Este documento discute estratégias para produção de conteúdo digital para marcas. Ele aborda a importância de se estabelecer uma linha editorial clara, planejar um calendário editorial com conteúdos recorrentes e eventuais, e medir o desempenho usando métricas como popularidade, engajamento e interação.
3. Você faz parte do mercado
Segundo pesquisadores do Ipea, nos Estados Unidos a
indústria de conteúdos digitais chega a representar 10%
de um PIB que ultrapassa os US$ 15 trilhões.
38% dos usuários brasileiros de Facebook veem a rede
social durante uma novela, por exemplo, “o tempo todo”
ou “na maioria das vezes”.
O emprego nas redações americanas caiu 33% de 2006
pra cá. Já o setor de RP cresceu 11% em 2013, para
quase US$ 12,5 bi.
6. Qual o sentido da vida
do
conteúdo?
Fonte: http://www.gauge.com.br/alemdasfacesdofacebook/completo.pdf
7. Vem cá, vamos conversar...
A comunicação antiga é síncrona e unilateral #boring
A conversa atual é assíncrona e multilateral #freak
Como ser atraente dentro de um universo de apps,
mídia, memes, mudança de status de relacionamento,
etc?
Seja parte da conversa
Paute a conversa
SEJA o assunto da conversa!
8. Mas vamos falar algumas vdds...
71% dos usuários de redes sociais no Brasil
compartilham informações quando consideram a
mensagem interessante
45% dos usuários brasileiros concordam que marcas
incomodam no Facebook
41% considera o conteúdo publicado atualmente
irrelevante
Fonte 1: http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2014/07/1478776-brasil-e-o-3-pais-em-que-internautas-mais-compartilham-conteudo.shtml
Fonte 2 - http://gauge.com.br/blog/alem-das-faces-do-facebook-entregando-valor-real/
10. Três dicas de ouro
Contexto
Objetivo de negócio, tarefa da comunicação, papéis dos
canais, mapeamento dos clusters
Postura
Propósito, crença, abordagem, voz, personalidade,
imagem visual
Aplicação
Entendimento do calendário editorial, direcionamento de
conteúdo, criação de editorias, métricas
12. O que é “produzir conteúdo”?
As redes sociais não foram feitas para marcas, mas sim
para pessoas.
As mensagens institucionais e produtos das empresas
competem na linha do tempo das pessoas com
mudanças de status de relacionamento, fotos de
viagens e opiniões pessoais, por exemplo.
Por isso, a produção de conteúdos para marcas merece
um cuidado especial. Elas precisam ao mesmo tempo
criar relevância para a marca e engajamento do público.
13. Antes de mais nada...
Linha editorial!
“Linha editorial é a lógica pela qual a empresa jornalística enxerga
o mundo; ela indica seus valores, aponta seus paradigmas e
influencia decisivamente na construção de sua mensagem.”
(PENA, Felipe. 1000 Perguntas sobre Jornalismo. Rio de Janeiro: Editora Rio,
2005.)
Ou seja: é a personalidade de uma marca, contendo seus
valores, objetivos, voz e nuances, capazes de a transformarem
em algo único por meio da leitura do texto.
17. O conteúdo é
interessante para
o público em
questão?
O conteúdo está
escrito na
linguagem da
audiência?
O conteúdo é
novo ou capaz de
gerar interesse
por ser um tema
atual?
O conteúdo é
direto e não dá
margem para
segundas
interpretações?
Este conteúdo foi
concebido
baseado nos
objetivos da
marca ou
empresa?
18. Para descobrir se um conteúdo tem boas
chances de aceitação, responda aos Qs:
• Quem é o público?
• Qual é o melhor formato?
• Qual é o diferencial?
• Quando é ideal publicar?
• Qual é a melhor rede para isso?
Produção: os Qs da Internet
19. 1. Procure notícias nos sites oficiais
2. Valide se as informações são verídicas
e estão livres de erros
3. Organize os conteúdos para
divulgação ao longo do(s) dia(s)
4. Acompanhe seus influenciadores: siga
no Twitter, assine o feed do blog, etc.
Curadoria de Conteúdos
20. 1. Não seja chato, nem ausente.
2. Avalie o trabalho dispendido x
interação gerada. Valeu a pena?
3. Avalie a resposta dos usuários:
quando você aumenta a quantidade
de posts eles param de interagir, o
número de seguidores diminui?
Frequência
21. 1. Anote tudo que for importante para o seu
trabalho. Anotações são indispensáveis.
2. Quem decide a importância de um assunto é a
audiência, não você.
3. Siga tendências. Mas sempre que possível,
crie as suas próprias.
4. Não existe nenhuma regra de formato. A sua
audiência é única.
5. Não se acomode ao descobrir a linguagem
certa. Force os limites.
6. Releia. Releia. Releia.
Regras para um (bom)
Produtor de Conteúdo
27. MÉTRICAS
• Engajamento:
– Não existe uma métrica exata, mas pode-se
dizer que se refere ao retorno ou
continuidade da interação
– Algumas agências trabalham com a
seguinte conta:
28. MÉTRICAS
• Maturidade:
– Quanto mais ‘maduros’ os canais são,
melhor funcionam como canais
colaborativos ao invés de apenas
informativos.
