O documento discute o impacto do empreendedorismo no setor contábil. Apresenta os riscos de se manter modelos tradicionais de baixo risco e desempenho versus assumir mais riscos para obter maiores retornos através da inovação. Também discute a necessidade de adotar uma mentalidade empreendedora para transformar ideias em negócios de sucesso.
27. ENQUANTO VOCÊ SE ESFORÇA PRA SER
UM SUJEITO NORMAL / E FAZER TUDO IGUAL
EU DO MEU LADO APRENDENDO A SER LOUCO
UM MALUCO TOTAL / NA LOUCURA REAL
CONTROLANDO A MINHA MALUQUEZ
MISTURANDO A MINHA LUCIDEZ
VOU FICAR / FICAR COM CERTEZA, MALUCO BELEZA (x2)
E ESSE CAMINHO QUE EU MESMO ESCOLHI
É TÃO FÁCIL SEGUIR / POR NÃO TER ONDE IR
CONTROLANDO A MINHA MALUQUEZ
MISTURANDO A MINHA LUCIDEZ
VOU FICAR / FICAR COM CERTEZA, MALUCO BELEZA (x3)
Podemos começar a nossa conversa estabelecendo que, embora a época seja outra (sempre é, qualquer que seja a época da qual estejamos falando), e embora a tecnologia tenha evoluído, e as pessoas se comportem diferente, e o mundo esteja mais quente e tudo o mais que você quiser colocar para mostrar que a época é outra, uma coisa é certa. A maioria das pessoas que abrem uma empresa quer ficar rica. Então, nesse contexto, a necessidade da empresa, contábil ou não, é crescer, ganhar dinheiro, deixar o dono rico. Todo o resto é MEIO para se chegar a esse fim. Claro que você pode adotar várias estratégias para ficar rico.
Você pode estudar como um condenado durante um período da sua vida, aprender uma profissão e trabalhar para os outros – ou para si próprio (mas fazendo as coisas , o que dá mais ou menos no mesmo) – ou seja, vender TEMPO POR DINHEIRO, trabalhar no taxímetro. Dessa forma, minha opinião é que você nunca vai morrer de fome, mas também é pouco provável que fique rico. O trabalho enobrece, mas não deixa você rico porque você tem um limite – e é baixo – de quanto pode trabalhar. Grande parte dos escritórios de contabilidade funciona assim. O sujeito estuda, se forma, aprende a profissão trabalha um pouco como empregado ou bica nas empresas da família, daí vai para a vida - cria um escritório idêntico ao do vizinho, faz a mesma coisa, cobra preços semelhantes e tenta oferecer algum diferencial de qualidade, o que provavelmente consegue com alguns poucos clientes a quem ele trata melhor ou que tem mais afinidade... Provavelmente não vai morrer de fome, mas também é pouco provável que fique rico.
Segundo Porter, a PIOR – embora mais utilizada – estratégia é a “Maria vai-com-as-outras” ou “meio-termo”, “equilíbrio”, “faço de tudo um pouco” etc. Ou seja, nem é o mais barato, nem é o melhor... Essa estratégia só se sustenta localmente pois sem diferenciação, o produto/serviço vira commodity e briga por preço, reduzindo rentabilidade. Quem usa essa estratégia sobrevive com clientela limitada, sem crescimento. Padarias, bazares... Quem pergunta a marca do café quando vai ao boteco? Então ele compra o “mais barato”. ESTRATÉGIA DO “MEIO-TERMO”, “MARIA-VAI-COM-AS-OUTRAS”, “FAÇO DE TUDO UM POUCO”, É A USADA PELA MAIORIA DAS EMPRESAS DE SERVIÇOS CONTÁBEIS!
É mais forte do que nós. É instintivo. É natura. Fazer como “todo mundo”, leva a resultados como os de todo mundo – portanto, medíocres.
Aí você diz, então, tá – vou fazer diferente – vou arriscar, sair da estrada e buscar uma trilha pelo mato para ver se consigo chegar mais rápido... OK – válido – mas tem que saber que há riscos envolvidos na empreitada. Pode se dar bem, e descobrir o atalho, mas também pode dar com os burros n’água e cair num beco sem saída. De fato, as estatísticas apontam que para cada 10 nascentes, apenas 3 dão certo, outras 3 acabam trocando seis por meia-dúzia e cerca de 4 morrem, levando consigo os investimentos em tempo, dinheiro, energia e expectativas. Aí você tem que avaliar o SEU perfil, e o quanto você está disposto a perder...
Porque uma coisa é certa: se você DEPENDE da loteria para sobreviver, é mais provável que morra. Agora, se você sobrevive com seu escritório contábil, e pega um pedacinho da receita para apostar na loteria, pode ser que não ganhe – aliás é o mais provável, mas não morre por causa disso, e tem alguma chance de ganhar! Esse é o conceito. Apostar dá certo em 30% das vezes, mas você não pode colocar todos os seus ovos nessa cesta, porque ela só funciona 30% das vezes!
