SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 45
Profa. Natasha Louise
 O preparo da gestante para o parto abrange a
incorporação de um conjunto de cuidados, medidas e
atividades que têm como objetivo oferecer à mulher a
possibilidade de vivenciar a experiência do trabalho de
parto e parto como processos fisiológicos, sentindo-se
protagonista do processo.
A vivência que a mulher terá neste momento será mais ou menos prazerosa, mais ou menos
positiva, mais ou menos traumática, a depender de uma série de condições, desde aquelas
intrínsecas à mulher e à gestação, até aquelas diretamente relacionadas ao sistema de saúde.
 Preparar a parturiente para o momento do nascimento do seu bebê;
 Promover o exercício da maternidade com segurança e bem estar;
 Ter como produto dessa assistência uma mãe e uma criança saudáveis,
com o menor nível possível de intervenção compatível com a segurança.
 Parto vaginal (ou natural);
 Parto cirúrgico (a cesárea/cesariana).
Os partos vaginais podem ser diferenciados em: partos vaginais cirúrgicos – que acontecem
normalmente nos hospitais com intervenções médicas como analgesia, aplicação de ocitocina,
episiotomia, etc e;
Parto natural é caracterizado pela ausência de intervenções médicas, como anestesia, analgésico ou
aplicação de hormônio para estimular as contrações. Podem ser usadas técnicas naturais para o alívio da
dor, como massagens, água quente ou diferentes posições. Uma vez que não há administração de
fármacos, a recuperação costuma ser mais fácil.
 O parto normal pode ser realizado em posições variadas, como deitada, de cócoras, ou utilizando uma
cadeira de parto. Há também a possibilidade de ser realizado na água, em uma banheira apropriada.
o Receber e passar o plantão;
o Comunicar ao enfermeiro de plantão a admissão de nova paciente;
o Comunicar as intercorrências a equipe;
o Efetuar a limpeza concorrente na unidade da paciente;
o Verificar os sinais vitais, anotar em impresso próprio e notificar o enfermeiro caso haja alterações;
o Realizar punção venosa e identificá-la;
o Coletar exames solicitados (VDRL, HIV e tipagem sanguínea) na admissão;
o Administrar medicamentos conforme a prescrição e fazer a checagem com a anotação correspondente;
o Atender a paciente em suas solicitações;
o Registrar todos os procedimentos executados;
o Auxiliar na verificação e controle de materiais e medicamentos;
o Checar os equipamentos e materiais de consumo das salas de parto normal e notificar o enfermeiro do setor no caso de
intercorrências;
o Cumprir os regulamentos do Hospital e seguir o Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem.
 Poder receber uma atenção durante o trabalho de parto que ofereça a possibilidade de controle da
dor quando, e, se necessário, é um direito da mulher brasileira, garantido por portarias do Ministério
da Saúde (n° 2.815 de 1998 e, posteriormente, a de n° 572 de 2000), que incluem a analgesia de
parto na tabela de procedimentos obstétricos remunerados pelo SUS.
 Resumidamente, existem três métodos para o controle
da dor durante o trabalho de parto e o parto:
 Não farmacológicos,
 Farmacológicos sistêmicos e
 Farmacológicos regionais.
O trabalho de parto é dividido em 4 fases:
 Primeiro Estágio – Contração e Dilatação.
- Pode ser dividido em duas partes:
 Fase Latente;
 Fase Ativa.
 Segundo Estágio – Período Expulsivo.
 Terceiro Estágio – Dequitação da Placenta.
 Quarto Estagio – Greenberg (pós-parto imediato).
 Estabelecer relação com a parturiente e seus familiares;
 Fornecer líquidos leves conforme prescrição médica;
 Explicar todos os procedimentos durante o trabalho de parto;
 Monitorar os sinais vitais maternos:
 Temperatura a cada 6 horas, exceto no caso de hipertermia ou no rompimento das membranas, que
exigem a verificação a cada 2 horas e sempre que necessário;
 Verificação de pulso e respiração de acordo com a rotina do setor;
 Pressão Arterial a cada 6 horas, exceto no caso de hipertensão ou hipotensão, ou quando a parturiente
receber medicamento que interfira na estabilidade hemodinâmica;
 Oferecer os métodos não farmacológicos de alívio da dor de acordo com a aceitação da parturiente;
 Estimular a parturiente a uma atitude ativa com movimentação e exercícios livres durante o trabalho
de parto, parto e nascimento, favorecendo as posições verticais e uso de métodos não invasivos para
alívio da dor;
 Estimular as técnicas de conforto;
 Ajudar a parturiente a mudar de posição;
 Orientar a paciente a caminhar, agachar, ficar semi-sentada, manter-se em decúbito lateral esquerdo,
auxiliar no banho de aspersão ou imersão;
 Administrar medicações prescritas, caso necessário;
 Observar sinais e sintomas após a administração das medicações;
 Incentivar o esvaziamento da bexiga.
TAMPÃO MUCOSO
 Segundo estágio (período expulsivo) inicia-se com a dilatação máxima e termina com a expulsão do
feto.
 Nesta fase são necessárias as seguintes intervenções de enfermagem:
 Preparar a mesa de parto usando técnica asséptica;
 Preparar materiais para receber o RN;
 Monitorar os sinais vitais maternos;
 Incentivar o aleitamento materno na primeira hora de vida;
 Identificar o RN com pulseira e/ou tornozeleira, registrando o nome da mãe, data e hora do
nascimento e prontuário.
 Terceiro estágio (Dequitação – desprendimento da placenta) verificar integridade da placenta.
 Para isto, algumas medidas devem ser tomadas:
 Observar sangramento. Perda de mais de 500 ml de sangue pode representar risco de choque
hipovolêmico;
 Realizar a coleta do sangue do cordão para obter amostra de sangue a fim de realizar análise
bioquímica e hematológica;
 Ocitocina profilática 10UI via IM pós-parto.
 Quarto estágio (Greenberg) – Pós-parto imediato *hemorragia pós-parto (HPP) é a causa mais
comum de mortalidade;
 Cuidados:
 Limpeza de sangramento da vulva com compressas estéreis;
 Enxugar as coxas e nádegas e aplicar compressa no períneo ou abaixo das nádegas;
 Observar sinais de contração uterina e da quantidade de sangramento pós-parto, pois pode ocorrer
hemorragia pós-parto, principalmente por atonia ou hipotonia uterina;
 Verificar SV a cada 15 minutos durante o pós-parto imediato;
 É também momento adequado para promoção de ações que possibilitem o vínculo mãe/bebê,
evitando-se a separação desnecessária.
 Procedimento cirúrgico que objetiva aumentar a abertura vaginal por uma incisão no períneo, no final
do período expulsivo, no momento do desprendimento fetal.
Estudos mostram quem:
 Não ajuda a diminuir lacerações graves;
 Pode ajudar a aumentar lacerações;
 Não diminui o tempo de trabalho de parto;
 Não diminui o risco de incontinência urinaria ou de bexiga caída.
Tipos de laceração:
- Períneo integro;
- Laceração de 1° grau;
- Laceração de 2° grau;
- Laceração de 3° ou 4° grau.
 A cesárea é um procedimento cirúrgico que, quando bem indicado tem papel fundamental na redução da
morbidade e mortalidade perinatal e materna;
 Deve ser realizada baseada nas condições clínicas (da gestante e do feto) que contraindiquem o parto
normal.
Algumas Indicações de Cesárea:
- REAIS
 Prolapso de cordão – com dilatação não completa;
 Descolamento prematuro da placenta com feto vivo – fora do período expulsivo;
 Placenta prévia parcial ou total (total ou centro-parcial);
 Apresentação córmica (situação transversa) - durante o trabalho de parto (antes pode ser
tentada a versão cefálica externa - VCE);
 Ruptura de vasa prévia;
 Herpes genital com lesão ATIVA no momento em que se inicia o trabalho de parto.
Desproporção cefalopélvica (DCP);
Sofrimento fetal agudo (o termo mais correto atualmente é "frequência cardíaca fetal não-
tranquilizadora", exatamente para evitar diagnósticos equivocados baseados tão-somente em padrões
anômalos de freqüência cardíaca fetal);
Parada de progressão que não resolve com as medidas habituais (correção da hipoatividade uterina,
amniotomia.
Apresentação pélvica (recomenda-se oferecer versão cefálica externa depois de 36 semanas mas se
não for bem sucedida ou não for aceita pela gestante, discutir riscos e benefícios: o parto pélvico só
deve ser tentado com equipe experiente e se for essa a decisão da gestante);
Duas ou mais cesáreas anteriores (o risco potencial de uma ruptura uterina - deve ser pesado contra
os riscos de se repetir a cesariana;
HIV/Aids (cesariana eletiva indicada se HIV + com contagem de CD4 baixa ou desconhecida e/ou
carga viral acima de 1.000 cópias ou desconhecida).
 Exames pré-operatórios mínimos: Hemograma e tipagem sanguínea, exceto nas indicações de
emergência;
 Antibióticoterapia profilática;
 Jejum de no mínimo 8 horas nas cirurgias eletivas;
 Orientações à gestante e vestuário próprio e retirada de próteses e adornos;
 Tricotomia suprapúbica;
 Antissepsia do abdome e coxas com clorexidina degermante a 2%;
 Acesso venoso calibroso e pervio;
 Cateterismo vesical com sonda de Foley n° 12 ou 14;
 Preparação dos equipamentos necessários para o cuidado com o bebê.
 Preparativos pré – operatório:
 Anestesia
- A raquidiana e a peridural são as mais utilizadas.
 Posição da mulher
- A cesárea é realizada com a mulher em decúbito dorsal horizontal.
 Antissepsia
- A degermação da pele e do abdômen materno com soluções de sabão neutro previamente à
antissepsia é fundamental.
Tempos operatórios principais da cesariana:
 Laparotomia com abertura e posterior fechamento;
 Histerectomia e histerorrafia;
 Extração do feto e de seus anexos.
 Recuperação pós-anestésica:
 A paciente obstétrica necessita dos mesmos cuidados pós-operatórios que outros pacientes
cirúrgicos;
 Vigilância devido às alterações fisiológicas que seguem no pós parto imediato e à possibilidade de
complicações relacionadas ao controle de sangramento e contratilidade uterina.
 Cuidados pós – operatórios:
 Monitorar sinais vitais;
 Monitorar sangramento pós-parto e tonicidade uterina (contração);
 Manter hidratação venosa e ocitocina por 12 horas;
 Dieta zero, nas primeiras 6 horas;
 Dieta branda a partir de 6-8 horas, conforme aceitação;
 Curativo da ferida operatória: Troca no 1° dia pós-operatório.
 Alta hospitalar com orientações;
 Referenciar para unidade de atenção primária para acolhimento mãe–bebê;
 Retirada de pontos – entre 7º e 10º dias pós-parto.
 Analgesia sistemática (AINE, Dipirona, Tramadol, Codeína+Paracetamol);
 Antieméticos;
 Manter sondagem vesical em sistema fechado, pelo período máximo de 06 horas, se deambulando
bem, devendo ser retirada pela enfermagem na ausência de recomendação de drenagem de demora;
 Estimular a amamentação precoce.
 Uma gravidez pode ir até 37 a 41 semanas e 6 dias. Portanto, uma gestação é considerada pós-termo
(aquele famoso “passou da hora”) somente quando ultrapassa as 42 semanas.
 A indução é indicada quando a gestação se estender além das 41 semanas e 6 dias ou houver alguma
