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APRESENTAÇÃO

        O Estágio Supervisionado II encontra-se entre as disciplinas

inclusas para a formação do curso de Licenciatura em Ciências

Biológicas, além de se constituir como uma das ações responsáveis

pela articulação entre a teoria e a prática no ensino de biologia,

enquanto relação fundamental na formação docente, uma vez

que, proporciona ao discente uma aproximação do ambiente real

escolar.

        Este   portfólio   é   uma   análise   de   vivência   docente

direcionado ao processo de ensino aprendizagem, no ensino de

Biologia, e de todo o cenário pedagógico, sendo descrito o

cotidiano de uma turma do 1º ano 19 de. As experiências relatadas

durante a prática docente ocorreram na instituição de ensino

CETEP – Centro Territorial de Educação Profissional do Agreste

de Alagoinhas, localizado no município de Alagoinhas no período

compreendido entre 19 de setembro a 21 de novembro do ano de

2011.
O ESTÁGIO
        De acordo o parecer número 21, de 2001, do

  Conselho Nacional de Educação (CNE), Estágio Curricular

  é um tempo de aprendizagem que, através de um período

  de permanência, alguém se demora em algum lugar ou

  ofício para aprender a prática do mesmo e depois poder

  exercer uma profissão ou ofício. Assim o estágio supõe

  uma relação pedagógica entre alguém que já é um

  profissional reconhecido em um ambiente institucional de

  trabalho e um aluno estagiário.

        Ter uma visão crítica, estar a par da realidade

  docente é crucial para mim enquanto discente de um curso

  de licenciatura, em Ciências Biológicas pelo fato de

  elucidar questões relevantes sobre a atuação e a postura

  do professor na sala lidando com os alunos,com as

  limitações da instituição e até mesmo com as suas próprias

  limitações. A percepção de que somente a formação

  acadêmica não é o suficiente para a formação do

  professor   biólogo,   de   que   também   é   necessária   a

  participação e vivência do cotidiano escolar, essa que foi

  proporcionada por este estágio.
De acordo com o parecer 28/2001 do CNE/CP, os objetivos

do estágio podem ser resumidos em: conhecer aspectos gerais do

ambiente escolar, não mais somente aspectos da sala de aula;

colocar-se no lugar do professor e ver-se enquanto o mesmo;

saber que cada escola é singular, assim como seu ambiente

escolar; saber que o conhecimento específico de conteúdos não

garante o conhecimento pedagógico; saber que saberes práticos e

competências específicas têm aparatos teóricos.

     O estágio II compreende dois momentos, no primeiro o

aluno opta por uma escola, na qual se inicia um período de

observação da mesma, tomando como principais referências a

caracterização do espaço, o ambiente da sala de aula, as relações

entre professor/as e estudantes, metodologias utilizada nas aulas

de biologia, recursos materiais adequado à proposta de trabalho,

promoção de boas situações didáticas a fim de problematizar e

contextualizar os conteúdos, entre outros. Desta forma esta

etapa consistiu em acompanhar o desenvolvimento das aulas de

biologia ministradas pela professora regente da escola no

contexto em que a mesma se insere.
No segundo momento inicia-se o período de regência

em que o discente passa a atuar de uma forma mais ativa no

processo ensino e aprendizagem, colocando em prática

algumas concepções epistemológicas já construídas em outros

momentos. É nesta etapa que o estagiário passa a exercer as

atividades inerentes a rotina do professor, sendo o principal

responsável pela construção e desenvolvimento das aulas

durante uma unidade, neste caso a III, onde foram adotadas

estratégias metodológicas capazes de promover relações

interativas em sala de aula, alem de propor atividades que

fossem viáveis a realidade dos estudantes.

      Durante todos os momentos do estágio o aluno

compartilhou a sua vivência com os colegas de classe e a

professora orientadora de estágio.
A ESCOLA




   Foto1: estrutura interna e externa do CETEP/LN




   Foto 2: estrutura física interna do CETP/LN
De acordo com Viñao, 2005 a instituição escolar ocupa um

espaço que se torna, por isso, lugar. Um lugar específico, com

características determinadas, aonde se vai, onde se permanece

algumas certas horas de certos dias, e de onde se vem. Ao mesmo

tempo, essa ocupação de espaço e sua conversão em lugar escolar

leva consigo sua vivência como território por aqueles que com ele

se relacionam.

      Desse modo é que surge a partir de uma noção objetiva – a

de espaço – lugar – uma noção subjetiva, uma vivência individual

ou grupal, a de espaço – território. As observações foram

realizadas   no   CETEPA    (Centro   Territorial   de   Educação

Profissional do Agreste de Alagoinhas/ Litoral Norte, esta

instituição de ensino está localizada na área central da cidade de

Alagoinhas, na Rua 16 de julho S/N. Esta instituição passou por

mudanças ,antes escola Estadual Luís Navarro de Brito, atendia

apenas ao ensino fundamental e as turmas de 1º 2 e 3º ano do

ensino médio hoje os alunos tem um 4º ano e saem com uma

formação técnica uma das turmas observadas foi com formação

em enfermagem.
A   escola    apresenta     um    contexto     sócio    econômico

heterogêneo, com alunos de diferentes bairros da cidade, trata-se

de uma escola com uma estrutura física bem interessante, muito

boa existem 20 salas bem arejadas inclusive as salas em que estive

para a observação e regência das aulas, um pátio amplo para a

recreação uma pequena horta, espaço cultural para que

aconteçam os festejos culturais da escola, e uma quadra

poliesportiva.

       Esta   instituição   apresenta     20   turmas    por    turno,   e

aproximadamente 35 alunos por turma é perceptível a faixa etária

de idade de alguns estudantes e a série a que pertencem. A

gestão escolar é realizada por uma diretora e um vice diretor que

são diferentes para cada período. O corpo técnico é constituído

por professores 98% são graduados e 47% pós graduados, dentre

eles   existem   8   licenciados    em    Biologia,   apresenta    ainda

coordenadores, orientadores, secretárias e porteiro que fazem

parte do grupo de apoio.

       A instituição disponibiliza alguns outros recursos além do

livro didático, como a TV Pen Drive, retroprojetor data show e

laboratório em que durante o período de observação não foram

utilizados.
PLANEJAMENTO

           As atividades desenvolvidas em sala de aula

   foram    devidamente   obedecidas     acompanhando     o

   roteiro do plano de unidade da escola, em que a sua

   elaboração é com a orientação dos coordenadores e

   participação dos professores da disciplina.

           Durante a minha regência as aulas aconteciam

   todas as segundas-feiras e essas aulas eram sempre

   planejadas com antecedência e acontecia de acordo

   com o que estava no plano, com ressalva se ocorresse

   algum imprevisto que impedisse que aulas fossem

   ministradas de acordo o pretendido, porém quando

   esses   fatos   ocorriam   eram     feitos    comentários

   explicando o motivo.
A TURMA

      A   turma   do   primeiro   ano   vespertino   pertencente   à

submodalidade técnico em meio ambiente possui 17 alunos dos

quais dos quais 15 eram assíduos às aulas.

      No meu primeiro dia de observação a turma demonstrou-se

bastante curiosa com a minha presença, alguns ficaram um pouco

envergonhados, mas de uma maneira geral eu fui muito bem

recebida e após no período em que eu assumi as aulas, os alunos se

mostraram muito mais desinibidos e as aulas foram muito

proveitosas.

      Em alguns dias a turma estava um pouco desatenta e

conversando, porém sempre havia diálogo par que além da relação

de professor aluno pudesse ser construída também uma relação de

amizade, de maneira que essa relação favorecesse o desempenho

dos alunos no processo de aprendizagem.

      Os alunos demonstravam mais interesse pelos assuntos da

disciplina quando as aulas envolviam atividades práticas, era

notória a empolgação dos mesmos, os questionamentos, as opiniões

e todas as contribuições que eram dadas as minhas aulas através

dos conhecimentos que alguns já tinham sobre o assunto em pauta.

Envolver a prática em sala de aula é de extrema importância.
Nesse contexto a Lei de Diretrizes e Bases da Educação

Nacional (LDBEN), de 1996, expressa a urgência de reorganização

da Educação Básica, a fim de corresponder aos desafios impostos

pelos processos globais e pelas transformações sociais e culturais

por eles geradas na sociedade contemporânea, na área das ciências

biológicas, o ensino de Biologia se organiza ainda hoje de modo a

privilegiar o estudo de conceitos, linguagem e metodologias desse

campo do conhecimento, tornando as aprendizagens pouco

eficientes para interpretação e intervenção na realidade. Atender

às demandas atuais exige uma reflexão profunda sobre os

conteúdos abordados e sobre os encaminhamentos metodológicos

propostos nas situações de ensino.
A PROFESSORA

       A professora Zuleide é formada do curso de Licenciatura em

 Ciências Biológicas pela Universidade Estadual da Bahia – UNEB e

 compõem o corpo de professores do CETEP/LN, atua como

 professora de Biologia, durante as observações se fez presente em

 todas as aulas cumprindo com os seus horários. apresentava

 segurança em sua maneira de dar aula, pelo fato também de já

 trabalhar a muito tempo, tinha um tom de voz alto as vezes competia

 com as vozes dos alunos, que eram por vezes inquietos ela sabia

 como lhe dar com uma discussão ou outra que acontecia entre os

 alunos na sala.

       A docente segue os conteúdos do livro didático de maneira

 metódica, explica o assunto e em seguida pede que respondam a

 atividade ainda na sala, alguns respondem outros ficam dispersos

 conversando, quando a atividade e levada para ser respondida em

 casa poucos fazem. No momento em que ela faz a chamada verifica

 a presença dos alunos.
A importância da observação, que possibilita a aprendizagem dos

processos de organização do ensino e dos elementos constitutivos da

educação escolar, ou seja, a percepção da postura política e pedagógica

diante das demandas sociais, dos processos de aprendizagem dos

estudantes, bem como do contexto histórico social cultural e político

(SERRÃO, 2002).
RECURSSO DIDÁTICO
       O material utilizado para execução das minhas aulas se deu

 muitas das vezes de forma diversificada com o intuito de de

 dinamizar e contextualizar as aulas. Foram utilizados, alem do livro

 didático, Tv pendrive ilustrações didáticas, material de laboratório,

 vídeos ilustrativos, Em relação ao livro didático utilizado na

 instituição   para   o    1    TEM       V3    achei   os   conteúdos   pouco

 aprofundados, sem atividades que levassem a reflexão da leitura dos

 textos contidos, além da falta de ilustrações que pudessem

 despertar interesse e a curiosidade dos alunos.

       De acordo os Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino

 Médio (PCNEM), o livro didático precisa contemplar conhecimentos

 modernos      em     um       contexto        de   historicidade,   discutindo

 paralelamente, temas de apelo social. Nesse contexto estudos na

 área demonstram que o livro didático exerce papel determinante na

 organização curricular (Gayán e Garcia, 1997) e é base para o preparo

 de materiais (como apostilas) inseridos no contexto escolar Núñes et

 al.,2003). Porém a disponibilização de outros recursos além do livro é

 de suma importância.
DOCÊNCIA EM PRÁTICA

 .



       Um dos objetivos centrais do Estágio Curricular é ser um

 espaço de construção de aprendizagens significativas no processo

 de formação dos professores. Ou seja, junto com as disciplinas

 teóricas desenvolvidas nos cursos de formação, o estágio, também,

 apresenta-se como responsável pela construção de conhecimentos e

 tem potenciais possibilidades de contribuir com o fazer profissional

 do futuro professor (Cf. FREIRE, 2001).

       O estágio deve ser desenvolvido para oportunizar mais um

 espaço de aproximação e integração do licenciando com a realidade

 educacional, em que se tem a oportunidade de desenvolver e

 aprender     novos     conhecimentos          com      essa   experiência,

 correlacionando à teoria e a prática tendo como objetivo de

 proporcionar a esse discente uma aproximação no processo de

 ensino-aprendizagem    e     principalmente    criar    uma   capacitação

 profissional do futuro professor, oferecendo-lhe condições teóricas

 e práticas de desenvolver habilidades de planejamento, condução e

 avaliação na sala de aula.
O período de regência teve início no dia 19/o9/2011, as aulas

ocorreram durante as segundas feiras. As aulas partiram do

pressuposto de que sempre teria que haver um respeito recíproco

entre professor e aluno, pois eu acredito que o respeito é um

elemento fundamental para o bom andamento das aulas. As aulas

eram preparadas de acordo com o conhecimento prévio dos alunos,

para que sempre fosse relacionado a teoria coma prática.

     Todas as atividades eram sempre desenvolvidas acerca de

objetivos Conceituais, Procedimentais e Atitudinais elaborados em

um plano de aula semanal. O planejamento está presente em quase

todas as nossas ações, pois ele norteia a realização das atividades.

Portanto, o mesmo é essencial em diferentes setores da vida social,

tornando-se imprescindível principalmente na atividade docente.
1ª semana

     No primeiro encontro com a turma eu fiz uma breve apresentação

para os alunos, para conhecer melhor a turma, falei a respeito dos

conteúdos que nós iríamos trabalhar na unidade, como seria a minha

maneira de trabalhar, e perguntei se eles tinham alguma sugestão a dar

para que fosse acrescentado aos conteúdos da unidade.

     “O ensino deve partir dos conhecimentos prévios, pois se baseia

no que já é conhecido, auxilia na compreensão e dá sentido ao novo

aprendizado” (KUJAWA e HUSKE, 1995 p. 25).

     Sendo    assim,   é   de   fundamental   importância   utilizar   o

conhecimento prévio dos discentes para começar um novo conteúdo e,

envolver de uma melhor forma os educandos desde o inicio.

     Gostei muito da recepção e do comportamento dos discentes, ao

passo que se tratava do primeiro contato na condição de professora, os

alunos se mostraram bastantes interessados e curiosos, notei que o uso

da TV pendrive despertou um interesse maior sobre os assuntos, dos

quais procurei conduzir de forma a relacionar com o dia-a-dia deles e

ficaram bastante surpresos quando expliquei que nós trabalharíamos os

conteúdos de forma que não fosse necessário decorar os termos de

biologia para a compreensão dos assuntos.
2ª SEMANA

      A aula foi extremamente proveitosa de forma que os alunos

demonstraram interesse em tirar as duvidas referentes ao assunto

antes que fosse feita a correção. Os alunos também se interessaram

em resolver e corrigir as questões propostas pelo livro. Os alunos

mantiveram-se participativos e envolvidos com a aula e o plano pode

ser concluído como planejado, pude perceber que para que a

aprendizagem aconteça é necessário que o professor reconheça seu

papel diante da interação na qual manterá com seu aluno. O

professor deve estar atento a sua função primeira a de saber

apresentar condições favoráveis à apropriação, por parte do

alunado, de conhecimentos acumulados e socialmente tidos como

relevantes.

      Na sala de aula, os alunos não são pessoas para transforma-se

em coisas, em objetos, que o professor pode manipular ou jogar de

um lado para o outro. O aluno não é um depósito de conhecimentos

memorizados que não se entende, como um fichário ou uma gaveta

(SILVA & SANTOS, 2002).
3ª SEMANA

      Nesta semana me senti ainda mais à vontade com a turma e até

mais segura. O assunto foi introduzido a partir do conhecimento

prévio dos alunos, revelando, assim, a preocupação em promover

uma   educação   significativa   aos   educandos,   não-mecânica   e

obrigatória (MOREIRA & MASINI. 2006).

      Apesar de os alunos terem participado da aula normalmente,

me fazendo perguntas, por alguns momentos eu sentia que o assunto

que estava sendo trabalhado em sala de aula não estava sendo bem

compreendido pelos alunos, porque as perguntas que eram feitas por

eles não estavam condizendo com o assunto que eu estava

explicando naquele momento, imagino que isso possa ter acontecido,

por falta de atenção deles, ou por dificuldade de compreensão ou

ainda porque a maneira que eu estava explicando não estava

apropriada pra aquele assunto, procurei explicar quantas vezes

necessárias, pausadamente as dúvidas dos alunos.
4ª SEMANA
          Agora, mais “envolvida” com a turma no sentido de já ter

 estabelecido um laço de amizade e afetividade a aula se deu de

 forma tranqüila e produtiva. Segundo Adriana Zucchi (2006), na

 relação professor-aluno, o aluno lança mão da discriminação para

 conduzir esta relação de maneira que ele possa diferenciar a forma

 de tratar cada professor levando em conta a individualidade de cada

 um e ao mesmo tempo discriminando as características que eles

 consideram como ideais nos professores ditos como bons.

          Cada relação que o aluno estabelece com o professor é

 particular e única e dependerá do seu repertório comportamental e

 também o do professor. Com isso, o comportamento do aluno pode

 mudar diante de um professor diferente e vice-versa (FRANÇA,

 2000).

          Neste   plano   foi   explorado   a   botânica,   o   mecanismo

 reprodutivo das plantas, bem como a importância das angiospermas,

 buscando sempre uma ligação com o conhecimento prévio da turma

 uma vez que foram definidos e diferenciados conceitos referentes

 ao tema principal. Essa postura revela a preocupação em promover

 uma educação significativa aos educandos, não mecânica e

 obrigatória (MOREIRA & MASINI, 2006).
5ª SEMANA
     Os alunos permaneceram quietos durante a aula, não fizeram

muitas perguntas relacionadas ao assunto que foi trabalhado

durante a aula, mas ficaram muito agitados e apreensivos no

momento em que a professora pediu para formar os grupos para o

seminário que será apresentado na próxima aula. A prática que foi

feita na sala foi muito interessante e produtiva os alunos adoraram

observar as estruturas que estavam esquematizadas no livro e

fizeram muitas perguntas.

     Sobre o planejamento que foi feito para o dia, a aula se deu

de forma bastante dinâmica utilizando-se de recursos didáticos que

despertou uma curiosidade e um interesse nos discentes. Segundo

PAIS (1999) a finalidade dos recursos didáticos esta na interface

mediadora para facilitar na relação entre professor, aluno e o

conhecimento em um momento preciso da elaboração do saber.
6ª SEMANA
         A turma não estava com as apresentações dos seminários

 prontas, então a data foi mudada para a próxima aula dia 21/11/2011

 porque não haverá aula dia 14/11/2011. O assunto então foi dado com

 o auxílio dos slides na TV pen drive.

