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GUIA PRÁTICO
DE PLANTAS MEDICINAIS
GUIA PRÁTICO
DE PLANTAS MEDICINAIS
SÉRIE E. Comunicação e Educação em Saúde
SMS
VIVARIO
2015
54
Organização Social de Saúde Viva Rio
Coordenador Geral
Sebastião Correia dos Santos
Supervisora
Cristina Guedes Veneu
Rede Carioca de Saúde Ambiental
Gerente
Daniel Viadé Andavert
Bióloga
Cristiana Silveira
Que tal um chazinho? Guia prático de plantas medicinais
Redatores: Selma Moraes, Helene Frangakis, Cristiana Silveira,
Cristina Veneu, Daniel Andavert, Antonio Seixlack e Maria Cristina
Nascimento Barros
Revisores: Karla Menezes e Antonio Seixlack
Designer Gráfico: Ana Cristina Secco
Fotógrafos: Vitor Madeira e Selma Moraes
__________________________________________________________________________________
Secretaria Municipal de Saúde. Subsecretaria de Atenção Primária, Vigilância e Promoção da Saúde.
Superintendência de Atenção Primária. Coordenação de Linha de Cuidado e Programas Especiais.
Gerencia do Programa de Práticas Integrativas e Complementares.
Que tal um chazinho? Guia prático de plantas medicinais. Gerencia do Programa de Práticas
Integrativas e Complementares. Rio de Janeiro: SMS, 2015 (Série E. Comunicação e Educação em
Saúde). 40 p., il.
ISBN 978-85-86074-43-1
1. Plantas medicinais 2. Plantas e chás medicinais 3. Aquisição, uso e preparo de chá. I. Título.
II. Série.
CDU 633.88(036)
__________________________________________________________________________________
Catalogação na fonte – Núcleo de Publicações e Memória SMS/SUBPAV
PCRJ©2015
Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro
Eduardo Paes
Secretário Municipal de Saúde
Daniel Soranz
Subsecretária de Atenção Primária, Vigilância e Promoção
da Saúde
Betina Durovni
Superintendente de Atenção Primária
Guilherme Wagner
Coordenação de Linha de Cuidado e Programas Especiais
Patrícia Barbosa P. Durovni
Gerente do Programa de Práticas Integrativas e Complementares
Maria Cristina Nascimento Barros
Subgerente do Programa de Plantas Medicinais e Fitoterapia
Helene Frangakis de Amorim
Médico Colaborador do Programa de Plantas Medicinais e
Fitoterapia
Antonio Carlos de Carvalho Seixlack
Equipe de Cultivo do Programa de Plantas Medicinais e
Fitoterapia
Adriano Araujo de Queiroz
Selma Guimarães de Moraes
76
Sumário
Brotou... 							 9
O que é o Programa de Plantas Medicinais? 			 11
Vantagens no uso de plantas medicinais 			 12
Como usar, com segurança, as plantas medicinais? 		 13
Ao adquirir plantas medicinais é importante: 			 14
Como reconheço as plantas? 					 16
Identificando as espécies mais confundidas 			 22
	 1. Capim-limão e citronela 				 22
	2. Maracujá 						24
	3. Pata-de-vaca 					26
	4. Boldo 						28
	5. Cidreira 						30
Ao fazer chás... 						31
Modos de preparo dos chás 					 32
Algumas espécies medicinais 					34
Glossário 							37
Referências bibliográficas 					39
98
Brotou...
EstapublicaçãoéumapropostadoVivaRioSaúde,implementada
através do Projeto da Variável 1, Rede Carioca de Saúde
Ambiental (RCSA), em parceria com o Programa de Plantas
Medicinais e Fitoterapia do Programa de Práticas Integrativas e
Complementares da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de
Janeiro.
ARCSAéumprojetodesenvolvidonasUnidadesBásicasdeSaúde,
Clínicas da Família (CF) e Centros Municipais de Saúde (CMS),
relacionado à horticultura, jardinagem, reciclagem e plantas
medicinais. Pretende trabalhar com a comunidade na criação de
uma identidade visual comum, desde a fase da elaboração até
sua execução.
A ideia é desenvolver espaços de aprendizagem contínua nos
territórios,comatividadesdepromoçãodesaúde,aulaseoficinas
de jardinagem, horticultura e plantas medicinais, fortalecendo o
trabalho em rede e as parcerias institucionais.
A cartilha visa complementar estas atividades em torno do
cultivoorgânico,plantasmedicinais,temperos;hábitossaudáveis
de alimentação e educação ambiental. Seu conteúdo agrega
informações importantes e esclarecedoras, com linguagem
simples e acessível à população sobre como adquirir as plantas
medicinais, seu reconhecimento, a forma de preparo e sua
utilização.
1110
O que é o Programa de Plantas Medicinais?
O Programa de Plantas Medicinais e Fitoterapia da Secretaria
Municipal de Saúde do Rio de Janeiro (PPMF/SMS-RJ) atende
atualmente diversas unidades de saúde e possui como ações
prioritárias o cultivo de plantas medicinais, assistência clínica
e farmacêutica em fitoterapia e a promoção da saúde com
grupos de usuários de plantas medicinais. Cabe ressaltar que
a implantação deste Programa teve como modelo o projeto
Farmácia Viva®, idealizado no Ceará pelo farmacêutico professor
Dr. Francisco José de Abreu Matos.
Os grupos de usuários participam de atividades como: cursos,
palestras e oficinas de cultivo, promoção da saúde e geração
de renda em todas as unidades básicas de saúde engajadas no
PPMF.