razão para antecipar o nascimento como diabetes ou hipertensão. As formas e o melhor momento
para a indução é sempre discutido com a família de acordo com o quadro clínico da gestante.
 Formas de indução do parto:
Estímulos naturais:
 Banhos quentes;
 Escalda pés;
 Sexo;
 Caminhadas;
 Exercícios;
 Estimulação da mama.
 Descolamento das membranas (procedimento onde a Parteira/Obstetra faz um estimulo tátil no colo
do útero durante o exame de toque, visando descolar as membranas da bolsa do orifício do colo, o
que auxilia na produção de hormônios locais e pode desencadear o trabalho de parto).
 Uso de medicamentos como Misoprostol (comprimido de prostaglandina colocado na vagina em
intervalos regulares para indução do parto). Deve ser utilizado na dose de 25 mcg de 4 em 4 horas
até um máximo de 6 doses.
 Ocitocina (hormônio sintético colocado no soro para induzir contrações uterinas). Ela é
administrada por via intravenosa, de preferência com uma bomba de infusão para que a quantidade
do medicamento possa ser controlada com precisão.
 Inicia-se 1 a 2 horas após a saída da placenta e
tem o termino imprevisto, pois enquanto a mulher
amamentar ela estará sofrendo modificações da
gestação (lactância).
 Puerpério imediato: primeiras 24 hs pós-parto;
 Puerpério mediato: das 24 hs as 72 hs pós- parto;
 Puerpério tardio: de 72 hs até 11 dia pós-parto;
 Puerpério remoto: após 12 dias em diante.
 Útero: Altura: 15 cm (diminuindo cerca de 1 cm ao dia). No
primeiro dia pós-parto, atinge a altura do umbigo;
Sensibilidade - indolor a palpação;
 Vagina e Vulva: Ficam entreabertas, apresenta-se com a
coloração arroxeada. Volta a usa estrutura normal em 3
semanas;
 Períneo: Nos primeiros dias, os cuidados resumem-se na
rigorosa higiene local, duas a três vezes por dia e tantas
quantas a puérpera urinar ou defecar.
Mamas: único órgão que após o parto começa sua
evolução.
Após o parto (dois ou três dias), as mamas produzem
um líquido amarelo viscoso denominado colostro.
Os mamilos e a auréola podem ser lavados, antes das
mamadas e depois delas, apenas com água evitando
sabão por causar ressecamento.
 LÓQUIOS: Perda vaginal após o parto consiste em
secreções uterina e vaginais (sangue e revestimento
uterino).
- ASPECTO variáveis entre cor e volume.
 Lóquios vermelho ou rubro até 2° e 3° dia pós-parto.
 Lóquios escuro ou fosco até o 3° e 4° dia pós-parto.
 Lóquios amarelo ou flava do 5° dia pós-parto em
diante.
 Lóquios branco ou alba aparece em torno do 16° dia e
aos poucos desaparece.  Volta da menstruação: Por volta dos
45 dias há tendência a restabelecer
os ciclos menstruais normais.
 Manter acesso venoso, apalpar o útero para assegurar-se de este estar bem contraído;
 Controlar sangramento vaginal a cada 30 minutos ou com maior frequência se houver indicação e
observar a coloração das mucosas;
 Verificar sinais vitais (PAe P), ou com maior frequência;
 Observar e anotar o estado geral da paciente;
 Inspecionar incisão cirúrgica para detectar possível formação de hematoma;
 Estar alerta para a possibilidade de hipotonia ( diminuição do tônus muscular) ou atonia uterina (útero
é incapaz de realizar contrações).
 Estimular o banho diário, inclusive com a lavagem do cabelo. A puérpera apresenta uma sudorese
maior. O primeiro banho após o parto será assistido, para a segurança da paciente.
 Orientar sobre a necessidade de sono e repouso.
 Estimular a ingestão hídrica.
 Estimular a deambulação precoce após o parto. Após 4 horas para parto normal, com ou sem
episiotomia.
 Após 6 horas para partos sob anestesia peridural.
 Após 8 a 12 horas para partos sob anestesia raquidiana. Nestes, a puérpera deverá ser mantida em
decúbito dorsal até completar 12 horas ou segundo recomendação médica.
 Observar e anotar eliminações;
 Inspecionar as mamas diariamente.
 Orientar e ajudar no aleitamento marterno;
 Ensinar cuidados com mamas e mamilos;
 Ensinar e supervisionar todos os cuidados com o
recém-nascido (banhos, trocas, amamentaçãoetc.).
 Observar sucção do recém-nascido.
 Cesárea e laqueadura tubária: Retirar curativo após 24
horas, lavar a incisão com água e sabão ou sabonete
neutro. Manter a incisão limpa e seca.
 Episiotomia: Lavar com água e sabonete neutro três
vezes ao dia e após as evacuações e micções: Manter a
incisão limpa e seca.
 Verificar diariamente a cor, odor, aspecto e quantidade
dos lóquios.
 Observar diariamente a involução uterina.
 Hemorragias puerperais: perdas sanguíneas que por vezes tornam-se graves.
 Infecções puerperais: ocorre nas lacerações ou feridas do canal de parto ou zona de implantação
da placenta, podendo comprometer todo o aparelho genital e organismo.
 Rachaduras e fissuras do mamilo: as feridas superficiais denominam-se rachaduras e as profundas
fissuras. São observadas frequentemente nos primeiros dias de lactação.
 Mastites: São processos inflamatórios das mamas.
 Hematomas vulvares: Quando são realizadas as episiotomias, após sua reparação, pode ocorrer que
um vaso fique sangrando dentro da ferida suturada, causando um hematoma.
5° AULA - Assistência de Enfermagem no PARTO-PUÉRPERIO.pptx
5° AULA - Assistência de Enfermagem no PARTO-PUÉRPERIO.pptx
5° AULA - Assistência de Enfermagem no PARTO-PUÉRPERIO.pptx
5° AULA - Assistência de Enfermagem no PARTO-PUÉRPERIO.pptx
5° AULA - Assistência de Enfermagem no PARTO-PUÉRPERIO.pptx