         De acordo com Sampaio e Leite apud Leite (2003), os recursos

 didáticos,       enquanto   tecnologias    da      educação   "Servem      de

 instrumento aos profissionais e pesquisadores para realizar um

 trabalho     pedagógico     de    construção      do   conhecimento   e    de

 interpretação e aplicação das tecnologias presentes na sociedade".

 Nesta     aula    os   alunos    se   mostraram    bastante   envolvidos    e

 participativos, durante o andamento da aula. Durante esta semana

 percebi que é necessário sempre ter um plano B caso o primeiro

 planejamento feito para a aula não dê certo.
7ª SEMANA
.



     Esta semana representa o final de mais uma etapa cumprida, o

clima era de despedida e de que ia ficar boas lembranças da realização

deste estágio que contribui significativamente para a minha formação.

Iniciei a aula agradecendo a turma pelo acolhimento, por terem

aceitado a minha presença como estagiária e que eu esperava muito

ter contribuído na aprendizagem deles e ia torcer sempre por todos

para um futuro melhor. Os alunos então apresentaram os seminários e

tudo ocorreu bem durante a aula.
Refletindo a prática docente

      A prática educacional tem, portanto, a finalidade primeira de

 reunir evidências da prática de sala aula, iniciando com um

 consistente aporte teórico, concomitante e articulado/integrado

 com a vivência do estágio em escolas de Educação Básica. E o seu

 valor está na organização sistemática e reflexiva do processo,

 confrontando a vivência com os pressupostos a partir da segunda

 metade do curso de formação e não somente no seu final. Este tipo

 de   organização    permite   a   produção   do   conhecimento   em

 movimento, holístico, um “circuito pedagógico”, em vai-e-vem que

 avança, indo “das partes para o todo e do todo às partes” (Carvalho

 e Porto, 2005, p. 55).

      Para que o Estágio Supervisionado torne-se um agente que

 possa contribuir na formação do professor e em sua prática

 pedagógica, é necessário que o professor coordenador e o

 licenciando vejam o estágio como um instrumento de vivência da

 teoria. Por intervenção, em educação, Januário (2008) diz que é

 necessária “uma ação pedagógica que traga contribuições para que

 o educando encontre possibilidades de atingir um objetivo

 determinado, ou seja, uma aprendizagem com significado” .
Desta forma todas as ações que o professor realiza em

momentos de aula, com a finalidade de auxiliar o processo de ensino

e de aprendizagem, por uma educação de qualidade, pode ser

considerada uma ação pedagógica.

    Assim,      o   estágio   permite   uma   avaliação   reflexiva,

comprometida em potencializar a educação coletiva e pessoal e a

auto-avaliação, principalmente no que se refere ao crescimento

pessoal e profissional.Por outro lado, alguns objetivos do Estagio

supervisionado II não foram alcançados devido ao curto período de

permanência na Unidade Escolar, tais objetivos referem-se à

afirmação da opção profissional e construção da consciência do

estilo pessoal como professor, o qual requer um período de tempo

mais extenso.
ANEXOS
PROPOSTA
CURRICULAR
Proposta Curricular de Biologia

      Ano Letivo – 2011




         Alagoinhas

       Agosto de 2011
I – Dados de identificação
Colégio: CETEP/LN
Área do conhecimento: Ciências da Natureza, Matemática e suas
Tecnologias
Componente Curricular: Biologia               Carga Horária: 02 aulas
semanais
Professor Orientador: Cláudia Regina de Souza
Estagiária: Ericlicia D. Amâncio B. dos Santos Curso: Técnico em meio
ambiente     Série: 1ª
Segmento: Ensino Médio


II – Justificativa

       A presente proposta curricular surgiu da necessidade de se construir
uma referência para o ensino do Componente Curricular Biologia no Ensino
Médio, que possa ser discutida e traduzida em realidade, e ao mesmo tempo,
possa garantir a todos os alunos o direito de ter acesso aos conhecimentos
biológicos indispensáveis à construção de sua cidadania.

       Para tanto, é necessário redefinir claramente o papel da escola e da
educação que desejamos construir. Dessa forma, esta proposta tem a intenção
de provocar a reflexão a respeito da função da escola, e dos objetivos do
ensino e aprendizagem, envolvendo também aspectos da comunidade e da
cultura local/regional.

       A Lei de Diretrizes e Bases (Lei 9394/96) – LDB – é a lei orgânica e
geral da educação brasileira. Como o próprio nome diz, dita as diretrizes e as
bases da organização do sistema educacional. Segundo o ex-ministro Paulo
Renato Souza - que ao lado do então presidente Fernando Henrique Cardoso
sancionou a LDB que vigora até hoje - "o mais interessante da LDB é que ela
foge do que é infelizmente o mais comum na legislação brasileira: ser muito
detalhista. A LDB não é detalhista, ela dá muita liberdade para as escolas, para
os sistemas de ensino dos municípios e dos estados, fixando normas gerais.”

      A primeira Lei de Diretrizes e Bases foi criada em 1961. Uma nova
versão foi aprovada em 1971 e a terceira, ainda vigente no Brasil, foi
sancionada em 1996. Alguns pontos da LDB vigente desde então são
considerados ganhos importantes para os cidadãos: "a União deve gastar no
mínimo 18% e os estados e municípios no mínimo 25% de seus orçamentos na
manutenção e desenvolvimento do ensino público" (art. 69); o Ensino
Fundamental passa a ser obrigatório e gratuito (art. 4) e; a educação infantil
(creches e pré-escola) se torna oficialmente a primeira etapa da educação
básica.
A LDB, antes de qualquer coisa, enfatiza competências cognitivas,
começando pelas finalidades gerais da educação básica, na qual a capacidade
de aprendizagem tem um grande destaque. Revertendo o foco do ensino para
a aprendizagem, se trata de ensinar um conteúdo específico, mas, sobretudo
de desenvolver a capacidade de aprendizagem de diferentes conteúdos por
todo o Ensino Fundamental.

      Mais especificamente no que se refere ao Ensino Médio, nos artigos 35
e 36, a lei explicitamente abre portas para um currículo voltado para
competências e não para conteúdos. Este currículo ou doutrina curricular não
tem como referência a disciplina escolar clássica, mas sim as capacidades que
cada uma das disciplinas pode criar nos alunos. Os conteúdos disciplinares se
concebem assim como meios e não como fins em si mesmos.

       Somente com a democratização da escola, a interação dela com a
comunidade, o dialogo entre professores e alunos, conteúdos, métodos e
recursos apropriados, poderão superar os graves problemas da educação
brasileira.

       A Biologia é a ciência da vida, um processo dinâmico em que todos os
seres vivos estão em contínua mudança, usando energia, incorporando
substâncias, crescendo, reproduzindo-se e respondendo ao ambiente que os
circunda. O estudo da vida é interessante por si mesmo.

       Nossos jovens precisam estar em condições de se pronunciar sobre as
opções individuais e coletivas nessas áreas, orientados pelos conhecimentos
biológicos tratados na escola.

       De maneira geral, quem ensina Biologia conta com o interesse e a
expectativa dos estudantes em relação aos assuntos da disciplina, pois os
adolescentes sentem interesse pelas questões relacionadas ao seu próprio
corpo, aos seres vivos e ao meio ambiente. Muitos já tiveram ou têm animais
de estimação e estão constantemente em contato com a mídia que divulga
notícias sobre curiosidades do mundo animal e vegetal, doenças, vacinas etc.
No entanto, nem sempre as aulas de Biologia atendem a essas expectativas,
principalmente se a disciplina assume um caráter meramente descritivo: uma
lista de nomes, conceitos e fenômenos que, via regra, precisam ser apenas
memorizadas, sem que os alunos ampliem sua compreensão dos assuntos
pelos quais se interessavam ou se interessam. Assim, o encanto se quebra, e
pouco resta do interesse e motivação naturais para aprender Biologia.

      Os conteúdos devem ser reais, dinâmicos, permitindo a redescoberta e
reconstrução por parte do aluno. Atribuindo a educação a prioridade condizente
com sua função social, fazendo com que ela promova o desenvolvimento das
potencialidades, o exercício consciente da cidadania e estimule o desejo de
aprender e a curiosidade de maneira natural, poderemos eliminar a miséria e
construir uma sociedade mais justa.

        É de grande relevância o principio da observação e compreensão do
mundo em que vivemos. Isso é justificado, porque o acesso ao conhecimento
cientifico histórico e socialmente acumulado parte dos fatos concretos da
prática social e das diversas formas objetivas e dinâmicas da natureza, em um
movimento de compreensão das concatenações existentes entre elas. Estas,
uma vez descobertas, são demonstradas, por via experimental, até onde
possível.

      Tradicionalmente, o ensino de Biologia ministrado em nossas escolas é
apresentado como uma matéria descritiva, com ênfase em definições
resumidas, as quais são normalmente retiradas de livros didáticos, que
empregam termos técnicos e apresentam classificações fundadas nas
nomenclaturas. Geralmente, o conhecimento científico se restringe a um
conjunto de dados isolados e estanques.

III – Conteúdo a ser trabalhado

       Em um momento em que o ambiente é a “moeda” de negociação nos
acertos entre países preocupados com o equilíbrio ecológico, se faz necessário
reestruturar o estudo da Biologia, enfocando não só a transmissão de
conteúdos, mas também a aplicação destes para melhoria da qualidade de vida
e manutenção do hábitat.

       Na atual conjuntura, o domínio do conhecimento humano transcende os
limites estipulados dentro de cada área, mesmo porque a integração
interdisciplinar permite uma melhor compreensão dos processos que ocorrem
no ambiente em que vivemos.

        A Biologia, nesse contexto, tem um papel aglutinador das outras
Ciências, porque o ecossistema tem de ser analisado e compreendido
utilizando os conhecimentos da Química, Física e Geografia, dentre outros.

     Nesse processo, o homem tem um papel decisivo, pois a interação
conhecimento – ação é de fundamental importância, porque dela é que virão as
conseqüências, positivas ou não, de sua atuação no ambiente.

        Na área biológica, o conhecimento atual está centrado em três linhas
mestras: a Biologia Molecular, a Biologia Animal e a Biologia Vegetal que, entre
si, oferecem subsídios para uma compreensão mais clara de todos os grandes
avanços que o homem está desenvolvendo na atual conjuntura, resultando em
conquistas que contrariam conceitos até então tidos como imutáveis.

      A questão envolvendo preservação da biodiversidade deverá ser
calcada em aspectos que reflitam e justifique a interação vegetal x animal x
homem, dentro de um contexto mais amplo e não apenas e somente o
preservar pelo preservar. Para tanto, é necessário que conhecimentos dos
processos de evolução orgânica sejam dominados pelos educando, de modo
que possam tirar conclusões reais sobre caminhos a serem seguidos.

       Tomando como referencial a proposta curricular apresentada nos PCNs
+ e a necessidade de uma seqüência lógica na mediação dos conteúdos de
Biologia no Ensino Médio, o programa de série é apresentado da seguinte
forma:

Unidade / Série     I UNIDADE     II UNIDADE     III UNIDADE     IV UNIDADE

                     Ecologia.    Citologia e     Sistema de      Botânica e
                                  Embriologia    Classificação    Fisiologia
       1ª                                          de Seres        Vegetal
                                                     Vivos



        Vale ressaltar que não é difícil ensinar e aprender Biologia. Depende do
olhar de cada um. O nosso compromisso é convidar nossos alunos a
participarem dessa grande orquestra que é a VIDA.

IV – Objetivos Gerais:

    Relacionar o conhecimento interdisciplinar para o entendimento de fatos
     ou processos biológicos;

    Estimular o aluno a pensar de maneira lógica sobre os fatos do
     cotidiano;

    Observar a prática cotidiana como objeto de pesquisa, proporcionando
     oportunidades de troca de idéias entre o educando e educadores;

    Apresentar de forma organizada o conhecimento biológico aprendido;

    Estimular a curiosidade do aluno perante as conseqüências do
     desenvolvimento econômico sob equilíbrio ambiental;

    Instigar a vontade pelo aprendizado beneficiando o desenvolvimento de
     atitudes e valores que cooperam para o melhoramento da qualidade de
     vida e da responsabilidade do educando;

    Conhecer as maneiras pelas quais ocorre o fluxo de energia e de
     matéria na natureza, o que permite refletir sobre a utilização de recursos
     renováveis e não renováveis necessários à sobrevivência da
     humanidade;
 Relatar como o desenvolvimento das técnicas citológicas contribuiu para
  o avanço do conhecimento sobre as células, além de servir para
  comparar a célula viva, a um micro mundo complexo e funcional;

 Analisar esquemas que relacionam os diferentes tipos de ácidos
  nucléicos, as organelas celulares e o mecanismo de síntese protéica,
  bem como o processo de divisão celular para a constituição dos tecidos;

 Reconhecer a importância dos estudos aprofundados sobre os
  cromossomos e genes para diagnostico e prevenção cromossômica, o
  que permite relacionar positivamente a ciência com a melhora das
  condições da humanidade;

   Visualizar que cada ser vivo apresenta ciclo de vida com etapas e
    características específicas, portanto, muitas vezes distintas uma das
    outras.


V – Programa de Disciplina


           Estrutura Curricular para a 1º Série do Ensino Médio

                         Técnico em Meio ambiente


Temas:

Ecologia, Citologia e Embriologia, Sistema de Classificação de Seres Vivos,
Botânica e Fisiologia Vegetal.



Objetivos Específicos:

       Identificar as formas pelas quais o fluxo de energia e de matéria
        ocorrem nos ecossistemas, utilizando dos conceitos básicos da
        ecologia;

       Discutir os diversos tipos de relações ecológicas, identificando-as;

       Reconhecer os principais problemas decorrentes da exploração dos
        recursos naturais e do desenvolvimento tecnológico, formando
        possíveis maneiras de melhorar a qualidade de vida das gerações
        futuras;

       Reconhecer a célula como menor parte de um ser vivo, distinguindo
        sua estrutura, organelas e funções;
   Conhecer as diferentes composições químicas da célula, substâncias
    orgânicas e inorgânicas;

   Comparar a organização e o funcionamento de diferentes tipos de
    célula para estabelecer a identidade entre elas;

   Analisar o transporte através das membranas e envoltórios celulares;

   Descrever o mecanismo básico de reprodução de células de todos os
    seres vivos (mitose);

   Identificar a natureza do material hereditário em todos os seres vivos,
    analisando sua estrutura química para avaliar a universalidade dessa
    molécula no mundo vivos;

   Analisar esquemas que relacionam os diferentes tipos de ácidos
    nucléicos, as organelas celulares e o mecanismo de síntese de
    proteínas, bem como o processo de divisão celular para a
    constituição dos tecidos;

   Descrever os diferentes processos de reprodução dos seres vivos;

   Conhecer as fases do desenvolvimento embrionário;

   Reconhecer as principais doenças que comprometem o
    funcionamento do corpo e estimular a valorização do cuidado com a
    saúde;

   Conhecer a diversidade dos seres vivos;

   Reconhecer a importância da classificação biológica para a
    organização e compreensão da enorme diversidade de seres vivos;

   Conhecer e utilizar os principais critérios de classificação, regras de
    nomenclatura e categorias taxonômicas reconhecidas atualmente;

   Reconhecer as principais características dos representantes de cada
    um dos cinco reinos, identificando especificidades relacionadas às
    condições ambientais;

   Verificar a caracterização geral dos cinco reinos;

   Discutir o porquê os vírus não são considerados seres vivos;

   Conhecer a estrutura viral;

   Distinguir os tipos de vírus;

   Descrever sobre a reprodução viral;
   Identificar as principais doenças causadas por vírus;

   Identificar quais os seres vivos pertence ao reino Monera;

   Conhecer a estrutura da célula bacteriana;

   Distinguir as bactérias quanto à forma e o arranjo das células;

   Diferenciar bactérias de cianobactérias;

   Conhecer os tipos de reprodução do reino Monera;

   Conhecer as principais doenças causadas por bactérias;

   Identificar quais os seres vivos faz parte do reino Protista;

   Saber quais são os grupos de protozoários e qual o critério para a
    sua classificação;

   Conhecer as principais doenças causadas por protozoários aos
    humanos;

   Conhecer os principais grupos de algas unicelulares;

   Identificar quais as características dos organismos que fazem parte
    do reino Fungi;

   Identificar a estrutura do corpo dos fungos;

   Conhecer os tipos de reprodução do reino Fungi;

   Conhecer a relação do homem com os fungos;

   Identificar quais as doenças causadas por fungos;

   Conhecer a classificação das algas pluricelulares;

   Identificar quais     os   representantes      das   briófitas   e   suas
    características;

   Conhecer o Ciclo reprodutivo das briófitas;

   Identificar as características das pteridófitas;

   Conhecer o Ciclo reprodutivo das pteridófitas;

   Verificar as semelhanças e diferenças entre as briófitas e pteridófitas;

   Identificar quais são os representantes das gimnospermas;

   Identificar como ocorre a reprodução das gimnospermas;
   Diferenciar as gimnospermas de outras plantas;

   Identificar como ocorre a reprodução das angiospermas;

   Diferenciar as angiospermas de outras plantas;

   Identificar as partes de uma flor;

   Discutir como ocorre a reprodução das angiospermas;

   Classificar quais os tipos de frutos;

   Classificar as sementes de acordo com o número de cotilédones;

   Diferenciar monocotiledôneas de dicotiledôneas;

   Identificar das estruturas da raiz e os tipos;

   Identificar qual o percurso feito pela água e sais minerais na planta;

   Explicar como se da os transportes de seiva bruta e seiva elaborada;

   Verificar qual a importância da transpiração para as plantas;

   Distinguir os tipos de transpiração;

   Conhecer como ocorre a obtenção de energia nas plantas;

   Identificar quais os fatores que interferem na fotossíntese;

   Distinguir os tipos de hormônios vegetais e sua função na planta;

   Verificar como o geotropismo e o fototropismo auxiliam no
    crescimento vegetal.

                 Conteúdos Programáticos por Unidade

I Unidade                                II Unidade

Ecologia:                                Citologia e Embriologia:

    1. Níveis de organização.               1. Teoria celular.

    2. Habitat e Nicho ecológico.           2. Célula eucariota e célula
                                               procariota.
    3. Cadeia e teia alimentar.
                                            3. Bioquímica celular: água,
    4. Relações ecológicas.                    sais minerais, carboidratos,
    5. Problemas ambientais.                   lipídios, proteínas, vitaminas
                                               e ácidos nucléicos.
4. Envoltórios celulares: parede
                                          celular e membrana
                                          plasmática.