– Nestes casos pode-se dizer que as taxas
de engajamento se tornam
matematicamente previsíveis.
33. ANÁLISE DE SITUAÇÃO
DETERMINAR OBJETIVOS
INDENTIFICAR OS PÚBLICOS
DEFINIR AS ESTRATÉGIAS
ESTABELECER RECURSOS
IMPLEMENTAR E OPERACIONALIZAR
AVALIAÇÃO
34. ANÁLISE DE SITUAÇÃO
DETERMINAR OBJETIVOS
INDENTIFICAR OS PÚBLICOS
DEFINIR AS ESTRATÉGIAS
ESTABELECER RECURSOS
IMPLEMENTAR E OPERACIONALIZAR
AVALIAÇÃO
Histórico
Segmento da sua empresa,
tipo de serviço prestado,
posicionamento estratégico e
linha do tempo
Concorrência
Concorrentes diretos
(mercado e setor) e indiretos
(potenciais substitutos de
mercado)
Análise de Cenário
Ambiente Interno:
Forças e Fraquezas
Ambiente Externo:
Oportunidades e Ameaças
35. ANÁLISE DE SITUAÇÃO
DETERMINAR OBJETIVOS
INDENTIFICAR OS PÚBLICOS
DEFINIR AS ESTRATÉGIAS
ESTABELECER RECURSOS
IMPLEMENTAR E OPERACIONALIZAR
AVALIAÇÃO
Primário
O objetivo principal para
criação do seu plano de ações
Secundários
Objetivos que também serão
atingidos pelo plano de ação,
mas de forma complementar.
Neste ponto, detalhe bem os
principais pontos de atenção e
evite criar muitos objetivos
secundários. Eles podem
atrapalhar as metas principais.
36. ANÁLISE DE SITUAÇÃO
DETERMINAR OBJETIVOS
INDENTIFICAR OS PÚBLICOS
DEFINIR AS ESTRATÉGIAS
ESTABELECER RECURSOS
IMPLEMENTAR E OPERACIONALIZAR
AVALIAÇÃO
Critérios Demográficos
Sexo, idade, nacionalidade
Critérios Geográficos
Local de residência
Critérios Socio-
Demográficos
Educação, classe social, etc.
Critérios
Comportamentais
Gostos pessoais,
sensibilidade ao preço,
sensibilidade à qualidade.
Critérios Psicográficos
Personalidade, estilo de vida,
valores morais.
37. ANÁLISE DE SITUAÇÃO
DETERMINAR OBJETIVOS
INDENTIFICAR OS PÚBLICOS
DEFINIR AS ESTRATÉGIAS
ESTABELECER RECURSOS
IMPLEMENTAR E OPERACIONALIZAR
AVALIAÇÃO
Várias empresas utilizam as
mesmas ferramentas e disputam
o mesmo espaço na mídia.
Combinar campanhas em
diferentes meios pode fazer a
diferença.
O desafio é fazer com que o leitor
pare e preste atenção na sua
mensagem, observando sempre
a abrangência e a frequência.
O retorno sobre investimento de
uma boa campanha é medido
pelo nível de reconhecimento
espontâneo (awareness) da
Marca ou, no caso de uma
campanha com foco em vendas,
pela conversão em vendas.
38. ANÁLISE DE SITUAÇÃO
DETERMINAR OBJETIVOS
INDENTIFICAR OS PÚBLICOS
DEFINIR AS ESTRATÉGIAS
ESTABELECER RECURSOS
IMPLEMENTAR E OPERACIONALIZAR
AVALIAÇÃO
Nesta fase, é importante
sabermos o que temos à nossa
disposição para a concretização
de nosso projeto.
Devemos levantar todos os
recursos disponíveis, como:
- Financeiro (verba)
- Material (infraestrutura)
- Humano (pessoal)
39. ANÁLISE DE SITUAÇÃO
DETERMINAR OBJETIVOS
INDENTIFICAR OS PÚBLICOS
DEFINIR AS ESTRATÉGIAS
ESTABELECER RECURSOS
IMPLEMENTAR E OPERACIONALIZAR
AVALIAÇÃO
Com base nas informações
levantadas nas outras fases, é
chegada a hora de “colocar a
mão na massa”.
A Gestão de Projetos é
imprescindível para evitar que, no
processo de operacionalização,
os recursos sejam utilizados da
forma correta e as estratégias
implementadas de acordo com o
planejamento.
Nesta fase trabalhamos com
checklists, timelines e avaliações
constantes.
40. ANÁLISE DE SITUAÇÃO
DETERMINAR OBJETIVOS
INDENTIFICAR OS PÚBLICOS
DEFINIR AS ESTRATÉGIAS
ESTABELECER RECURSOS
IMPLEMENTAR E OPERACIONALIZAR
AVALIAÇÃO
A avaliação é a fase em que
levantamos todos os pontos
positivos, os negativos e o quanto
de nossos objetivos iniciais foram
alcançados. Esse feedback vai
servir como uma bússola, para
nortear os próximos passos da
empresa.
Muitas ações online não
possuem fim, em especial as que
envolvem a produção de
conteúdos. Nestes casos a
avaliação deve ser recorrente.