O documento discute os conflitos familiares, suas causas e como o amor pode reconciliar. A parábola do filho pródigo ilustra como a ingratidão, o ciúme e a falta de perdão causam discórdia, enquanto o pai representa Deus buscando a reconciliação.
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4. TEXTO DO DIA
"Porque ainda sois
carnais, pois, havendo
entre vós inveja,
contendas e
dissensões, não sois,
porventura, carnais e
não andais segundo
os homens?."
(1 Co 3.3)
5. SÍNTESE
A família é o campo
de treinamento de
Deus, por isso, não
pode se transformar
em um campo de
batalha entre irmãos.
7. • MOSTRAR que os conflitos familiares são um
mal que atinge a humanidade desde o Éden;
• ANALISAR algumas causas de conflitos no seio
da família, entendendo que decidir amar é o
remédio para solucionar esses problemas;
• IDENTIFICAR na parábola do filho pródigo
semelhanças com a nossa história, tanto
espiritualmente como do ponto de vista
familiar.
9. Lucas 15.11-13,20,25-28
11. E disse: Um certo homem tinha dois filhos.
12. E o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte da fazenda que
me pertence. E ele repartiu por eles a fazenda.
13. E, poucos dias depois, o filho mais novo, ajuntando tudo, partiu para
uma terra longínqua e ali desperdiçou a sua fazenda, vivendo
dissolutamente.
20. E, levantando-se, foi para seu pai; e, quando ainda estava longe, viu-
o seu pai, e se moveu de íntima compaixão, e, correndo, lançou-se-lhe
ao pescoço, e o beijou.
25. E o seu filho mais velho estava no campo; e, quando veio e chegou
perto de casa, ouviu a música e as danças.
26. E, chamando um dos servos, perguntou-lhe que era aquilo.
27. E ele lhe disse: Veio teu irmão; e teu pai matou o bezerro cevado,
porque o recebeu são e salvo.
28. Mas ele se indignou e não queria entrar. E, saindo o pai, instava com
ele.
11. SUBSÍDIOS
"Como o irmão mais velho recusou-se a entrar, seu pai saiu e instava com ele,
dirigindo-lhe palavras amenas e boas, e desejava que ele entrasse. Ele poderia
de forma justa ter dito 'Se ele não quer entrar, permaneça do lado de fora.' [...]
Mas, aquele homem não agiu assim. Da mesma forma como foi ao encontro do
filho mais novo, ele agora sai ao encontro do filho mais velho, não mandando
um servo com uma mensagem gentil, mas foi pessoalmente. Em primeiro lugar,
esta narrativa tem o propósito de nos apresentar a bondade de Deus; como o
Senhor foi inexplicavelmente gentil e cativante com aqueles que foram
inexplicavelmente intransigentes e provocantes.
Em segundo lugar, ela tem a finalidade de ensinar a todos os superiores a
serem brandos e gentis para com aqueles que estão em uma posição inferior à
sua.
Seu pai lhe deu uma boa razão para esta alegria incomum na família: 'Era justo
alegrarmo-nos e regozijarmo-nos', v. 32. Ele podia ter insistido com base na sua
própria autoridade [...]. Mas isto não convém mesmo àqueles que têm
autoridade para sustentar e apelar para isto em cada ocasião, o que somente o
faz vulgar e comum, sendo melhor apresentar uma razão convincente, como o
pai faz aqui" (HENRY, 2010, p. 659).
13. INTRODUÇÃO
• Os conflitos familiares são tão antigos quanto a
própria raça humana.
• O único remédio para solucionar conflitos é o
amor de Deus que foi derramado em nossos
corações pelo Espírito Santo (Rm 5.5).
• A parábola do filho pródigo narra o epicentro dos
conflitos familiares. Filho rebelde em atrito com
irmão que não perdoa, e o Pai, que representa
Deus, em busca da reconciliação familiar.
• Essa é a história de todos nós!
15. 1. A maldade humana
• A natureza humana decaída é fonte primordial de
todos os conflitos familiares (Mc 7.21).
• Em qualquer agrupamento humano sempre
haverá pessoas com maus pensamentos (Rm
8.6).