                                       5. Citoplasma e suas
                                          organelas.

                                       6. Metabolismo celular:
                                          transporte transmembrana,
                                          fotossíntese, respiração
                                          celular, quimiossíntese e
                                          fermentação.

                                       7. Núcleo celular: componentes
                                          nucleares (carioteca,
                                          cariolinfa, cromatina e
                                          nucléolo).

                                       8. DNA, cromossomos e
                                          genes.

                                       9. Síntese de proteínas.

                                       10. Divisão Celular: mecanismo
                                           e implicações (Mitose e
                                           Meiose).

                                       11. Reprodução humana.

                                       12. Sistema genital masculino.

                                       13. Sistema genital feminino.

                                       14. Gametogênese.

                                       15. Fecundação.

                                       16. Tipos de óvulos.

                                       17. Segmentação ou clivagem.

                                       18. Gastrulação.

                                       19. Organogênese.

                                       20. Anexos embrionários.

III Unidade                         IV Unidade

Sistema de Classificação de Seres
Vivos:                               Botânica e Fisiologia Vegetal:

   1. Classificação dos seres           1. Algas pluricelulares.
      vivos.
                                        2. Classificação e importância
   2. Principais critérios de              das algas.
      classificação dos seres
      vivos.                            3. Briófitas: características,
                                           classificação e ciclo de vida.
   3. Taxionomia e conceito de
      espécie.                          4. Pteridófitas: características,
                                           classificação e ciclo de vida.
   4. Relações de parentesco
      entre diversos seres vivos.       5. Semelhança e diferença
                                           entre briófitas e pteridófitas.
   5. Estrutura, características
      gerais e classificação dos        6. Gimnospermas:
      vírus.                               características e mecanismo
                                           reprodutivo.
   6. Doenças virais.
                                        7. Formação da semente e
   7. Célula bacteriana.                   independência da água para
                                           a reprodução.
   8. Reprodução bacteriana.
                                        8. Angiospermas: importância e
   9. Classificação e doenças              classificação.
      bacterianas.
                                        9. Estrutura da flor.
   10. Cianobactérias.
                                        10. Formação do fruto.
   11. Características gerais do
       reino Protista.                  11. Classificação dos frutos.

   12. Protozoários e sua               12. Estrutura e dispersão da
       classificação.                       semente.

   13. Doenças causadas por             13. Função dos cotilédones.
       protozoários.
                                        14. Monocotiledôneas e
   14. Algas unicelulares e sua             dicotiledôneas.
       classificação.
                                        15. Absorção de água e sais
   15. Características gerais dos           minerais.
       fungos.
                                        16. Transporte de seivas.
   16. Classificação e importância
       dos fungos.                      17. Transpiração nos vegetais.

   17. Associação dos fungos com        18. Fotossíntese.
outros seres vivos.               19. Hormônios vegetais.

         18. Doenças fúngicas.                20. Movimentos vegetais
                                                  (fototropismo e
                                                  geotropismo).



VI – Procedimentos metodológicos

      São usados visando a aprendizagem do aluno e contando com maior
apreensão dos conteúdos a serem discutidos, de forma que eles venham a
construir e reconstruir noções dos mesmos poderão ser inseridos como
procedimentos metodológicos as técnicas descritas abaixo, de acordo com a
necessidade das turmas trabalhadas.

    Painel integrado: Equipes irão trabalhar assuntos diversificados e em
     uma segunda fase vão montar novas equipes com um componente de
     cada equipe anterior; tem como objetivo discutir em grupo vários temas
     sob o ponto de vista dos alunos. É encerrado com discussão em grupo e
     pequena dramatização ou apresentação dos temas.

    Aulas expositivas e participativas, demonstrações didáticas e aulas
     práticas: Apesar de parecer tradicional, podem ser usado sob outra
     ótica, pois os métodos têm pontos positivos que trazem a discussão, o
     levantamento de hipóteses e a participação interativa / participativa do
     aluno. Leva em conta a experiência do aluno.

    Seminários: Pode ser adaptada á realidade dos nossos alunos, criando
     oportunidade para que os alunos desenvolvam a investigação, a crítica e
     a independência intelectual. Este método estimula a produção de
     conhecimento e a interação professor / aluno.

    Pesquisa: É de vital importância, pois aciona várias fontes de consulta,
     permitindo uma análise crítica sobre as mesmas. É importante valorizar
     consultas a fontes originais. Esta seleção de informações deve
     desencadear no aluno o pensamento reflexivo para que ampliem e
     transformem a informação recebida.

    Experiências: Devem ser práticas e levantar problemas, relacionando-
     os a uma situação real, aplicando princípios teóricos para sua resolução;
     concilia teoria / prática (demonstração didática e/ou aulas práticas).

    Mesa redonda: Promove a discussão e busca no diálogo a solução dos
     problemas levantados. Desencadeia nas várias áreas de ensino a
     interdisciplinaridade, nos vários níveis de educação, criando
     oportunidades dos alunos analisarem problemas reais.
 Aulas práticas: Abre novas perspectivas para que o aluno possa expor
  verdadeiras questões, permitindo-lhe progredir.

 Excursões/ Estudo do meio: Incentiva a participação ativa do aluno
  visto que lhe abre novos horizontes.

 Textos informativos: Cria oportunidade de interdisciplinaridade, visto
  que envolve compreensão, comentários e interpretação das informações
  recebidas.

 Estudo dirigido: Estimula o educando a seguir orientações didáticas,
  permitindo que o mesmo seja mais independente.

 Jogos: Permite que o educando aprenda com o lúdico.

 Exercícios em grupo: Integra o indivíduo fazendo-o discutir dando-lhe
  condições de autonomia individual e no grupo, após a socialização do
  que foi pesquisado.

 Resumo / Esquemas: Cria o hábito de estudar fazendo anotações que
  poderão ser utilizadas para tirar dúvidas posteriores.

 Visita a laboratórios: Estimula a capacidade de assimilação, a
  curiosidade científica, etc.

 Elaboração de um dicionário científico: Leva o aluno a investigar o
  desconhecido fazendo-o melhor entender os termos que serão usados
  corriqueiramente durante seu processo ensino-aprendizagem.

 Elaboração de álbum seriado: Faz o aluno a aprender com prazer,
  construir através da pesquisa de imagens e textos, material didático para
  estudos posteriores.

 Debates: Levam o aluno a expor seu ponto de vista sobre determinado
  assunto.

 Dramatizações: Trazem o lúdico para sala de aula estimulando o
  conhecimento.

 Redações: Estimulam o hábito de escrever, além de desenvolver o
  raciocínio.

 Desenhos: É de grande valia, pois desenvolve a coordenação, o gosto
  pela arte, além de aprender com prazer.

 Leituras diversas: Estimula o raciocínio e amplia o vocabulário.
VII – Avaliação

        Partindo-se da idéia de que o professor atua como o mediador, este por
está nessa posição, constantemente é visto e vê também tudo que envolve a
sua prática na sala de aula. Sendo assim, para a prática da avaliação, será
adotada a investigação constante do fazer do aluno, considerando sua
receptividade às aulas, seu comportamento, participação nas atividades, entre
outras. Mas para isso, torna-se necessário o envolvimento do professor com a
turma, a busca constante deste pela aproximação dos educandos à sua
disciplina. Apesar desse instrumento primordial para a obtenção do
conhecimento pelos alunos, é necessário submetê-lo a desafios que nos
permitam identificar se a mediação surtiu efeitos esperados. Estes desafios se
fazem reais através da utilização de vários instrumentos, como por exemplo:
mini-testes, trabalhos de pesquisa, apresentações orais, experiências, debates,
painéis integrados, testes e provas, etc., a fim de serem solucionados
problemas que nos são apresentados todos os dias. Quantitativamente as
competências analisadas terão que perfazer um escore de 50% para
aprovação em unidade e 50% em recuperação final.

VIII – Recursos

    Data-show, telão, sala ambiente, caixa amplificada;

    Aparelho de DVD;

    Vídeo;

    Televisão;

    Fitas de vídeo, Mídias de DVDs;

    Quadro branco;

    Piloto;

    Apagador;

    Livro texto do aluno e outros; módulos, textos;

    Informes de revistas;

    Retroprojetor;

    Transparências;

    Material de laboratório e outros;

    Atlas (fotos);
 Lápis de cor, lápis cera, hidrocor.

    Aquário;

    Espaço da sala de aula, sala de ciências;

    Maquetes diversas;

    Computador;

    Multifuncional;

    Máquina de xérox.



Referências Bibliográficas

Básica:

    PAULINO, Wilson Roberto. Biologia. Vols. 1, 2 e 3. São Paulo, Editora
     Ática, 2009.
Complementares:

    AMABIS, José Mariano; MARTHO, Gilberto Rodrigues. Biologia das
     Células. Vol. 1. São Paulo, Editora Moderna, 2006.
    LOPES, Sônia Godoy Bueno Carvalho. Bio. Vol. 1. São Paulo, Editora
     Saraiva, 1997.
    MACHADO, Sídio. Biologia para o ensino médio: de olho no mundo
     do trabalho. Vol. único. São Paulo, Editora Scipione, 2003.
    SOARES, José Luís. Biologia 2º Grau: a célula, os tecidos e
     embriologia. Vol. 1. Editora Scipione, 2003.
    Adaptado de: SODRÉ, Rosângela; CARDOSO, Larissa; ROCHA,
     Deizze; QUEIROZ, Cintia; ZOUZA, Tycia. Proposta Curricular de
     Biologia. 2011.
PLANO DE
UNIDADE
Centro Territorial de Educação Profissional do Agreste de Alagoinhas / Litoral
Norte
Área de Conhecimento: Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias.
Campo do Saber: Biologia
Professora Estagiária: Ericlicia D. Amâncio Bispo dos Santos.
Ano Letivo: 2011
Unidade: IV

                              PLANO DE UNIDADE
                                   1º ANO

             Competências                           Conteúdos Conceituais
                                           Temas:
                                               Reino Plantae
                                           Sub-temas:
                                             Botânica
    Representação e Comunicação              Fisiologoa vegetal
                                             Anatomia vegetal
 Reconhecer e utilizar os códigos             Conhecimento da classificação das
  intrínsecos da Biologia.                        algas pluricelulares;
 Expressar dúvidas, ideias e conclusões
  acerca dos fenômenos biológicos.             Identificação dos representantes
                                                das briófitas e suas características;

                                               Conhecimento         do        Ciclo
                                                reprodutivo das briófitas;

                                               Identificação das características
                                                das pteridófitas;

                                               Conhecimento         do       Ciclo
                                                reprodutivo das pteridófitas;

                                               Verificação das semelhanças e
                                                diferenças entre as briófitas e
                                                pteridófitas;

                                               Identificação dos representantes
                                                das gimnospermas;

                                               Identificação de como ocorre a
                                                reprodução das gimnospermas;

                                               Diferenciação             entre
                                                gimnospermas e demais plantas;

                                               Identificação de como ocorre a
                                                reprodução das angiospermas;
 Diferenciação das angiospermas de
                                                  outras plantas;

                                                 Identificação das partes de uma
                                                  flor;

                                                 Classificação dos frutos;

                                                 Classificação das sementes de
                                                  acordo com o número de
                                                  cotilédones;

                                                 Diferenciação                      de
                                                  monocotiledôneas                    e
                                                  dicotiledôneas;

                                                 Identificação das estruturas da raiz
                                                  e os tipos;

                                                 Identificação de qual o percurso
                                                  feito pela água e sais minerais na
                                                  planta;

                                                 Explicação de como se da os
                                                  transportes de seiva bruta e seiva
                                                  elaborada;

                                                 Verificação da importância da
                                                  transpiração para as plantas;

                                                 Conhecimento de como ocorre a
                                                  obtenção de energia nas plantas;

                                                 Identificação dos fatores         que
                                                  interferem na fotossíntese;

                                                 Verificação     de    como       o
                                                  geotropismo e o fototropismo
                                                  auxiliam no crescimento vegetal.



     Investigação e Compreensão                    Conteúdos Procedimentais
 Relacionar os diversos conteúdos            Análise das ilustrações que serão
  conceituais de Biologia (lógica interna)     apresentadas no recurso visual via
  na compreensão de fenômenos.                 slides.
 Utilizar noções e conceitos de Biologia     Participação na aula.
  em novas situações de aprendizado           Resolução da lista de exercício
  (existencial ou escolar).                    proposta.
 Pesquisa bibliográfica acerca dos
                                                 temas estudados.

    Contextualização Sociocultural                     Conteúdos Atitudinais
 Reconhecer o ser humano como agente           Valorização dos vegetais para a
  e paciente de transformações por ele           manutenção da vida.
  produzidas no seu ambiente.                   Conscientização da sua
                                                 responsabilidade como co-autor no
                                                 processo ensino/aprendizagem.
                                                Validação da importância da interação
                                                 no processo ensino/aprendizagem.
                                                Preocupação com o preservação dos
                                                 vegetais para uma melhor qualidade
                                                 de vida do ser humano.

ESTRATÉGIAS METODOLÓGICAS:

       1.   Exposição oral participativa.
       2.   Estudo de textos.
       3.   Demonstração didática (uso de slides, transparências, livro didático, etc.)
       4.   Lista de exercício.

RECURSOS:

       TV Pen Driver / Quadro Branco / Apagador / Piloto / Livro didático /
Retroprojetor / Transparências.

PROPOSTA DE AVALIÇÃO

       Dentro de cada disciplina ou por área propomos se possível, realizar projetos
didáticos onde se contemple a oralidade, a escrita e a leitura através de:

       1) ORALIDADE: Demonstração didática.

       2) ESCRITA: Atividades escritas; testes, provas.

       3) LEITURA: Estudos de casos com interpretação; leitura de imagem (não
verbal); lista de exercícios; estudo bibliográfico.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


     LOPES, Sônia Godoy Bueno Carvalho. Bio. Vol. 2. São Paulo, Editora
      Saraiva, 1997.
     MACHADO, Sídio. Biologia para o ensino médio: de olho no mundo do
      trabalho. Vol. único. São Paulo, Editora Scipione, 2003.
     PAULINO, W. R. Biologia, volume 2: Seres vivos/fisiologia. 1º Ed. São
      Paulo: Ática, 2005.
     LINHARES, S.; GEWANDSZNAJDER, F. Biologia. 10. Ed. São Paulo:
      Ática, 2005.
     LOPES, S. Biologia – Volume Único. 1°. Ed. São Paulo: Saraiva 2005.
     SOARES, J. L. Biologia. Volume único.
PLANOS
  DE
AULA
UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA

              DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA

                          CAMPUS II – ALAGOINHAS

                      DOCENTE: CLÁUDIA REGINA SOUZA

               DISCENTE: ERICLICIA D. AMÂNCIO B. DOS SANTOS



                              PLANO DE AULA I



CENTRO TERRITORIAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONALIZANTE DO AGRESTE DE
ALAGOINHAS/ LITORAL NORTE

PERÍODO LETIVO: 2011             TIPO DE ENSINO: Profissionalizante

MODALIDADE: Médio integrado

SUBMODALIDADE: TÉCNICO EM MEIO AMBIENTE.

SÉRIE: 1°     TURMA: V3 PROFESSORA REGENTE: Zuleide Santana

DATA: 19/09/2011TURNO: Vespertino

CARGA HORÁRIA: 2 aulas/ 100min




TEMA: Sistema de classificação dos seres vivos



           SUBTEMA: Sistema de classificação dos seres vivos.
           Regras de Nomenclatura
OBJETIVOS:

       Conhecer as regras de nomenclatura botânica

       Reconhecer as principais categorias taxonômicas.

       Conhecer os cinco reinos.

       Diferenciar os cincos reinos.



CONTEÚDOS:

    CONCEITUAL
    Conhecimento das regras de nomenclatura botânica

   Reconhecimento das principais categorias taxonômicas.

   Conhecimento dos cinco reinos

   Diferenciação dos cinco reinos.




      PROCEDIMENTAL
       Participação na aula.




      ATITUDINAL:
      Valorização da célula para a manutenção da vida.




PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: Exposição oral dialógica, demonstração
didática ilustrativa.

SEQUÊNCIA DIDÁTICA: Aula inicia-se com os alunos organizando a sala em
semi circulo, interrogando aos alunos sobre o assunto Conhece as regras de
nomenclatura botânica? Sabe o que são categorias taxonômicas? Quantos
reinos temos? Quais são eles? Quem os representam? Logo em seguida
exposição oral do conteúdo, tendo o auxilio da Tv pen Drive, para ilustrar
os cinco reinos . Logo em seguida explicação do trabalho avaliativo que
será solicitado sobre o tema: Sistema de Classificação dos Seres Vivos. Os
alunos terão que elaborar um mapa conceitual ilustrativo sobre os cinco
reinos, com data de entrega marcada para o dia 10/10/2011. Em seguida
chamada.

RECURSOS: Quadro branco

           Marcador de quadro branco

           Texto digitado

            Tv pen drive.



REFERENCIAS: AMABIS, José Mariano & MARTHO, Gilberto Rodrigues –
Fundamentos da Biologia Moderna, 2ed. São Paulo: Moderna, 1997.

Resumo            de        embriologia,      disponível            em:
http://pt.scribd.com/doc/6706885/Resumo-de-Embriologia



COMENTÁRIOS:



Os alunos foram pouco participativos, uma minoria demonstrava interesse
sobre o assuntos e faziam perguntas relacionadas a este. A outra parte
permanecia um pouco distraída, apesar disso não precisei interromper
muitas vezes a aula para chamar a atenção deles. Com relação ao trabalho
que foi pedido eles acharam interessante, bem como a apresentação dos
slides apresentados pela professora.
APÊNDICES:



Centro Territorial de Educação Profissional do Agreste de Alagoinhas

Professora Regente: Zuleide

Série: 1º Ano Ensino Médio                                        Turma: TMA V3

Estagiária: Ericlicia Amâncio.