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Assistência de enfermagem em neonatologia
Assistência de enfermagem em neonatologiaAssistência de enfermagem em neonatologia
Assistência de enfermagem em neonatologia
Amanda Corrêa
 
Saúde da Mulher
Saúde da MulherSaúde da Mulher
Saúde da Mulher
Neto Pontes
 
Aula 13 saúde da mulher - diagnóstico gestacional
Aula 13   saúde da mulher - diagnóstico gestacionalAula 13   saúde da mulher - diagnóstico gestacional
Aula 13 saúde da mulher - diagnóstico gestacional
hervora araujo
 

Was ist angesagt? (20)

Planejamento Reprodutivo: o que há de novo e além do planejamento familiar?
Planejamento Reprodutivo: o que há de novo e além do planejamento familiar?Planejamento Reprodutivo: o que há de novo e além do planejamento familiar?
Planejamento Reprodutivo: o que há de novo e além do planejamento familiar?
 
Assistência de enfermagem em neonatologia
Assistência de enfermagem em neonatologiaAssistência de enfermagem em neonatologia
Assistência de enfermagem em neonatologia
 
Aula sobre parto seguro
Aula sobre parto seguroAula sobre parto seguro
Aula sobre parto seguro
 
Alojamento conjunto e enfermagem
Alojamento conjunto e enfermagemAlojamento conjunto e enfermagem
Alojamento conjunto e enfermagem
 
SAÚDE DA CRIANÇA E ADOLESCENTE AULA 2.pptx
SAÚDE DA CRIANÇA E ADOLESCENTE AULA 2.pptxSAÚDE DA CRIANÇA E ADOLESCENTE AULA 2.pptx
SAÚDE DA CRIANÇA E ADOLESCENTE AULA 2.pptx
 
Saúde da mulher slides
Saúde da mulher  slidesSaúde da mulher  slides
Saúde da mulher slides
 
Pré natal
Pré natalPré natal
Pré natal
 
AssistêNcia Ao Parto
AssistêNcia Ao PartoAssistêNcia Ao Parto
AssistêNcia Ao Parto
 
Cuidados com o rn
Cuidados com o rnCuidados com o rn
Cuidados com o rn
 
Enfermagem Obstétrica - Diretrizes Assistenciais
Enfermagem Obstétrica - Diretrizes AssistenciaisEnfermagem Obstétrica - Diretrizes Assistenciais
Enfermagem Obstétrica - Diretrizes Assistenciais
 
Parto Normal
Parto NormalParto Normal
Parto Normal
 
Puerpério
PuerpérioPuerpério
Puerpério
 
Saúde da Mulher
Saúde da MulherSaúde da Mulher
Saúde da Mulher
 
Acolhimento e Classificação de Risco em Obstetrícia (ACR) (ACCR)
Acolhimento e Classificação de Risco em Obstetrícia (ACR) (ACCR)Acolhimento e Classificação de Risco em Obstetrícia (ACR) (ACCR)
Acolhimento e Classificação de Risco em Obstetrícia (ACR) (ACCR)
 
SAÚDE DA CRIANÇA: ENFERMAGEM
SAÚDE DA CRIANÇA: ENFERMAGEMSAÚDE DA CRIANÇA: ENFERMAGEM
SAÚDE DA CRIANÇA: ENFERMAGEM
 
Aula 13 saúde da mulher - diagnóstico gestacional
Aula 13   saúde da mulher - diagnóstico gestacionalAula 13   saúde da mulher - diagnóstico gestacional
Aula 13 saúde da mulher - diagnóstico gestacional
 
Pré Natal
Pré  NatalPré  Natal
Pré Natal
 
Pré-Natal
Pré-NatalPré-Natal
Pré-Natal
 
Cuidado ao Recém-nascido no Parto e Nascimento
Cuidado ao Recém-nascido no Parto e NascimentoCuidado ao Recém-nascido no Parto e Nascimento
Cuidado ao Recém-nascido no Parto e Nascimento
 
Saúde da Mulher
Saúde da MulherSaúde da Mulher
Saúde da Mulher
 

Ähnlich wie 5° AULA - Assistência de Enfermagem no PARTO-PUÉRPERIO.pptx

slide aula síndromes hemorrágicas enp 375 2020.ppt
slide aula síndromes hemorrágicas enp 375 2020.pptslide aula síndromes hemorrágicas enp 375 2020.ppt
slide aula síndromes hemorrágicas enp 375 2020.ppt
Francielttonsantos
 
Oms boas praticas de atencao ao parto e ao nascimento
Oms   boas praticas de atencao ao parto e ao nascimentoOms   boas praticas de atencao ao parto e ao nascimento
Oms boas praticas de atencao ao parto e ao nascimento
Carina Oliveira de Abreu
 
Assistência pré-natal de baixo e alto risco-1.pptx
Assistência pré-natal de baixo e alto risco-1.pptxAssistência pré-natal de baixo e alto risco-1.pptx
Assistência pré-natal de baixo e alto risco-1.pptx
VitriaMaria56
 

Ähnlich wie 5° AULA - Assistência de Enfermagem no PARTO-PUÉRPERIO.pptx (20)

trabalho de parto .pdf
trabalho de parto .pdftrabalho de parto .pdf
trabalho de parto .pdf
 
admisao da gestante.pptx
admisao da gestante.pptxadmisao da gestante.pptx
admisao da gestante.pptx
 
Aula Saude da Mulher Puerpério.pptx
Aula Saude da Mulher Puerpério.pptxAula Saude da Mulher Puerpério.pptx
Aula Saude da Mulher Puerpério.pptx
 