Você também pode apostar alto esperando ganhar muito, mesmo sabendo que há um risco de perder tudo. Estou falando de jogar na loteria e esperar que algum dia ganhe dinheiro suficiente para compensar todo o tempo em que passou esperando. As chances de ganhar são pequenas, mas existem. E alguém, toda semana, ganha. Ou você pode planejar um roubo de banco – se os marginais que aparecem na TV (e principalmente os que não aparecem) podem se sair bem – e na maioria das vezes não são, por definição, pessoas instruídas, por que eu – que pertenço a uma elite intelectual e social, tenho mais credibilidade, mais recursos, maior condição de preparo e planejamento, não haveria de me sair bem? Tenho certeza que as nossas chances de sucesso são muito maiores que as dos ladrões convencionais. Mas existem riscos. Algo pode dar errado e você ser ferido num tiroteio, ou acabar na cadeia. Claro que o risco é proporcional aos rendimentos. Você não precisa roubar um banco... pode criar uma pirâmide cobrando por serviços que não vai entregar, como o Madoff, por exemplo. Ou fazer como um cliente que tem uma empresa contábil e a cada cinco anos liga querendo mudar a “propriedade” do software para outra empresa. Na terceira vez fiquei curioso e fui falar com ele, e ele me explicou o esquema... Ele “economiza” em tudo que é imposto. Renda, INSS etc. Depois fecha a empresa, transfere o que interessa e deixa para trás o resto. Assim não cria passivos, diz ele.
Você também pode apostar alto esperando ganhar muito, mesmo sabendo que há um risco de perder tudo. Estou falando de jogar na loteria e esperar que algum dia ganhe dinheiro suficiente para compensar todo o tempo em que passou esperando. As chances de ganhar são pequenas, mas existem. E alguém, toda semana, ganha. Ou você pode planejar um roubo de banco – se os marginais que aparecem na TV (e principalmente os que não aparecem) podem se sair bem – e na maioria das vezes não são, por definição, pessoas instruídas, por que eu – que pertenço a uma elite intelectual e social, tenho mais credibilidade, mais recursos, maior condição de preparo e planejamento, não haveria de me sair bem? Tenho certeza que as nossas chances de sucesso são muito maiores que as dos ladrões convencionais. Mas existem riscos. Algo pode dar errado e você ser ferido num tiroteio, ou acabar na cadeia. Claro que o risco é proporcional aos rendimentos. Você não precisa roubar um banco... pode criar uma pirâmide cobrando por serviços que não vai entregar, como o Madoff, por exemplo. Ou fazer como um cliente que tem uma empresa contábil e a cada cinco anos liga querendo mudar a “propriedade” do software para outra empresa. Na terceira vez fiquei curioso e fui falar com ele, e ele me explicou o esquema... Ele “economiza” em tudo que é imposto. Renda, INSS etc. Depois fecha a empresa, transfere o que interessa e deixa para trás o resto. Assim não cria passivos, diz ele.
Então... Conclusão... Não há “caminho das pedras”... Pelo menos não há um único caminho das pedras.
OUTRA OPÇÃO... É Voce criar algo novo, diferente – e que não dependa de você para crescer. Você trabalha como um condenado, cria o processo, testa, aperfeiçoa, e depois DELEGA, Passa a ocupar seu tempo imaginando como melhorar o processo, conquistar mais espaço, mas a empresa não depende de você, do seu tempo. Você troca IDÉIAS POR DINHEIRO, ESTRATÉGIAS POR DINHEIRO, ESTRUTURA POR DINHEIRO. E aí, passa a ser dono do seu TEMPO. E não estou falando em tecnologia. Tecnologia é bom – Microsoft, Google e Facebook podem contar essa história. Mas o SPOLETTO também inovou – com MACARRÃO!!!! A DOMINO’s inovou com PIZZA..... Então você pode inovar com serviços contábeis!!! Então o segredo é inventar processos e gerenciar pessoas.
O SPED representa, talvez, a maior ação contra a sonegação da nossa história! O T-Rex , supercomputador montado nos Estados Unidos pela IBM (há poucos como ele no mundo – a maioria usado para fins militares e de exploração espacial, por exemplo) e o software Harpia , desenvolvido por engenheiros do ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica) e da Unicamp e batizado com o nome da ave de rapina mais poderosa do país, são as mais novas armas da Receita Federal do Brasil para combater a sonegação fiscal e elevar a arrecadação que entraram em operação em janeiro de 2006. Conclusão: seja você contra ou a favor, uma coisa é certa: nada mais será como antes. O SPED veio para ficar e ele vai alterar a realidade das empresas. Na prática, os contribuintes deixarão de repassar informações aos fiscos nas diversas formas existentes hoje de obrigações acessórias em papel e adotarão os arquivos digitais on line. O Sped contábil substituirá os livros Diário e Razão, Diário Geral, Diário com Escrituração Resumida (vinculado ao livro auxiliar), Diário Auxiliar, Razão Auxiliar, Livro de Balancetes Diários e Balanços. O Sped Fiscal reunirá as informações do ICMS, guias informativas anuais, livros de Escrita Fiscal, informações do IPI e outros.
