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Minha Palestra pra a conversa Fraterna
Amados Irmãos vamos começar a nossa conversa fraterna de hoje com base
no cap. 24 ( Não coloqueis a candeia debaixo do alqueire) itens 1 a 7 que
inicia assim: “E chegando-se a ele os discípulos, perguntaram-lhe: Por que
lhes falas por parábolas? Respondeu-lhes Jesus: Porque a vós é dado
conhecer os mistérios do reino dos céus, mas a eles não lhes é dado; pois ao
que tem, dar-se-lhe-á, e terá em abundância; mas ao que não tem, até aquilo
que tem lhe será tirado. Por isso lhes falo por parábolas; porque eles, vendo,
não vêem; e ouvindo, não ouvem nem entendem. E neles se cumpre a
profecia de Isaías, que diz: Ouvindo, ouvireis, e de maneira alguma
entendereis; e, vendo, vereis, e de maneira alguma percebereis. Porque o
coração deste povo se endureceu, e com os ouvidos ouviram tardamente, e
fecharam os olhos, para que não vejam com os olhos, nem ouçam com os
ouvidos, nem entendam com o coração, nem se convertam, e eu os cure”.
Ninguém há que, depois de ter acendido uma candeia, a cubra com um vaso,
ou a ponha debaixo da cama; põe-na sobre o candeeiro, a fim de que os que
entrem vejam a luz; - pois nada há secreto que não haja de ser descoberto,
nem nada oculto que não haja de ser conhecido e de aparecer publicamente.
É de causar admiração, na fala de Jesus, que a luz não deve ser colocada
debaixo do alqueire, quando ele próprio constantemente oculta o sentido de
suas palavras sob o véu da alegoria, que nem todos podem compreender.
Ele se explica, dizendo a seus apóstolos: Falo-lhes por parábolas, porque não
estão em condições de compreender certas coisas. Eles vêem, olham, ouvem,
mas não entendem. Fora, pois, inútil tudo dizer-lhes, por enquanto. Digo-o,
porém, a vós, porque dado vos foi compreender estes mistérios." Procedia,
portanto, com o povo, como se faz com crianças cujas idéias ainda se não
desenvolveram. Desse modo, indica o verdadeiro sentido da sentença: "Não
se deve pôr a candeia debaixo do alqueire, mas sobre o candeeiro, a fim de
que todos os que entrem a possam ver.
Amados irmãos e irmãs, todo ensinamento deve ser proporcional à
inteligência daquele a quem se queira instruir, porquanto há pessoas a quem
uma luz por demais viva deslumbraria, sem as esclarecer. Dá-se com a
humanidade, em geral, o que se dá em particular com os indivíduos.
As gerações têm sua infância, sua juventude e sua maturidade. Cada coisa
tem de vir na época própria; a semente lançada à terra, fora da estação, não
germina.
Se a seu tempo Jesus falou ao povo por parábolas, foi para plantar uma
semente que haveria de germinar no futuro. Assim, Ele, O Divino Mestre,
jamais ocultou a Luz da Verdade, simplesmente a colocou de tal forma que,
quando estivessem prontas a compreender sua mensagem, as pessoas
entenderiam as alegorias por Ele utilizadas, mas, revelou com todas as letras,
sem se valer de meias palavras ou “estórias” para se pensar, as maiores
verdades: o caminho que leva ao Pai e à paz na vida é a humildade e a
caridade.
Do mesmo modo que falamos às crianças, nos valendo das alegorias, assim
falou Jesus ao povo, certo de que as crianças cresceriam e então estariam
prontas a compreender o sentido velado de suas “estórias”.