A Fazenda Modelo, situada no bairro de Guaratiba, zona oeste do
municípiodoRiodeJaneiro,éolocalondehámaisdedozeanossão
cultivadas plantas medicinais com o objetivo de fornecer mudas
para as hortas das unidades de saúde e também as matérias-
primas vegetais para a produção de fitoterápicos. É na Farmácia
de Manipulação de Fitoterápicos do PPMF, localizada no Hospital
Municipal Raphael de Paula e Souza, em Curicica, Jacarepaguá,
que os fitoterápicos são produzidos.
Esse material foi criado
especialmente para você.
Esperamos que ele ajude no
cuidado com a saúde e na busca
pela melhoria da qualidade de
vida de sua família.
1312
Vantagens no uso de plantas medicinais
1.	 Valorização e resgate da cultura popular;
2. 	 Fácil acesso às plantas pela população;
3. 	 Possibilidade de preparo caseiro;
4. 	 Baixo custo.
É bom saber:
O 	 Existem plantas que, mesmo sendo conhecidas
	 como medicinais, são tóxicas;
O 	 Fitoterápicos são medicamentos, portanto, devem
	 ser mantidos fora do alcance das crianças;
O 	 Armazene as plantas secas em local arejado, sem
	 incidência de luz e umidade;
O 	 Remédios caseiros são indicados em sintomas
	 comuns e de pouca intensidade. Se não houver
	 melhoras, procure sua equipe de saúde.
Como usar, com segurança, as plantas
medicinais?
1. 	 Procure sempre orientação do profissional de saúde para
	 obter um diagnóstico correto;
2. 	 Informe ao profissional de saúde sobre todos os
	 medicamentos, plantas medicinais e fitoterápicos que
	 estiver usando;
3. 	 Nunca substitua seu medicamento por plantas medicinais
	 ou produtos fitoterápicos sem consultar previamente um
	 profissional de saúde;
4. 	 Em gestantes e mães em fase de amamentação não é
	 recomendado o uso de plantas medicinais. Somente tomar
	 sob estrita orientação médica;
5. 	 Apenas são seguras e eficazes na dosagem e forma
	recomendada;
6. 	 Esteja seguro de ter entendido as informações dadas pelo
	 médico sobre o uso e preparo das plantas medicinais.
14 15
Ao adquirir plantas e chás medicinais é
importante:
1.	 Verificar sempre:
	 a. 	A data de validade do produto;
	 b. 	Rótulo com o nome científico da planta;
	 c. 	Procedência ou laboratório;
	 d. 	Nome do responsável técnico.
2. 	 Não adquirir se estiver com:
	 a. 	Aparência de mofado ou coloração alterada;
	 b. 	Insetos;
	 c. 	Embalagem violada.
3. 	 Verifique se a parte utilizada da planta, cascas, flores, folhas,
	 raiz, confere com o que está na embalagem.
É bom saber:
O 	 Não adquira plantas que foram secas ao sol, pois
	 suas propriedades estarão alteradas;
O 	 Nunca colete plantas medicinais próximo à beiras
	 de estradas, fossas, lixos, esgotos e áreas agrícolas
	 tratadas com agrotóxicos.
1716
Como reconheço
as plantas?
Plantas mais usadas no Rio de Janeiro
(do elenco do ppmf )
Tenha certeza de:
O 	 Estar utilizando a planta correta;
O 	 Qual parte da planta deve ser utilizada;
O 	 Quando deve ser colhida.
Arnica
Nome científico: Solidago chilensis
Parte a utilizar: flores
Colheita: no inicio da floração
Tipo de uso: externo
Arruda
Nome científico: Ruta graveolens
Parte a utilizar: folhas
Colheita: após 6 meses de plantio
Tipo de uso: externo
Babosa
Nome científico: Aloe vera
Parte a utilizar: folha (após 1 ano do plantio)
Colheita: antes da floração
Tipo de uso: externo
Boldo
Nome científico: Plectranthus barbatus
Parte a utilizar: folhas
Colheita: antes da floração
Tipo de uso: interno
1918
Colônia
Nome científico: Alpinia zerumbet
Parte a utilizar: folhas
Colheita: antes da floração
Tipo de uso: interno
Confrei
Nome científico: Symphytum officinale
Parte a utilizar: folhas
Colheita: antes da floração
Tipo de uso: externo
Cúrcuma
Nome científico: Curcuma longa
Parte a utilizar: rizoma
Colheita: quando as folhas secarem (início
do inverno)
Tipo de uso: interno
Erva-baleeira
Nome científico: Varronia verbenacea
Parte a utilizar: folhas
Colheita: antes da floração
Tipo de uso: interno e externo
Carqueja
Nome científico: Baccharis trimera
Parte a utilizar: partes aéreas
Colheita: antes da floração
Tipo de uso: interno
Calêndula
Nome científico: Calendula officinalis
Parte a utilizar: flores
Colheita: no inicio da floração
Tipo de uso: externo
Capim-limão
Nome científico: Cymbopogon citratus
Parte a utilizar: folhas
Colheita: folhas bem desenvolvidas
Tipo de uso: interno
Chapéu-de-couro
Nome científico: Echinodorus macrophyllus
Parte a utilizar: folhas
Colheita: antes da floração
Tipo de uso: interno
2120
Erva-cidreira
Nome científico: Lippia alba
Parte a utilizar: folhas
Colheita: antes da floração
Tipo de uso: interno
Guaco
Nome científico: Mikania glomerata
Parte a utilizar: folhas
Colheita: após 18 meses de plantio
Tipo de uso: interno
Laranja-da-terra
Nome científico: Citrus aurantium
Parte a utilizar: folhas e flores
Colheita: folhas antes da floração; flores
no início da floração
Tipo de uso: interno
Maracujá
Nome científico: Passiflora alata
Parte a utilizar: folhas e frutos
Colheita: folhas antes da floração; frutos
quando maduros
Tipo de uso: interno
Melão-de-São-Caetano
Nome científico: Momordica charantia
Parte a utilizar: folhas e frutos
Colheita: folhas antes da floração; frutos
quando maduros
Tipo de uso: externo
Pata-de-vaca
Nome científico: Bauhinia forficata
Parte a utilizar: folhas
Colheita: antes da floração
Tipo de uso: interno
Transagem
Nome científico: Plantago major
Parte a utilizar: folhas
Colheita: antes da floração
Tipo de uso: externo
Atenção:
Quando se fala de uso externo da planta, significa que
não é para ser ingerida.