Resumo pré natal de baixo risco parte 2
Resumo pré natal de baixo risco parte 2Resumo pré natal de baixo risco parte 2
Resumo pré natal de baixo risco parte 2
 
Aula 7 -_disturbios_hemorragicos
Aula 7 -_disturbios_hemorragicosAula 7 -_disturbios_hemorragicos
Aula 7 -_disturbios_hemorragicos
 
PNBR 2016
PNBR 2016PNBR 2016
PNBR 2016
 
AULA PRE NATAL.pdf
AULA PRE NATAL.pdfAULA PRE NATAL.pdf
AULA PRE NATAL.pdf
 
Aula assistencia primeiro periodo
Aula assistencia primeiro periodoAula assistencia primeiro periodo
Aula assistencia primeiro periodo
 
1O Passos do Cuidado Obstétrico para Redução da Morbimortalidade Materna
1O Passos do Cuidado Obstétrico para Redução da Morbimortalidade Materna1O Passos do Cuidado Obstétrico para Redução da Morbimortalidade Materna
1O Passos do Cuidado Obstétrico para Redução da Morbimortalidade Materna
 
Protocolo clínico de atendimento na rede básica de pré natal de baixo risco
Protocolo clínico de atendimento na rede básica de pré natal de baixo riscoProtocolo clínico de atendimento na rede básica de pré natal de baixo risco
Protocolo clínico de atendimento na rede básica de pré natal de baixo risco
 
slide aula síndromes hemorrágicas enp 375 2020.ppt
slide aula síndromes hemorrágicas enp 375 2020.pptslide aula síndromes hemorrágicas enp 375 2020.ppt
slide aula síndromes hemorrágicas enp 375 2020.ppt
 
Normas e rotinas
Normas e rotinasNormas e rotinas
Normas e rotinas
 
Cuidado ao Parto e Nascimento de Risco Habitual
Cuidado ao Parto e Nascimento de Risco HabitualCuidado ao Parto e Nascimento de Risco Habitual
Cuidado ao Parto e Nascimento de Risco Habitual
 
Descolamento Prematuro da Placenta e Placenta Prévia - Saúde da Mulher
Descolamento Prematuro da Placenta e Placenta Prévia - Saúde da MulherDescolamento Prematuro da Placenta e Placenta Prévia - Saúde da Mulher
Descolamento Prematuro da Placenta e Placenta Prévia - Saúde da Mulher
 
Aula 4 -_consulta_de_enfermagem_na_assistencia_pre-natal
Aula 4 -_consulta_de_enfermagem_na_assistencia_pre-natalAula 4 -_consulta_de_enfermagem_na_assistencia_pre-natal
Aula 4 -_consulta_de_enfermagem_na_assistencia_pre-natal
 
Aborto
   Aborto   Aborto
Aborto
 
Gravidez nos CSP
Gravidez nos CSPGravidez nos CSP
Gravidez nos CSP
 
Intercorrências clínicas e obstétricas mais frequentes
Intercorrências clínicas e obstétricas mais frequentesIntercorrências clínicas e obstétricas mais frequentes
Intercorrências clínicas e obstétricas mais frequentes
 
Oms boas praticas de atencao ao parto e ao nascimento
Oms   boas praticas de atencao ao parto e ao nascimentoOms   boas praticas de atencao ao parto e ao nascimento
Oms boas praticas de atencao ao parto e ao nascimento
 
Assistência pré-natal de baixo e alto risco-1.pptx
Assistência pré-natal de baixo e alto risco-1.pptxAssistência pré-natal de baixo e alto risco-1.pptx
Assistência pré-natal de baixo e alto risco-1.pptx
 

Mehr von Natasha Louise (6)

Cibele_Alves_de_Araújo.ppt
Cibele_Alves_de_Araújo.pptCibele_Alves_de_Araújo.ppt
Cibele_Alves_de_Araújo.ppt
 
ASSISTÊNCIA AO RN.pptx
ASSISTÊNCIA AO RN.pptxASSISTÊNCIA AO RN.pptx
ASSISTÊNCIA AO RN.pptx
 
4° AULA - PRÉ-NATAL.pptx
4° AULA - PRÉ-NATAL.pptx4° AULA - PRÉ-NATAL.pptx
4° AULA - PRÉ-NATAL.pptx
 
3° AULA - Planejamento Familiar e Métodos Contraceptivos.pptx
3° AULA - Planejamento Familiar e Métodos Contraceptivos.pptx3° AULA - Planejamento Familiar e Métodos Contraceptivos.pptx
3° AULA - Planejamento Familiar e Métodos Contraceptivos.pptx
 
2° AULA - ANATOMIA E FISIOLOGIA DO SISTEMA REPRODUTOR FEMININO.pptx
2° AULA - ANATOMIA E FISIOLOGIA DO SISTEMA REPRODUTOR FEMININO.pptx2° AULA - ANATOMIA E FISIOLOGIA DO SISTEMA REPRODUTOR FEMININO.pptx
2° AULA - ANATOMIA E FISIOLOGIA DO SISTEMA REPRODUTOR FEMININO.pptx
 
1° AULA - SAÚDE DA MULHER - PAISM, PNAISM.pptx
1° AULA - SAÚDE DA MULHER - PAISM, PNAISM.pptx1° AULA - SAÚDE DA MULHER - PAISM, PNAISM.pptx
1° AULA - SAÚDE DA MULHER - PAISM, PNAISM.pptx
 

Kürzlich hochgeladen

8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
Leila Fortes
 

Kürzlich hochgeladen (10)

ENFERMAGEM - MÓDULO I - HISTORIA DA ENFERMAGEM, ETICA E LEGISLACAO.pptx.pdf
ENFERMAGEM - MÓDULO I -  HISTORIA DA ENFERMAGEM, ETICA E LEGISLACAO.pptx.pdfENFERMAGEM - MÓDULO I -  HISTORIA DA ENFERMAGEM, ETICA E LEGISLACAO.pptx.pdf
ENFERMAGEM - MÓDULO I - HISTORIA DA ENFERMAGEM, ETICA E LEGISLACAO.pptx.pdf
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
 
