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Pestilóide e o sumiço da chuva Releitura: Foto novela  Faixa Etária 4 anos Manhã e Tarde
Beto morava numa cidade muito bonita. Muitas casas , poucos edifícios, plantas coloridas, árvores, parques.  Os moradores viviam contentes. A gente se sente tão bem!
No entanto, a poucos metros dali ,  num castelo frio e misterioso a bruxa Pestilóide esfregava as mãos ossudas, rodeadas de morcegos de estimação.
Estou enferrujando! Faz tempo que não faço feitiço! Estou ficando frouxa, molenga! Que saco!
Miranda Coruja, companheira de Pestilóide há 1500 anos, piscou os olhos enormes, sacudindo a cabeça.
Pestilóide, Pestilóide, não se irrite. Pense! É só pensar um pouco que alguma malvadeza aparece. Use a cabeça!
A bruxa não teve dúvidas, tirou a cabeça fora e jogou-a no caldeirão fumegante. Minutos depois, retirou-a de lá, recolocou-a no lugar e deu uma gargalhada sonora:
É verdade, já sei o que vou fazer!
Dito isso, fechou-se em seu laboratório. Fez planos e planos.
De vez em quando gargalhava tão alto que os morcegos se assustavam e era um rebuliço no castelo.
Sete dias depois, saiu de lá triunfante: Eh, eh, eh, eu sou de morte! Eu sou a maior! Vou ganhar o campeonato Bruxal de Malvadezas deste ano!
Na cidade de Beto, a vida continuava tranquila.
De repente começaram a surgir formigas gigantes. Eram formigas guerreiras, quase um exército.
Que plano inteligente! Que plano malvado! Formigas enfeitiçadas.
Pestilóide aguardava o momento certo para usar o líquido roxo. E a super magia do líquido roxo!
Foi quando o tempo esquentou, a temperatura subiu.  O sol estava muito forte.
As pessoas se abanavam. Puxa vida, que calor!
É verdade, estamos precisando de  uma chuvinha. Tá na hora da chuva chegar!
Cada vez que isso acontecia, as nuvens iam se juntando.
Engrossando de vapor e umidade.
O céu ficava escuro e , de repente ela chegava: a Chuva!
Quando a chuva ia se espalhar sobre a cidade, Pestilóide chegou montada em sua vassoura. Ôi!, Chuva! Eh, eh, eh... Vai chover um pouco sobre a cidade, é?
A chuva olhou para Pestilóide sem entender muito bem porque a bruxa conversava com ela.
Pois não vai, não! Você não vai chover nunca mais sobre nada! Nunca mais!
Abriu um frasco cheio de uma mistura roxa e derrubou nas nuvens, as formigas vieram rapidamente
Atenção! Atenção, minhas formigas! Podem puxar. Puxem! Puxem com toda a força!
Força! Puxem! A chuva se debatia em vão. A grande rede se movimentava e foi pegando velocidade.
Os moradores da cidade, espantados e mudos com a surpresa, olhavam o movimento daquela massa enorme. Vejam! Olhem lá! A bruxa Pestilóide está roubando a chuva! Roubando?
Vejam como a rede roxa se movimenta ligeiro, como as formigas agora correm. Sim. Está levando a Chuva para bem longe!
Sem a Chuva teremos problemas! E agora, o que vamos fazer?
Em pouco tempo, a rede, a chuva, as formigas e a bruxa desapareceram. Na cidade não se falava em outra coisa. Tudo estava ficando seco.
Agora são as árvores e as plantas! Depois seremos nós que vamos desaparecer!
Ahá! Um plano diabólico perfeito! A chuva guardada na prisão que fica no meio da montanha!
E as formigas encantadas não deixarão ninguém chegar perto dela. Agora as plantas daquela cidade boba vão murchar. Ficarão secas e mortas!  Não tem mais colorido de flor, não tem mais ar fresco e perfumado! Vai ficar tudo um torrão, uma secura terrível! Que beleza! É isso aí! Há, há, há, há!
