2. B i o g r a f i a
John Locke nasceu dia 29 de agosto de 1632, em Wrington na Inglaterra;
O genitor de Locke que também se chama John Locke foi advogado e um
parlamentar de idéias liberais;
Locke estudou filosofia, ciências naturais e depois se formou em medicina
em Oxford;
Em 1666 tornou-se médico particular e colaborador de Lord Ashley;
Locke faleceu em outubro de 1704, com 72 anos foi sepultado na Inglaterra;
Nunca se casou ou teve filhos.
3. P e r s o n a l i d a d e
Muito envolvido nos debates filosóficos, políticos e religiosos de seu tempo;
Suas obras refletiam seu envolvimento e a valorização extrema que tinha pela
sua época;
Reservou-se para cultivar amizade e se revelava um homem terno amável e
tolerante;
Era muito preocupado em fazer que suas ideias viessem a público sem
deturpações;
Ele tinha muito zelo pelos livros, principalmente os de sua autoria;
Sua personalidade então pode ser resumida como: um homem modesto em seu
modo de existir, exigente em relação àquilo que quer que seja feito, disciplinado
e metódico em se tratando de organizar suas coisas, amável e tolerante para
com as pessoas, a clareza e a objetividade são características fundamentais de
suas obras.
4. S u a é p o c a :
O século XVII;
É uma época em que o antagonismo está no seu apogeu: capitalismo x
feudalismo, educação de orientação leiga etc;
Transformações na política onde a nobreza juntamente com o regime absolutista
perde espaço para o novo grupo social – a burguesia;
No cenário econômico, a transição do sistema feudal ao capitalismo e as riquezas
vindas de suas colônias espalhadas em quase todos os continentes do mundo;
A transformação social consistia na solidificação de uma sociedade
moderna, racionalista, urbana, burguesa, individualista, antropocêntrica e
capitalista;
O cenário intelectual também foi marcado por transformações;
Todos esses acontecimentos são refletidos nas obras de John Locke no
pensamento educacional e pedagógico.
5. A t e o r i a e m p i r i s t a d e J o h n L o c k e
Filosofia empírica do grego empeiria = experiência;
Analisar o pensamento humano buscando entender como ele se processa
psicologicamente, suas capacidades e seus limites;
Em sua obra “Ensaio sobre o entendimento Humano” (1690) ao investigar a origem
do pensamento humano, Locke questiona: como o homem formula todas as
ideias? A esse questionamento Locke responde com uma única palavra:
experiência, e esta pode ser de dois tipos: externa e interna.
Locke através de suas teorias faz uma crítica sobre o conceito das ideias inatas
presentes nas teorias de Platão e Descartes, segundo Locke, na memória humana
não podem existir ideias que não sejam vivenciadas pela experiência, o que pode
existir é a capacidade de aprender um conceito, mas jamais haverá, de maneira
inata, o conhecimento em si.
6. Te o r i a d a t a b u l a r a s a
Do latim folha em branco;
A experiência é a fonte e o limite do intelecto.
L o c k e e o L i b e r a l i s m o
"Dois Tratados sobre o Governo" (1679), a sua principal obra de filosofia
política, tinha como objetivo contestar a doutrina do direito divino dos reis e do
absolutismo real. Suas ideias ajudaram a derrubar o absolutismo na Inglaterra.
Locke dizia que todos os homens, ao nascer, tinham direitos naturais: direito à
vida, à liberdade e à propriedade.”
7. F r a s e s d e J o h n L o c k e
"Não se revolta um povo inteiro a não ser que a opressão é geral."
"A leitura fornece conhecimento à mente. O pensamento incorpora o que
lemos".
"As ações dos seres humanos são as melhores intérpretes de seus
pensamentos".
8. L o c k e : F i l o s o f o e P e d a g o g o
“Um espírito são em um corpo são” tal é a breve, mas completa definição da
felicidade nesse mundo. O homem que possui essas duas vantagens nada mais
tem a desejar. Aquele em que falta uma ou outra não teria nada a lucrar com outro
bem. A felicidade ou infelicidade do homem é em grande parte a sua obra. Aquele
cujo espírito não sabe se dirigir com sabedoria não saberá jamais o caminho direito;
e aquele cujo corpo é fraco e débil, será incapaz de caminhar.” (LOCKE 3, p. 27).
9. V i s ã o d e L o c k e s o b r e a R e l i g i ã o
Cartas sobre a tolerância - Século XVII.
"Entendo que a tolerância é a marca característica principal da verdadeira igreja. Pois
algumas pessoas orgulhosas da antiguidade de lugares e nomes, ou da pompa de
sua adoração exterior; outros, da reforma de sua disciplina; todos, da ortodoxia da
sua fé, pois todos são ortodoxos para si mesmo; essas coisas e todas a outras dessa
natureza, são mais marcas da luta do homem por poder e império uns sobre os
outros, que a igreja de Cristo. Se um homem verdadeiramente reclamar todas essas
coisas para si e ainda for destituído de caridade, humildade e boa vontade de modo
geral por toda a humanidade, mesmo por aqueles que não cristãos, ele ainda estará
longe de ser um cristão. O negócio da verdadeira religião é outra coisa. Não foi
instituída para construir uma pompa externa, nem obter domínio eclesiástico, nem
excitar uma força compulsiva, mas para regular a vida dos homens conforme as
regras da virtude e piedade." (LOCKE, p.76).