O documento resume os profetas menores do século VI e V a.C., incluindo Joel, Obadias, Ageu, Zacarias e Malaquias. Discute brevemente a estrutura e contexto de cada um dos livros, assim como temas centrais como a praga de gafanhotos em Joel e a condenação de Edom em Obadias.
3. Século VIII Século VII a. C. Século VI-V
a.C.
a. C.
Oseias
Amós
Miqueias
Naum
Habacuque
Sofonias
Data
incerta
Joel
Jonas
Obadias
Ageu
Zacarias
Malaquias
Fonte: ZUCK, Roy B. Teologia do Antigo
Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, p. 429430).
7. CONTEXTO
• O cotidiano é um fenômeno dos profetas
(personagens da vida);
• O livro de Joel se origina de uma
experiência do cotidiano (uma praga de
gafanhotos);
• Mundo agrícola – época de Joel - ameaça
dos gafanhotos tem contornos e imagens
de extrema violência e destruição;
8. CONTEXTO
• No imaginário dos camponeses a nuvem
de gafanhotos traz imagens impregnadas
de pobreza e calamidades;
• O cotidiano está ameaçado e gera crise
no meio do povo;
• Sem presente não há futuro. Sem campo
não há sobrevivência;
9. PROFETA JOEL
• Não há unanimidade com relação à data da
escrita do livro. Entretanto, a tendência atual
é pela autoria pós-exílica;
• Pouco se sabe a respeito de Joel.
• Provavelmente era morador de Jerusalém,
pois seu destinatário era o povo de Judá.
• O cotidiano é um fenômeno dos profetas
(personagens da vida).
10. A PRAGA DE GAFANHOTOS
• 1:3 - Os ouvintes do profeta precisavam
narrar aos seus descendentes o ocorrido;
• 1:4 – “O que ficou da lagarta, o
gafanhoto o comeu, e o que ficou do
gafanhoto, a locusta o comeu, e o que
ficou da locusta, o pulgão o comeu.”
14. PROFETA JOEL
• O profeta Joel viu apenas uma explicação: era
o julgamento de Deus.
• Afastamento da presença de Deus – chamada
ao arrependimento e a restauração.
• A região da palestina foi
gafanhotos em 1915 e 1928.
atacada
por
• Apesar do desenvolvimento tecnológico e dos
poderosos pesticidas, invasões de gafanhotos
continuam a ocorrer pelo mundo.
15. URGÊNCIA DA MENSAGEM – Joel 1
• As atitudes de Joel, poeta por excelência,
também demonstra a urgência por meio do
imperativos utilizados:
• Ouçam, prestem atenção, contem (v. 2 e 3)
• Acordem, chorem, gemam (v. 5-7)
• Fiquem tristes (v. 8-12)
• Vistam-se, venham (v. 13)
• Proclamem, convoquem, reúnam, gritem (v. 1418)
17. ESTRUTURA DO LIVRO
TEXTO
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
TEMAS
•
•
•
•
•
•
•
•
1-3 – A chamada
4,5 – A advertência
6-12 – A assolação
13-20 – A lamentação
1-11 – A invasão
12-17 – Chamada ao perdão;
18-27 – A promessa
28-32 – A efusão do Espírito
• 1-17 – A visão do Juízo final;
• 18-21 – A visão da Salvação dos remidos
19. GAFANHOTOS = DEMÔNIOS?
• Os 1:6 é fundamental para interpretarmos a
praga dos gafanhotos. Ver também Os 2:2.
• Uma profecia de alerta que anuncia uma
guerra iminente desencadeada por invasão
inimiga.
• É apresenta uma característica peculiar à
nação que subiu contra o seu povo: “Os seus
dentes são dentes de leão, e têm queixadas de
um leão velho”.
• Ele não faz um comparativo entre a nação e
‘os dentes de leão’, antes diz que os dentes da
nação são dentes de leão. Babilônia?
20. CONSIDERAÇÕES FINAIS
• Contexto de um mundo agrícola – significado da
ameaça dos gafanhotos - extrema violência e
destruição.
• Três coisas essenciais da nação foram destruídas:
trigo (sustento), mosto (alegria) e azeite (culto).
• Joel usa a calamidade para
conduzir o povo à conversão.
ensinar,
visando
• Joel parte doe uma calamidade, prevê catástrofe
maior.