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
 
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
 
Fisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestivFisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestiv
 
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx
 
Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)
Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)
Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)
 
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
 
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfInteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
 

5° AULA - Assistência de Enfermagem no PARTO-PUÉRPERIO.pptx

  • 2.  O preparo da gestante para o parto abrange a incorporação de um conjunto de cuidados, medidas e atividades que têm como objetivo oferecer à mulher a possibilidade de vivenciar a experiência do trabalho de parto e parto como processos fisiológicos, sentindo-se protagonista do processo. A vivência que a mulher terá neste momento será mais ou menos prazerosa, mais ou menos positiva, mais ou menos traumática, a depender de uma série de condições, desde aquelas intrínsecas à mulher e à gestação, até aquelas diretamente relacionadas ao sistema de saúde.
  • 3.  Preparar a parturiente para o momento do nascimento do seu bebê;  Promover o exercício da maternidade com segurança e bem estar;  Ter como produto dessa assistência uma mãe e uma criança saudáveis, com o menor nível possível de intervenção compatível com a segurança.
  • 4.  Parto vaginal (ou natural);  Parto cirúrgico (a cesárea/cesariana).
  • 5. Os partos vaginais podem ser diferenciados em: partos vaginais cirúrgicos – que acontecem normalmente nos hospitais com intervenções médicas como analgesia, aplicação de ocitocina, episiotomia, etc e; Parto natural é caracterizado pela ausência de intervenções médicas, como anestesia, analgésico ou aplicação de hormônio para estimular as contrações. Podem ser usadas técnicas naturais para o alívio da dor, como massagens, água quente ou diferentes posições. Uma vez que não há administração de fármacos, a recuperação costuma ser mais fácil.
  • 6.  O parto normal pode ser realizado em posições variadas, como deitada, de cócoras, ou utilizando uma cadeira de parto. Há também a possibilidade de ser realizado na água, em uma banheira apropriada.
  • 7. o Receber e passar o plantão; o Comunicar ao enfermeiro de plantão a admissão de nova paciente; o Comunicar as intercorrências a equipe; o Efetuar a limpeza concorrente na unidade da paciente; o Verificar os sinais vitais, anotar em impresso próprio e notificar o enfermeiro caso haja alterações; o Realizar punção venosa e identificá-la; o Coletar exames solicitados (VDRL, HIV e tipagem sanguínea) na admissão; o Administrar medicamentos conforme a prescrição e fazer a checagem com a anotação correspondente; o Atender a paciente em suas solicitações; o Registrar todos os procedimentos executados; o Auxiliar na verificação e controle de materiais e medicamentos; o Checar os equipamentos e materiais de consumo das salas de parto normal e notificar o enfermeiro do setor no caso de intercorrências; o Cumprir os regulamentos do Hospital e seguir o Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem.
  • 8.  Poder receber uma atenção durante o trabalho de parto que ofereça a possibilidade de controle da dor quando, e, se necessário, é um direito da mulher brasileira, garantido por portarias do Ministério da Saúde (n° 2.815 de 1998 e, posteriormente, a de n° 572 de 2000), que incluem a analgesia de parto na tabela de procedimentos obstétricos remunerados pelo SUS.  Resumidamente, existem três métodos para o controle da dor durante o trabalho de parto e o parto:  Não farmacológicos,  Farmacológicos sistêmicos e  Farmacológicos regionais.
  • 9. O trabalho de parto é dividido em 4 fases:  Primeiro Estágio – Contração e Dilatação. - Pode ser dividido em duas partes:  Fase Latente;  Fase Ativa.  Segundo Estágio – Período Expulsivo.  Terceiro Estágio – Dequitação da Placenta.  Quarto Estagio – Greenberg (pós-parto imediato).
  • 10.  Estabelecer relação com a parturiente e seus familiares;  Fornecer líquidos leves conforme prescrição médica;  Explicar todos os procedimentos durante o trabalho de parto;  Monitorar os sinais vitais maternos:  Temperatura a cada 6 horas, exceto no caso de hipertermia ou no rompimento das membranas, que exigem a verificação a cada 2 horas e sempre que necessário;  Verificação de pulso e respiração de acordo com a rotina do setor;  Pressão Arterial a cada 6 horas, exceto no caso de hipertensão ou hipotensão, ou quando a parturiente receber medicamento que interfira na estabilidade hemodinâmica;
  • 11.  Oferecer os métodos não farmacológicos de alívio da dor de acordo com a aceitação da parturiente;  Estimular a parturiente a uma atitude ativa com movimentação e exercícios livres durante o trabalho de parto, parto e nascimento, favorecendo as posições verticais e uso de métodos não invasivos para alívio da dor;  Estimular as técnicas de conforto;  Ajudar a parturiente a mudar de posição;
  • 12.  Orientar a paciente a caminhar, agachar, ficar semi-sentada, manter-se em decúbito lateral esquerdo, auxiliar no banho de aspersão ou imersão;  Administrar medicações prescritas, caso necessário;  Observar sinais e sintomas após a administração das medicações;  Incentivar o esvaziamento da bexiga.