Depois de algum tempo, os moradores da cidade resolveram tomar providências. O prefeito chamou o povo para a praça. Meus amigos! Que susto levamos! A maligna Pestilóide roubou a Chuva.
Queremos a chuva! Queremos a chuva de volta! E agora? Não podemos ficar parados!
Temos de fazer alguma coisa!
Fora Bruxa!
Será que Pestilóide não vai se cansar da malvadeza e desistir?
Indignados, os moradores organizaram um grupo de voluntários para enfrentar Pestilóide, liderados pelo Pedro Jardineiro. É preciso lutar para recuperar a Chuva, temos de libertá-la da prisão!
Que caras valentes! Dizem que as formigas guerreiras são imbatíveis!
Pelo contrário, lá na Montanha Pelada, a bruxa se alegrava mais a cada dia. Há, há, há! Já está na época de me inscrever para o concurso de malvadezas. Este ano vou ganhar na certa! Ninguém poderá me enfrentar. O prêmio será meu, sem dúvida!
Marcharam sete dias e sete noites. Chegaram..
Na montanha, o exército de formigas formava uma parede viva que não deixava ninguém passar.
Pedro Jardineiro avançou e tentou desfazer o muro. Várias pessoas avançaram também.
As formigas se enfureceram e picaram todos. Não dava para aguentar a dor das picadas. Então retornaram desanimados, sem cumprir sua missão.
Beto, Jorge, Carlos e Luciana se encontravam todos os dias para pensar num plano.
Um dia, quando a cidade estava quase sem vida, Beto gritou: Descobri! Descobri o que fazer!
Jorge e Carlos foram para um lado, na direção do Vale dos Tatus. Eles seriam responsáveis por fazer os buracos para as formigas caírem.
Beto e Luciana foram para outro lado, falar com a Rainha das Abelhas.
Temos um plano e precisamos da sua ajuda Rainha!
Depois que tudo ficou pronto, anunciaram para o prefeito e aos moradores: Pessoal, vamos à Montanha Pelada para libertar a chuva!
Apreensivos e preocupados, os habitantes da cidade viram o grupo partir.
Essa não! Agora um bando de garotinhos? E sem nada nas mãos? Como querem lutar? Há, há, há! Que trouxas! Que bobos!
Está bem perto de você, ou melhor, bem embaixo de você, horrível criatura! Você é que pensa, bruxa malvada! Nossa arma não está nas mãos, está onde você nem imagina!
Pestilóide olhou para o chão e viu que ele se mexia, parecia mole, o solo se desfazia em buracos cada vez maiores.
Os buracos engoliram as formigas. Iam sumindo cada vez mais até que não sobrou nenhuma.
Espertos, hein? Meninos danados! Minhas formigas estão perdidas no meio da terra! Ah, vocês não me vencerão! Vou levar a Chuva para mais longe!
Abriu a porta secreta da montanha e nesse instante os quatro amigos voaram com as abelhas
Eles foram seguindo a bruxa até a montanha.
Ela tentou fechar a porta da montanha, mas as abelhas começaram a picar. Eles picaram tanto a malvada que ela ficou parecendo uma peneira. Ai, ai, ai! Ui, Ui, Ui! Me larguem, me deixem em paz!
Ui, ui, ui! Chega! Parem! Está bem. Malditos! A Chuva pode sair! A bruxa voou na direção do alto da montanha.
Murcha, exausta e dolorida, sentou-se no alto da montanha e viu os meninos conduzirem a Chuva pelo céu, na direção da cidade.
Beto e seus amigos levaram a chuva para a cidade.
Para comemorar o prefeito organizou uma grande festa, e todos comemoraram.
Fim

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Pestilóide e o sumiço da chuva

  • 1. Pestilóide e o sumiço da chuva Releitura: Foto novela Faixa Etária 4 anos Manhã e Tarde
  • 2. Beto morava numa cidade muito bonita. Muitas casas , poucos edifícios, plantas coloridas, árvores, parques. Os moradores viviam contentes. A gente se sente tão bem!