Data: 03/10/2011


          NOMENCLATURA E CLASSIFICAÇÃO DOS SERES VIVOS


        Numa tentativa de universalizar os nomes de animais e plantas, já de há muito os
cientistas vinham procurando criar uma nomenclatura internacional para a designação
dos seres vivos. No primeiro livro de Zoologia publicado por um americano, Mark
Catesby, por volta de 1740, o pássaro conhecido por tordo (o sabiá americano) foi
denominado cientificamente assim: Turdus minor cinereo-albus, que significava: tordo
pequeno branco-acinzentado sem manchas.
        Era uma tentativa de "padronizar" o nome do tordo, de tal forma que assim ele
pudesse ser conhecido em qualquer idioma. Mas, convenhamos, o nome proposto por
Mark Catesby era muito grande para um pássaro tão pequeno.
Já em 1735, o sueco Karl von Linné, botânico sueco, conhecido por Lineu, lançava seu
livro Systema Naturae, onde propunha regras para classificar e denominar animais e
plantas.

Categorias taxonômicas:

        Reino: é um grupo de filos; Filos: é um grupo de classes; Classes: é um grupo de
ordens; Ordem: é um grupo de famílias; Família: é um grupo de gêneros; Gênero: é um
grupo de espécies; Espécie: é um grupo de indivíduos semelhantes que se reproduzem
entre si, gerando descendentes férteis.
Um exemplo de classificação de animal. O modelo classificado a ser classificado vai ser
o cão.
Reino: Animalia ou Metazoa (se enquadram todos os animais existentes na Terra);
Filo: Chordata      (saíram      os      invertebrados.      Ficaram       os cordados);
Subfilo: Vertebrata (saiu o anfioxo, protocardo, ficaram somente os vertebrados);
Classe: Mammalia (saíram peixes, anfíbios, répteis e aves. Ficaram somente
os mamíferos);
Ordem: Carnívora (saíram herbívoros e roedores. Ficaram somente os carnívoros);
Família: Canidae (saíram os felídeos e ursídeos. Ficaram apenas os canídeos);
Gênero: Canis (saiu a raposa. Ficaram o cão e o lobo, que pertencem ao gênero Canis
Espécie: Canis familiaris (Saiu o lobo. Ficou o cão).

Regras de nomenclatura
 O nome do gênero e da espécie devem ser escrito em latim e grifados;
    Cada organismo deve ser reconhecido por uma designação binominal, onde o
     primeiro termo indica o seu gênero e o segundo, a sua espécie. Ex: Canis
     familiaris (cão); Musca domestica (Mosca);
    O nome relativo ao gênero deve ser escrito com inicial maiúscula e o da espécie
     com          inicial     minúscula.        Ex: Homo         sapiens (Homem);
     OBS: Nos casos em que o nome da espécie se refere a uma pessoa, a inicial pode
     ser maiúscula ou minúscula. Ex: Trypanosoma cruzi (ou Cruzi) — nome dado
     por Carlos Chagas ao micróbrio causador da doença de Chagas, em homenagem
     a Oswaldo Cruz;
    Quando se trata de subespécies, o nome indicativo deve ser escrito sempre com
     inicial minúscula (mesmo quando se refere a pessoas), depois do nome da
     espécie. Exs: Rhea americana alba (ema branca);Rhea americana grisea (ema
     cinza);
    Nos caso de subgênero, o nome deve ser escrito com inicial maiúscula, entre
     parenteses          e     depois       do        nome         do        gênero.
     Ex: Anopheles (Nyssurhynchus) darlingi (um tipo de mosquito).

Em 1969, Whittaker idealizou um moderno sistema de classificação que distribuiu os
seres vivos em cinco reinos — Monera, Protista, Fungi, Metaphyta e Metazoa


Os Critérios Básicos de Classificação

Em 1969, foi idealizado o atual sistema de classificação que distribui os seres vivos em
cinco grandes reinos.

Para essa classificação foram utilizados os seguintes critérios:
     Número de células - Conforme os seres vivos
        sejam unicelulares ou multicelulares (pluricelulares);
     Tipo       de    organização     celular -    Define      se   os    seres   vivos
        são procariontes (destituídos       de carioteca -       membrana        nuclear)
        ou eucariontes (possuidores de carioteca, nucléolo e organelas membranosas em
        suas células);
     Tipo de nutrição - Indicando se os organismos são autótrofos (sintetizam matéria
        orgânica a partir da matéria inorgânica) ou heterótrofos (se nutrem por absorção
        ou ingestão do material orgânico disponível no ambiente).

Os Cinco Grandes Reinos

     Reino Monera: Abrange todos os organismos unicelulares e procariontes.
      Representado pelas bactérias e pelas algas azuis (cianofíceas ou cianobactérias).
     Reino Protista: Compreende os organismos unicelulares e eucariontes.
      Representado pelos protozoários e certas algas.
     Reino Fungi: Compreende os organismos eucariontes e heterotróficos por
      absorção. Representado pelos fungos, cogumelos, mofos, leveduras.
     Reino Metaphyta ou Plantae: Abrange os organismos pluricelulares, eucariontes
      e autótrofos. Representado por algas e todos os outros vegetais ou plantas como
      as briófitas (musgos), pteridófitas (avencas), gimnospermas (pinheiros) e
      angiospermas (feijão, coqueiro).
 Reino Metazoa ou Animalia: Compreendem os          organismos     pluricelulares,
      eucariontes e heterótrofos por ingestão. Representado pelos poríferos (esponjas),
      celenterados (corais), platelmintos (solitária), nematelmintos (lombriga),
      anelídeos        (minhoca),          artrópodes       (aranha),         moluscos
      (polvo), equinodermos (ouriço-do-mar) e cordados (peixes, anfíbios, répteis,
      aves e mamíferos).

OS VÍRUS

        Vírus (do latim, virus, veneno) são agentes infectantes de células vivas,
causadores de doenças em animais e plantas, e capazes de atacar outros organismos
mais simples, até mesmo bactérias. Apesar de ainda não terem sido qualificados entre os
seres vivos, alguns biólogos, virologistas, microbiologistas e pesquisadores já deram
nomes científicos a muitos deles.
        Atualmente, os vírus são quase sempre reconhecidos por letras ou siglas. Temos
como        exemplo         o     vírus      causador     da        AIDS      chamado
de HIV (Human Immunodeficiency Vírus), o causador do papiloma chamado
deHPV (Human Papiloma Vírus) ou alguns vírus que atacam bactérias, os fagos ou
bacteriófagos, batizados como T2, T3, T4, etc.
        Os vírus não possuem organização celular, apenas uma estrutura molecular.
Essencialmente, são moléculas de nucleoproteínas auto-reprodutíveis e com capacidade
de sofrer mutações. Essas duas características são típicas dos seres vivos. Todavia,
como não possuem organelas capazes de lhes permitir a obtenção, armazenamento e
utilização de energia, só conseguem subsistir no interior de células vivas, de cujo
equipamento funcional se utilizam para obter tudo de que necessitam. Fora de células
vivas eles se cristalizam e podem manter-se num vidro, por tempo indeterminado, como
um sal qualquer se mantém. Postos em contato com novas células hospedeiras
reassumem imediatamente sua atividade. Por isso, todos os vírus são necessariamente
parasitas intracelulares e não podem ser cultivados em meios artificiais.
        A sua estrutura é formada por uma cápsula de natureza protéica e um miolo
formado de ácido nucléico. Esse miolo pode conter uma molécula longa de DNA (vírus
do herpes, adenovírus, bacteriófagos e outros) ou de RNA (da gripe, da poliomielite, da
AIDS, do mosaico do tabaco, etc). Nunca são encontrados DNA e RNA em um mesmo
vírus.
        Na espécie humana, os vírus determinam numerosas doenças (viroses) tais como
hepatite infecciosa, poliomielite, herpes, varíola, febre amarela, hidrofobia, gripe,
AIDS, febres hemorrágicas (ebola, dengue), certas pneumonias e encefalites, rubéola e
as habituais viroses de infância como sarampo, catapora ou varicela e caxumba, entre
outras.

O REINO MONERA

Reúne os organismos procariontes, aqueles cujas células, ainda que dotadas de material
nuclear, não possuem um núcleo individualizado pela falta de cariomembrana e, por
isso, simulam ter células anucleadas.Também não se observam no seu citoplasma as
estruturas ou organelas membranosas como mitocôndrias, cloroplastos,
complexo golgiense e outras.
Até mesmo o retículo endoplasmático está ausente ou é muito reduzido.
        As moneras são unicelulares, mas comumente se mostram em grupamentos
multicelulares, formando filamentos, cachos ou outras formas de agregação.O reino
Monera           compreende         os         filos Schizophyta(bactérias) e Cyanophyta
(cianofíceas, cianófitas ou cianobactérias ou algas azuis).

O REINO PROTISTA

Formado por organismos unicelulares eucariontes (com núcleo individualizado pela
presença da cariomembrana). O citoplasma já possui algumas estruturas membranosas
como retículo endoplasmático, vacúolos, mitocôndrias e plastos, embora nem sempre
estejam todas elas presentes no mesmo indivíduo. Esse reino compreende os
filos Protozoa (protozoários), Euglenophyta (euglenas), Chrysophyta (crisófitas ou
diatomáceas) e Pyrrophyta (dinoflagelados ou pirrófitas).

O REINO FUNGI

Compreende um grupo particular de seres conhecidos como fungos
ou eumicetos (do gr. eu = bem, verdadeiro, perfeito e mykes = cogumelo). Nele se
enquadram organismos eucariontes unicelulares e pluricelulares, mas suas células muito
longas, as hifas, não apresentam contornos bem definidos, formando uma massa
contínua com muitos núcleos, o micélio. Os tipos maiores como as orelhas-de-pau e os
portadores de um píleo (chapéu) em forma de sombrinha são conhecidos como
cogumelos.            Não          se          deslocam           livremente         e
são heterótrofos por absorção (digestão extracorpórea). Suas células apresentam uma
parede celular formada por quitina. O glicogênio é seu carboidrato de reserva.
Reproduzem-se por meio de esporos.
        A parte aérea dos cogumelos macroscópicos é na realidade o seu órgão
reprodutor, chamado de corpo de frutificação. Os unicelulares e microscópicos podem
ser parasitas ou desenvolvem ação fermentativa, sendo chamados de leveduras ou
fermentos. Alguns produzem antibióticos e outros formam o mofo ou bolor. Entre os
macroscópicos      existem     espécies    comestíveis    e    outras    extremamente
venenosas. Juntamente com as bactérias, os fungos desempenham papel vital na
reciclagem da matéria ao decompor os restos orgânicos, transformando-os em
compostos inorgânicos e devolvendo-os ao ciclo natural. Eles se dividem em várias
classes como os ficomicetos, ascomicetos, basidiomicetos e outras.

O REINO METAPHYTA OU PLANTAE

Também chamado reino vegetalia ou vegetal, abrange todos os organismos qualificados
como plantas.
 Suas principais características são:

            Organismos eucariontes pluricelulares;
            Todos clorofilados e autótrofos fotossintetizantes;
            Possuem células com parede celular formada de celulose, ainda que sobre
             ela possam ocorrer outros reforços de natureza química diversa
             (suberina, lignina, cutina, etc).
            Têm o amido como carboidrato de reserva principal;
            Mostram-se, na quase totalidade, incapazes de se locomover, exceto
             algumas espécies de algas verdes dotadas de flagelos.
Eles constituem os grandes produtores de matéria orgânica dos ecossistemas terrestres e
nutrem direta ou indiretamente os outros seres vivos (heterótrofos), produzindo
oxigênio.
 Neste reino estão incluídas as algas pluricelulares, as briófitas, as pteridófitas, as
gimnospermas e as angiospermas.

Classificação das Plantas

As plantas podem ser classificadas de acordo com a forma de reprodução e de transporte
de substâncias.

    Forma de reprodução:

     Criptógamas – sem flores nem sementes: Algas, Briófitas, pteridófitas
     Fanerógamas ou espermáfitas – com flores e sementes
           gimnospermas – sem frutos
           angiospermas – com frutos

     Forma de transporte de substâncias:

      Avasculares – sem vasos condutores de seiva: algas, briófitas
      Vasculares ou traqueófitas – com vasos condutores de seiva: Pteridófitas,
        angiospermas, gimnospermas

As algas pluricelulares: São plantas cujo corpo é desprovido de raízes, caule, folhas,
flores e frutos; são formadas apenas por um talo, com estrutura histológica elementar,
sem diferenciação de tecidos. Por vezes apresentam formações que lembram raízes
(rizóides) e folhas sem, contudo, mostrar as estruturas teciduais próprias desses órgãos.
Compreendem as divisões Chlorophyta, Rhodophyta e Phaeophyta.

Divisão Bryophyta (briófitas ou muscíneas): São vegetais minúsculos, com poucos
milímetros de altura. Já apresentam uma estrutura orgânica definida, ainda que muito
simples, pois ainda não são portadores de todos os órgãos que caracterizam uma planta
superior. São dotados de folhas, de um pequeno caule e de rizóides que servem para a
absorção da água. Não possuem flores, sementes nem frutos. Como não apresentam
vasos condutores de seivas, a água e os nutrientes passam de célula a célula por difusão
direta, abastecendo toda a estrutura. Reproduzem-se por metagênese ou alternância de
gerações. Em seu ciclo de vida verifica-se a participação de gametas que dependem da
água para que ocorra a fecundação. Nesse caso, o gameta masculino se desloca no meio
líquido até o gameta feminino. A fase de esporófito é curta, enquanto a fase de
gametófito é duradoura. Os musgos são os espécimes mais significativos do filo.

Divisão Tracheophyta (traqueófitas: pteridófitas, gimnospermas e angiospermas)

Esta divisão engloba todos os vegetais que apresentam vasos condutores de seivas.

Pteridófitas: Foram as primeiras plantas vasculares que apareceram na Terra.
Durante o Período Carbonífero, há 300 milhões de anos, elas dominaram a Terra,
formando enormes florestas com espécies de grande porte. São mais desenvolvidas do
que as briófitas, pois já possuem raízes, caule (sempre do tipo rizoma) e folhas.
Todavia não apresentam flores nem frutos. Reproduzem-se por meio de esporos, no
processo conhecido por metagênese. A fase de esporófito é duradoura, enquanto a fase
de gametófito é passageira. Dependem da água para a fecundação, pois os gametas
masculinos precisam nadar até a oosfera (gameta feminino). Os principais
representantes são os fetos, avencas, samambaias e xaxins.

Gimnospermas: Abrangem todas as plantas traqueófitas dotadas de órgãos bem
desenvolvidos como raízes, caule, folhas, flores (sem ovários) e sementes. As
gimnospermas (do gr. gymnos = nu e sperma = semente) possuem as sementes nuas;
não existe a estrutura de um fruto envolvendo ou encobrindo a semente. Uma
característica fundamental é a de não mais dependerem da água para sua reprodução,
pois o grão de pólen (elemento reprodutor masculino) pode ser transportado para outra
flor pelo vento ou pequenos animais (insetos, aves e moluscos), isso permite também
que esses vegetais possam se propagar por todos os tipos de ambiente. As mais comuns
entre nós são as coníferas. Suas folhas são aciculares, ou seja, em forma de agulhas
longas e verdes. Suas flores são secas e grosseiras e se chamam cones ou estróbilos, e
são formadas por folhas ou escamas. Os cones masculinos produzem grãos de pólen e
os femininos produzem óvulos.
 Após a fecundação dos óvulos, o cone feminino se transforma em uma pinha repleta de
sementes. Cada semente é um pinhão.
As gimnospermas mais conhecidas são o pinheiro comum (Pinus silvestris). No Brasil
temos       como      único     representante,      a     araucária     ou pinheiro-do-
Paraná (Araucaria angustifolia), que forma a mata de araucárias no sul do país.

Angiospermas: São as plantas mais evoluídas dos tempos atuais. Possuem raízes,
caule, folhas, flores e frutos com sementes. Suas flores são, geralmente, vistosas,
coloridas, perfumadas e delicadas, e se constituem em estruturas destinadas a proteger
os órgãos de reprodução – o androceu e o gineceu. A semente é protegida pelo fruto,
que se forma a partir do desenvolvimento do ovário (do gr. aggeion = caixa, urna, vaso
e sperma = semente). O fruto contém substâncias nutritivas que irão enriquecer o solo
onde a semente irá germinar. Polinização é o transporte do grão de pólen de uma flor
para outra, pode ser feita pelo vento, pela água ou por animais.
 Fecundação é a união do núcleo espermático do pólen (gameta masculino) com a
oosfera (gameta feminino). A dispersão das sementes é feita pelo vento, água, animais
ou pela própria planta.

 O REINO METAZOA OU ANIMALIA

Aqui se enquadram todos os seres vivos que são qualificados tipicamente como
animais. O reino é extremamente heterogêneo e as características mais comuns, ainda
que nem sempre estejam integralmente presentes em todas as espécies, são:

             Organismos eucariontes multicelulares;

             Célula desprovida de parede celular embora, em alguns casos, possa
               ocorrer um reforço de quitina;

             Carboidrato de reserva representado, geralmente, pelo glicogênio;

             Maioria dotada de movimentos ativos, com algumas espécies fixas;
 Nutrição sempre heterotrófica, geralmente por ingestão;

             Quase todos dotados de sistema nervoso e com capacidade de responder
               rapidamente à ação de estímulos externos;

 Reprodução sexuada, por meio de gametas, na quase totalidade das espécies, fazendo
exceção apenas alguns celenterados que podem realizar a gemulação ou brotamento, e
alguns vermes turbelários e anelídeos poliquetos que podem reproduzir-se por divisão
simples assexuada. O reino se divide em nove filos: Porifera (poríferos ou
espongiários), Coelenterata,          (celenterados           ou           cnidários),
Platyhelminthes (platelmintos), Nemathelminthes            (nematelmintos), Annellida
(anelídeos), Arthropoda (artrópodes), Mollusca (moluscos), Echinodermata e Chordata
(cordados).
SLIDES AULA 1:
.
UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA

             DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA

                         CAMPUS II – ALAGOINHAS

                    DOCENTE: CLÁUDIA REGINA SOUZA

            DISCENTE: ERICLICIA D. AMÂNCIO BISPO DOS SANTOS




                            PLANO DE AULA II



CENTRO TERRITORIAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONALIZANTE DO AGRESTE DE
ALAGOINHAS/ LITORAL NORTE

PERÍODO LETIVO: 2011           TIPO DE ENSINO: Profissionalizante

MODALIDADE: Médio integrado

SUBMODALIDADE: TÉCNICO EM MEIO AMBIENTE

SÉRIE: 1°    TURMA: V3         PROFESSORA REGENTE: Zuleide Santana

DATA: 26/09/2011                      TURNO: Vespertino

CARGA HORÁRIA: 2 aulas/ 100min

TEMA: Botânica e Fisiologia Vegetal



SUBTEMA: Botânica
OBJETIVOS:



          Conhecer a importância das plantas;

          Conhecer a classificação das algas pluricelulares;

          Identificar quais os representantes das briófitas e suas
           características;

          Conhecer o Ciclo reprodutivo das briófitas;

          Conhecer quais os representantes das pteridófitas e suas
           características;

          Conhecer as semelhanças e diferenças entre briófitas e
           pteridófitas;



CONTEÚDOS:



      CONCEITUAL:




Conhecimento da importância das plantas;

Conhecimento da classificação das algas pluricelulares;

Identificação dos representantes das briófitas e suas características;

Conhecimento do ciclo reprodutivo das briófitas;

Identificação dos representantes das pteridófitas e suas características;

Conhecimento das semelhanças e diferenças entre briófitas e pteridófitas.