  • 14.  Segundo estágio (período expulsivo) inicia-se com a dilatação máxima e termina com a expulsão do feto.  Nesta fase são necessárias as seguintes intervenções de enfermagem:  Preparar a mesa de parto usando técnica asséptica;  Preparar materiais para receber o RN;  Monitorar os sinais vitais maternos;  Incentivar o aleitamento materno na primeira hora de vida;  Identificar o RN com pulseira e/ou tornozeleira, registrando o nome da mãe, data e hora do nascimento e prontuário.
  • 15.  Terceiro estágio (Dequitação – desprendimento da placenta) verificar integridade da placenta.  Para isto, algumas medidas devem ser tomadas:  Observar sangramento. Perda de mais de 500 ml de sangue pode representar risco de choque hipovolêmico;  Realizar a coleta do sangue do cordão para obter amostra de sangue a fim de realizar análise bioquímica e hematológica;  Ocitocina profilática 10UI via IM pós-parto.
  • 16.  Quarto estágio (Greenberg) – Pós-parto imediato *hemorragia pós-parto (HPP) é a causa mais comum de mortalidade;  Cuidados:  Limpeza de sangramento da vulva com compressas estéreis;  Enxugar as coxas e nádegas e aplicar compressa no períneo ou abaixo das nádegas;  Observar sinais de contração uterina e da quantidade de sangramento pós-parto, pois pode ocorrer hemorragia pós-parto, principalmente por atonia ou hipotonia uterina;  Verificar SV a cada 15 minutos durante o pós-parto imediato;  É também momento adequado para promoção de ações que possibilitem o vínculo mãe/bebê, evitando-se a separação desnecessária.
  • 17.
  • 18.
  • 19.  Procedimento cirúrgico que objetiva aumentar a abertura vaginal por uma incisão no períneo, no final do período expulsivo, no momento do desprendimento fetal. Estudos mostram quem:  Não ajuda a diminuir lacerações graves;  Pode ajudar a aumentar lacerações;  Não diminui o tempo de trabalho de parto;  Não diminui o risco de incontinência urinaria ou de bexiga caída. Tipos de laceração: - Períneo integro; - Laceração de 1° grau; - Laceração de 2° grau; - Laceração de 3° ou 4° grau.
  • 20.  A cesárea é um procedimento cirúrgico que, quando bem indicado tem papel fundamental na redução da morbidade e mortalidade perinatal e materna;  Deve ser realizada baseada nas condições clínicas (da gestante e do feto) que contraindiquem o parto normal.
  • 21. Algumas Indicações de Cesárea: - REAIS  Prolapso de cordão – com dilatação não completa;  Descolamento prematuro da placenta com feto vivo – fora do período expulsivo;  Placenta prévia parcial ou total (total ou centro-parcial);  Apresentação córmica (situação transversa) - durante o trabalho de parto (antes pode ser tentada a versão cefálica externa - VCE);  Ruptura de vasa prévia;  Herpes genital com lesão ATIVA no momento em que se inicia o trabalho de parto.
  • 22. Desproporção cefalopélvica (DCP); Sofrimento fetal agudo (o termo mais correto atualmente é "frequência cardíaca fetal não- tranquilizadora", exatamente para evitar diagnósticos equivocados baseados tão-somente em padrões anômalos de freqüência cardíaca fetal); Parada de progressão que não resolve com as medidas habituais (correção da hipoatividade uterina, amniotomia.
  • 23. Apresentação pélvica (recomenda-se oferecer versão cefálica externa depois de 36 semanas mas se não for bem sucedida ou não for aceita pela gestante, discutir riscos e benefícios: o parto pélvico só deve ser tentado com equipe experiente e se for essa a decisão da gestante); Duas ou mais cesáreas anteriores (o risco potencial de uma ruptura uterina - deve ser pesado contra os riscos de se repetir a cesariana; HIV/Aids (cesariana eletiva indicada se HIV + com contagem de CD4 baixa ou desconhecida e/ou carga viral acima de 1.000 cópias ou desconhecida).
  • 24.  Exames pré-operatórios mínimos: Hemograma e tipagem sanguínea, exceto nas indicações de emergência;  Antibióticoterapia profilática;  Jejum de no mínimo 8 horas nas cirurgias eletivas;  Orientações à gestante e vestuário próprio e retirada de próteses e adornos;  Tricotomia suprapúbica;  Antissepsia do abdome e coxas com clorexidina degermante a 2%;  Acesso venoso calibroso e pervio;  Cateterismo vesical com sonda de Foley n° 12 ou 14;  Preparação dos equipamentos necessários para o cuidado com o bebê.  Preparativos pré – operatório:
  • 25.  Anestesia - A raquidiana e a peridural são as mais utilizadas.  Posição da mulher - A cesárea é realizada com a mulher em decúbito dorsal horizontal.  Antissepsia - A degermação da pele e do abdômen materno com soluções de sabão neutro previamente à antissepsia é fundamental. Tempos operatórios principais da cesariana:  Laparotomia com abertura e posterior fechamento;  Histerectomia e histerorrafia;  Extração do feto e de seus anexos.
  • 26.  Recuperação pós-anestésica:  A paciente obstétrica necessita dos mesmos cuidados pós-operatórios que outros pacientes cirúrgicos;  Vigilância devido às alterações fisiológicas que seguem no pós parto imediato e à possibilidade de complicações relacionadas ao controle de sangramento e contratilidade uterina.
  • 27.  Cuidados pós – operatórios:  Monitorar sinais vitais;  Monitorar sangramento pós-parto e tonicidade uterina (contração);  Manter hidratação venosa e ocitocina por 12 horas;  Dieta zero, nas primeiras 6 horas;  Dieta branda a partir de 6-8 horas, conforme aceitação;  Curativo da ferida operatória: Troca no 1° dia pós-operatório.
  • 28.  Alta hospitalar com orientações;  Referenciar para unidade de atenção primária para acolhimento mãe–bebê;  Retirada de pontos – entre 7º e 10º dias pós-parto.  Analgesia sistemática (AINE, Dipirona, Tramadol, Codeína+Paracetamol);  Antieméticos;  Manter sondagem vesical em sistema fechado, pelo período máximo de 06 horas, se deambulando bem, devendo ser retirada pela enfermagem na ausência de recomendação de drenagem de demora;  Estimular a amamentação precoce.
