Visita aos Laboratórios de Pesquisa do Instituto de Física, UFF
Em 07 de março de 2013, fizemos uma visita ao Instituto de Física da Universidade Federal Fluminense (UFF) em Niterói para conhecermos um pouco da universidade e visitar dois laboratórios de pesquisa.
1. Visita aos Laboratórios de Pesquisa do Instituto de Física, UFF
Em 07 de março de 2013, fizemos uma visita ao Instituto de Física da
Universidade Federal Fluminense (UFF) em Niterói para conhecermos um pouco da
universidade e visitar dois laboratórios de pesquisa.
Fomos ao laboratório de Óptica Quântica onde o Prof.Dr.
Carlos Eduardo Rodrigues de Souza nos explicou sobre a
polarização dos raios. Ele nos explicou que as propagações da
luz podem ter polarização linear, circular ou elíptica. Em
lâmpadas comuns, por exemplo, a radiação é incoerente, pois é
emitida desordenadamente em diversas direções, não causando
nenhum mal a nossa vista. Já os “lasers” emitem radiação
coerente com aproximadamente a mesma frequência, em numa
mesma direção. A radiação é emitida e muito intensa com a
mesma fase, podendo ocorrer queimaduras na retina se olharmos para o ponto de
emissão do feixe do laser. Um exemplo perigoso são os “lasers” apontados para
cantores nos shows. Mostrou-nos também que um feixe de laser após atravessar um
cristal forma um “arco-íris”. Ele nos deu um exemplo da utilização do “laser”
utilizado para criar a imagem de um disco famoso da banda de rock Pink Floyd onde
aparece um arco-íris, passando por um triângulo de cristal.
Visitamos também neste dia o Laboratório do Acelerador de
14C-MAS coordenado pelo Prof. Dr. Paulo Roberto Silveira
Gomes, que nos explicou sobre a aplicabilidade de um
acelerador de partículas, um avanço tecnológico no qual são
colocadas amostras de moléculas para serem conhecidas a sua
composição e datadas. Os pesquisadores colocam, por exemplo,
uma amostra extremamente pequena de solo, conseguindo saber exatamente qual
é o tipo e o tempo que ele se encontra depositado nesta região. Um avanço
científico extraordinário! O Prof. Dr. Paulo Roberto também nos explicou que,
milhões de anos atrás, a população antiga que existia no Estado do Rio de Janeiro,
sobreviveu com uma alimentação a base de frutos do mar e os restos desses frutos
eram amontoados nas terras. A análise desses vestígios com essa nova tecnologia
permitiu datar o início das populações nesse estado e de como viviam. As duas
palestras foram muito interessantes. A próxima etapa tinha como foco conhecer a
biblioteca do Instituto de Física que tem o nome da nossa querida professora Maria
Teresa Thomaz, mas por um pequeno incidente engraçado, eu não compareci.
Então vamos esquecer isso…
A viagem foi ótima, e até na hora de partir, temos que nos lembrar, da linda
despedida do sol que fomos contemplados. Uma vista daquelas saindo de uma
universidade federal, não como visitantes, mas sim estudantes, é tudo que
queremos após os vestibulares, que com toda determinação e dedicação que
teremos, nós vamos conseguir, pois somos capazes o suficiente para estar lá.