      PROCEDIMENTAL: Apreciação das ilustrações que serão apresentadas
       na Tv pen drive.
                        Resolução de exercícios.

      ATITUDINAL: Validação da importância da leitura e da discussão para
       um melhor entendimento do assunto
                    Validação da importância da interação no processo de
                  ensino-aprendizagem
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: Exposição oral dialógica,
demonstração didática ilustrativa.




SEQUÊNCIA DIDÁTICA: Aula inicia-se com os alunos organizando a sala em
semi circulo, interrogando-os com perguntas para avaliar seus
conhecimentos prévios como, por exemplo:Sabe o que são algas? E
Pluricelulares? Briófitas? quem as representa? Depois o assunto será
exposto oralmente com o auxílio dos slides. No tempo restante realização
da chamada e realização de exercício em sala.



RECURSOS: Quadro branco

            Marcador de quadro branco

            Texto xerocado

            Tv pen drive




REFERENCIAS: AMABIS, José Mariano & MARTHO, Gilberto Rodrigues –
Conceitos de Biologia. São Paulo: Moderna, 2001.



COMENTÁRIOS: Os alunos estavam atentos a explicação do assunto, fizeram
muitas perguntas, algumas vezes a aula foi interrompida porque alguns
alunos conversavam em voz alta, mas logoa após tudo voltava a
normalidade.
APÊNDICES



Centro Territorial de Educação Profissional do Agreste de Alagoinhas

Professora Regente: Zuleide

Série: 1º Ano Ensino Médio                                Turma: TEM3

Estagiária: Ericlicia D. Amâncio Bispo dos Santos.

Data: 10/10/2011



                               Atividade


   1) Quais os representantes das algas pluricelulares?




   2) Caracterize a reprodução dos três diferentes grupos das
      algas pluricelulares?


   3) Fale sobre a importância das algas?



   4) Caracterize as briófitas e de exemplos de representantes.


   5) Desenhe um gametófito e nomeie suas estruturas.

   6) Discuta semelhanças e diferenças entre briófitas e
      pteridófitas.

   7) Caracterize as gimnospermas.
UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA

             DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA

                         CAMPUS II – ALAGOINHAS

                    DOCENTE: CLÁUDIA REGINA SOUZA

            DISCENTE: ERICLICIA D. AMÂNCIO BISPO DOS SANTOS



                            PLANO DE AULA III



CENTRO TERRITORIAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONALIZANTE DO AGRESTE DE
ALAGOINHAS/ LITORAL NORTE

PERÍODO LETIVO: 2011           TIPO DE ENSINO: Profissionalizante

MODALIDADE: Médio integrado

SUBMODALIDADE: TÉCNICO EM MEIO AMBIENTE

SÉRIE: 1°    TURMA: V3         PROFESSORA REGENTE: Zuleide Santana

DATA: 31/09/2011         TURNO: Vespertino

CARGA HORÁRIA: 2 aulas/ 100min




TEMA: Botânica e Fisiologia Vegetal



SUBTEMA: Botânica
OBJETIVOS:



    Conhecer quais os representantes das hepáticas;


    Identificar quais os representantes das pteridófitas e suas características;



    Conhecer as semelhanças e diferenças entre briófitas e pteridófitas;


    Identificar os representantes das gimnospermas;



    Diferenciar o órgão de reprodução feminino do masculino em gimnospermas.



CONTEÚDOS:




      CONCEITUAL:


Conhecimento dos representantes das hepáticas;

Identificação dos representantes das pteridófitas e suas características;

Conhecimento das semelhanças e diferenças entre briófitas e pteridófitas;

Identificação dos representantes das gimnospermas;

Diferenciação dos órgãos de reprodução das gimnospermas.



      PROCEDIMENTAL: Apreciação das ilustrações que serão apresentadas
       na Tv pen drive, bem como participação na aula


      ATITUDINAL: Reconhecimento da importância da leitura e da
       discussão para um melhor entendimento do assunto
                     Validação da importância da interação no processo de
                   ensino-aprendizagem
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: Exposição oral dialógica, demonstração
didática ilustrativa.



SEQUÊNCIA DIDÁTICA: Aula inicia-se com os alunos organizando a sala em
fileiras, interrogando-os com perguntas para avaliar seus conhecimentos
prévios e se ficaram dúvidas da aula passada como, por exemplo:Vocês
entenderam o ciclo reprodutivo das briófitas? Vocês podem me dar um
exemplo de um representante das briófitas? e de gimnosperma? Já ouviram
falar? Depois o assunto será exposto oralmente com o auxílio dos slides. No
tempo restante realização da chamada e realização de questionário para
revisar os assuntos que foram expostos durante a aula que deverá começar
a ser respondido na sala de aula.



RECURSOS: Quadro branco

            Marcador de quadro branco

            Texto xerocado

            Tv pen drive




REFERENCIAS: AMABIS, José Mariano & MARTHO, Gilberto Rodrigues –
Conceitos de Biologia. São Paulo: Moderna, 2001.



COMENTÁRIOS: Os alunos estavam calmos no início da aula, e após serem
estimulados a tirar as suas dúvidas eles não fizeram perguntas. Todos
começaram a responder a atividade proposta durante o período da primeira
aula quietos somente alguns reclamavam porque a atividade teria que ser
respondida na sala de aula. Na segunda aula quando o restante do conteúdo
era exposto pela professora eles estavam muito inquietos querendo ir para
casa.
APÊNDICES:



Centro Territorial de Educação Profissional do Agreste de
Alagoinhas

Professora Regente: Zuleide

Série: 1º Ano Ensino Médio
Turma: TMA V3

Estagiária: Ericlicia D. Amâncio Bispo dos Santos.

Data: 17/10/2011


                             Atividade


  8) Quais os representantes das algas pluricelulares?

  9) Caracterize a reprodução dos três diferentes grupos das
     algas pluricelulares?


  10)        Fale sobre a importância das algas.


  11)    Caracterize        as   briófitas    e    de    exemplos   de
    representantes.


  12)        Desenhe um gametófito e nomeie suas estruturas.

  13)     Discuta semelhanças e diferenças entre briófitas e
    pteridófitas.

  14)        Caracterize as gimnospermas.
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             DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA

                         CAMPUS II – ALAGOINHAS

                    DOCENTE: CLÁUDIA REGINA SOUZA

            DISCENTE: ERICLICIA D. AMÂNCIO BISPO DOS SANTOS



                            PLANO DE AULA IV



CENTRO TERRITORIAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONALIZANTE DO AGRESTE DE
ALAGOINHAS/ LITORAL NORTE

PERÍODO LETIVO: 2011           TIPO DE ENSINO: Profissionalizante

MODALIDADE: Médio integrado

SUBMODALIDADE: TÉCNICO EM MEIO AMBIENTE

SÉRIE: 1°    TURMA: V3         PROFESSORA REGENTE: Zuleide Santana

DATA: 17/10/2011TURNO: Vespertino

CARGA HORÁRIA: 2 aulas/ 100min




TEMA: Botânica e Fisiologia Vegetal



SUBTEMA: Botânica
OBJETIVOS:



    Diferenciar o órgão de reprodução feminino do masculino em gimnospermas;
    Conhecer o mecanismo reprodutivo das gimnospermas;
    Identificar as angiospermas;
    Conhecer a importância das angiospermas;
    Identificar as estruturas de uma flor.


CONTEÚDOS:

      CONCEITUAL:


       Diferenciação dos órgãos de reprodução das gimnospermas;

       Conhecimento do mecanismo reprodutivo das gimnospermas;

       Identificação das angiospermas;

       Conhecimento da importância das angiospermas;

       Identificação das estruturas de uma flor.



      PROCEDIMENTAL: Apreciação das ilustrações que serão apresentadas
       na Tv pen drive, bem como participação na aula prática que será
       feita na sala de aula.


      ATITUDINAL: Reconhecimento da importância da leitura e da
       discussão para um melhor entendimento do assunto.Validação da
       importância da interação no processo de ensino-aprendizagem


      PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: Exposição oral dialógica,
       demonstração didática ilustrativa, demonstração didática prática.




SEQUÊNCIA DIDÁTICA: Aula inicia-se com os alunos organizando a sala em
fileiras, para que a professora possa corrigir a atividade da aula passada e
tirar as dúvidas do assunto durante essa correção, em seguida será feito
um sorteio para definir temas para o seminário que será apresentado na
próxima aula (31/10/2011), após definir os temas o assunto será exposto
oralmente com o auxílio dos slides. Depois a aula prática para que sejam
identificadas as estruturas de uma flor (Hibiscus). No tempo restante
realização da chamada e realização de questionário para revisar os
assuntos que foram expostos durante a aula que deverá começar a ser
respondido na sala de aula.



RECURSOS: Quadro branco

           Marcador de quadro branco

           Texto xerocado

           Tv pen drive

           Exemplares de Hibiscus (9)

           Lupa de mão




REFERENCIAS: AMABIS, José Mariano & MARTHO, Gilberto Rodrigues –
Conceitos de Biologia. São Paulo: Moderna, 2001.
APÊNDICES:



Centro Territorial de Educação Profissional do Agreste de
Alagoinhas

Professora Regente: Zuleide

Série: 1º Ano Ensino Médio
Turma: TMA V3

Estagiária: Ericlicia D. Amâncio Bispo dos Santos.

Data: 24/10/2011



Aluno (a):
___________________________________________________



                   ATIVIDADE PRÁTICA



     O Hibiscus rosa-sinensis, conhecido simplesmente por
  hibisco ou graxa-de-estudante (devido ao efeito mucilaginoso
  das folhas, podendo lustrar sapatos), é um arbusto lenhoso,
  fibroso, com até 5 metros de altura, originário da Ásia
  tropical e do Havaí, onde é considerado a flor nacional e
  possui 5000 variedades. Muito difundido no mundo pelas
  propriedades ornamentais, possui diversas variedades e
  formas, com flores grandes ou pequenas, com pétalas lisas
  ou crespas. As folhas, variegadas (presença de coloração) ou
  não, podem ser largas ou estreitas. Muito cultivado no Brasil,
  com vários híbridos e variedades, é utilizado com muito
  sucesso na arborização urbana abaixo da rede elétrica,
  devido ao pequeno porte, necessitando condução e poda,
  além de enfeitar jardins, praças e servir de cerca-viva.
1) Após observarem as estruturas que compõe a flor Hibiscus faça um
     desenho esquemático apontando cada estrutura, nomeando e
     apresentando a sua classificação científica.



Centro Territorial de Educação Profissional do Agreste de
Alagoinhas

Professora Regente: Zuleide

Série: 1º Ano Ensino Médio
Turma: TMA V3
Estagiária: Ericlicia D. Amâncio Bispo dos Santos.

Data: 24/10/2011


                                SEMINÁRO


     TEMAS:

     1- A importância das algas: Na alimentação, na agricultura e na
        indústria.


     2- Algas e desequilíbrios ambientais.

     3- A utilização de recursos naturais desordenadamente. Enfocar a
        extinção do samambaiaçu.


Observações:

   Serão formados 2 grupos de 5 pessoas e um grupo de 6.
   Deverá ser entregado um resumo do trabalho.
   A apresentação acontecerá no dia 31/10/2011.
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             DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA

                         CAMPUS II – ALAGOINHAS

                    DOCENTE: CLÁUDIA REGINA SOUZA

            DISCENTE: ERICLICIA D. AMÂNCIO BISPO DOS SANTOS



                            PLANO DE AULA V



CENTRO TERRITORIAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONALIZANTE DO AGRESTE DE
ALAGOINHAS/ LITORAL NORTE

PERÍODO LETIVO: 2011           TIPO DE ENSINO: Profissionalizante

MODALIDADE: Médio integrado

SUBMODALIDADE: TÉCNICO EM MEIO AMBIENTE

SÉRIE: 1°    TURMA: V3         PROFESSORA REGENTE: Zuleide Santana

DATA: 24/10/2011 e 31/10/2011         TURNO: Vespertino

CARGA HORÁRIA: 2 aulas/ 100min




TEMA: Botânica e Fisiologia Vegetal



SUBTEMA: Botânica



OBJETIVOS:
 Diferenciar o órgão de reprodução feminino do masculino em gimnospermas;
   Conhecer o mecanismo reprodutivo das gimnospermas;
   Identificar as angiospermas;
   Conhecer a importância das angiospermas;
   Identificar as estruturas de uma flor.


CONTEÚDOS:




     CONCEITUAL:


      Diferenciação dos órgãos de reprodução das gimnospermas;

      Conhecimento do mecanismo reprodutivo das gimnospermas;

      Identificação das angiospermas;

      Conhecimento da importância das angiospermas;

      Identificação das estruturas de uma flor.



     PROCEDIMENTAL: Apreciação das ilustrações que serão apresentadas
      na Tv pen drive, bem como participação na aula prática que será
      feita na sala de aula.


     ATITUDINAL: Reconhecimento da importância da leitura e da
      discussão para um melhor entendimento do assunto
                    Validação da importância da interação no processo de
                  ensino-aprendizagem



PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: Exposição oral dialógica, demonstração
didática ilustrativa, demonstração didática prática.
SEQUÊNCIA DIDÁTICA: Aula inicia-se com os alunos organizando a sala em
fileiras, para que a professora possa corrigir a atividade da aula passada e
tirar as dúvidas do assunto durante essa correção, em seguida será feito
um sorteio para definir temas para o seminário que será apresentado na
próxima aula (07/11/2011), após definir os temas o assunto será exposto
oralmente com o auxílio dos slides. Depois a aula prática para que sejam
identificadas as estruturas de uma flor (Hibiscus). No tempo restante
realização da chamada e realização de questionário para revisar os
assuntos que foram expostos durante a aula que deverá começar a ser
respondido na sala de aula.



RECURSOS: Quadro branco

            Marcador de quadro branco

            Texto xerocado

            Tv pen drive

            Exemplares de Hibiscus (9)

            Lupa de mão




REFERENCIAS: AMABIS, José Mariano & MARTHO, Gilberto Rodrigues –
Conceitos de Biologia. São Paulo: Moderna, 2001.

COMENTÁRIOS: Os alunos permaneceram quietos durante a aula, não
fizeram muitas perguntas relacionadas ao assunto dado, mas ficaram muito
agitados e apreensivos no momento em que a professora pediu para formar
os grupos para o seminário que será apresentado na próxima aula. A
prática que foi feita na sala foi muito interessante e produtiva os alunos
adoraram observar as estruturas que estavam esquematizadas no livro e
fizeram muitas perguntas.
APÊNDICES:



Centro Territorial de Educação Profissional do Agreste de
Alagoinhas

Professora Regente: Zuleide

Série: 1º Ano Ensino Médio
Turma: TMA V3

Estagiária: Ericlicia D. Amâncio Bispo dos Santos.

Data: 24/10/2011



Aluno (a):
___________________________________________________



                   ATIVIDADE PRÁTICA



     O Hibiscus rosa-sinensis, conhecido simplesmente por
  hibisco ou graxa-de-estudante (devido ao efeito mucilaginoso
  das folhas, podendo lustrar sapatos), é um arbusto lenhoso,
  fibroso, com até 5 metros de altura, originário da Ásia
  tropical e do Havaí, onde é considerado a flor nacional e
  possui 5000 variedades. Muito difundido no mundo pelas
  propriedades ornamentais, possui diversas variedades e
  formas, com flores grandes ou pequenas, com pétalas lisas
  ou crespas. As folhas, variegadas (presença de coloração) ou
  não, podem ser largas ou estreitas. Muito cultivado no Brasil,
  com vários híbridos e variedades, é utilizado com muito
  sucesso na arborização urbana abaixo da rede elétrica,
  devido ao pequeno porte, necessitando condução e poda,
  além de enfeitar jardins, praças e servir de cerca-viva.
2) Após observarem as estruturas que compõe a flor Hibiscus faça um
     desenho esquemático apontando cada estrutura, nomeando e
     apresentando a sua classificação científica.



Centro Territorial de Educação Profissional do Agreste de
Alagoinhas

Professora Regente: Zuleide

Série: 1º Ano Ensino Médio
Turma: TMA V3
Estagiária: Ericlicia D. Amâncio Bispo dos Santos.

Data: 24/10/2011



                                SEMINÁRO


     TEMAS:

     4- A importância das algas: Na alimentação, na agricultura e na
        indústria.


     5- Algas e desequilíbrios ambientais.

     6- A utilização de recursos naturais desordenadamente. Enfocar a
        extinção do samambaiaçu.