  • 29.  Uma gravidez pode ir até 37 a 41 semanas e 6 dias. Portanto, uma gestação é considerada pós-termo (aquele famoso “passou da hora”) somente quando ultrapassa as 42 semanas.  A indução é indicada quando a gestação se estender além das 41 semanas e 6 dias ou houver alguma razão para antecipar o nascimento como diabetes ou hipertensão. As formas e o melhor momento para a indução é sempre discutido com a família de acordo com o quadro clínico da gestante.  Formas de indução do parto: Estímulos naturais:  Banhos quentes;  Escalda pés;  Sexo;  Caminhadas;  Exercícios;  Estimulação da mama.
  • 30.  Descolamento das membranas (procedimento onde a Parteira/Obstetra faz um estimulo tátil no colo do útero durante o exame de toque, visando descolar as membranas da bolsa do orifício do colo, o que auxilia na produção de hormônios locais e pode desencadear o trabalho de parto).  Uso de medicamentos como Misoprostol (comprimido de prostaglandina colocado na vagina em intervalos regulares para indução do parto). Deve ser utilizado na dose de 25 mcg de 4 em 4 horas até um máximo de 6 doses.  Ocitocina (hormônio sintético colocado no soro para induzir contrações uterinas). Ela é administrada por via intravenosa, de preferência com uma bomba de infusão para que a quantidade do medicamento possa ser controlada com precisão.
  • 31.
  • 32.  Inicia-se 1 a 2 horas após a saída da placenta e tem o termino imprevisto, pois enquanto a mulher amamentar ela estará sofrendo modificações da gestação (lactância).  Puerpério imediato: primeiras 24 hs pós-parto;  Puerpério mediato: das 24 hs as 72 hs pós- parto;  Puerpério tardio: de 72 hs até 11 dia pós-parto;  Puerpério remoto: após 12 dias em diante.
  • 33.  Útero: Altura: 15 cm (diminuindo cerca de 1 cm ao dia). No primeiro dia pós-parto, atinge a altura do umbigo; Sensibilidade - indolor a palpação;  Vagina e Vulva: Ficam entreabertas, apresenta-se com a coloração arroxeada. Volta a usa estrutura normal em 3 semanas;  Períneo: Nos primeiros dias, os cuidados resumem-se na rigorosa higiene local, duas a três vezes por dia e tantas quantas a puérpera urinar ou defecar.
  • 34. Mamas: único órgão que após o parto começa sua evolução. Após o parto (dois ou três dias), as mamas produzem um líquido amarelo viscoso denominado colostro. Os mamilos e a auréola podem ser lavados, antes das mamadas e depois delas, apenas com água evitando sabão por causar ressecamento.
  • 35.  LÓQUIOS: Perda vaginal após o parto consiste em secreções uterina e vaginais (sangue e revestimento uterino). - ASPECTO variáveis entre cor e volume.  Lóquios vermelho ou rubro até 2° e 3° dia pós-parto.  Lóquios escuro ou fosco até o 3° e 4° dia pós-parto.  Lóquios amarelo ou flava do 5° dia pós-parto em diante.  Lóquios branco ou alba aparece em torno do 16° dia e aos poucos desaparece.  Volta da menstruação: Por volta dos 45 dias há tendência a restabelecer os ciclos menstruais normais.
  • 36.  Manter acesso venoso, apalpar o útero para assegurar-se de este estar bem contraído;  Controlar sangramento vaginal a cada 30 minutos ou com maior frequência se houver indicação e observar a coloração das mucosas;  Verificar sinais vitais (PAe P), ou com maior frequência;  Observar e anotar o estado geral da paciente;  Inspecionar incisão cirúrgica para detectar possível formação de hematoma;  Estar alerta para a possibilidade de hipotonia ( diminuição do tônus muscular) ou atonia uterina (útero é incapaz de realizar contrações).
  • 37.  Estimular o banho diário, inclusive com a lavagem do cabelo. A puérpera apresenta uma sudorese maior. O primeiro banho após o parto será assistido, para a segurança da paciente.  Orientar sobre a necessidade de sono e repouso.  Estimular a ingestão hídrica.  Estimular a deambulação precoce após o parto. Após 4 horas para parto normal, com ou sem episiotomia.  Após 6 horas para partos sob anestesia peridural.  Após 8 a 12 horas para partos sob anestesia raquidiana. Nestes, a puérpera deverá ser mantida em decúbito dorsal até completar 12 horas ou segundo recomendação médica.
  • 38.  Observar e anotar eliminações;  Inspecionar as mamas diariamente.  Orientar e ajudar no aleitamento marterno;  Ensinar cuidados com mamas e mamilos;  Ensinar e supervisionar todos os cuidados com o recém-nascido (banhos, trocas, amamentaçãoetc.).  Observar sucção do recém-nascido.
  • 39.  Cesárea e laqueadura tubária: Retirar curativo após 24 horas, lavar a incisão com água e sabão ou sabonete neutro. Manter a incisão limpa e seca.  Episiotomia: Lavar com água e sabonete neutro três vezes ao dia e após as evacuações e micções: Manter a incisão limpa e seca.  Verificar diariamente a cor, odor, aspecto e quantidade dos lóquios.  Observar diariamente a involução uterina.
  • 40.  Hemorragias puerperais: perdas sanguíneas que por vezes tornam-se graves.  Infecções puerperais: ocorre nas lacerações ou feridas do canal de parto ou zona de implantação da placenta, podendo comprometer todo o aparelho genital e organismo.  Rachaduras e fissuras do mamilo: as feridas superficiais denominam-se rachaduras e as profundas fissuras. São observadas frequentemente nos primeiros dias de lactação.  Mastites: São processos inflamatórios das mamas.  Hematomas vulvares: Quando são realizadas as episiotomias, após sua reparação, pode ocorrer que um vaso fique sangrando dentro da ferida suturada, causando um hematoma.