• Num momento de angústia, dá um salto do
presente para o futuro, anunciando o projeto
principal de Deus para com seu povo.
22. TEMA
Sugestão de tema para o livro:
“DEUS INTERVÉM CONTRA AQUELES QUE
OPRIMEM O SEU POVO”.
23. PROFETA OBADIAS
• Para situar o livro o leitor deve “trazer à mente
a situação de Judá, a partir de 587 a.C.”.
• É possível perceber um forte desejo de
retribuição, guardado em cada linha do texto,
como fruto dessa situação”.
24. ESTRUTURA DO LIVRO
TEXTO
TEMAS
Capítulo
Maldição sobre Edom devido ao tratamento dado a
Judá:
• Uma visão e julgamento (1-7)
• A violência traz consigo a desgraça (8-10)
• A sentença da felicidade de Edom com a desgraça
de Judá (12-14)
1:1-14
Capítulo
1:15-21
A destruição de Edom e a restauração final de
Jerusalém:
• A condenação das nações e principalmente de
Edom (15-16)
• Promessa de restauração futura para Judá (17-21)
25. CONTEXTO
• Na revolta de Judá em 597 a.C., após a
rendição
à
Nabucodonozor,
este
foi
condescendente.
• Entretanto, quando a revolta se repetiu em
587 a.C., não houve condescendência:
•
Muros foram destruídos;
•
Templo, palácio real e os principais
residenciais foram incendiados;
•
Soldados tiveram permissão para saquear a cidade.
(ver 2 Rs 25:8-27).
bairros
26. CONTEXTO
• Os edomitas comemoraram as derrotas
de Judá, chegando a prestar ajuda aos
saqueadores.
• Eles detinham judeus que fugiam
maltratavam, ou mesmo vendiam
escravos.
• Todavia, Obadias os adverte para
comemorar, pois Deus agiria com justiça:
e os
como
não
•
A nação de Judá seria restaurada e a nação de
Edom seria aniquilada.
•
Expectativa da justa retribuição associada ao “Dia
de Iahweh” (v. 15).
27. Uma visão e julgamento (1:1-7)
• Visão de Obadias: designa que trata de mensagem
profética (Is 1:1, Na 1:1, entre outros.
• A visão estabelece o alvo: Edom, que não teve
solidariedade com o povo irmão.
• A pior violência é a que ocorre entre irmãos, entre os
pequenos e oprimidos.
• Edom se achava intocável devido sua localização
geográfica (zona montanhosa e cortada por vales
estreitos e profundos) – (v. 2-4).
28. Uma visão e julgamento (1:1-7)
• Excesso de confiança: “Quem é que pode me
derrubar?” (Ver 2Sm 5:5-7).
• Figuras
de
ladrões/assaltantes
(sem
tempo,
quantidade limitada) e vindimadores (Lv 19:9ss
orientava deixar cachos para os pobres) – (1:5-7).
• Contraste: em Edom a destruição será completa.
29. A violência traz consigo a desgraça
(1:8-11)
• Os implicados na ação direta de 1:8-10: sábios e os
guerreiros.
• Os edomitas eram reconhecidos como sábios.
• “Sabedoria e coragem militar não são utilizadas para a
construção da solidariedade entre os pequenos. [...[ É
nos conselhos dos grandes que se acha a destruição
dos pequenos!” (Rossi, 2006, p. 21).
• A violência e o morticínio são as causas da derrota
perpétua de Edom.
• Edom não socorreu os fugitivos de Judá, pelo
contrário, denunciou-os e participaram das partilhas de
seus bens e das pessoas aprisionadas.
30. A sentença da felicidade de Edom com
a desgraça de Judá (1:12-14)
• Edom havia-se aliado a outras nações a fim de
despojar Judá e os versos 12 a 14 apresenta o que
alguns teólogos chamam de “teologia do não” para
demonstrar que os edomitas não tinham o que
comemorar (ver também Ec 7-9 e Pv 24:17).
• É no tempo da calamidade e da desgraça que se
manifesta o momento ideal para o exercício da
compaixão e da solidariedade.
• Os edomitas ficavam escondidos nas esquinas e
encruzilhada para aprisionar os fugitivos do cerco
babilônico.
31. A condenação das nações e
principalmente de Edom (15-16)
• O verso 15 faz referência a “todas as nações” que
fizeram mal a Judá, depois afunila até Edom, o alvo
principal para a vingança.