• Por isso, no seio familiar sempre acontecem
conflitos.
• A família é campo de treinamento de Deus e não
pode se transformar em campo de batalha entre
irmãos.
• Como está o relacionamento em sua família?
16. 2. O início precoce
• A imaginação do coração do homem é má desde
a sua meninice (Gn 8.21) e a estultícia
(insensatez) está ligada ao coração do menino
(Pv 22.15).
• O mundo pós-moderno tem piorado esta
situação com as mensagens que circulam nos
meios sociais.
• A mente das crianças são como esponjas para
absolver novos conhecimentos, dependerá da
fonte que ela “beber”.
• A educação cristã fará deve fazer a diferença!
17. 3. A insaciabilidade.
• O ser humano é insaciável.
• O campo de treinamento do Senhor - a família -
deve refrear essa ânsia, incentivada pela mídia
por meio da propagação do consumismo.
• O ser humano natural nunca satisfaz a sua
cobiça (Ec 6.7).
• Devemos incutir nas pessoas valores morais
indispensáveis, como o altruísmo, a
solidariedade, a bondade, a humildade, que
combaterão essa terrível inclinação carnal (1 Co
3.3).
18. PENSE
É possível ter esperança
de que, um dia, o mundo
será livre das mazelas que
hoje são presenciadas em
todos os lugares, e até na
família?
19. PONTO IMPORTANTE
O ser humano, enquanto
estiver nesta casa terrestre,
estará sujeito a inúmeras
fraquezas, que geram
conflitos; mas um dia, na
eternidade a paz será perfeita.
21. 1. Ingratidão e desprezo
• Há pessoas que quando obtém êxito em alguma
área da vida, logo tratam de menosprezar os
outros.
• Exemplo de Agar ao ficar grávida. Está escrito:
"[...] e, vendo ela [Agar] que concebera, foi sua
senhora desprezada aos seus olhos" (Gn 16.4).
• Agar teve que se humilhar diante de quem havia
zombado, sua senhora (Gn 16.7,9).
• Exemplo de Léia, desprezada pelo seu esposo,
Jacó (Gn 29.31; 30.22).
• Deus não compactuou com ingratidão e
desprezo dentro ou fora da família.
22. 2. Soberba e ciúme
• O sucesso alheio nem sempre foi bem digerido
pelos membros da família.
• Até mesmo a irmã e o irmão de Moisés foram
“vítimas” do ciúme (Nm 12.1,2).
• Como Miriã e Aarão, muitos hoje também não
estão satisfeitos com o que tem e se incomodam
com o que os outros têm.
• Não são essas as causas de muitos conflitos
familiares?
• O amor não se ensoberbece (1 Co 13.4). Você
ama sua família?
23. 3. O remédio sublime
• Em toda a Bíblia encontramos famílias em
conflitos e, para todas elas, só houve um
remédio: o amor.
• A prática do mal somente é vencida pela prática
do bem.
• Exemplos bíblicos positivos:
José teve início no começo, mas depois amou seus
irmãos (Gn 45.1-15) e os beijou (somente depois que
os beijou foi que eles falaram com José);
Davi também amou seus ingratos irmãos (1 Sm
17.28,29; 22.1), dentre muitos outros.
• Amar é um sentimento ou questão de decisão?
24. PENSE
A ideia de pagar
olho por olho deve
estar presente na
família?
25. PONTO IMPORTANTE
A lei de talião não leva em
consideração aspectos
espirituais, mas somente
humanos. A lei de Cristo é:
perdoe, que todos vencerão, e a
justiça de Deus se estabelecerá.
27. 1. O filho egoísta
• Jesus contou uma parábola que se parece muito
com a história de todos nós, não apenas
espiritualmente, mas também do ponto de vista
familiar (Lc 15.11-32).
• Na parábola do filho pródigo, todos os elementos
dos conflitos familiares estão presentes.
• O filho egoísta - pensa apenas em si e está
enjoado da vida em família e acredita que pode
viver sem ela.
• Somente após chegar ao fundo do posso, percebe
o valor da família.
• Você tem valorizado sua família? Ainda há tempo!