2322
Identificando as espécies mais confundidas
Algumas espécies, por serem muito parecidas, são facilmente
confundidas no momento da aquisição. A utilização destas
plantas de forma inadequada, além de não trazer os benefícios
esperados, pode provocar prejuízos à saúde, como intoxicação.
1. Capim-limão X Citronela
Capim-limão
Cymbopogon citratus
Citronela
Cymbopogon nardus
Capim limão apresenta:
O 	 hastes (caule) em tons de verde;
O 	 poucas fitas na base;
O 	 folhas eretas;
O 	 cheiro de limão (ao quebrar uma folha ou machucá-la).
Citronela apresenta:
O 	 hastes (caule) em tons avermelhados;
O 	 cheiro semelhante aos produtos de limpeza (ao quebrar
	 uma folha);
O 	 fitas enceradas (folhas cerosas) na base;
O 	 folhas caídas nas pontas.
Em tempo:
A citronela é um ótimo repelente para mosquitos,
mas ela não pode ser ingerida. Muito cuidado para
não confundir citronela com capim-limão. O chá de
citronela é TÓXICO! Se não tiver certeza absoluta de
que seja capim-limão, por favor, não beba o chá.
2524
2. Maracujá
Existem três plantas diferentes que são conhecidas
como maracujá, com folhas e flores diferentes. As três
possuem propriedades muito parecidas.
Maracujá, Passiflora alata
Maracujá, Passiflora incarnata
Maracujá, Passiflora edulis
2726
3. Pata-de-vaca
Existem várias árvores conhecidas como pata-de-vaca, como:
Bauhinia monandra, Bauhinia candicans e Bauhinia forficata;
sendo a última a mais estudada.
Pata-de-vaca
Bauhinia monandra
Pata-de-vaca
Bauhinia candicans
Pata-de-vaca
Bauhinia forficata
Para reconhecer a árvore da Bauhinia forficata
devemos observar essas três características:
O 	 folhas bem pontudas;
O 	 galhos com espinhos;
O 	 flores brancas (as outras espécies também podem ter flores
	brancas).
28 29
4. Boldo
Existem várias espécies conhecidas como boldo, mas nem todas
têm propriedades medicinais. Abaixo, algumas espécies que
possuem estas propriedades medicinais.
Boldo-brasileiro, boldo
Plectranthus barbatus
Hortelã-pimenta, boldo
Plectranthus amboinicus
Alumã, boldo-baiano
Vernonia condensata
Em tempo:
Algumas espécies de boldo são tóxicas, causando
irritabilidade estomacal, provocando vômitos e outros
efeitos indesejados.
Seu uso constante, além de causar danos ao aparelho
digestivo, pode também provocar doenças no fígado.
30
5. Cidreira
Existem duas plantas diferentes que são conhecidas como erva-
cidreira:LippiaalbaeMelissaofficinalis.Ambastêmpropriedades
muito parecidas.
Erva-cidreira
Lippia alba
Erva-cidreira
Melissa officinalis
Em tempo:
EmalgumasregiõesdoBrasil,ocapim-limãoéconhecido
como capim-cidreira.
O 	 Evite misturar várias plantas
	 medicinais sem orientação, pois
	 uma pode alterar ou anular a
	 função da outra, podendo
	 ocorrer efeitos indesejados;
O 	 Lave as mãos antes e durante
	 o preparo e verifique se todos os
	 utensílios estão devidamente limpos;
O 	 Utilize água filtrada e/ou fervida;
O 	 Beba-os logo após o preparo ou guarde-os na
	 geladeira para consumo no mesmo dia.
Ao fazer chás...
chá...chá...chá..
...chá...chá...chá..
chá...chá...chá..31
32 33
Modos de preparo dos chás
Infusão
A água fervente é colocada sobre a
planta em um recipiente que deverá
ser abafado por 10 a 15 minutos.
Após este procedimento, o líquido
deverá ser coado
As partes das plantas mais usadas
neste tipo de preparo são as flores
e folhas.
Cozimentooudecocção
A planta é colocada juntamente com a água para ferver. O tempo
de fervura ou cozimento pode chegar até 20 minutos, de acordo
com a parte da planta a ser utilizada, espécie e/ ou princípio
ativo. Após este procedimento, o chá deverá ser coado.
As partes das plantas mais usadas neste tipo de preparo são
rizomas, raízes, cascas, sementes e folhas coriáceas (grossas e/
ou duras).
Maceração
A planta amassada ou picada é colocada diretamente em contato
com a água fria, em temperatura ambiente, por 10 a 24 horas,
dependendo da parte utilizada. Folhas, sementes e partes tenras
ficam de 10 a 12 horas. Talos, cascas e raízes (partes duras), de 22
a 24 horas. Após o tempo necessário deverá ser coado.