  • 3. No entanto, a poucos metros dali , num castelo frio e misterioso a bruxa Pestilóide esfregava as mãos ossudas, rodeadas de morcegos de estimação.
  • 4. Estou enferrujando! Faz tempo que não faço feitiço! Estou ficando frouxa, molenga! Que saco!
  • 5. Miranda Coruja, companheira de Pestilóide há 1500 anos, piscou os olhos enormes, sacudindo a cabeça.
  • 6. Pestilóide, Pestilóide, não se irrite. Pense! É só pensar um pouco que alguma malvadeza aparece. Use a cabeça!
  • 7. A bruxa não teve dúvidas, tirou a cabeça fora e jogou-a no caldeirão fumegante. Minutos depois, retirou-a de lá, recolocou-a no lugar e deu uma gargalhada sonora:
  • 8. É verdade, já sei o que vou fazer!
  • 9. Dito isso, fechou-se em seu laboratório. Fez planos e planos.
  • 10. De vez em quando gargalhava tão alto que os morcegos se assustavam e era um rebuliço no castelo.
  • 11. Sete dias depois, saiu de lá triunfante: Eh, eh, eh, eu sou de morte! Eu sou a maior! Vou ganhar o campeonato Bruxal de Malvadezas deste ano!
  • 12. Na cidade de Beto, a vida continuava tranquila.
  • 13. De repente começaram a surgir formigas gigantes. Eram formigas guerreiras, quase um exército.
  • 14. Que plano inteligente! Que plano malvado! Formigas enfeitiçadas.
  • 15. Pestilóide aguardava o momento certo para usar o líquido roxo. E a super magia do líquido roxo!
  • 16. Foi quando o tempo esquentou, a temperatura subiu. O sol estava muito forte.
  • 17. As pessoas se abanavam. Puxa vida, que calor!
  • 18. É verdade, estamos precisando de uma chuvinha. Tá na hora da chuva chegar!
  • 19. Cada vez que isso acontecia, as nuvens iam se juntando.
  • 20. Engrossando de vapor e umidade.
  • 21. O céu ficava escuro e , de repente ela chegava: a Chuva!
  • 22. Quando a chuva ia se espalhar sobre a cidade, Pestilóide chegou montada em sua vassoura. Ôi!, Chuva! Eh, eh, eh... Vai chover um pouco sobre a cidade, é?
  • 23. A chuva olhou para Pestilóide sem entender muito bem porque a bruxa conversava com ela.
  • 24. Pois não vai, não! Você não vai chover nunca mais sobre nada! Nunca mais!
  • 25. Abriu um frasco cheio de uma mistura roxa e derrubou nas nuvens, as formigas vieram rapidamente
  • 26. Atenção! Atenção, minhas formigas! Podem puxar. Puxem! Puxem com toda a força!
  • 27. Força! Puxem! A chuva se debatia em vão. A grande rede se movimentava e foi pegando velocidade.
  • 28. Os moradores da cidade, espantados e mudos com a surpresa, olhavam o movimento daquela massa enorme. Vejam! Olhem lá! A bruxa Pestilóide está roubando a chuva! Roubando?
  • 29. Vejam como a rede roxa se movimenta ligeiro, como as formigas agora correm. Sim. Está levando a Chuva para bem longe!
  • 30. Sem a Chuva teremos problemas! E agora, o que vamos fazer?
  • 31. Em pouco tempo, a rede, a chuva, as formigas e a bruxa desapareceram. Na cidade não se falava em outra coisa. Tudo estava ficando seco.
  • 32. Agora são as árvores e as plantas! Depois seremos nós que vamos desaparecer!
  • 33. Ahá! Um plano diabólico perfeito! A chuva guardada na prisão que fica no meio da montanha!
  • 34. E as formigas encantadas não deixarão ninguém chegar perto dela. Agora as plantas daquela cidade boba vão murchar. Ficarão secas e mortas! Não tem mais colorido de flor, não tem mais ar fresco e perfumado! Vai ficar tudo um torrão, uma secura terrível! Que beleza! É isso aí! Há, há, há, há!