• O profeta Jeremias escreveu aos exilados
estimulando-os a ficar na terra, construir e ter filhos.
Entretanto, após o cativeiro existia entre os Judeus um
ódio grande pelos babilônicos e uma crença de que
rapidamente Deus os livraria (ROSSI, 2006, p. 26).
32. Promessa de restauração futura para
Judá (17-21)
• O ódio e a sede pela vingança, a incapacidade para
esquecer antigos erros (Edom/Judá), corrói as pessoas
por dentro.
• A vitória do “fogo” (Jacó=Judá) e da “labareda”
(José/Israel) sobre a “palha” (Edom) – v 17-18.
• Esperança e restauração após a calamidade
33. CONSIDERAÇÕES FINAIS
• O livro de Obadias condena as atitudes de traição,
orgulho e materialismo.
• Demonstra como o ódio e a incapacidade para perdoar
erros passados podem conduzir a desgraças coletivas
ou pessoais.
• Deus está atento ao sofrimento dos justos.
35. PROFETA AGEU
• Ageu significa 'festivo" ou "minha festa". É
provável que o profeta tenha nascido num
dia de festa – paralelo com sua missão.
• A tradição judaica sustenta que ele nasceu
em Babilônia, e que estudou sobre
orientação de Ezequiel, retornando para
Jerusalém com o primeiro grupo de
exilados em 537 a.C.
• Ageu foi contemporâneo de Zacarias, seu
ministério cobriu um período de um pouco
menos de quatro meses, durante o segundo
reinado do rei Dario (Pérsia 522 a 486 a.C).
36. PROFETA AGEU
• Eles começaram com dedicação e firmeza,
entretanto com o tempo a priorização
passou a ser seus próprios interesses e
passaram a negligenciar a vontade de Deus
para a coletividade.
• A construção acaba sendo abandonada,
enquanto os inimigos zombavam dos
esforços dos construtores.
• A obra ficou parada por 16 anos (1:4).
37. PROFETA AGEU
• Após 14 anos de abandono da reconstrução
do templo, Deus mandou seca e má colheita.
• Em seguida Deus envia Ageu e Zacarias para
mostrar ao povo a causa do problema
econômico.
• Líderes da época: Zorobabel, governador de
Judá – filho de Salatiel - e a Josué, o sumo
sacerdote – filho de Jozadaque.
38. PROFETA AGEU
• Ageu influencia, por meu de seus oráculos, o
povo
para
que
se
reanimassem
e
completassem a tarefa da construção em
cinco anos.
• O templo reconstruído foi dedicado em 515
a.C.
• Data da escrita - segundo ano do rei Dario
Histaspes (521-486), rei da Pérsia.
39. ESTRUTURA DO LIVRO
TEXTO
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
TEMAS
A primeira mensagem do Senhor:
• Aplicai o vosso coração aos vossos caminhos (1.1-15)
• Considerai o que tendes feito: negligenciastes a Casa de Deus (1.16)
• Considerai o que devíeis fazer: edificar a Casa de Deus (1.7-11)
• Os resultados de considerar vossos caminhos (1.12-15)
A segunda mensagem do Senhor:
• Esforçai-vos e trabalhai (2.1-9)
• A comparação do novo Templo com o templo de Salomão (2.1-3)
• Chamado para esforçar (2.4-5)
• A glória vindoura do novo templo (2.6-9)
A terceira mensagem do Senhor:
• Eu vos abençoarei (2.10-23)
• Um pergunta aos sacerdotes (2.10-19)
• Uma promessa para Zorobabel (2.20-23)
40. CONSIDERAÇÕES FINAIS
• A priorização dos interesses pessoais em detrimento
da obra de Deus conduz as pessoas ao indiferentismo.
• O projeta Ageu obtém êxito em sua mensagem,
reanimando o povo a se envolver na obra de Deus.
• O templo, que era tão importante para aquele povo é
reconstruído.
42. XII – PROFETA ZACARIAS
• O ministério de Zacarias começou no mesmo
ano de Ageu, porém dois meses após Ageu
haver completado sua profecia.
• A visão dos primeiros capítulos foi dada,
aparentemente, enquanto o profeta ainda
era um jovem (Zc 2:4).
• Os capítulos sete e oito ocorrem dois anos
mais tarde.