3534
Algumas espécies medicinais
NOME VULGAR OU POPULAR
Alumã, boldo
Arnica-brasileira*
Arruda *
Babosa
Boldo-brasileiro*
Calêndula*, maravilha, bonina
Carqueja*
Chapéu-de-couro*
Colônia*, pacová
Confrei*, consólida
Cúrcuma*, açafrão-brasileiro
NOME CIENTÍFICO
Vernonia condensata
Solidago chilensis
Ruta graveolens
Aloe vera
Plectranthus barbatus
Calendula officinalis
Baccharis trimera
Echinodorus macrophyllus
Alpinia zerumbet
Symphytum officinale
Curcuma longa
NOME VULGAR OU POPULAR
Erva-baleeira*
Erva-cidreira*, cidreira
Espinheira-santa*
Funcho, erva-doce
Guaco*, guapo
Hortelã-pimenta, malvarisco
Laranja-da-terra*
Maracujá*
Melão-de-São-Caetano*
Pata-de-vaca*, mororó
Transagem*, tanchagem
NOME CIENTÍFICO
Varronia verbenacea
Lippia alba
Maytenus ilicifolia
Foeniculum vulgare
Mikania glomerata
Plectranthus amboinicus
Citrus aurantium
Passiflora alata
Momordica charantia
Bauhinia forficata
Plantago major
*Plantas do elenco do Programa de Plantas Medicinais e Fitoterapia da SMS/RJ.
3736
PARTE UTILIZADA
Casca e entrecasca
(ex.: aroeira)
Flores
(ex.: calêndula)
Rizomas
(ex.: cúrcuma)
Frutos e sementes
(ex.: melão-de-São-Caetano)
Talos e folhas
(ex.: erva-cidreira)
Raízes
(ex.: bardana)
Vale lembrar!
PONTO DE COLHEITA
Antes da floração
No início da floração
Planta adulta:
no início do inverno
Quando maduros
Antes da floração
Planta adulta:
antes da floração
Glossário
Droga vegetal: planta medicinal, ou suas partes, após processo
de coleta, estabilização e secagem. Podendo ser na forma
íntegra, rasurada, triturada ou pulverizada.
Farmácia de manipulação de fitoterápicos: área física aco-
plada ou não, aos canteiros de plantas medicinais, aparelhada
com equipamentos destinados à rasura e moagem de plantas
medicinais e manipulação de medicamentos fitoterápicos
magistrais e oficinais.
Farmácia viva: compreende estrutura e prática de cultivo de
plantas medicinais nativas ou aclimatadas, para dispensação de
planta fresca e/ou seca, podendo ter acoplada uma farmácia de
manipulação de fitoterápicos.
Fitoterapia: terapêutica caracterizada pelo uso de plantas me-
dicinaisemsuasdiferentesformasfarmacêuticas,semautilização
de substâncias ativas isoladas, ainda que de origem vegetal.
Fitoterápico: produto obtido de planta medicinal, ou de seus
derivados, exceto substâncias isoladas, com finalidade profiláti-
ca, curativa ou paliativa.
Manipulação: conjunto de operações farmacotécnicas, com a
finalidade de elaborar preparações magistrais e oficinais.
Matéria-prima vegetal: planta fresca ou seca, droga vegetal ou
seus derivados: extrato, tintura, alcoolatura, óleo fixo e volátil,
cera, exsudato e outros.
Medicamento: produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou
elaborado, com finalidade profilática, curativa, paliativa ou para
fins de diagnósticos.
3938
Nome científico: nomenclatura oficial da planta, onde o
primeiro nome corresponde ao gênero e o segundo ao epíteto
específico (espécie), sendo utilizada no mundo inteiro.
Nome popular: é o nome dado a planta de acordo com a
região.Espécies diferentes podem ser conhecidas pelo mesmo
nome vulgar ou popular, assim como a mesma espécie pode
receber nomes diferentes, o que causa grandes confusões nas
populações.
Planta medicinal: espécie vegetal, cultivada ou não, utilizada
com finalidade terapêutica.
Preparação magistral: é aquela preparada na farmácia, a
partir de uma prescrição de profissional habilitado, destinada a
um paciente individualizado, e que estabeleça em detalhes sua
composição, forma farmacêutica, posologia e modo de usar.
Preparação oficinal: aquela preparada na farmácia, cuja fórmu-
la esteja inscrita no Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia
Brasileira ou em outros reconhecidos pela ANVISA.
Princípio ativo: substância ou grupos de substâncias, quimica-
mente responsável pela ação terapêutica da planta.
Remédios de origem vegetal: preparações de uso extemporâ-
neo, como chás, que não exigem técnicas especializadas para
manipulação e administração.
Referências bibliográficas
Lorenzi Harri, Matos F.J. Abreu. Plantas Medicinais no Brasil
Nativas e Exóticas. 2a Ed.São Paulo: Instituto Plantarum de
Estudos da Flora Ltda, 2008.
Trindade, Celso; Sartório, Maria Luíza; Resende, Patrícia L. Farmá-
cia Viva: Utilização de Plantas Medicinais. 1ª Ed. Viçosa, MG, CPT
2008.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e
Insumos Estratégicos. Departamento de Assistência Farmacêu-
tica. Política nacional de plantas medicinais e fitoterápicos/
Ministério da Saúde, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insu-
mos Estratégicos, Departamento de Assistência Farmacêutica.
Brasília: Ministério da Saúde, 2006.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde.
Departamento de Atenção Básica. Política Nacional de Práti-
cas Integrativas e Complementares no SUS: PNPIC: atitude de
ampliação de acesso / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção
à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília : Ministério
da Saúde, 2008.
BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância
Sanitária. RDC nº 18, de 3 de abril de 2013. Dispõe sobre as
boas práticas de processamento e armazenamento de plantas
medicinais, preparação e dispensação de produtos magistrais
e oficinais de plantas medicinais e fitoterápicos em farmácias
vivas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Disponível
em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2013
rdc0018_03_04_2013.html>. Acesso em: 29 abr. 2013.