Observações:



   Serão formados 2 grupos de 5 pessoas e um grupo de 6.
   Deverá ser entregado um resumo do trabalho.
 A apresentação acontecerá no dia 07/11/2011.
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  • 1.
  • 2. APRESENTAÇÃO O Estágio Supervisionado II encontra-se entre as disciplinas inclusas para a formação do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, além de se constituir como uma das ações responsáveis pela articulação entre a teoria e a prática no ensino de biologia, enquanto relação fundamental na formação docente, uma vez que, proporciona ao discente uma aproximação do ambiente real escolar. Este portfólio é uma análise de vivência docente direcionado ao processo de ensino aprendizagem, no ensino de Biologia, e de todo o cenário pedagógico, sendo descrito o cotidiano de uma turma do 1º ano 19 de. As experiências relatadas durante a prática docente ocorreram na instituição de ensino CETEP – Centro Territorial de Educação Profissional do Agreste de Alagoinhas, localizado no município de Alagoinhas no período compreendido entre 19 de setembro a 21 de novembro do ano de 2011.
  • 3. O ESTÁGIO De acordo o parecer número 21, de 2001, do Conselho Nacional de Educação (CNE), Estágio Curricular é um tempo de aprendizagem que, através de um período de permanência, alguém se demora em algum lugar ou ofício para aprender a prática do mesmo e depois poder exercer uma profissão ou ofício. Assim o estágio supõe uma relação pedagógica entre alguém que já é um profissional reconhecido em um ambiente institucional de trabalho e um aluno estagiário. Ter uma visão crítica, estar a par da realidade docente é crucial para mim enquanto discente de um curso de licenciatura, em Ciências Biológicas pelo fato de elucidar questões relevantes sobre a atuação e a postura do professor na sala lidando com os alunos,com as limitações da instituição e até mesmo com as suas próprias limitações. A percepção de que somente a formação acadêmica não é o suficiente para a formação do professor biólogo, de que também é necessária a participação e vivência do cotidiano escolar, essa que foi proporcionada por este estágio.
  • 4. De acordo com o parecer 28/2001 do CNE/CP, os objetivos do estágio podem ser resumidos em: conhecer aspectos gerais do ambiente escolar, não mais somente aspectos da sala de aula; colocar-se no lugar do professor e ver-se enquanto o mesmo; saber que cada escola é singular, assim como seu ambiente escolar; saber que o conhecimento específico de conteúdos não garante o conhecimento pedagógico; saber que saberes práticos e competências específicas têm aparatos teóricos. O estágio II compreende dois momentos, no primeiro o aluno opta por uma escola, na qual se inicia um período de observação da mesma, tomando como principais referências a caracterização do espaço, o ambiente da sala de aula, as relações entre professor/as e estudantes, metodologias utilizada nas aulas de biologia, recursos materiais adequado à proposta de trabalho, promoção de boas situações didáticas a fim de problematizar e contextualizar os conteúdos, entre outros. Desta forma esta etapa consistiu em acompanhar o desenvolvimento das aulas de biologia ministradas pela professora regente da escola no contexto em que a mesma se insere.
  • 5. No segundo momento inicia-se o período de regência em que o discente passa a atuar de uma forma mais ativa no processo ensino e aprendizagem, colocando em prática algumas concepções epistemológicas já construídas em outros momentos. É nesta etapa que o estagiário passa a exercer as atividades inerentes a rotina do professor, sendo o principal responsável pela construção e desenvolvimento das aulas durante uma unidade, neste caso a III, onde foram adotadas estratégias metodológicas capazes de promover relações interativas em sala de aula, alem de propor atividades que fossem viáveis a realidade dos estudantes. Durante todos os momentos do estágio o aluno compartilhou a sua vivência com os colegas de classe e a professora orientadora de estágio.
  • 6. A ESCOLA Foto1: estrutura interna e externa do CETEP/LN Foto 2: estrutura física interna do CETP/LN
  • 7. De acordo com Viñao, 2005 a instituição escolar ocupa um espaço que se torna, por isso, lugar. Um lugar específico, com características determinadas, aonde se vai, onde se permanece algumas certas horas de certos dias, e de onde se vem. Ao mesmo tempo, essa ocupação de espaço e sua conversão em lugar escolar leva consigo sua vivência como território por aqueles que com ele se relacionam. Desse modo é que surge a partir de uma noção objetiva – a de espaço – lugar – uma noção subjetiva, uma vivência individual ou grupal, a de espaço – território. As observações foram realizadas no CETEPA (Centro Territorial de Educação Profissional do Agreste de Alagoinhas/ Litoral Norte, esta instituição de ensino está localizada na área central da cidade de Alagoinhas, na Rua 16 de julho S/N. Esta instituição passou por mudanças ,antes escola Estadual Luís Navarro de Brito, atendia apenas ao ensino fundamental e as turmas de 1º 2 e 3º ano do ensino médio hoje os alunos tem um 4º ano e saem com uma formação técnica uma das turmas observadas foi com formação em enfermagem.
  • 8. A escola apresenta um contexto sócio econômico heterogêneo, com alunos de diferentes bairros da cidade, trata-se de uma escola com uma estrutura física bem interessante, muito boa existem 20 salas bem arejadas inclusive as salas em que estive para a observação e regência das aulas, um pátio amplo para a recreação uma pequena horta, espaço cultural para que aconteçam os festejos culturais da escola, e uma quadra poliesportiva. Esta instituição apresenta 20 turmas por turno, e aproximadamente 35 alunos por turma é perceptível a faixa etária de idade de alguns estudantes e a série a que pertencem. A gestão escolar é realizada por uma diretora e um vice diretor que são diferentes para cada período. O corpo técnico é constituído por professores 98% são graduados e 47% pós graduados, dentre eles existem 8 licenciados em Biologia, apresenta ainda coordenadores, orientadores, secretárias e porteiro que fazem parte do grupo de apoio. A instituição disponibiliza alguns outros recursos além do livro didático, como a TV Pen Drive, retroprojetor data show e laboratório em que durante o período de observação não foram utilizados.
  • 9. PLANEJAMENTO As atividades desenvolvidas em sala de aula foram devidamente obedecidas acompanhando o roteiro do plano de unidade da escola, em que a sua elaboração é com a orientação dos coordenadores e participação dos professores da disciplina. Durante a minha regência as aulas aconteciam todas as segundas-feiras e essas aulas eram sempre planejadas com antecedência e acontecia de acordo com o que estava no plano, com ressalva se ocorresse algum imprevisto que impedisse que aulas fossem ministradas de acordo o pretendido, porém quando esses fatos ocorriam eram feitos comentários explicando o motivo.
  • 10. A TURMA A turma do primeiro ano vespertino pertencente à submodalidade técnico em meio ambiente possui 17 alunos dos quais dos quais 15 eram assíduos às aulas. No meu primeiro dia de observação a turma demonstrou-se bastante curiosa com a minha presença, alguns ficaram um pouco envergonhados, mas de uma maneira geral eu fui muito bem recebida e após no período em que eu assumi as aulas, os alunos se mostraram muito mais desinibidos e as aulas foram muito proveitosas. Em alguns dias a turma estava um pouco desatenta e conversando, porém sempre havia diálogo par que além da relação de professor aluno pudesse ser construída também uma relação de amizade, de maneira que essa relação favorecesse o desempenho dos alunos no processo de aprendizagem. Os alunos demonstravam mais interesse pelos assuntos da disciplina quando as aulas envolviam atividades práticas, era notória a empolgação dos mesmos, os questionamentos, as opiniões e todas as contribuições que eram dadas as minhas aulas através dos conhecimentos que alguns já tinham sobre o assunto em pauta. Envolver a prática em sala de aula é de extrema importância.
  • 11. Nesse contexto a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN), de 1996, expressa a urgência de reorganização da Educação Básica, a fim de corresponder aos desafios impostos pelos processos globais e pelas transformações sociais e culturais por eles geradas na sociedade contemporânea, na área das ciências biológicas, o ensino de Biologia se organiza ainda hoje de modo a privilegiar o estudo de conceitos, linguagem e metodologias desse campo do conhecimento, tornando as aprendizagens pouco eficientes para interpretação e intervenção na realidade. Atender às demandas atuais exige uma reflexão profunda sobre os conteúdos abordados e sobre os encaminhamentos metodológicos propostos nas situações de ensino.
  • 12. A PROFESSORA A professora Zuleide é formada do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual da Bahia – UNEB e compõem o corpo de professores do CETEP/LN, atua como professora de Biologia, durante as observações se fez presente em todas as aulas cumprindo com os seus horários. apresentava segurança em sua maneira de dar aula, pelo fato também de já trabalhar a muito tempo, tinha um tom de voz alto as vezes competia com as vozes dos alunos, que eram por vezes inquietos ela sabia como lhe dar com uma discussão ou outra que acontecia entre os alunos na sala. A docente segue os conteúdos do livro didático de maneira metódica, explica o assunto e em seguida pede que respondam a atividade ainda na sala, alguns respondem outros ficam dispersos conversando, quando a atividade e levada para ser respondida em casa poucos fazem. No momento em que ela faz a chamada verifica a presença dos alunos.
  • 13. A importância da observação, que possibilita a aprendizagem dos processos de organização do ensino e dos elementos constitutivos da educação escolar, ou seja, a percepção da postura política e pedagógica diante das demandas sociais, dos processos de aprendizagem dos estudantes, bem como do contexto histórico social cultural e político (SERRÃO, 2002).
  • 14. RECURSSO DIDÁTICO O material utilizado para execução das minhas aulas se deu muitas das vezes de forma diversificada com o intuito de de dinamizar e contextualizar as aulas. Foram utilizados, alem do livro didático, Tv pendrive ilustrações didáticas, material de laboratório, vídeos ilustrativos, Em relação ao livro didático utilizado na instituição para o 1 TEM V3 achei os conteúdos pouco aprofundados, sem atividades que levassem a reflexão da leitura dos textos contidos, além da falta de ilustrações que pudessem despertar interesse e a curiosidade dos alunos. De acordo os Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio (PCNEM), o livro didático precisa contemplar conhecimentos modernos em um contexto de historicidade, discutindo paralelamente, temas de apelo social. Nesse contexto estudos na área demonstram que o livro didático exerce papel determinante na organização curricular (Gayán e Garcia, 1997) e é base para o preparo de materiais (como apostilas) inseridos no contexto escolar Núñes et al.,2003). Porém a disponibilização de outros recursos além do livro é de suma importância.
  • 15. DOCÊNCIA EM PRÁTICA . Um dos objetivos centrais do Estágio Curricular é ser um espaço de construção de aprendizagens significativas no processo de formação dos professores. Ou seja, junto com as disciplinas teóricas desenvolvidas nos cursos de formação, o estágio, também, apresenta-se como responsável pela construção de conhecimentos e tem potenciais possibilidades de contribuir com o fazer profissional do futuro professor (Cf. FREIRE, 2001). O estágio deve ser desenvolvido para oportunizar mais um espaço de aproximação e integração do licenciando com a realidade educacional, em que se tem a oportunidade de desenvolver e aprender novos conhecimentos com essa experiência, correlacionando à teoria e a prática tendo como objetivo de proporcionar a esse discente uma aproximação no processo de ensino-aprendizagem e principalmente criar uma capacitação profissional do futuro professor, oferecendo-lhe condições teóricas e práticas de desenvolver habilidades de planejamento, condução e avaliação na sala de aula.
  • 16. O período de regência teve início no dia 19/o9/2011, as aulas ocorreram durante as segundas feiras. As aulas partiram do pressuposto de que sempre teria que haver um respeito recíproco entre professor e aluno, pois eu acredito que o respeito é um elemento fundamental para o bom andamento das aulas. As aulas eram preparadas de acordo com o conhecimento prévio dos alunos, para que sempre fosse relacionado a teoria coma prática. Todas as atividades eram sempre desenvolvidas acerca de objetivos Conceituais, Procedimentais e Atitudinais elaborados em um plano de aula semanal. O planejamento está presente em quase todas as nossas ações, pois ele norteia a realização das atividades. Portanto, o mesmo é essencial em diferentes setores da vida social, tornando-se imprescindível principalmente na atividade docente.
  • 17. 1ª semana No primeiro encontro com a turma eu fiz uma breve apresentação para os alunos, para conhecer melhor a turma, falei a respeito dos conteúdos que nós iríamos trabalhar na unidade, como seria a minha maneira de trabalhar, e perguntei se eles tinham alguma sugestão a dar para que fosse acrescentado aos conteúdos da unidade. “O ensino deve partir dos conhecimentos prévios, pois se baseia no que já é conhecido, auxilia na compreensão e dá sentido ao novo aprendizado” (KUJAWA e HUSKE, 1995 p. 25). Sendo assim, é de fundamental importância utilizar o conhecimento prévio dos discentes para começar um novo conteúdo e, envolver de uma melhor forma os educandos desde o inicio. Gostei muito da recepção e do comportamento dos discentes, ao passo que se tratava do primeiro contato na condição de professora, os alunos se mostraram bastantes interessados e curiosos, notei que o uso da TV pendrive despertou um interesse maior sobre os assuntos, dos quais procurei conduzir de forma a relacionar com o dia-a-dia deles e ficaram bastante surpresos quando expliquei que nós trabalharíamos os conteúdos de forma que não fosse necessário decorar os termos de biologia para a compreensão dos assuntos.
  • 18. 2ª SEMANA A aula foi extremamente proveitosa de forma que os alunos demonstraram interesse em tirar as duvidas referentes ao assunto antes que fosse feita a correção. Os alunos também se interessaram em resolver e corrigir as questões propostas pelo livro. Os alunos mantiveram-se participativos e envolvidos com a aula e o plano pode ser concluído como planejado, pude perceber que para que a aprendizagem aconteça é necessário que o professor reconheça seu papel diante da interação na qual manterá com seu aluno. O professor deve estar atento a sua função primeira a de saber apresentar condições favoráveis à apropriação, por parte do alunado, de conhecimentos acumulados e socialmente tidos como relevantes. Na sala de aula, os alunos não são pessoas para transforma-se em coisas, em objetos, que o professor pode manipular ou jogar de um lado para o outro. O aluno não é um depósito de conhecimentos memorizados que não se entende, como um fichário ou uma gaveta (SILVA & SANTOS, 2002).
  • 19. 3ª SEMANA Nesta semana me senti ainda mais à vontade com a turma e até mais segura. O assunto foi introduzido a partir do conhecimento prévio dos alunos, revelando, assim, a preocupação em promover uma educação significativa aos educandos, não-mecânica e obrigatória (MOREIRA & MASINI. 2006). Apesar de os alunos terem participado da aula normalmente, me fazendo perguntas, por alguns momentos eu sentia que o assunto que estava sendo trabalhado em sala de aula não estava sendo bem compreendido pelos alunos, porque as perguntas que eram feitas por eles não estavam condizendo com o assunto que eu estava explicando naquele momento, imagino que isso possa ter acontecido, por falta de atenção deles, ou por dificuldade de compreensão ou ainda porque a maneira que eu estava explicando não estava apropriada pra aquele assunto, procurei explicar quantas vezes necessárias, pausadamente as dúvidas dos alunos.
  • 20. 4ª SEMANA Agora, mais “envolvida” com a turma no sentido de já ter estabelecido um laço de amizade e afetividade a aula se deu de forma tranqüila e produtiva. Segundo Adriana Zucchi (2006), na relação professor-aluno, o aluno lança mão da discriminação para conduzir esta relação de maneira que ele possa diferenciar a forma de tratar cada professor levando em conta a individualidade de cada um e ao mesmo tempo discriminando as características que eles consideram como ideais nos professores ditos como bons. Cada relação que o aluno estabelece com o professor é particular e única e dependerá do seu repertório comportamental e também o do professor. Com isso, o comportamento do aluno pode mudar diante de um professor diferente e vice-versa (FRANÇA, 2000). Neste plano foi explorado a botânica, o mecanismo reprodutivo das plantas, bem como a importância das angiospermas, buscando sempre uma ligação com o conhecimento prévio da turma uma vez que foram definidos e diferenciados conceitos referentes ao tema principal. Essa postura revela a preocupação em promover uma educação significativa aos educandos, não mecânica e obrigatória (MOREIRA & MASINI, 2006).
  • 21. 5ª SEMANA Os alunos permaneceram quietos durante a aula, não fizeram muitas perguntas relacionadas ao assunto que foi trabalhado durante a aula, mas ficaram muito agitados e apreensivos no momento em que a professora pediu para formar os grupos para o seminário que será apresentado na próxima aula. A prática que foi feita na sala foi muito interessante e produtiva os alunos adoraram observar as estruturas que estavam esquematizadas no livro e fizeram muitas perguntas. Sobre o planejamento que foi feito para o dia, a aula se deu de forma bastante dinâmica utilizando-se de recursos didáticos que despertou uma curiosidade e um interesse nos discentes. Segundo PAIS (1999) a finalidade dos recursos didáticos esta na interface mediadora para facilitar na relação entre professor, aluno e o conhecimento em um momento preciso da elaboração do saber.
  • 22. 6ª SEMANA A turma não estava com as apresentações dos seminários prontas, então a data foi mudada para a próxima aula dia 21/11/2011 porque não haverá aula dia 14/11/2011. O assunto então foi dado com o auxílio dos slides na TV pen drive. De acordo com Sampaio e Leite apud Leite (2003), os recursos didáticos, enquanto tecnologias da educação "Servem de instrumento aos profissionais e pesquisadores para realizar um trabalho pedagógico de construção do conhecimento e de interpretação e aplicação das tecnologias presentes na sociedade". Nesta aula os alunos se mostraram bastante envolvidos e participativos, durante o andamento da aula. Durante esta semana percebi que é necessário sempre ter um plano B caso o primeiro planejamento feito para a aula não dê certo.
