1. O documento discute o planejamento familiar cristão, analisando o que as Escrituras dizem sobre o assunto e a ética cristã em relação ao número de filhos.
2. As Escrituras mostram que Deus ordenou que os humanos se multiplicassem, mas não determinou um número exato de filhos, e as narrativas bíblicas demonstram a intervenção divina.
3. O planejamento familiar responsável não contraria a Palavra de Deus, desde que não envolva aborto, e os casais devem orar e consultar a v
LBA LIÇÃO 9 - ÉTICA CRISTÃ E PLANEJAMENTO FAMILIAR
1. LIÇÃO 9
ÉTICA CRISTÃ E PLANEJAMENTO FAMILIAR
I – CONCEITO GERAL DE PLANEJAMENTO FAMILIAR
II – O QUE AS ESCRITURAS DIZEM SOBRE O PLANEJAMENTO FAMILIAR
III – ÉTICA CRISTÃ E O LIMITE DO NÚMERO DE FILHOS
2.
3. TEXTO ÁUREO
“Eis que os filhos são herança do
SENHOR, e o fruto do ventre, o seu
galardão.”
(Sl 127.3)
4. VERDADE PRÁTICA
Gerar filhos, ou não, não é só uma
questão de planejamento familiar, mas
um encargo que abrange a obediência
aos desígnios divinos para a família.
5. Gênesis 1.24-31
24 – E disse Deus: Produza a terra alma vivente conforme a sua espécie; gado, e répteis, e
bestas-feras da terra conforme a sua espécie. E assim foi.
25 – E fez Deus as bestas-feras da terra conforme a sua espécie, e o gado conforme a sua
espécie, e todo o réptil da terra conforme a sua espécie. E viu Deus que era bom.
26 – E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e
domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a
terra, e sobre todo réptil que se move sobre a terra.
27 – E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os
criou.
28 – E Deus os abençoou e Deus lhes disse: Frutificai, e multiplicai-vos, e enchei a terra, e
sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal
que se move sobre a terra.
29 – E disse Deus: Eis que vos tenho dado toda erva que dá semente e que está sobre a face
de toda a terra e toda árvore em que há fruto de árvore que dá semente; ser-vos-ão para
mantimento.
30 – E a todo animal da terra, e a toda ave dos céus, e a todo réptil da terra, em que há alma
vivente, toda a erva verde lhes será para mantimento. E assim foi.
31 – E viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom; e foi a tarde e a manhã: o
dia sexto.
6. • O casamento, no plano divino, pressupõe o
nascimento de filhos.
• Nele, estão inseridos a criação dos filhos, o
sustento deles e todo o cuidado indispensável
para o desenvolvimento humano.
• Por isso, o casal deve fazer um planejamento
familiar, tendo como referência a Palavra de
Deus.
INTRODUÇÃO
9. • O controle de natalidade é o procedimento de
políticas demográficas com o objetivo de
diminuir ou até mesmo impedir o nascimento
de crianças.
• Medidas adotadas por governos totalitários para
refrear o aumento da população de um país.
• Para atingir objetivos políticos e sociais, por
ordem do Estado o número de filhos é limitado
à revelia da vontade dos pais.
AP – Como você se sentiria se morasse em um pais
assim, e não pudesse planejar sua própria família?
1. Controle de natalidade
10. • O planejamento familiar tem por finalidade
instituir uma paternidade-maternidade
responsável.
• Decisão voluntária e sensata dos pais quanto
ao número de filhos para criar com dignidade.
• No planejamento familiar fatores diversos são
analisados, tais como:
• a saúde dos pais;
• as condições da família (renda, moradia, alimentação);
• o tempo entre uma e outra gestação.
• Orientação divina e bom senso (Rm 14.21-23).
2. Planejamento familiar
11. II – O QUE AS ESCRITURAS DIZEM SOBRE
O PLANEJAMENTO FAMILIAR
12. O planejamento familiar, desde que não seja feito por meio de
aborto e meios abortivos, não contraria a Palavra de Deus.
Introdução ao tópico
13. • “Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra” (Gn
1.28; Gn 9.1). Ordem que aparece na narrativa da
criação e depois do dilúvio.
• Não existe uma determinação do total de filhos.
Evidente que diante da situação da época, quanto
mais filhos, mais condições de trabalho a família
tinha.
• Evidente, que atualmente as condições são
diferentes.