4140
Anotações: Anotações:
4342
Secretaria Municipal de Saúde
Subsecretaria de Atenção Primária, Vigilância e Promoção
da Saúde
Superintendência de Atenção Primária
Rua Afonso Cavalcanti, 455/801
Cidade Nova - Rio de Janeiro - CEP 20211-910
Tel.: (21) 3971-1912
propicsms@gmail
www.rio.rj.gov.br/web/sms
Viva Rio
Rua do Russel, 76
Glória - Rio de Janeiro - CEP 22210-010
Tel.: (21) 2555-3750 Ramal 3278
www.vivario.org.br
Todos os direitos reservados.
É permitida a reprodução parcial ou total desta obra,
desde que citada a fonte e que não seja para venda ou qualquer
fim comercial.
Tiragem: 1ª edição – 2015 – 1.000 exemplares
44

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Guia de plantas medicinais

  • 2. GUIA PRÁTICO DE PLANTAS MEDICINAIS SÉRIE E. Comunicação e Educação em Saúde SMS VIVARIO 2015
  • 3. 54 Organização Social de Saúde Viva Rio Coordenador Geral Sebastião Correia dos Santos Supervisora Cristina Guedes Veneu Rede Carioca de Saúde Ambiental Gerente Daniel Viadé Andavert Bióloga Cristiana Silveira Que tal um chazinho? Guia prático de plantas medicinais Redatores: Selma Moraes, Helene Frangakis, Cristiana Silveira, Cristina Veneu, Daniel Andavert, Antonio Seixlack e Maria Cristina Nascimento Barros Revisores: Karla Menezes e Antonio Seixlack Designer Gráfico: Ana Cristina Secco Fotógrafos: Vitor Madeira e Selma Moraes __________________________________________________________________________________ Secretaria Municipal de Saúde. Subsecretaria de Atenção Primária, Vigilância e Promoção da Saúde. Superintendência de Atenção Primária. Coordenação de Linha de Cuidado e Programas Especiais. Gerencia do Programa de Práticas Integrativas e Complementares. Que tal um chazinho? Guia prático de plantas medicinais. Gerencia do Programa de Práticas Integrativas e Complementares. Rio de Janeiro: SMS, 2015 (Série E. Comunicação e Educação em Saúde). 40 p., il. ISBN 978-85-86074-43-1 1. Plantas medicinais 2. Plantas e chás medicinais 3. Aquisição, uso e preparo de chá. I. Título. II. Série. CDU 633.88(036) __________________________________________________________________________________ Catalogação na fonte – Núcleo de Publicações e Memória SMS/SUBPAV PCRJ©2015 Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro Eduardo Paes Secretário Municipal de Saúde Daniel Soranz Subsecretária de Atenção Primária, Vigilância e Promoção da Saúde Betina Durovni Superintendente de Atenção Primária Guilherme Wagner Coordenação de Linha de Cuidado e Programas Especiais Patrícia Barbosa P. Durovni Gerente do Programa de Práticas Integrativas e Complementares Maria Cristina Nascimento Barros Subgerente do Programa de Plantas Medicinais e Fitoterapia Helene Frangakis de Amorim Médico Colaborador do Programa de Plantas Medicinais e Fitoterapia Antonio Carlos de Carvalho Seixlack Equipe de Cultivo do Programa de Plantas Medicinais e Fitoterapia Adriano Araujo de Queiroz Selma Guimarães de Moraes
  • 4. 76 Sumário Brotou... 9 O que é o Programa de Plantas Medicinais? 11 Vantagens no uso de plantas medicinais 12 Como usar, com segurança, as plantas medicinais? 13 Ao adquirir plantas medicinais é importante: 14 Como reconheço as plantas? 16 Identificando as espécies mais confundidas 22 1. Capim-limão e citronela 22 2. Maracujá 24 3. Pata-de-vaca 26 4. Boldo 28 5. Cidreira 30 Ao fazer chás... 31 Modos de preparo dos chás 32 Algumas espécies medicinais 34 Glossário 37 Referências bibliográficas 39
  • 5. 98 Brotou... EstapublicaçãoéumapropostadoVivaRioSaúde,implementada através do Projeto da Variável 1, Rede Carioca de Saúde Ambiental (RCSA), em parceria com o Programa de Plantas Medicinais e Fitoterapia do Programa de Práticas Integrativas e Complementares da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro. ARCSAéumprojetodesenvolvidonasUnidadesBásicasdeSaúde, Clínicas da Família (CF) e Centros Municipais de Saúde (CMS), relacionado à horticultura, jardinagem, reciclagem e plantas medicinais. Pretende trabalhar com a comunidade na criação de uma identidade visual comum, desde a fase da elaboração até sua execução. A ideia é desenvolver espaços de aprendizagem contínua nos territórios,comatividadesdepromoçãodesaúde,aulaseoficinas de jardinagem, horticultura e plantas medicinais, fortalecendo o trabalho em rede e as parcerias institucionais. A cartilha visa complementar estas atividades em torno do cultivoorgânico,plantasmedicinais,temperos;hábitossaudáveis de alimentação e educação ambiental. Seu conteúdo agrega informações importantes e esclarecedoras, com linguagem simples e acessível à população sobre como adquirir as plantas medicinais, seu reconhecimento, a forma de preparo e sua utilização.