• Referência para defesa da datação:
referência à Grécia em Zc 9:13 (Zc 9-14).
a
43. PROFETA ZACARIAS
• Zacarias significa "O Senhor lembra".
• Como Ageu foi chamado para despertar os
judeus a retomarem a tarefa de reconstruir
o templo (ver detalhes - Esdras 6).
• Zacarias era filho de Baraquias, filhos de
Ido, ele era de umas das famílias
sacerdotais da tribo de Levi.
• Zacarias
é
o
único
profeta
identificado como sacerdote.
menor
44. PROFETA ZACARIAS
• Considerado por alguns teólogos, como um
dos mais messiânicos de todos os profetas
do AT.
• Ele profetizou que o Messias virá:
1. Como o Servo do Senhor, o Renovo (3.8),
2. Como o homem cujo nome é Renovo (6.12);
3. Tanto como Rei como sacerdote 96;13), e
4. Como o verdadeiro Pastor (11.4-11).
45. PROFETA ZACARIAS
• Ele dá um expressivo testemunho sobre:
1. A traição de Cristo por trinta moedas de prata (
11.12-13),
2. sua crucifixão (12.10),
3. seus sofrimentos (13.7) e
4. sua segunda vinda (14.4).
• No apocalipse, com exceção de
Zacarias é o profeta mais citado.
Ezequiel,
46. ESTRUTURA DO LIVRO
TEXTO
Zc 1:1-6
Zc 1:7-6:15
TEMAS
O chamado ao arrependimento
As oito visões:
1. O homem e os cavalos 1:7-17
2. Os quatro chifres e o ferreiro 1:18-21
3. O homem com um cordel de medir 2:1-13
4. O sumo sacerdote 3:1-10
5. O castiçal e o vaso de Azeite 4:1-14
6. O rolo voante 5:1-4
7. A mulher no meio do efa 5:5-11
8. Os quatro carros 6:1-8
Zc 6:9-15
A coroação do sumo sacerdote
Zc 7:1-14
Ritual religioso e o arrependimento verdadeiro
Zc 8:1-23
A restauração de Sião
Zc 9:1-14:21
O triunfo de Sião:
• A primeira profecia: O Messias rejeitado 9:1-11:17
• A Segunda profecia: O Messias Reina 12:1-14:21
47. CONSIDERAÇÕES FINAIS
• A atuação de Zacarias serve para complementar ao de
seu contemporâneo, Ageu.
• Característica peculiar: referência messiânica.
• Ageu e Zacarias foram chamado para despertar os
judeus que retornaram, para completar a tarefa de
reconstruir o templo (ver Ed 6.14).
• Na versão Septuaginta (muitos salmos são atribuídos
a Zacarias e a Ageu).
49. PROFETA MALAQUIAS
• Malaquias não é mencionado em mais
nenhum lugar na Bíblia, entretanto o
conteúdo demonstra que o autor era
nacionalista e defensor das cerimônias
que eram realizadas no templo.
• Ele
foi
contemporâneo
de
Neemias
(palavras persas e referência ao templo
reconstruído).
• Em sua mensagem explica com detalhes o
pecado do povo e adverte sobre o justo
julgamento de Deus.
50. PROFETA MALAQUIAS
• Fala com autoridade contra os líderes
religiosos do povo (sacerdotes) que não
eram exemplos de fidelidade e influenciavam
negativamente o povo, induzindo-o ao
pecado.
• Adverte
aos
sacerdotes,
que
sem
arrependimento e mudança de atitude
seriam julgados e condenados pelo Justo
Juiz.
• Critica o não pagamento dos dízimos (ver
contexto de Neemias 10).
51. PROFETA MALAQUIAS
• Malaquias é o profeta que anuncia a vinda
do Messias e do seu precursor, Elias (João
Batista).
• Profecia ideal para encerrar o AT e fazer a
interação às boas novas do NT.
52. ESTRUTURA DO LIVRO
TEXTO
Ml 1:1
Ml 1:2-5
Ml 1:6-2:9
Ml 2:10-16
Ml 2:17-3:5
Ml 3:6-12
Ml 3:13-4:3
Ml 4:4-6
TEMAS
Título do livro
O amor imutável de Deus por Israel
O fracasso dos sacerdotes
A infidelidade do povo
O dia do Julgamento
A benção advinda da doação
A justiça no julgamento de Deus para o ímpio e para o injusto
Exortações e promessas
53. CONSIDERAÇÕES FINAIS
• Malaquias direciona a mensagem de advertência para
os sacerdotes.