28. 2. O irmão que não perdoa
• Outro personagem da parábola: o filho que não
perdoa.
• Presente na família, mas com o coração distante.
• Insensibilidade quanto a transformação do irmão.
• Diferente de seu irmão arrependido:
ele se acha mais experiente e suficiente em suas
atitudes;
ele se recusa admitir seus erros e “cair em si”.
• Ao final da parábola a atitude do filho pródigo é
aprovada e do seu irmão mais velho reprovada.
• Nas igrejas temos muitas “irmãos mais velhos”,
experientes, mas com coração duro.
29. 3. O Pai que reconcilia
• Por fim, a parábola do filho pródigo traz a figura
do reconciliador - o Pai.
• Aquele que tenta, por todos os meios, trazer a
união para a família, porque ali o Senhor ordena
a bênção e a vida para sempre (Sl 133.3).
• O pai, nessa parábola, simboliza Deus, que
sempre está aberto para perdoar.
• Como aplicação ao tema do trimestre, pode
simbolizar o “esforço de Deus” em ver as famílias
unidas e felizes.
• O pai que recebe o filho pródigo e insiste com o
“filho mais velho” para mudar de atitude.
30. PENSE
Não havia outra coisa para
o filho pródigo fazer, a não
ser voltar para casa?
Ele não deveria buscar,
doravante, seu próprio
caminho e sofrer pela
escolha que fizera?
31. PONTO IMPORTANTE
O pródigo poderia fazer o
que quisesse: morrer de
fome ou retornar para seu
pai e recomeçar de novo. Ele
preferiu recomeçar e não
seguir na loucura.
33. Nesta lição aprendemos que:
• A tendência humana de ser egoísta e de ser
ansioso tem sido um problema para todos os
tipos de relacionamentos.
• Existem vários exemplos bíblicos de conflitos
familiares devido ao egoísmo e prepotência
(famílias de: Abraão, Moisés, José e Davi).
• A parábola do filho pródigo é um reflexo das
famílias atuais e contínua sendo um exemplo da
necessidade do perdão e amor para uma vida
familiar vitoriosa e feliz.
34. REFERÊNCIAS
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de Janeiro: CPAD, 2010.
BENTHO, Esdras Costa. A Família no Antigo Testamento.
Rio de Janeiro: CPAD, 2011.
COLLINS, Gary. Aconselhamento cristão: século XXI. São
Paulo: Vida Nova, 2004.
COLSON, Charles; PEARCEY, Nancy. E Agora, como
Viveremos? 2.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2000.
GOMER, Ralph. Usos e Costumes dos Tempos Bíblicos.
Rio de Janeiro: CPAD, 2002.
JAYNES, Sharon. Grandes Mães Criam Filhos Felizes.
Rio de Janeiro: CPAD, 2013.
35. REFERÊNCIAS
LIÇÕES BÍBLICAS JOVENS. Eu e minha casa: orientações
da Palavra de Deus para a família do século XXI. Reynaldo
Odilo (comentarista). Rio de Janeiro: 2016.
LIMA, Elinaldo Renovato de. A Família Cristã e os
Ataques do Inimigo. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2012.
ODILO, Reynaldo. Eu e minha casa: orientações da
Palavra de Deus para a família do século XXI. Rio de
Janeiro: 2016.
PARROTT, Les e Leslie. Conversa de Amor. Rio de
Janeiro: CPAD, 2011.
RAMOS, Sônia Pires. Entre Nós Mulheres. Rio de Janeiro:
CPAD, 2012
ROBERTS, Wes; WRIGTH, H. Norman. Antes do Sim. Rio
de Janeiro:CPAD, 2015.
36. REFERÊNCIAS
SWINDOLL, Charles R. Vivendo Provérbios. Rio de
Janeiro: CPAD, 2013
WARREN, Meio Clark. Encontrando o Amor de Sua Vida.
Rio de Janeiro: CPAD, 2011.
WRIGHT, H. Norman. Guia de Aconselhamento Pré-
Nupcial. Rio de Janeiro: CPAD, 2012.
37. Pr. Natalino das Neves
www.natalinodasneves.blogspot.com.br
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