1. O documento discute as origens pagãs do Carnaval e como ele era celebrado de forma licenciosa e desregrada na antiguidade. 2. Ainda analisa as influências negativas do Carnaval moderno, como a obsessão espiritual, distúrbios psicológicos e comportamentos de risco que podem levar a doenças e morte. 3. Por fim, defende que o Carnaval é um vestígio da barbárie que um dia desaparecerá, quando a alegria pura substituir a paixão violenta.
4. As origens do carnaval
1.Nas festas populares dos povos antigos,
que se entregavam aos prazeres coletivos;
Fonte: Nas Fronteiras da Loucura – pg. 52
Manoel P. Miranda
2. Nas festas romanas, chamadas saturnália,
quando se imolava uma vítima humana,
previamente escolhida;
3. Nas bacanálias, da Grécia, quando era
homenageado o deus Dionísio.
Dr. Bezerra de Menezes
5. 1.Saturnália ou saturnal = festas romanas em
honra de saturno, nas quais predominava a
licenciosidade; orgia.
Fonte: Enciclopédia e Dicionário Ilustrado, de
Abrahão Koogam e Antônio Houaiss.
Significado dos termos
6. Significado dos termos
Fonte: Enciclopédia e
Dicionário Ilustrado,
de Abrahão Koogam e
Antônio Houaiss.
2. Bacanália ou bacanal = festim dissoluto;
devassidão; orgia. Festas antigas em honra de
baco.
Baco = deus romano do vinho
Dionísio = deus grego da vinha e do vinho.
7. Justificativa do evento
Fonte: Nas Fronteiras da
Loucura – pg. 52
Manoel P. Miranda
O verbete “carnaval” foi
composto com a primeira sílaba
das palavras a “carne nada
vale”
Necessidade de descarregarem-
se as tensões e recalques,
segundo alguns estudiosos do
comportamento e da psiquê.
8. “Expressiva faixa de humanidade terrena transita entre
os limites do instinto e os pródomos da razão, mais
sequiosos de sensações do que ansiosos pelas
emoções superiores, natural que se permitam, nestes
dias, os excessos que reprimem por todo o ano,
sintonizados com as entidades que lhes são afins, é
de lamentar, porém, que muitos se apresentam, nos dias
normais, como discípulos de Jesus.”
Fonte: Nas Fronteiras da Loucura– pg. 52
Manoel P. Miranda
A razão do carnaval
9. A influência negativa pela
televisão
Fonte: “Nas Fronteiras da
Loucura” – pg. 193/194
Manoel P. Miranda
“O advento da televisão... Trouxe, para a intimidade doméstica,
altas cargas de informações, que nem sempre podem ser
digeridas com facilidade.
... Propiciando se assistam programas portadores de carregadas
mensagens negativas...
10. Explicações para a legalização
Texto psicografado por Divaldo P. Franco, pelo espírito
Manoel P. de Miranda, extraído da obra Entre os Dois
Mundos, capítulo 4
Mais recentemente, foram encontradas
outras explicações para a legalização das
bacanais públicas, sob os holofotes
poderosos da mídia, como sejam as do
turismo, que deixa lucros nas cidades
pervertidas e cansadas de luxúria.
11. Fonte: Nas
Fronteiras da
Loucura – pg. 51
Manoel P.
Miranda
“Muitos fantasiados haviam obtido inspiração
para as suas expressões grotescas, em
visitas às regiões inferiores do além, onde
encontravam larga cópia de deformidades e
fantasias de horror”
De onde vem a inspiração
fantasiosa?
12. “Logo depois que eu retornara à vida espiritual, percebi
haver, em torno da terra, faixas vibratórias concêntricas,
que a envolviam, desde as mais condensadas, próximas
da área física, até as mais sutis, distanciadas do
movimento humano na crosta... São vitalizadas pelas
sucessivas ondas mentais dos habitantes do planeta, que
de alguma forma sofrem-lhes a condensação perniciosa”
Faixas vibratórias em torno da Terra
Fonte: Nas Fronteiras da Loucura – pg. 135
Manoel P. Miranda
13. Fonte: Nas Fronteiras da
Loucura – pg. 137
Manoel P. Miranda
Concentração Mental
“A grande concentração mental de milhões de
pessoas, na fúria carnavalesca, irradiações dos
que participavam ativamente, enlouquecidos, e
dos que, por qualquer razão, se sentiam
impedidos, afetava para pior a imensa área de
trevas, ao tempo em que esta influenciava os
seus mantenedores...”
14. Obsessões Coletivas
“Nesse período, instalam-se lamentáveis
obsessões coletivas que entorpecem
multidões, dizimam existências,
Fonte: Entre os Dois
Mundos – pg. 61
Manoel P. Miranda
alucinam valiosos indivíduos
que se vinculam a formosos
projetos dignificadores”
15. Infestação espiritual
Fonte: Entre os
Dois Mundos – pg.