1. A família e a
procriação da espécie
14. • Na Antiga Aliança a fertilidade era vista como uma
dádiva (Sl 127.3) e ter muitos filhos era sinal de
benevolência do Altíssimo e sinônimo de
felicidade (Sl 127.5).
• A esterilidade era motivo de discriminação (1 Sm
1.6,7), provocava desavenças (Gn 30.1,2) e era
vista como vergonha (Gn 30.23).
2. O planejamento familiar
no Antigo Testamento
15. • Narrativas de esterilidade das mulheres dos
patriarcas:
• Sara concebeu na velhice e gerou apenas um filho:
Isaque (Gn 21.2);
• Durante 20 anos, Isaque orou pelo ventre de Rebeca e
ela gerou dois filhos: Jacó e Esaú (Gn 25.21);
• Raquel, esposa de Jacó, após anos de espera,
concebeu apenas dois filhos: José e Benjamim (Gn
35.24).
• Estas narrativas demonstram o poder da
intervenção divina na formação destas famílias.
2. O planejamento familiar
no Antigo Testamento
16. • Na Nova Aliança a fertilidade também é exaltada.
• Palavras do anjo a Maria: “Salve, agraciada; o
Senhor é contigo; bendita és tu entre as
mulheres” (Lc 1.28).
• Maria, após o nascimento de Jesus, gerou ao
menos quatro filhos e duas filhas (Mt 13.55,56),
enquanto sua prima teve um único filho, João
Batista (Lc 1.59-60).
• Diferença no fator de multiplicação de uma casa
para outra.
• Provavelmente a idade de Isabel seria um fator de
complicação para novos partos.
3. O planejamento familiar
no Novo Testamento
17. III – ÉTICA CRISTÃ E O LIMITE DO
NÚMERO DE FILHOS
18. • Quem se opõe ao planejamento familiar considera
a limitação do número dos filhos uma
desobediência ao mandamento de procriação (Gn
1.28).
• A realidade no início da humanidade é bem
diferente da situação atual, é preciso coerência.
• O casal é livre para definir ter filhos ou não. No
entanto, deve prevalecer o bom senso.
1. A questão do
fator de multiplicação
19. • Planejar não é pecado e nem desconfiança da
vontade de Deus. Cristo destacou a importância
do planejamento (Lc 14.28-32).
• A Bíblia aconselha consultar a vontade de Deus
ao planejar (Tg 1.5; 4.2,3; 4.13-15; 1 Jo 5.14).
• Na atualidade existem vários casais que não
querem ter filhos por vários motivos (alteração do
corpo da mulher e o medo da responsabilidade de
ser pai e/ou mãe, entre outros)
2. A questão ética
no planejamento familiar
20. • Postergar o nascimento dos filhos até que se
tenha melhores condições; limitar o número dos
filhos; espaçar o tempo de nascimento entre um e
outro também é cuidar bem da família (1 Tm 5.8).
2. A questão ética
no planejamento familiar
21. Hoje aprendemos que:
1. Planejamento familiar não é controle de
natalidade, mas é a paternidade-maternidade
responsável.
2. O planejamento familiar não contraria as
Escrituras Sagradas.
3. O planejamento familiar é uma questão ética que
precisa ser analisada a luz da Palavra de Deus e
discutida pela Igreja.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
22. REFERÊNCIAS
ANDRADE, Claudionor de. As Novas Fronteiras da Ética
Cristã. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2017
ARRINGTON, French L; ARRINGTON e STRONSTAD, Roger
(Ed). Comentário Bíblico Pentecostal. 4ª ed. Rio de
Janeiro: CPAD, 2006.
Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1995.
Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal. Rio
de Janeiro: CPAD, 2010.
HOLMES, Arthur F. Ética: As decisões morais à luz da Bíblia.
1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2000.
LIÇÕES BÍBLICAS DE ADULTOS. Valores Cristãos:
enfrentando as questões morais de nosso tempo. 2 Tri. 2018.
Rio de Janeiro: CPAD, 2018.
23. REFERÊNCIAS
LIMA, Elinaldo Renovato de. Ética Cristã: Confrontando as
questões morais do nosso tempo. Rio de Janeiro: CPAD,
2002.
MCDOWELL, Josh; DAVIS, Erin. Verdade Nua & Crua: Amor,
sexo e relacionamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2011.
24. Pr. Natalino das Neves
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