• Após mudança de atitude conclama o povo para
retomar a prática de devolução do dízimo.
• Profeta que anuncia a vinda do precursor do Messias.
56. PROPÓSITO
“Mostrar a extensão da graça de Deus – a
mensagem da salvação é para toda a
humanidade”
(Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal).
57. VI – PROFETA JONAS
• Um dos personagens mais conhecidos do
Antigo Testamento.
• O livro de Jonas é considerado profético
unicamente porque em 2 Rs 14:25 se
menciona um profeta com o mesmo nome.
• Poucas palavras para identificá-lo como
profeta: “Dentro de quarenta dias Nínive
será destruída”.
58. VI – PROFETA JONAS
• Enquanto os profetas ameaçam as nações
pagãs,
o
livro
de
Jonas
relata
o
arrependimento dos ninivitas, um dos
povos mais odiados por Israel.
• Diferente dos demais profetas que geralmente
estão bem envolvidos na situação políticosocial; Jonas parece “desligado”.
59. ESTRUTURA DO LIVRO
TEXTO
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
TEMAS
• A fuga de Jonas (1:1-3)
• A confissão de Jonas (1:8-12)
• Jonas engolido pelo grande peixe (1:13-17)
• A oração de Jonas
• Jonas em Nínive (3:1-4)
• Os ninivitas se arrependem (3:5-9)
• A cidade de Nínive é poupada (3:10)
• A indignação de Jonas (4:1-4)
• A história da trepadeira/aboboreira (4:6-10)
• O amor de Deus é universal (4:11)
60. VI – PROFETA JONAS
• Uma das polêmicas do livro é sobre as
possíveis formas de interpretações do livro:
•
Histórica;
•
Alegórica;
•
Parabólica;
•
Mitológica.
•
Entre outras.
Obs.: Ver detalhas nos anexos.
61. PRINCIPAIS LIÇÕES
• Deus é O governante universal, tem o domínio
sobre todas as pessoas e nações;
• Deus O juiz universal e todas as pessoas têm
que prestar contas a Ele (3:4).
• Deus é O Salvador universal e concede
misericórdia a quem quiser e não precisa prestar
contas a ninguém (4:10,11);
62. PRINCIPAIS LIÇÕES
• O exclusivismo não é aprovado por Deus.
• Devemos nos preocupar mais com a pregação
do evangelho do que com nossos próprios
interesses e desejos.
• A obediência deve ser exercida mesmo quanto
não gostamos da ação solicitada por Deus.
Precisamos conhecer a Deus tanto na teoria
como na prática. Jonas mesmo com a correção
de Deus (peixe), continuou duro de coração.
63. PRINCIPAIS LIÇÕES
• A obediência deve ser exercida mesmo quanto
não gostamos da ação solicitada por Deus. Na
obediência há segurança;
• Precisamos conhecer a Deus tanto na teoria
como na prática. Jonas mesmo com a correção
de Deus (peixe), continuou duro de coração.
65. CONSIDERAÇÕES FINAIS
• O estudo dos livros dos profetas é fascinante,
independente do tamanho do livro a ser
estudado.
• Os profetas bíblicos foram pessoas que
viveram suas mensagens e propagaram a
fidelidade à Palavra de Deus e uma vida pauta
na justiça de Deus.
66. CONSIDERAÇÕES FINAIS
• A mensagem dos profetas um incentivo para
uma vida que se promova o respeito ao ser
humano independente da nacionalidade, credo,
status social, entre outros.
• Por isso, Jesus é considerado o maior de todos
os profetas, pois viveu uma vida de promoção
da justiça de Deus e deu sua vida para sermos
justificados diante de Deus, mesmo que não
fossemos merecedores.
67. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BAKER, David W.; ALEXANDER, T. Desmond; STURZ,
Richard J. Obadias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuque
e Sofonias: introdução e comentário. São Paulo: Vida
Nova, 2008.
BALANCIN, Euclides M.; STORNIOLO, Ivo. Como ler o livro
de Sofonias. 3ª Edição. São Paulo: Paulus, 2011.
CROATTO, J. S. Isaías. Vol I: 1-39. O profeta da justiça e
da fidelidade. Petrópolis: Vozes, 1989.