  • 6. 1110 O que é o Programa de Plantas Medicinais? O Programa de Plantas Medicinais e Fitoterapia da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro (PPMF/SMS-RJ) atende atualmente diversas unidades de saúde e possui como ações prioritárias o cultivo de plantas medicinais, assistência clínica e farmacêutica em fitoterapia e a promoção da saúde com grupos de usuários de plantas medicinais. Cabe ressaltar que a implantação deste Programa teve como modelo o projeto Farmácia Viva®, idealizado no Ceará pelo farmacêutico professor Dr. Francisco José de Abreu Matos. Os grupos de usuários participam de atividades como: cursos, palestras e oficinas de cultivo, promoção da saúde e geração de renda em todas as unidades básicas de saúde engajadas no PPMF. A Fazenda Modelo, situada no bairro de Guaratiba, zona oeste do municípiodoRiodeJaneiro,éolocalondehámaisdedozeanossão cultivadas plantas medicinais com o objetivo de fornecer mudas para as hortas das unidades de saúde e também as matérias- primas vegetais para a produção de fitoterápicos. É na Farmácia de Manipulação de Fitoterápicos do PPMF, localizada no Hospital Municipal Raphael de Paula e Souza, em Curicica, Jacarepaguá, que os fitoterápicos são produzidos. Esse material foi criado especialmente para você. Esperamos que ele ajude no cuidado com a saúde e na busca pela melhoria da qualidade de vida de sua família.
  • 7. 1312 Vantagens no uso de plantas medicinais 1. Valorização e resgate da cultura popular; 2. Fácil acesso às plantas pela população; 3. Possibilidade de preparo caseiro; 4. Baixo custo. É bom saber: O Existem plantas que, mesmo sendo conhecidas como medicinais, são tóxicas; O Fitoterápicos são medicamentos, portanto, devem ser mantidos fora do alcance das crianças; O Armazene as plantas secas em local arejado, sem incidência de luz e umidade; O Remédios caseiros são indicados em sintomas comuns e de pouca intensidade. Se não houver melhoras, procure sua equipe de saúde. Como usar, com segurança, as plantas medicinais? 1. Procure sempre orientação do profissional de saúde para obter um diagnóstico correto; 2. Informe ao profissional de saúde sobre todos os medicamentos, plantas medicinais e fitoterápicos que estiver usando; 3. Nunca substitua seu medicamento por plantas medicinais ou produtos fitoterápicos sem consultar previamente um profissional de saúde; 4. Em gestantes e mães em fase de amamentação não é recomendado o uso de plantas medicinais. Somente tomar sob estrita orientação médica; 5. Apenas são seguras e eficazes na dosagem e forma recomendada; 6. Esteja seguro de ter entendido as informações dadas pelo médico sobre o uso e preparo das plantas medicinais.
  • 8. 14 15 Ao adquirir plantas e chás medicinais é importante: 1. Verificar sempre: a. A data de validade do produto; b. Rótulo com o nome científico da planta; c. Procedência ou laboratório; d. Nome do responsável técnico. 2. Não adquirir se estiver com: a. Aparência de mofado ou coloração alterada; b. Insetos; c. Embalagem violada. 3. Verifique se a parte utilizada da planta, cascas, flores, folhas, raiz, confere com o que está na embalagem. É bom saber: O Não adquira plantas que foram secas ao sol, pois suas propriedades estarão alteradas; O Nunca colete plantas medicinais próximo à beiras de estradas, fossas, lixos, esgotos e áreas agrícolas tratadas com agrotóxicos.
  • 9. 1716 Como reconheço as plantas? Plantas mais usadas no Rio de Janeiro (do elenco do ppmf ) Tenha certeza de: O Estar utilizando a planta correta; O Qual parte da planta deve ser utilizada; O Quando deve ser colhida. Arnica Nome científico: Solidago chilensis Parte a utilizar: flores Colheita: no inicio da floração Tipo de uso: externo Arruda Nome científico: Ruta graveolens Parte a utilizar: folhas Colheita: após 6 meses de plantio Tipo de uso: externo Babosa Nome científico: Aloe vera Parte a utilizar: folha (após 1 ano do plantio) Colheita: antes da floração Tipo de uso: externo Boldo Nome científico: Plectranthus barbatus Parte a utilizar: folhas Colheita: antes da floração Tipo de uso: interno
  • 10. 1918 Colônia Nome científico: Alpinia zerumbet Parte a utilizar: folhas Colheita: antes da floração Tipo de uso: interno Confrei Nome científico: Symphytum officinale Parte a utilizar: folhas Colheita: antes da floração Tipo de uso: externo Cúrcuma Nome científico: Curcuma longa Parte a utilizar: rizoma Colheita: quando as folhas secarem (início do inverno) Tipo de uso: interno Erva-baleeira Nome científico: Varronia verbenacea Parte a utilizar: folhas Colheita: antes da floração Tipo de uso: interno e externo Carqueja Nome científico: Baccharis trimera Parte a utilizar: partes aéreas Colheita: antes da floração Tipo de uso: interno Calêndula Nome científico: Calendula officinalis Parte a utilizar: flores Colheita: no inicio da floração Tipo de uso: externo Capim-limão Nome científico: Cymbopogon citratus Parte a utilizar: folhas Colheita: folhas bem desenvolvidas Tipo de uso: interno Chapéu-de-couro Nome científico: Echinodorus macrophyllus Parte a utilizar: folhas Colheita: antes da floração Tipo de uso: interno
  • 11. 2120 Erva-cidreira Nome científico: Lippia alba Parte a utilizar: folhas Colheita: antes da floração Tipo de uso: interno Guaco Nome científico: Mikania glomerata Parte a utilizar: folhas Colheita: após 18 meses de plantio Tipo de uso: interno Laranja-da-terra Nome científico: Citrus aurantium Parte a utilizar: folhas e flores Colheita: folhas antes da floração; flores no início da floração Tipo de uso: interno Maracujá Nome científico: Passiflora alata Parte a utilizar: folhas e frutos Colheita: folhas antes da floração; frutos quando maduros Tipo de uso: interno Melão-de-São-Caetano Nome científico: Momordica charantia Parte a utilizar: folhas e frutos Colheita: folhas antes da floração; frutos quando maduros Tipo de uso: externo Pata-de-vaca Nome científico: Bauhinia forficata Parte a utilizar: folhas Colheita: antes da floração Tipo de uso: interno Transagem Nome científico: Plantago major Parte a utilizar: folhas Colheita: antes da floração Tipo de uso: externo Atenção: Quando se fala de uso externo da planta, significa que não é para ser ingerida.