Ele não só revelou claramente estes ensinamentos como os viveu em sua
plenitude, exemplificando-os do início de sua trajetória terrena até o fim. Se
conhecemos, ainda que de forma muito tímida, algumas dessas Luzes que
conduzem os homens à Deus, se nos foi permitido compreender algumas das
parábolas de Jesus, não temos o direito de esconder a Luz nem por medo,
nem por vergonha, muito menos por não comungarmos da mesma “fé” de
muitos, antes sim, se fomos chamados à compreensão e se ela é valiosa para
nós, temos o dever moral de levá-la àqueles que a querem enxergar e para
tanto estejam prontos. Ele jamais negou sua fé nem tão pouco vacilou por
medo dos “poderosos” da Terra, ao contrário, nos mostrou claramente que o
poder da Terra é passageiro e que o poder real e a riqueza verdadeira são as
conquistas dos valores espirituais do ser humano.
Queridos irmãos e irmãs,
A exemplo de Jesus, sejamos corajosos quando formos chamados ao
testemunho de nossa fé, pois, se ela for robusta e alicerçada na palavra do
Divino Mestre, nada temos a temer. Não ocultemos a Luz, sob pena de termos
de responder nos tribunais de nossa própria consciência por este ato.
Se já compreendemos algumas das verdades perenes do espírito, estejamos
abertos, sempre, a aprender mais e mais e, acima de tudo, a compartilhar da
Luz que já conseguimos enxergar com nossos irmãos que ainda a estão
buscando essa luz. Todo e qualquer conhecimento que não seja
compartilhado é egoísmo e, aprisiona o nosso espírito, pois, nada há que não
seja revelado a seu tempo.
JESUS com a máxima “Não coloqueis a candeia sob o alqueire mas no velador” faz alusão
a nossa obrigação de sermos divulgadores do bem e da verdade, não ocultando os
benefícios que os conhecimentos espirituais já nos trazem à existência.
A melhor DIVULGAÇÃO que possamos oferecer aos semelhantes da mudança que o
EVANGELHO provoca em nossas vidas, não vem das palavras fáceis que despejamos...
mas sim da ATITUDE RENOVADA PELO BEM que saibamos demonstrar em cada gesto, em
cada ação. ELEVAR A CANDEIA é exatamente usar o nosso melhor a cada dia, fazendo
com que nossa conduta reta, pensar reto, agir retamente, faça modificações ao nosso
redor, EXEMPLIFICANDO na prática o que já sabemos. Pensem nisso.

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  • 1. Minha Palestra pra a conversa Fraterna Amados Irmãos vamos começar a nossa conversa fraterna de hoje com base no cap. 24 ( Não coloqueis a candeia debaixo do alqueire) itens 1 a 7 que inicia assim: “E chegando-se a ele os discípulos, perguntaram-lhe: Por que lhes falas por parábolas? Respondeu-lhes Jesus: Porque a vós é dado conhecer os mistérios do reino dos céus, mas a eles não lhes é dado; pois ao que tem, dar-se-lhe-á, e terá em abundância; mas ao que não tem, até aquilo que tem lhe será tirado. Por isso lhes falo por parábolas; porque eles, vendo, não vêem; e ouvindo, não ouvem nem entendem. E neles se cumpre a profecia de Isaías, que diz: Ouvindo, ouvireis, e de maneira alguma entendereis; e, vendo, vereis, e de maneira alguma percebereis. Porque o coração deste povo se endureceu, e com os ouvidos ouviram tardamente, e fecharam os olhos, para que não vejam com os olhos, nem ouçam com os ouvidos, nem entendam com o coração, nem se convertam, e eu os cure”. Ninguém há que, depois de ter acendido uma candeia, a cubra com um vaso, ou a ponha debaixo da cama; põe-na sobre o candeeiro, a fim de que os que entrem vejam a luz; - pois nada há secreto que não haja de ser descoberto, nem nada oculto que não haja de ser conhecido e de aparecer publicamente. É de causar admiração, na fala de Jesus, que a luz não deve ser colocada debaixo do alqueire, quando ele próprio constantemente oculta o sentido de suas palavras sob o véu da alegoria, que nem todos podem compreender. Ele se explica, dizendo a seus apóstolos: Falo-lhes por parábolas, porque não estão em condições de compreender certas coisas. Eles vêem, olham, ouvem, mas não entendem. Fora, pois, inútil tudo dizer-lhes, por enquanto. Digo-o, porém, a vós, porque dado vos foi compreender estes mistérios." Procedia, portanto, com o povo, como se faz com crianças cujas idéias ainda se não desenvolveram. Desse modo, indica o verdadeiro sentido da sentença: "Não se deve pôr a candeia debaixo do alqueire, mas sobre o candeeiro, a fim de que todos os que entrem a possam ver.