  • 23. 7ª SEMANA . Esta semana representa o final de mais uma etapa cumprida, o clima era de despedida e de que ia ficar boas lembranças da realização deste estágio que contribui significativamente para a minha formação. Iniciei a aula agradecendo a turma pelo acolhimento, por terem aceitado a minha presença como estagiária e que eu esperava muito ter contribuído na aprendizagem deles e ia torcer sempre por todos para um futuro melhor. Os alunos então apresentaram os seminários e tudo ocorreu bem durante a aula.
  • 24. Refletindo a prática docente A prática educacional tem, portanto, a finalidade primeira de reunir evidências da prática de sala aula, iniciando com um consistente aporte teórico, concomitante e articulado/integrado com a vivência do estágio em escolas de Educação Básica. E o seu valor está na organização sistemática e reflexiva do processo, confrontando a vivência com os pressupostos a partir da segunda metade do curso de formação e não somente no seu final. Este tipo de organização permite a produção do conhecimento em movimento, holístico, um “circuito pedagógico”, em vai-e-vem que avança, indo “das partes para o todo e do todo às partes” (Carvalho e Porto, 2005, p. 55). Para que o Estágio Supervisionado torne-se um agente que possa contribuir na formação do professor e em sua prática pedagógica, é necessário que o professor coordenador e o licenciando vejam o estágio como um instrumento de vivência da teoria. Por intervenção, em educação, Januário (2008) diz que é necessária “uma ação pedagógica que traga contribuições para que o educando encontre possibilidades de atingir um objetivo determinado, ou seja, uma aprendizagem com significado” .
  • 25. Desta forma todas as ações que o professor realiza em momentos de aula, com a finalidade de auxiliar o processo de ensino e de aprendizagem, por uma educação de qualidade, pode ser considerada uma ação pedagógica. Assim, o estágio permite uma avaliação reflexiva, comprometida em potencializar a educação coletiva e pessoal e a auto-avaliação, principalmente no que se refere ao crescimento pessoal e profissional.Por outro lado, alguns objetivos do Estagio supervisionado II não foram alcançados devido ao curto período de permanência na Unidade Escolar, tais objetivos referem-se à afirmação da opção profissional e construção da consciência do estilo pessoal como professor, o qual requer um período de tempo mais extenso.
  • 28. Proposta Curricular de Biologia Ano Letivo – 2011 Alagoinhas Agosto de 2011
  • 29. I – Dados de identificação Colégio: CETEP/LN Área do conhecimento: Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias Componente Curricular: Biologia Carga Horária: 02 aulas semanais Professor Orientador: Cláudia Regina de Souza Estagiária: Ericlicia D. Amâncio B. dos Santos Curso: Técnico em meio ambiente Série: 1ª Segmento: Ensino Médio II – Justificativa A presente proposta curricular surgiu da necessidade de se construir uma referência para o ensino do Componente Curricular Biologia no Ensino Médio, que possa ser discutida e traduzida em realidade, e ao mesmo tempo, possa garantir a todos os alunos o direito de ter acesso aos conhecimentos biológicos indispensáveis à construção de sua cidadania. Para tanto, é necessário redefinir claramente o papel da escola e da educação que desejamos construir. Dessa forma, esta proposta tem a intenção de provocar a reflexão a respeito da função da escola, e dos objetivos do ensino e aprendizagem, envolvendo também aspectos da comunidade e da cultura local/regional. A Lei de Diretrizes e Bases (Lei 9394/96) – LDB – é a lei orgânica e geral da educação brasileira. Como o próprio nome diz, dita as diretrizes e as bases da organização do sistema educacional. Segundo o ex-ministro Paulo Renato Souza - que ao lado do então presidente Fernando Henrique Cardoso sancionou a LDB que vigora até hoje - "o mais interessante da LDB é que ela foge do que é infelizmente o mais comum na legislação brasileira: ser muito detalhista. A LDB não é detalhista, ela dá muita liberdade para as escolas, para os sistemas de ensino dos municípios e dos estados, fixando normas gerais.” A primeira Lei de Diretrizes e Bases foi criada em 1961. Uma nova versão foi aprovada em 1971 e a terceira, ainda vigente no Brasil, foi sancionada em 1996. Alguns pontos da LDB vigente desde então são considerados ganhos importantes para os cidadãos: "a União deve gastar no mínimo 18% e os estados e municípios no mínimo 25% de seus orçamentos na manutenção e desenvolvimento do ensino público" (art. 69); o Ensino Fundamental passa a ser obrigatório e gratuito (art. 4) e; a educação infantil (creches e pré-escola) se torna oficialmente a primeira etapa da educação básica.
  • 30. A LDB, antes de qualquer coisa, enfatiza competências cognitivas, começando pelas finalidades gerais da educação básica, na qual a capacidade de aprendizagem tem um grande destaque. Revertendo o foco do ensino para a aprendizagem, se trata de ensinar um conteúdo específico, mas, sobretudo de desenvolver a capacidade de aprendizagem de diferentes conteúdos por todo o Ensino Fundamental. Mais especificamente no que se refere ao Ensino Médio, nos artigos 35 e 36, a lei explicitamente abre portas para um currículo voltado para competências e não para conteúdos. Este currículo ou doutrina curricular não tem como referência a disciplina escolar clássica, mas sim as capacidades que cada uma das disciplinas pode criar nos alunos. Os conteúdos disciplinares se concebem assim como meios e não como fins em si mesmos. Somente com a democratização da escola, a interação dela com a comunidade, o dialogo entre professores e alunos, conteúdos, métodos e recursos apropriados, poderão superar os graves problemas da educação brasileira. A Biologia é a ciência da vida, um processo dinâmico em que todos os seres vivos estão em contínua mudança, usando energia, incorporando substâncias, crescendo, reproduzindo-se e respondendo ao ambiente que os circunda. O estudo da vida é interessante por si mesmo. Nossos jovens precisam estar em condições de se pronunciar sobre as opções individuais e coletivas nessas áreas, orientados pelos conhecimentos biológicos tratados na escola. De maneira geral, quem ensina Biologia conta com o interesse e a expectativa dos estudantes em relação aos assuntos da disciplina, pois os adolescentes sentem interesse pelas questões relacionadas ao seu próprio corpo, aos seres vivos e ao meio ambiente. Muitos já tiveram ou têm animais de estimação e estão constantemente em contato com a mídia que divulga notícias sobre curiosidades do mundo animal e vegetal, doenças, vacinas etc. No entanto, nem sempre as aulas de Biologia atendem a essas expectativas, principalmente se a disciplina assume um caráter meramente descritivo: uma lista de nomes, conceitos e fenômenos que, via regra, precisam ser apenas memorizadas, sem que os alunos ampliem sua compreensão dos assuntos pelos quais se interessavam ou se interessam. Assim, o encanto se quebra, e pouco resta do interesse e motivação naturais para aprender Biologia. Os conteúdos devem ser reais, dinâmicos, permitindo a redescoberta e reconstrução por parte do aluno. Atribuindo a educação a prioridade condizente com sua função social, fazendo com que ela promova o desenvolvimento das potencialidades, o exercício consciente da cidadania e estimule o desejo de
  • 31. aprender e a curiosidade de maneira natural, poderemos eliminar a miséria e construir uma sociedade mais justa. É de grande relevância o principio da observação e compreensão do mundo em que vivemos. Isso é justificado, porque o acesso ao conhecimento cientifico histórico e socialmente acumulado parte dos fatos concretos da prática social e das diversas formas objetivas e dinâmicas da natureza, em um movimento de compreensão das concatenações existentes entre elas. Estas, uma vez descobertas, são demonstradas, por via experimental, até onde possível. Tradicionalmente, o ensino de Biologia ministrado em nossas escolas é apresentado como uma matéria descritiva, com ênfase em definições resumidas, as quais são normalmente retiradas de livros didáticos, que empregam termos técnicos e apresentam classificações fundadas nas nomenclaturas. Geralmente, o conhecimento científico se restringe a um conjunto de dados isolados e estanques. III – Conteúdo a ser trabalhado Em um momento em que o ambiente é a “moeda” de negociação nos acertos entre países preocupados com o equilíbrio ecológico, se faz necessário reestruturar o estudo da Biologia, enfocando não só a transmissão de conteúdos, mas também a aplicação destes para melhoria da qualidade de vida e manutenção do hábitat. Na atual conjuntura, o domínio do conhecimento humano transcende os limites estipulados dentro de cada área, mesmo porque a integração interdisciplinar permite uma melhor compreensão dos processos que ocorrem no ambiente em que vivemos. A Biologia, nesse contexto, tem um papel aglutinador das outras Ciências, porque o ecossistema tem de ser analisado e compreendido utilizando os conhecimentos da Química, Física e Geografia, dentre outros. Nesse processo, o homem tem um papel decisivo, pois a interação conhecimento – ação é de fundamental importância, porque dela é que virão as conseqüências, positivas ou não, de sua atuação no ambiente. Na área biológica, o conhecimento atual está centrado em três linhas mestras: a Biologia Molecular, a Biologia Animal e a Biologia Vegetal que, entre si, oferecem subsídios para uma compreensão mais clara de todos os grandes avanços que o homem está desenvolvendo na atual conjuntura, resultando em conquistas que contrariam conceitos até então tidos como imutáveis. A questão envolvendo preservação da biodiversidade deverá ser calcada em aspectos que reflitam e justifique a interação vegetal x animal x
  • 32. homem, dentro de um contexto mais amplo e não apenas e somente o preservar pelo preservar. Para tanto, é necessário que conhecimentos dos processos de evolução orgânica sejam dominados pelos educando, de modo que possam tirar conclusões reais sobre caminhos a serem seguidos. Tomando como referencial a proposta curricular apresentada nos PCNs + e a necessidade de uma seqüência lógica na mediação dos conteúdos de Biologia no Ensino Médio, o programa de série é apresentado da seguinte forma: Unidade / Série I UNIDADE II UNIDADE III UNIDADE IV UNIDADE Ecologia. Citologia e Sistema de Botânica e Embriologia Classificação Fisiologia 1ª de Seres Vegetal Vivos Vale ressaltar que não é difícil ensinar e aprender Biologia. Depende do olhar de cada um. O nosso compromisso é convidar nossos alunos a participarem dessa grande orquestra que é a VIDA. IV – Objetivos Gerais:  Relacionar o conhecimento interdisciplinar para o entendimento de fatos ou processos biológicos;  Estimular o aluno a pensar de maneira lógica sobre os fatos do cotidiano;  Observar a prática cotidiana como objeto de pesquisa, proporcionando oportunidades de troca de idéias entre o educando e educadores;  Apresentar de forma organizada o conhecimento biológico aprendido;  Estimular a curiosidade do aluno perante as conseqüências do desenvolvimento econômico sob equilíbrio ambiental;  Instigar a vontade pelo aprendizado beneficiando o desenvolvimento de atitudes e valores que cooperam para o melhoramento da qualidade de vida e da responsabilidade do educando;  Conhecer as maneiras pelas quais ocorre o fluxo de energia e de matéria na natureza, o que permite refletir sobre a utilização de recursos renováveis e não renováveis necessários à sobrevivência da humanidade;
  • 33.  Relatar como o desenvolvimento das técnicas citológicas contribuiu para o avanço do conhecimento sobre as células, além de servir para comparar a célula viva, a um micro mundo complexo e funcional;  Analisar esquemas que relacionam os diferentes tipos de ácidos nucléicos, as organelas celulares e o mecanismo de síntese protéica, bem como o processo de divisão celular para a constituição dos tecidos;  Reconhecer a importância dos estudos aprofundados sobre os cromossomos e genes para diagnostico e prevenção cromossômica, o que permite relacionar positivamente a ciência com a melhora das condições da humanidade;  Visualizar que cada ser vivo apresenta ciclo de vida com etapas e características específicas, portanto, muitas vezes distintas uma das outras. V – Programa de Disciplina Estrutura Curricular para a 1º Série do Ensino Médio Técnico em Meio ambiente Temas: Ecologia, Citologia e Embriologia, Sistema de Classificação de Seres Vivos, Botânica e Fisiologia Vegetal. Objetivos Específicos:  Identificar as formas pelas quais o fluxo de energia e de matéria ocorrem nos ecossistemas, utilizando dos conceitos básicos da ecologia;  Discutir os diversos tipos de relações ecológicas, identificando-as;  Reconhecer os principais problemas decorrentes da exploração dos recursos naturais e do desenvolvimento tecnológico, formando possíveis maneiras de melhorar a qualidade de vida das gerações futuras;  Reconhecer a célula como menor parte de um ser vivo, distinguindo sua estrutura, organelas e funções;
  • 34. Conhecer as diferentes composições químicas da célula, substâncias orgânicas e inorgânicas;  Comparar a organização e o funcionamento de diferentes tipos de célula para estabelecer a identidade entre elas;  Analisar o transporte através das membranas e envoltórios celulares;  Descrever o mecanismo básico de reprodução de células de todos os seres vivos (mitose);  Identificar a natureza do material hereditário em todos os seres vivos, analisando sua estrutura química para avaliar a universalidade dessa molécula no mundo vivos;  Analisar esquemas que relacionam os diferentes tipos de ácidos nucléicos, as organelas celulares e o mecanismo de síntese de proteínas, bem como o processo de divisão celular para a constituição dos tecidos;  Descrever os diferentes processos de reprodução dos seres vivos;  Conhecer as fases do desenvolvimento embrionário;  Reconhecer as principais doenças que comprometem o funcionamento do corpo e estimular a valorização do cuidado com a saúde;  Conhecer a diversidade dos seres vivos;  Reconhecer a importância da classificação biológica para a organização e compreensão da enorme diversidade de seres vivos;  Conhecer e utilizar os principais critérios de classificação, regras de nomenclatura e categorias taxonômicas reconhecidas atualmente;  Reconhecer as principais características dos representantes de cada um dos cinco reinos, identificando especificidades relacionadas às condições ambientais;  Verificar a caracterização geral dos cinco reinos;  Discutir o porquê os vírus não são considerados seres vivos;  Conhecer a estrutura viral;  Distinguir os tipos de vírus;  Descrever sobre a reprodução viral;
  • 35. Identificar as principais doenças causadas por vírus;  Identificar quais os seres vivos pertence ao reino Monera;  Conhecer a estrutura da célula bacteriana;  Distinguir as bactérias quanto à forma e o arranjo das células;  Diferenciar bactérias de cianobactérias;  Conhecer os tipos de reprodução do reino Monera;  Conhecer as principais doenças causadas por bactérias;  Identificar quais os seres vivos faz parte do reino Protista;  Saber quais são os grupos de protozoários e qual o critério para a sua classificação;  Conhecer as principais doenças causadas por protozoários aos humanos;  Conhecer os principais grupos de algas unicelulares;  Identificar quais as características dos organismos que fazem parte do reino Fungi;  Identificar a estrutura do corpo dos fungos;  Conhecer os tipos de reprodução do reino Fungi;  Conhecer a relação do homem com os fungos;  Identificar quais as doenças causadas por fungos;  Conhecer a classificação das algas pluricelulares;  Identificar quais os representantes das briófitas e suas características;  Conhecer o Ciclo reprodutivo das briófitas;  Identificar as características das pteridófitas;  Conhecer o Ciclo reprodutivo das pteridófitas;  Verificar as semelhanças e diferenças entre as briófitas e pteridófitas;  Identificar quais são os representantes das gimnospermas;  Identificar como ocorre a reprodução das gimnospermas;
  • 36. Diferenciar as gimnospermas de outras plantas;  Identificar como ocorre a reprodução das angiospermas;  Diferenciar as angiospermas de outras plantas;  Identificar as partes de uma flor;  Discutir como ocorre a reprodução das angiospermas;  Classificar quais os tipos de frutos;  Classificar as sementes de acordo com o número de cotilédones;  Diferenciar monocotiledôneas de dicotiledôneas;  Identificar das estruturas da raiz e os tipos;  Identificar qual o percurso feito pela água e sais minerais na planta;  Explicar como se da os transportes de seiva bruta e seiva elaborada;  Verificar qual a importância da transpiração para as plantas;  Distinguir os tipos de transpiração;  Conhecer como ocorre a obtenção de energia nas plantas;  Identificar quais os fatores que interferem na fotossíntese;  Distinguir os tipos de hormônios vegetais e sua função na planta;  Verificar como o geotropismo e o fototropismo auxiliam no crescimento vegetal. Conteúdos Programáticos por Unidade I Unidade II Unidade Ecologia: Citologia e Embriologia: 1. Níveis de organização. 1. Teoria celular. 2. Habitat e Nicho ecológico. 2. Célula eucariota e célula procariota. 3. Cadeia e teia alimentar. 3. Bioquímica celular: água, 4. Relações ecológicas. sais minerais, carboidratos, 5. Problemas ambientais. lipídios, proteínas, vitaminas e ácidos nucléicos.
  • 37. 4. Envoltórios celulares: parede celular e membrana plasmática. 5. Citoplasma e suas organelas. 6. Metabolismo celular: transporte transmembrana, fotossíntese, respiração celular, quimiossíntese e fermentação. 7. Núcleo celular: componentes nucleares (carioteca, cariolinfa, cromatina e nucléolo). 8. DNA, cromossomos e genes. 9. Síntese de proteínas. 10. Divisão Celular: mecanismo e implicações (Mitose e Meiose). 11. Reprodução humana. 12. Sistema genital masculino. 13. Sistema genital feminino. 14. Gametogênese. 15. Fecundação. 16. Tipos de óvulos. 17. Segmentação ou clivagem. 18. Gastrulação. 19. Organogênese. 20. Anexos embrionários. III Unidade IV Unidade Sistema de Classificação de Seres