  • 12. 2322 Identificando as espécies mais confundidas Algumas espécies, por serem muito parecidas, são facilmente confundidas no momento da aquisição. A utilização destas plantas de forma inadequada, além de não trazer os benefícios esperados, pode provocar prejuízos à saúde, como intoxicação. 1. Capim-limão X Citronela Capim-limão Cymbopogon citratus Citronela Cymbopogon nardus Capim limão apresenta: O hastes (caule) em tons de verde; O poucas fitas na base; O folhas eretas; O cheiro de limão (ao quebrar uma folha ou machucá-la). Citronela apresenta: O hastes (caule) em tons avermelhados; O cheiro semelhante aos produtos de limpeza (ao quebrar uma folha); O fitas enceradas (folhas cerosas) na base; O folhas caídas nas pontas. Em tempo: A citronela é um ótimo repelente para mosquitos, mas ela não pode ser ingerida. Muito cuidado para não confundir citronela com capim-limão. O chá de citronela é TÓXICO! Se não tiver certeza absoluta de que seja capim-limão, por favor, não beba o chá.
  • 13. 2524 2. Maracujá Existem três plantas diferentes que são conhecidas como maracujá, com folhas e flores diferentes. As três possuem propriedades muito parecidas. Maracujá, Passiflora alata Maracujá, Passiflora incarnata Maracujá, Passiflora edulis
  • 14. 2726 3. Pata-de-vaca Existem várias árvores conhecidas como pata-de-vaca, como: Bauhinia monandra, Bauhinia candicans e Bauhinia forficata; sendo a última a mais estudada. Pata-de-vaca Bauhinia monandra Pata-de-vaca Bauhinia candicans Pata-de-vaca Bauhinia forficata Para reconhecer a árvore da Bauhinia forficata devemos observar essas três características: O folhas bem pontudas; O galhos com espinhos; O flores brancas (as outras espécies também podem ter flores brancas).
  • 15. 28 29 4. Boldo Existem várias espécies conhecidas como boldo, mas nem todas têm propriedades medicinais. Abaixo, algumas espécies que possuem estas propriedades medicinais. Boldo-brasileiro, boldo Plectranthus barbatus Hortelã-pimenta, boldo Plectranthus amboinicus Alumã, boldo-baiano Vernonia condensata Em tempo: Algumas espécies de boldo são tóxicas, causando irritabilidade estomacal, provocando vômitos e outros efeitos indesejados. Seu uso constante, além de causar danos ao aparelho digestivo, pode também provocar doenças no fígado.
  • 16. 30 5. Cidreira Existem duas plantas diferentes que são conhecidas como erva- cidreira:LippiaalbaeMelissaofficinalis.Ambastêmpropriedades muito parecidas. Erva-cidreira Lippia alba Erva-cidreira Melissa officinalis Em tempo: EmalgumasregiõesdoBrasil,ocapim-limãoéconhecido como capim-cidreira. O Evite misturar várias plantas medicinais sem orientação, pois uma pode alterar ou anular a função da outra, podendo ocorrer efeitos indesejados; O Lave as mãos antes e durante o preparo e verifique se todos os utensílios estão devidamente limpos; O Utilize água filtrada e/ou fervida; O Beba-os logo após o preparo ou guarde-os na geladeira para consumo no mesmo dia. Ao fazer chás... chá...chá...chá.. ...chá...chá...chá.. chá...chá...chá..31
  • 17. 32 33 Modos de preparo dos chás Infusão A água fervente é colocada sobre a planta em um recipiente que deverá ser abafado por 10 a 15 minutos. Após este procedimento, o líquido deverá ser coado As partes das plantas mais usadas neste tipo de preparo são as flores e folhas. Cozimentooudecocção A planta é colocada juntamente com a água para ferver. O tempo de fervura ou cozimento pode chegar até 20 minutos, de acordo com a parte da planta a ser utilizada, espécie e/ ou princípio ativo. Após este procedimento, o chá deverá ser coado. As partes das plantas mais usadas neste tipo de preparo são rizomas, raízes, cascas, sementes e folhas coriáceas (grossas e/ ou duras). Maceração A planta amassada ou picada é colocada diretamente em contato com a água fria, em temperatura ambiente, por 10 a 24 horas, dependendo da parte utilizada. Folhas, sementes e partes tenras ficam de 10 a 12 horas. Talos, cascas e raízes (partes duras), de 22 a 24 horas. Após o tempo necessário deverá ser coado.