  • 2. Amados irmãos e irmãs, todo ensinamento deve ser proporcional à inteligência daquele a quem se queira instruir, porquanto há pessoas a quem uma luz por demais viva deslumbraria, sem as esclarecer. Dá-se com a humanidade, em geral, o que se dá em particular com os indivíduos. As gerações têm sua infância, sua juventude e sua maturidade. Cada coisa tem de vir na época própria; a semente lançada à terra, fora da estação, não germina. Se a seu tempo Jesus falou ao povo por parábolas, foi para plantar uma semente que haveria de germinar no futuro. Assim, Ele, O Divino Mestre, jamais ocultou a Luz da Verdade, simplesmente a colocou de tal forma que, quando estivessem prontas a compreender sua mensagem, as pessoas entenderiam as alegorias por Ele utilizadas, mas, revelou com todas as letras, sem se valer de meias palavras ou “estórias” para se pensar, as maiores verdades: o caminho que leva ao Pai e à paz na vida é a humildade e a caridade. Do mesmo modo que falamos às crianças, nos valendo das alegorias, assim falou Jesus ao povo, certo de que as crianças cresceriam e então estariam prontas a compreender o sentido velado de suas “estórias”. Ele não só revelou claramente estes ensinamentos como os viveu em sua plenitude, exemplificando-os do início de sua trajetória terrena até o fim. Se conhecemos, ainda que de forma muito tímida, algumas dessas Luzes que conduzem os homens à Deus, se nos foi permitido compreender algumas das parábolas de Jesus, não temos o direito de esconder a Luz nem por medo, nem por vergonha, muito menos por não comungarmos da mesma “fé” de muitos, antes sim, se fomos chamados à compreensão e se ela é valiosa para nós, temos o dever moral de levá-la àqueles que a querem enxergar e para tanto estejam prontos. Ele jamais negou sua fé nem tão pouco vacilou por medo dos “poderosos” da Terra, ao contrário, nos mostrou claramente que o poder da Terra é passageiro e que o poder real e a riqueza verdadeira são as conquistas dos valores espirituais do ser humano.
  • 3. Queridos irmãos e irmãs, A exemplo de Jesus, sejamos corajosos quando formos chamados ao testemunho de nossa fé, pois, se ela for robusta e alicerçada na palavra do Divino Mestre, nada temos a temer. Não ocultemos a Luz, sob pena de termos de responder nos tribunais de nossa própria consciência por este ato. Se já compreendemos algumas das verdades perenes do espírito, estejamos abertos, sempre, a aprender mais e mais e, acima de tudo, a compartilhar da Luz que já conseguimos enxergar com nossos irmãos que ainda a estão buscando essa luz. Todo e qualquer conhecimento que não seja compartilhado é egoísmo e, aprisiona o nosso espírito, pois, nada há que não seja revelado a seu tempo. JESUS com a máxima “Não coloqueis a candeia sob o alqueire mas no velador” faz alusão a nossa obrigação de sermos divulgadores do bem e da verdade, não ocultando os benefícios que os conhecimentos espirituais já nos trazem à existência. A melhor DIVULGAÇÃO que possamos oferecer aos semelhantes da mudança que o EVANGELHO provoca em nossas vidas, não vem das palavras fáceis que despejamos... mas sim da ATITUDE RENOVADA PELO BEM que saibamos demonstrar em cada gesto, em cada ação. ELEVAR A CANDEIA é exatamente usar o nosso melhor a cada dia, fazendo com que nossa conduta reta, pensar reto, agir retamente, faça modificações ao nosso redor, EXEMPLIFICANDO na prática o que já sabemos. Pensem nisso.