FEINBERG, Charles L. Os profetas menores. São Paulo:
Vida, 1988.
LIVERANI, M. Para além da Bíblia: História antiga de
Israel. São Paulo: Loyola/Paulus, 2008.
68. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
RENDTORFF, Rolf. Antigo Testamento: uma introdução.
Santo André-SP: Academia Cristã, 2009.
ROSSI, Luiz Alexandre Solano. Como ler o livro de
Abdias. 2ª Edição. São Paulo: Paulus, 2006.
ROSSI, Luiz Alexandre Solano. Como ler o livro de Naum.
2ª Edição. São Paulo: Paulus, 2007.
SCHOKEL, Alonso Luís; SICRE. José Luís. Os profetas.
São Paulo: Paulus, 2004.
SCHWANTES, M. A terra não pode suportar suas
palavras (Am 7,10): reflexão e estudo sobre Amós. São
Paulo: Paulinas, 2004.
69. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SHREINER, J. Palavra e mensagem
Testamento. São Paulo: Teológica, 2004.
do
Antigo
SICRE, José Luís. Profetismo em Israel. 3ª Edição.
Petrópolis: Vozes, 2008.
SILVA, Airton José. A voz necessária: encontro com os
profetas do século VIII a.C. São Paulo: Paulus, 1998.
ZABATIERO, Júlio Paulo Tavares. Miquéias: voz dos semterra. Petrópolis-RJ: Vozes, 1996.
ZENGER, E. et al. Introdução ao Antigo Testamento. São
Paulo: Loyola, 2003.
73. DIVERSIDADE DE INTERPRETAÇÕES
ABORDAGEM HISTÓRICA:
• Defende que o livro seja um relato histórico da
vida de Jonas, como personagem literal;
• Dentre as justificativas para essa abordagem se
destaca:
• Citação de um profeta chamado Jonas em 2 Rs
14:25;
• Jesus cita Jonas como sinal de sua ressurreição
(Mt 12:39-42; 16:4; Lc 11:29-32).
74. DIVERSIDADE DE INTERPRETAÇÕES
INTERPRETAÇÃO ALEGÓRICA:
• O livro é tratado como uma alegoria, uma história
simbólica das experiências de Israel, sendo Jonas um
símbolo da missão salvadora de Israel em relação ao
mundo gentílico (Ex 19:5-6);
• O exílio babilônico = grande peixe;
• A volta do exílio = vomito de Jonas pelo peixe;
• Jonas de volta à terra seca = segunda chance para
Israel;
• Justificativa da simbologia do peixe com base em Jr
51:34;44-45;
75. DIVERSIDADE DE INTERPRETAÇÕES
INTERPRETAÇÃO PARABÓLICA:
• Sentido simbólico do nome Jonas relacionado à Os
11:11 (exilados voltando sob a figura de uma
pomba);
• A história seria uma espécie de parábola, baseada
ou não em uma experiência de Jonas;
• Semelhante às parábolas citadas por Jesus,
criadas para ensinar uma lição principal.
76. DIVERSIDADE DE INTERPRETAÇÕES
INTERPRETAÇÃO MITOLÓGICA:
• Baseada em estória mitológica da antiguidade,
que fala da luta entre o ser humano e aspectos
da natureza personificados como seres divinos.
• Havia nesta linguagem um monstro marinho, o
Leviatã, vestígios deste espelhados em trechos
como Jó 41.1 e Isaías 27.1, o qual representa
uma força hostil.
77. DIVERSIDADE DE INTERPRETAÇÕES
NOVELA HISTÓRICA:
• Como forma de contestar os ensinos de Esdras
(Ed 9-10) e Neemias (Ne 13:23-31);
• Composição por um profeta no século V a.C.,
com base de autênticos registros a respeito do
profeta anterior chamado Jonas;
• Objetivo: conscientizar Israel que sua missão é
universalista; e não exclusivista.
78. DIVERSIDADE DE INTERPRETAÇÕES
NOVELA HISTÓRICA:
• Justificativas:
• Preserva o aspecto histórico a respeito de Jonas;
• Mantém o conceito da inspiração (livro do profeta);
• Aplicação missionária para os judeus de qualquer
época;
• Narração na 3ª pessoa = distanciamento entre o
autor e o evento ocorrido no passado.