Desenhe os quadradinhos...
Tempo estimado que cada grupo leva para adotar as inovações, padrão 1 ano. Em função de Interesse pessoal Demandas do mercado Imposição legal
Dick Fosbury , Medalha de Ouro de salto em altura. Jogos olímpicos do México, 1968. Inventor do “Fosbury Flop”.
E tudo começa com uma vontade, com uma boa ação, com um exemplo. Do momento em que somos concebidos, a primeira célula divide-se em duas e as duas em quatro e assim por diante. Após apenas 47 duplicações, você tem 10 mil trilhões de células em seu corpo e está pronto para entrar em ação como um ser humano. No livro O PONTO DA VIRADA, Malcolm Gladwell define como situações “controladas” que se mantém estáveis por muito tempo, às vezes se transformam em “epidemias” da noite para o dia quando determinada variável cai, ou sobre, de certo patamar. E o “contágio” não se aplica apenas à gripe suína, ou à AIDS. O uso de uma determinada marca de roupa, ou de um certo software, ou até de um maneirismo, podem ser transmitidos em proporções geométricas e atingir níveis impressionantes em muito pouco tempo. Uma folha de papel dobrada 50 vezes atinge a espessura da distância entre a terra e o sol! Filme “A Corrente do Bem” conta a história de um jovem que crê ser possível mudar o mundo a partir da ação voluntária de cada um. A direção é de Miini Leder (Impacto Profundo e O Pacificador). O professor de Estudos Sociais Eugene Simonet (Kevin Spacey, vencedor do Oscar de Melhor Ator por Beleza Americana) não espera que a turma da 7.ª série deste ano seja diferente das anteriores. Por isso, ele sugere o mesmo trabalho de sempre no primeiro dia de aula, sem maiores expectativas quanto aos resultados: os alunos têm de pensar num jeito de mudar nosso mundo e colocar isso em prática. Mas o garoto Trevor Mckinney (Haley Joel Osment, indicado ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante por O Sexto Sentido e protagonista de A.I. - Inteligência Artificial, o próximo lançamento de Steven Spielberg) resolve levar o trabalho a sério. Aos 11 anos, ele mora num bairro de classe operária de Las Vegas com a mãe, Arlene (Helen Hunt, vencedora do Oscar de Melhor Atriz por Melhor é Impossível), que trabalha à noite como garçonete numa boate de strip tease, de dia, num cassino e tem pouco tempo para ele O pai (o músico Jon Bon Jovi, que fez a ótima trilha musical de Jovem Demais Para Morrer), então, raramente aparece. A paixão do professor Eugene inspira Trevor, que cria a corrente do bem. A idéia é baseada em três premissas: fazer por alguém algo que este não pode fazer por si mesmo; fazer isso para três pessoas; e cada pessoa ajudada fazer isso por outras três. Assim, a corrente cresceria em progressão geométrica: de três para nove, daí para 27 e assim sucessivamente. Eugene, que se transformou numa pessoa de defesas cerradas contra o mundo, vê no introspectivo Trevor uma reedição do seu idealismo de outrora. Os primeiros alvos do garoto são sua mãe e seu professor. Na busca por um pai e um lar estável, ele tenta unir os dois forçando um relacionamento. Quando Arlene percebe a força do plano do seu filho, ela procura o professor para que este a ajude a compreender Trevor. Eugene, por seu lado, começa a se permitir ser mais aberto também em relação ao garoto, que quer compreender melhor, ainda sem se dar conta dos sentimentos que nutre pela mãe dele. Enquanto isso, o garoto vai em frente com seu plano e as conseqüências começam a aparecer. Ele dá a um jovem sem-teto (Jim Caviezel, de Além da Linha Vermelha) um lugar para dormir e para tomar um banho. Isso emociona uma sem-teto mais velha, Grace (Angie Dickinson, de Caçada Humana e Vestida Para Matar) e acaba chegando até um jovem repórter (Jay Mohr), que tenta perseguir aquilo que acredita ser uma grande história. Sem que Trevor saiba, a concepção da corrente do bem iniciada em Las Vegas está se espalhando pelos Estados Unidos.
A coisa mais indispensável a um homem é reconhecer o uso que deve fazer do seu próprio conhecimento” Platão