  • 35. Depois de algum tempo, os moradores da cidade resolveram tomar providências. O prefeito chamou o povo para a praça. Meus amigos! Que susto levamos! A maligna Pestilóide roubou a Chuva.
  • 36. Queremos a chuva! Queremos a chuva de volta! E agora? Não podemos ficar parados!
  • 37. Temos de fazer alguma coisa!
  • 39. Será que Pestilóide não vai se cansar da malvadeza e desistir?
  • 40. Indignados, os moradores organizaram um grupo de voluntários para enfrentar Pestilóide, liderados pelo Pedro Jardineiro. É preciso lutar para recuperar a Chuva, temos de libertá-la da prisão!
  • 41. Que caras valentes! Dizem que as formigas guerreiras são imbatíveis!
  • 42. Pelo contrário, lá na Montanha Pelada, a bruxa se alegrava mais a cada dia. Há, há, há! Já está na época de me inscrever para o concurso de malvadezas. Este ano vou ganhar na certa! Ninguém poderá me enfrentar. O prêmio será meu, sem dúvida!
  • 43. Marcharam sete dias e sete noites. Chegaram..
  • 44. Na montanha, o exército de formigas formava uma parede viva que não deixava ninguém passar.
  • 45. Pedro Jardineiro avançou e tentou desfazer o muro. Várias pessoas avançaram também.
  • 46. As formigas se enfureceram e picaram todos. Não dava para aguentar a dor das picadas. Então retornaram desanimados, sem cumprir sua missão.
  • 47. Beto, Jorge, Carlos e Luciana se encontravam todos os dias para pensar num plano.
  • 48. Um dia, quando a cidade estava quase sem vida, Beto gritou: Descobri! Descobri o que fazer!
  • 49. Jorge e Carlos foram para um lado, na direção do Vale dos Tatus. Eles seriam responsáveis por fazer os buracos para as formigas caírem.
  • 50. Beto e Luciana foram para outro lado, falar com a Rainha das Abelhas.
  • 51. Temos um plano e precisamos da sua ajuda Rainha!
  • 52. Depois que tudo ficou pronto, anunciaram para o prefeito e aos moradores: Pessoal, vamos à Montanha Pelada para libertar a chuva!
  • 53. Apreensivos e preocupados, os habitantes da cidade viram o grupo partir.
  • 54. Essa não! Agora um bando de garotinhos? E sem nada nas mãos? Como querem lutar? Há, há, há! Que trouxas! Que bobos!
  • 55. Está bem perto de você, ou melhor, bem embaixo de você, horrível criatura! Você é que pensa, bruxa malvada! Nossa arma não está nas mãos, está onde você nem imagina!
  • 56. Pestilóide olhou para o chão e viu que ele se mexia, parecia mole, o solo se desfazia em buracos cada vez maiores.
  • 57. Os buracos engoliram as formigas. Iam sumindo cada vez mais até que não sobrou nenhuma.
  • 58. Espertos, hein? Meninos danados! Minhas formigas estão perdidas no meio da terra! Ah, vocês não me vencerão! Vou levar a Chuva para mais longe!
  • 59. Abriu a porta secreta da montanha e nesse instante os quatro amigos voaram com as abelhas
  • 60. Eles foram seguindo a bruxa até a montanha.
  • 61. Ela tentou fechar a porta da montanha, mas as abelhas começaram a picar. Eles picaram tanto a malvada que ela ficou parecendo uma peneira. Ai, ai, ai! Ui, Ui, Ui! Me larguem, me deixem em paz!
  • 62. Ui, ui, ui! Chega! Parem! Está bem. Malditos! A Chuva pode sair! A bruxa voou na direção do alto da montanha.
  • 63. Murcha, exausta e dolorida, sentou-se no alto da montanha e viu os meninos conduzirem a Chuva pelo céu, na direção da cidade.
  • 64. Beto e seus amigos levaram a chuva para a cidade.
  • 65. Para comemorar o prefeito organizou uma grande festa, e todos comemoraram.
  • 66. Fim