61
Manoel P. Miranda
“Em face dos desconcertos emocionais que os exageros
festivos produzem nas criaturas menos cautelosas, há
uma verdadeira infestação espiritual perturbadora da
sociedade terrestre, quando legiões de espíritos infelizes,
ociosos e perversos, são
atraídas e sincronizam
com as mentes
desarvoradas”
16. 1. A população invisível ao olhar humano era
acentuadamente maior que a dos encarnados;
2. Disputavam entre si a vampirização das
vítimas encarnadas, que eram
telecomandadas;
3. Estimulavam a sensibilidade e as libações
alcóolicas de que participavam;
4. Ingeriam drogas, utilizando-se dos comparsas
no corpo físico;
A população invisível
Fonte: Nas Fronteiras da Loucura – pgs. 24, 51 e
112 . Manoel P. Miranda
17. A população invisível
Fonte: Nas Fronteiras da Loucura – pgs. 24, 51 e 112
Manoel P. Miranda
5. Se interligavam a desmandos e orgias lamentáveis;
6. Uns magotes desenfreados atacavam os burlescos
transeuntes, transmitindo-lhes induções nefastas;
7. Davam início, assim, a processos nefandos de
obsessões demoradas;
8. Misturavam-se espíritos de aspecto bestial e lupino,
verdugos e técnicos de vampirização do tônus sexual,
em promiscuidade alarmante com inúmeros
encarnados.
18. Afinidade
Por Divaldo Pereira Franco, pelo espírito
Manoel Philomeno de Miranda, extraído da
obra Entre os dois Mundos, capítulo 4
Acurando a vista, podia perceber que,
não obstante a iluminação forte,
pairava uma nuvem espessa onde se
agitava outra multidão, porém, de
desencarnados, mesclando-se com as
criaturas terrestres de tal forma
permeada, que se tornaria difícil
estabelecer fronteiras delimitadoras
entre uma e outra faixa de
convivência.
19. Sobre a onda crescente de
sensualidade
É muito difícil, no momento, estancar-se a onda
crescente da sensualidade, do erotismo, da
depravação nas paisagens terrenas, especialmente
em determinados países.
Isto porque, as autoridades que governam algumas
cidades e nações, com as exceções compreensíveis,
estão mais preocupadas com a conquista de
eleitores para os iludir, do que interessadas na
sua educação.
Texto psicografado por Divaldo P. Franco, pelo espírito Manoel P. de Miranda,
extraído da obra Entre os Dois Mundos, capítulo 4
20. Vítimas voluntárias do sofrimento
futuro
“Tornando insuportável a situação de cada uma dessas
vítimas voluntárias do sofrimento futuro, os parasitas
espirituais que se lhes acoplam, os obsessores que os
dominam, explorando suas energias, atiram-nos aos
abismos da luxúria cada vez mais desgastante, do
aviltamento moral, da violência, a fim de mantê-los
no clima próprio, que lhes permite a exploração até a
exaustão de todas as forças.
Texto psicografado por Divaldo P. Franco, pelo
espírito Manoel P. de Miranda, extraído da obra
Entre os Dois Mundos, capítulo 4
21. Dificuldade para adaptar-se à vida
normal
adaptar-se à vida normal, às
convenções éticas,
necessitando prosseguir na
mesma bacanal até a
consumação das energias.
Texto psicografado por Divaldo P. Franco,
pelo espírito Manoel P. de Miranda,
extraído da obra Entre os Dois Mundos,
capítulo 4
Passada a onda de embriaguez dos sentidos, os rescaldos
da festa se apresentarão nos corpos cansados, nas
mentes intoxicadas, nas emoções desgovernadas e
os indivíduos despertarão com imensa dificuldade para
22. Conseqüências:
Fonte: Nas Fronteiras da Loucura – pgs. 59, e 97
Manoel P. Miranda
1. Moléstias graves que se instalam; (AIDS, DSTs)
2. Comportamentos morais;
3. Distúrbios afetivos surgem após tais ilusões que passam;
4. Quebras financeiras;
5. Homicídios tresvariados, suicídios alucinados, infarto e
morte por exaustão de forças;
6. Desencarnação por abuso de drogas;
E hoje: época de maior índice de crimes, acidentes de
trânsito, estupros, crianças abandonadas (filhos do carnaval
em Salvador)
23. “A festa é vestígio da barbárie e do
primitivismo ainda reinantes, e que um dia
desaparecerão da Terra, quando a alegria
pura, a jovialidade, a satisfação, o júbilo
real substituírem as paixões do prazer
violento e o homem houver despertado para
a beleza, a arte, sem agressão nem
promiscuidade.”
A festa terá fim um dia?
Fonte: Nas Fronteiras da Loucura – pg. 52 e 53
Manoel P. Miranda
24. “Nenhum espírito equilibrado
em face do bom senso, que
deve presidir a existência das
criaturas, pode fazer apologia
da loucura generalizada que
adormece as consciências
nas festas carnavalescas.
(Psicografado pelo médium Francisco Cândido Xavier em Julho
de 1939 / Revista Internacional de Espiritismo, Janeiro de 2001)
25. Ação altamente meritória seria
a de empregar todas as
verbas consumidas em
semelhantes festejos na
assistência social aos
necessitados de um pão e de
um carinho.
Opinião de Emmanuel
26. “O espírita deve afastar-se de
festas lamentáveis, como
aquelas que assinalam a pa-
ssagem do carnaval, inclusive
as que se destaquem pelos
excessos de gula, desre-
gramento ou manifestações
exteriores espetaculares.
(Conduta Espírita – André Luiz – Chico Xavier)
27. “Reconhece-se o
verdadeiro Espírita pela
sua transformação moral,
e pelos esforços que faz
para domar suas más
inclinações.
(ESE. Cap. XVII, item. 4 – Allan Kardec)