  • 18. 3534 Algumas espécies medicinais NOME VULGAR OU POPULAR Alumã, boldo Arnica-brasileira* Arruda * Babosa Boldo-brasileiro* Calêndula*, maravilha, bonina Carqueja* Chapéu-de-couro* Colônia*, pacová Confrei*, consólida Cúrcuma*, açafrão-brasileiro NOME CIENTÍFICO Vernonia condensata Solidago chilensis Ruta graveolens Aloe vera Plectranthus barbatus Calendula officinalis Baccharis trimera Echinodorus macrophyllus Alpinia zerumbet Symphytum officinale Curcuma longa NOME VULGAR OU POPULAR Erva-baleeira* Erva-cidreira*, cidreira Espinheira-santa* Funcho, erva-doce Guaco*, guapo Hortelã-pimenta, malvarisco Laranja-da-terra* Maracujá* Melão-de-São-Caetano* Pata-de-vaca*, mororó Transagem*, tanchagem NOME CIENTÍFICO Varronia verbenacea Lippia alba Maytenus ilicifolia Foeniculum vulgare Mikania glomerata Plectranthus amboinicus Citrus aurantium Passiflora alata Momordica charantia Bauhinia forficata Plantago major *Plantas do elenco do Programa de Plantas Medicinais e Fitoterapia da SMS/RJ.
  • 19. 3736 PARTE UTILIZADA Casca e entrecasca (ex.: aroeira) Flores (ex.: calêndula) Rizomas (ex.: cúrcuma) Frutos e sementes (ex.: melão-de-São-Caetano) Talos e folhas (ex.: erva-cidreira) Raízes (ex.: bardana) Vale lembrar! PONTO DE COLHEITA Antes da floração No início da floração Planta adulta: no início do inverno Quando maduros Antes da floração Planta adulta: antes da floração Glossário Droga vegetal: planta medicinal, ou suas partes, após processo de coleta, estabilização e secagem. Podendo ser na forma íntegra, rasurada, triturada ou pulverizada. Farmácia de manipulação de fitoterápicos: área física aco- plada ou não, aos canteiros de plantas medicinais, aparelhada com equipamentos destinados à rasura e moagem de plantas medicinais e manipulação de medicamentos fitoterápicos magistrais e oficinais. Farmácia viva: compreende estrutura e prática de cultivo de plantas medicinais nativas ou aclimatadas, para dispensação de planta fresca e/ou seca, podendo ter acoplada uma farmácia de manipulação de fitoterápicos. Fitoterapia: terapêutica caracterizada pelo uso de plantas me- dicinaisemsuasdiferentesformasfarmacêuticas,semautilização de substâncias ativas isoladas, ainda que de origem vegetal. Fitoterápico: produto obtido de planta medicinal, ou de seus derivados, exceto substâncias isoladas, com finalidade profiláti- ca, curativa ou paliativa. Manipulação: conjunto de operações farmacotécnicas, com a finalidade de elaborar preparações magistrais e oficinais. Matéria-prima vegetal: planta fresca ou seca, droga vegetal ou seus derivados: extrato, tintura, alcoolatura, óleo fixo e volátil, cera, exsudato e outros. Medicamento: produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou elaborado, com finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnósticos.
  • 20. 3938 Nome científico: nomenclatura oficial da planta, onde o primeiro nome corresponde ao gênero e o segundo ao epíteto específico (espécie), sendo utilizada no mundo inteiro. Nome popular: é o nome dado a planta de acordo com a região.Espécies diferentes podem ser conhecidas pelo mesmo nome vulgar ou popular, assim como a mesma espécie pode receber nomes diferentes, o que causa grandes confusões nas populações. Planta medicinal: espécie vegetal, cultivada ou não, utilizada com finalidade terapêutica. Preparação magistral: é aquela preparada na farmácia, a partir de uma prescrição de profissional habilitado, destinada a um paciente individualizado, e que estabeleça em detalhes sua composição, forma farmacêutica, posologia e modo de usar. Preparação oficinal: aquela preparada na farmácia, cuja fórmu- la esteja inscrita no Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira ou em outros reconhecidos pela ANVISA. Princípio ativo: substância ou grupos de substâncias, quimica- mente responsável pela ação terapêutica da planta. Remédios de origem vegetal: preparações de uso extemporâ- neo, como chás, que não exigem técnicas especializadas para manipulação e administração. Referências bibliográficas Lorenzi Harri, Matos F.J. Abreu. Plantas Medicinais no Brasil Nativas e Exóticas. 2a Ed.São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora Ltda, 2008. Trindade, Celso; Sartório, Maria Luíza; Resende, Patrícia L. Farmá- cia Viva: Utilização de Plantas Medicinais. 1ª Ed. Viçosa, MG, CPT 2008. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Departamento de Assistência Farmacêu- tica. Política nacional de plantas medicinais e fitoterápicos/ Ministério da Saúde, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insu- mos Estratégicos, Departamento de Assistência Farmacêutica. Brasília: Ministério da Saúde, 2006. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política Nacional de Práti- cas Integrativas e Complementares no SUS: PNPIC: atitude de ampliação de acesso / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília : Ministério da Saúde, 2008. BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. RDC nº 18, de 3 de abril de 2013. Dispõe sobre as boas práticas de processamento e armazenamento de plantas medicinais, preparação e dispensação de produtos magistrais e oficinais de plantas medicinais e fitoterápicos em farmácias vivas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2013 rdc0018_03_04_2013.html>. Acesso em: 29 abr. 2013.
  • 22. 4342 Secretaria Municipal de Saúde Subsecretaria de Atenção Primária, Vigilância e Promoção da Saúde Superintendência de Atenção Primária Rua Afonso Cavalcanti, 455/801 Cidade Nova - Rio de Janeiro - CEP 20211-910 Tel.: (21) 3971-1912 propicsms@gmail www.rio.rj.gov.br/web/sms Viva Rio Rua do Russel, 76 Glória - Rio de Janeiro - CEP 22210-010 Tel.: (21) 2555-3750 Ramal 3278 www.vivario.org.br Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte e que não seja para venda ou qualquer fim comercial. Tiragem: 1ª edição – 2015 – 1.000 exemplares
  • 23. 44