriscar-se, atravessar um período de instabilidade e buscar uma nova estabilidade em função da promessa que cada projeto conte de estado melhor o presente. Um projeto educativo pode ser tomado como promessa frente a determinadas rupturas. As promessas tornam visíveis os campos de ação possível comprometendo seus autores e atores.” (1994, p 579). No momento de todos os segmentos que são representados na construção desses projetos deveriam priorizar que as crianças dentro do seu desenvolvimento possuem uma personalidade muito própria, individual que segue os moldes dos quais tem uma maior convivência. A partir do conhecimento entorno de cada criança é possível perceber o quanto ela reflete ambiente ao qual está inserida, mas com suas opiniões e decisões independentes por elas mesmas concebidas por isso algumas vezes intransponíveis. Essa bagagem das nossas crianças, essa
  • 8. personalidade tem muita influencia não só dos familiares e do entorno ao qual está inserida, mas também dos professores e da rotina que cercam uma instituição de ensino. Pode-se considerar importante frisar que nossas crianças atualmente, na sua maioria, convivem mais com professores do que mesmo os familiares em suas residências. Afinal estão desde o berçário frequentando diariamente num período de oito horas diárias indo com seus familiares somente o da noite que são horas distribuídas na sua grande parte para dormir, obtendo assim poucas possibilidades de assimilar hábitos e até mesmo pegar jeitos, exemplos seus familiares. “As crianças possuem uma natureza singular, que as caracteriza como seres que sentem e pensam o mundo de um jeito muito próprio. Nas interações que estabelecem desde cedo com as pessoas lhe são próximas e com o meio que as circunda, crianças revelam seu esforço para compreender o mundo em que vivem as relações contraditórias presenciam e, por meio das brincadeiras, explicitam as condições de vida a que estão submetidas e seus anseios desejos. No processo de construção do conhecimento, as crianças se utilizam as mais diferentes linguagens e exercem a capacidade que possuem de terem ideias hipóteses originais sobre aquilo que buscam desvendar. Nessa perspectiva as crianças constroem o conhecimento a partir das interações que estabelecem com as outras pessoas e com o meio em que vivem. O conhecimento não se constitui em cópia da realidade, mas sim, fruto de um intenso trabalho de criação, significação e ressignificação.” PCNs Educação Infantil (vol. 1, pág.: 21)
  • 9. CONCLUSÃO Ter uma profissão relacionada com a educação de crianças, jovens ou adultos é ser recompensado diariamente. Embora tenha muitos anos como educadora nunca havia tido a oportunidade de relacionar-me com crianças da educação infantil, já desenvolvi muitas atividades nos níveis de ensino fundamental nas séries iniciais e finais assim como com jovens adultos na modalidade EJA, mas com educação infantil tive esse primeiro contato nessa oportunidade de estágio dessa graduação. É possível afirmar que essa experiência foi um marco positivo que veio a acrescentar muito na forma de conviver e trocar conhecimentos com todos que cercam e compõem as entidades de ensino, poder aplicar jogos buscando aprendizado de cada um individualmente, desenvolvendo algumas habilidades e competências necessárias para prepara-los e incentivá-los a seguir em frente na sua trajetória escolar é muito satisfatório e prazeroso. Instigar as crianças a reconhecerem letras, formarem seus nomes, relacionarem algarismos a suas respectivas quantidades, estabelecer associações de objetos, cores e formas através brincadeiras é concretizar uma aprendizagem prazerosa e interessante pode-se afirmar que estamos aprendendo brincando, isso é uma oportunidade única que só é possível na educação infantil e nas séries iniciais do ensino fundamental, pois infelizmente nas séries finais e demais etapas da vida escolar de cada um essa mágica infelizmente desaparece transformando tudo de forma obrigatória e sem muita ludicidade, seria muito mais proveitoso para todos os educandos se em qualquer etapa de seu desenvolvimento escolar fosse priorizado o prazer das descobertas e ter uma associação com a realidade de cada um para acrescentar na sua vida adulta formando cidadãos que possam enriquecer a sociedade qual fazem parte em profissões prazerosas tornando-se adultos realizados e transmissores de felicidade no que fazem a todos os cercam.
  • 10. BIBLIOGRAFIA VASCONCELLOS, Celso dos S. Metodologia Dialética em Sala de Aula. In: Revista de Educação AEC. Brasília: abril de 1992 (n/83). LIBÂNEO, José Carlos. Democratização da Escola Pública – a pedagogia critico-social dos conteúdos. São Paulo, Loyola, 1985. GADOTTI, Moacir. Pressupostos do Projeto Pedagógico. Anais da Conferência Nacional de Educação para Todos. Brasília: MEC, 1994. PCNs, Parâmetros Curriculares Nacionais. Educação Infantil. Volume 1, pág. 21, 22, 23. PCNs, Parâmetros Curriculares Nacionais. Educação Infantil. Volume 2, pág. 22.