  • 38. Vivos: Botânica e Fisiologia Vegetal: 1. Classificação dos seres 1. Algas pluricelulares. vivos. 2. Classificação e importância 2. Principais critérios de das algas. classificação dos seres vivos. 3. Briófitas: características, classificação e ciclo de vida. 3. Taxionomia e conceito de espécie. 4. Pteridófitas: características, classificação e ciclo de vida. 4. Relações de parentesco entre diversos seres vivos. 5. Semelhança e diferença entre briófitas e pteridófitas. 5. Estrutura, características gerais e classificação dos 6. Gimnospermas: vírus. características e mecanismo reprodutivo. 6. Doenças virais. 7. Formação da semente e 7. Célula bacteriana. independência da água para a reprodução. 8. Reprodução bacteriana. 8. Angiospermas: importância e 9. Classificação e doenças classificação. bacterianas. 9. Estrutura da flor. 10. Cianobactérias. 10. Formação do fruto. 11. Características gerais do reino Protista. 11. Classificação dos frutos. 12. Protozoários e sua 12. Estrutura e dispersão da classificação. semente. 13. Doenças causadas por 13. Função dos cotilédones. protozoários. 14. Monocotiledôneas e 14. Algas unicelulares e sua dicotiledôneas. classificação. 15. Absorção de água e sais 15. Características gerais dos minerais. fungos. 16. Transporte de seivas. 16. Classificação e importância dos fungos. 17. Transpiração nos vegetais. 17. Associação dos fungos com 18. Fotossíntese.
  • 39. outros seres vivos. 19. Hormônios vegetais. 18. Doenças fúngicas. 20. Movimentos vegetais (fototropismo e geotropismo). VI – Procedimentos metodológicos São usados visando a aprendizagem do aluno e contando com maior apreensão dos conteúdos a serem discutidos, de forma que eles venham a construir e reconstruir noções dos mesmos poderão ser inseridos como procedimentos metodológicos as técnicas descritas abaixo, de acordo com a necessidade das turmas trabalhadas.  Painel integrado: Equipes irão trabalhar assuntos diversificados e em uma segunda fase vão montar novas equipes com um componente de cada equipe anterior; tem como objetivo discutir em grupo vários temas sob o ponto de vista dos alunos. É encerrado com discussão em grupo e pequena dramatização ou apresentação dos temas.  Aulas expositivas e participativas, demonstrações didáticas e aulas práticas: Apesar de parecer tradicional, podem ser usado sob outra ótica, pois os métodos têm pontos positivos que trazem a discussão, o levantamento de hipóteses e a participação interativa / participativa do aluno. Leva em conta a experiência do aluno.  Seminários: Pode ser adaptada á realidade dos nossos alunos, criando oportunidade para que os alunos desenvolvam a investigação, a crítica e a independência intelectual. Este método estimula a produção de conhecimento e a interação professor / aluno.  Pesquisa: É de vital importância, pois aciona várias fontes de consulta, permitindo uma análise crítica sobre as mesmas. É importante valorizar consultas a fontes originais. Esta seleção de informações deve desencadear no aluno o pensamento reflexivo para que ampliem e transformem a informação recebida.  Experiências: Devem ser práticas e levantar problemas, relacionando- os a uma situação real, aplicando princípios teóricos para sua resolução; concilia teoria / prática (demonstração didática e/ou aulas práticas).  Mesa redonda: Promove a discussão e busca no diálogo a solução dos problemas levantados. Desencadeia nas várias áreas de ensino a interdisciplinaridade, nos vários níveis de educação, criando oportunidades dos alunos analisarem problemas reais.
  • 40.  Aulas práticas: Abre novas perspectivas para que o aluno possa expor verdadeiras questões, permitindo-lhe progredir.  Excursões/ Estudo do meio: Incentiva a participação ativa do aluno visto que lhe abre novos horizontes.  Textos informativos: Cria oportunidade de interdisciplinaridade, visto que envolve compreensão, comentários e interpretação das informações recebidas.  Estudo dirigido: Estimula o educando a seguir orientações didáticas, permitindo que o mesmo seja mais independente.  Jogos: Permite que o educando aprenda com o lúdico.  Exercícios em grupo: Integra o indivíduo fazendo-o discutir dando-lhe condições de autonomia individual e no grupo, após a socialização do que foi pesquisado.  Resumo / Esquemas: Cria o hábito de estudar fazendo anotações que poderão ser utilizadas para tirar dúvidas posteriores.  Visita a laboratórios: Estimula a capacidade de assimilação, a curiosidade científica, etc.  Elaboração de um dicionário científico: Leva o aluno a investigar o desconhecido fazendo-o melhor entender os termos que serão usados corriqueiramente durante seu processo ensino-aprendizagem.  Elaboração de álbum seriado: Faz o aluno a aprender com prazer, construir através da pesquisa de imagens e textos, material didático para estudos posteriores.  Debates: Levam o aluno a expor seu ponto de vista sobre determinado assunto.  Dramatizações: Trazem o lúdico para sala de aula estimulando o conhecimento.  Redações: Estimulam o hábito de escrever, além de desenvolver o raciocínio.  Desenhos: É de grande valia, pois desenvolve a coordenação, o gosto pela arte, além de aprender com prazer.  Leituras diversas: Estimula o raciocínio e amplia o vocabulário.
  • 41. VII – Avaliação Partindo-se da idéia de que o professor atua como o mediador, este por está nessa posição, constantemente é visto e vê também tudo que envolve a sua prática na sala de aula. Sendo assim, para a prática da avaliação, será adotada a investigação constante do fazer do aluno, considerando sua receptividade às aulas, seu comportamento, participação nas atividades, entre outras. Mas para isso, torna-se necessário o envolvimento do professor com a turma, a busca constante deste pela aproximação dos educandos à sua disciplina. Apesar desse instrumento primordial para a obtenção do conhecimento pelos alunos, é necessário submetê-lo a desafios que nos permitam identificar se a mediação surtiu efeitos esperados. Estes desafios se fazem reais através da utilização de vários instrumentos, como por exemplo: mini-testes, trabalhos de pesquisa, apresentações orais, experiências, debates, painéis integrados, testes e provas, etc., a fim de serem solucionados problemas que nos são apresentados todos os dias. Quantitativamente as competências analisadas terão que perfazer um escore de 50% para aprovação em unidade e 50% em recuperação final. VIII – Recursos  Data-show, telão, sala ambiente, caixa amplificada;  Aparelho de DVD;  Vídeo;  Televisão;  Fitas de vídeo, Mídias de DVDs;  Quadro branco;  Piloto;  Apagador;  Livro texto do aluno e outros; módulos, textos;  Informes de revistas;  Retroprojetor;  Transparências;  Material de laboratório e outros;  Atlas (fotos);
  • 42.  Lápis de cor, lápis cera, hidrocor.  Aquário;  Espaço da sala de aula, sala de ciências;  Maquetes diversas;  Computador;  Multifuncional;  Máquina de xérox. Referências Bibliográficas Básica:  PAULINO, Wilson Roberto. Biologia. Vols. 1, 2 e 3. São Paulo, Editora Ática, 2009. Complementares:  AMABIS, José Mariano; MARTHO, Gilberto Rodrigues. Biologia das Células. Vol. 1. São Paulo, Editora Moderna, 2006.  LOPES, Sônia Godoy Bueno Carvalho. Bio. Vol. 1. São Paulo, Editora Saraiva, 1997.  MACHADO, Sídio. Biologia para o ensino médio: de olho no mundo do trabalho. Vol. único. São Paulo, Editora Scipione, 2003.  SOARES, José Luís. Biologia 2º Grau: a célula, os tecidos e embriologia. Vol. 1. Editora Scipione, 2003.  Adaptado de: SODRÉ, Rosângela; CARDOSO, Larissa; ROCHA, Deizze; QUEIROZ, Cintia; ZOUZA, Tycia. Proposta Curricular de Biologia. 2011.
  • 44. Centro Territorial de Educação Profissional do Agreste de Alagoinhas / Litoral Norte Área de Conhecimento: Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias. Campo do Saber: Biologia Professora Estagiária: Ericlicia D. Amâncio Bispo dos Santos. Ano Letivo: 2011 Unidade: IV PLANO DE UNIDADE 1º ANO Competências Conteúdos Conceituais Temas:  Reino Plantae Sub-temas:  Botânica Representação e Comunicação  Fisiologoa vegetal  Anatomia vegetal  Reconhecer e utilizar os códigos  Conhecimento da classificação das intrínsecos da Biologia. algas pluricelulares;  Expressar dúvidas, ideias e conclusões acerca dos fenômenos biológicos.  Identificação dos representantes das briófitas e suas características;  Conhecimento do Ciclo reprodutivo das briófitas;  Identificação das características das pteridófitas;  Conhecimento do Ciclo reprodutivo das pteridófitas;  Verificação das semelhanças e diferenças entre as briófitas e pteridófitas;  Identificação dos representantes das gimnospermas;  Identificação de como ocorre a reprodução das gimnospermas;  Diferenciação entre gimnospermas e demais plantas;  Identificação de como ocorre a reprodução das angiospermas;
  • 45.  Diferenciação das angiospermas de outras plantas;  Identificação das partes de uma flor;  Classificação dos frutos;  Classificação das sementes de acordo com o número de cotilédones;  Diferenciação de monocotiledôneas e dicotiledôneas;  Identificação das estruturas da raiz e os tipos;  Identificação de qual o percurso feito pela água e sais minerais na planta;  Explicação de como se da os transportes de seiva bruta e seiva elaborada;  Verificação da importância da transpiração para as plantas;  Conhecimento de como ocorre a obtenção de energia nas plantas;  Identificação dos fatores que interferem na fotossíntese;  Verificação de como o geotropismo e o fototropismo auxiliam no crescimento vegetal. Investigação e Compreensão Conteúdos Procedimentais  Relacionar os diversos conteúdos  Análise das ilustrações que serão conceituais de Biologia (lógica interna) apresentadas no recurso visual via na compreensão de fenômenos. slides.  Utilizar noções e conceitos de Biologia  Participação na aula. em novas situações de aprendizado  Resolução da lista de exercício (existencial ou escolar). proposta.
  • 46.  Pesquisa bibliográfica acerca dos temas estudados. Contextualização Sociocultural Conteúdos Atitudinais  Reconhecer o ser humano como agente  Valorização dos vegetais para a e paciente de transformações por ele manutenção da vida. produzidas no seu ambiente.  Conscientização da sua responsabilidade como co-autor no processo ensino/aprendizagem.  Validação da importância da interação no processo ensino/aprendizagem.  Preocupação com o preservação dos vegetais para uma melhor qualidade de vida do ser humano. ESTRATÉGIAS METODOLÓGICAS: 1. Exposição oral participativa. 2. Estudo de textos. 3. Demonstração didática (uso de slides, transparências, livro didático, etc.) 4. Lista de exercício. RECURSOS: TV Pen Driver / Quadro Branco / Apagador / Piloto / Livro didático / Retroprojetor / Transparências. PROPOSTA DE AVALIÇÃO Dentro de cada disciplina ou por área propomos se possível, realizar projetos didáticos onde se contemple a oralidade, a escrita e a leitura através de: 1) ORALIDADE: Demonstração didática. 2) ESCRITA: Atividades escritas; testes, provas. 3) LEITURA: Estudos de casos com interpretação; leitura de imagem (não verbal); lista de exercícios; estudo bibliográfico.
  • 47. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS  LOPES, Sônia Godoy Bueno Carvalho. Bio. Vol. 2. São Paulo, Editora Saraiva, 1997.  MACHADO, Sídio. Biologia para o ensino médio: de olho no mundo do trabalho. Vol. único. São Paulo, Editora Scipione, 2003.  PAULINO, W. R. Biologia, volume 2: Seres vivos/fisiologia. 1º Ed. São Paulo: Ática, 2005.  LINHARES, S.; GEWANDSZNAJDER, F. Biologia. 10. Ed. São Paulo: Ática, 2005.  LOPES, S. Biologia – Volume Único. 1°. Ed. São Paulo: Saraiva 2005.  SOARES, J. L. Biologia. Volume único.
  • 49. UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA CAMPUS II – ALAGOINHAS DOCENTE: CLÁUDIA REGINA SOUZA DISCENTE: ERICLICIA D. AMÂNCIO B. DOS SANTOS PLANO DE AULA I CENTRO TERRITORIAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONALIZANTE DO AGRESTE DE ALAGOINHAS/ LITORAL NORTE PERÍODO LETIVO: 2011 TIPO DE ENSINO: Profissionalizante MODALIDADE: Médio integrado SUBMODALIDADE: TÉCNICO EM MEIO AMBIENTE. SÉRIE: 1° TURMA: V3 PROFESSORA REGENTE: Zuleide Santana DATA: 19/09/2011TURNO: Vespertino CARGA HORÁRIA: 2 aulas/ 100min TEMA: Sistema de classificação dos seres vivos  SUBTEMA: Sistema de classificação dos seres vivos.  Regras de Nomenclatura
  • 50. OBJETIVOS: Conhecer as regras de nomenclatura botânica Reconhecer as principais categorias taxonômicas. Conhecer os cinco reinos. Diferenciar os cincos reinos. CONTEÚDOS:  CONCEITUAL Conhecimento das regras de nomenclatura botânica Reconhecimento das principais categorias taxonômicas. Conhecimento dos cinco reinos Diferenciação dos cinco reinos.  PROCEDIMENTAL Participação na aula.  ATITUDINAL:  Valorização da célula para a manutenção da vida. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: Exposição oral dialógica, demonstração didática ilustrativa. SEQUÊNCIA DIDÁTICA: Aula inicia-se com os alunos organizando a sala em semi circulo, interrogando aos alunos sobre o assunto Conhece as regras de nomenclatura botânica? Sabe o que são categorias taxonômicas? Quantos reinos temos? Quais são eles? Quem os representam? Logo em seguida exposição oral do conteúdo, tendo o auxilio da Tv pen Drive, para ilustrar os cinco reinos . Logo em seguida explicação do trabalho avaliativo que será solicitado sobre o tema: Sistema de Classificação dos Seres Vivos. Os
  • 51. alunos terão que elaborar um mapa conceitual ilustrativo sobre os cinco reinos, com data de entrega marcada para o dia 10/10/2011. Em seguida chamada. RECURSOS: Quadro branco Marcador de quadro branco Texto digitado Tv pen drive. REFERENCIAS: AMABIS, José Mariano & MARTHO, Gilberto Rodrigues – Fundamentos da Biologia Moderna, 2ed. São Paulo: Moderna, 1997. Resumo de embriologia, disponível em: http://pt.scribd.com/doc/6706885/Resumo-de-Embriologia COMENTÁRIOS: Os alunos foram pouco participativos, uma minoria demonstrava interesse sobre o assuntos e faziam perguntas relacionadas a este. A outra parte permanecia um pouco distraída, apesar disso não precisei interromper muitas vezes a aula para chamar a atenção deles. Com relação ao trabalho que foi pedido eles acharam interessante, bem como a apresentação dos slides apresentados pela professora.
  • 52. APÊNDICES: Centro Territorial de Educação Profissional do Agreste de Alagoinhas Professora Regente: Zuleide Série: 1º Ano Ensino Médio Turma: TMA V3 Estagiária: Ericlicia Amâncio. Data: 03/10/2011 NOMENCLATURA E CLASSIFICAÇÃO DOS SERES VIVOS Numa tentativa de universalizar os nomes de animais e plantas, já de há muito os cientistas vinham procurando criar uma nomenclatura internacional para a designação dos seres vivos. No primeiro livro de Zoologia publicado por um americano, Mark Catesby, por volta de 1740, o pássaro conhecido por tordo (o sabiá americano) foi denominado cientificamente assim: Turdus minor cinereo-albus, que significava: tordo pequeno branco-acinzentado sem manchas. Era uma tentativa de "padronizar" o nome do tordo, de tal forma que assim ele pudesse ser conhecido em qualquer idioma. Mas, convenhamos, o nome proposto por Mark Catesby era muito grande para um pássaro tão pequeno. Já em 1735, o sueco Karl von Linné, botânico sueco, conhecido por Lineu, lançava seu livro Systema Naturae, onde propunha regras para classificar e denominar animais e plantas. Categorias taxonômicas: Reino: é um grupo de filos; Filos: é um grupo de classes; Classes: é um grupo de ordens; Ordem: é um grupo de famílias; Família: é um grupo de gêneros; Gênero: é um grupo de espécies; Espécie: é um grupo de indivíduos semelhantes que se reproduzem entre si, gerando descendentes férteis. Um exemplo de classificação de animal. O modelo classificado a ser classificado vai ser o cão. Reino: Animalia ou Metazoa (se enquadram todos os animais existentes na Terra); Filo: Chordata (saíram os invertebrados. Ficaram os cordados); Subfilo: Vertebrata (saiu o anfioxo, protocardo, ficaram somente os vertebrados); Classe: Mammalia (saíram peixes, anfíbios, répteis e aves. Ficaram somente os mamíferos); Ordem: Carnívora (saíram herbívoros e roedores. Ficaram somente os carnívoros); Família: Canidae (saíram os felídeos e ursídeos. Ficaram apenas os canídeos); Gênero: Canis (saiu a raposa. Ficaram o cão e o lobo, que pertencem ao gênero Canis Espécie: Canis familiaris (Saiu o lobo. Ficou o cão). Regras de nomenclatura
  • 53.  O nome do gênero e da espécie devem ser escrito em latim e grifados;  Cada organismo deve ser reconhecido por uma designação binominal, onde o primeiro termo indica o seu gênero e o segundo, a sua espécie. Ex: Canis familiaris (cão); Musca domestica (Mosca);  O nome relativo ao gênero deve ser escrito com inicial maiúscula e o da espécie com inicial minúscula. Ex: Homo sapiens (Homem); OBS: Nos casos em que o nome da espécie se refere a uma pessoa, a inicial pode ser maiúscula ou minúscula. Ex: Trypanosoma cruzi (ou Cruzi) — nome dado por Carlos Chagas ao micróbrio causador da doença de Chagas, em homenagem a Oswaldo Cruz;  Quando se trata de subespécies, o nome indicativo deve ser escrito sempre com inicial minúscula (mesmo quando se refere a pessoas), depois do nome da espécie. Exs: Rhea americana alba (ema branca);Rhea americana grisea (ema cinza);  Nos caso de subgênero, o nome deve ser escrito com inicial maiúscula, entre parenteses e depois do nome do gênero. Ex: Anopheles (Nyssurhynchus) darlingi (um tipo de mosquito). Em 1969, Whittaker idealizou um moderno sistema de classificação que distribuiu os seres vivos em cinco reinos — Monera, Protista, Fungi, Metaphyta e Metazoa Os Critérios Básicos de Classificação Em 1969, foi idealizado o atual sistema de classificação que distribui os seres vivos em cinco grandes reinos. Para essa classificação foram utilizados os seguintes critérios:  Número de células - Conforme os seres vivos sejam unicelulares ou multicelulares (pluricelulares);  Tipo de organização celular - Define se os seres vivos são procariontes (destituídos de carioteca - membrana nuclear) ou eucariontes (possuidores de carioteca, nucléolo e organelas membranosas em suas células);  Tipo de nutrição - Indicando se os organismos são autótrofos (sintetizam matéria orgânica a partir da matéria inorgânica) ou heterótrofos (se nutrem por absorção ou ingestão do material orgânico disponível no ambiente). Os Cinco Grandes Reinos  Reino Monera: Abrange todos os organismos unicelulares e procariontes. Representado pelas bactérias e pelas algas azuis (cianofíceas ou cianobactérias).  Reino Protista: Compreende os organismos unicelulares e eucariontes. Representado pelos protozoários e certas algas.  Reino Fungi: Compreende os organismos eucariontes e heterotróficos por absorção. Representado pelos fungos, cogumelos, mofos, leveduras.  Reino Metaphyta ou Plantae: Abrange os organismos pluricelulares, eucariontes e autótrofos. Representado por algas e todos os outros vegetais ou plantas como as briófitas (musgos), pteridófitas (avencas), gimnospermas (pinheiros) e angiospermas (feijão, coqueiro).
  • 54.  Reino Metazoa ou Animalia: Compreendem os organismos pluricelulares, eucariontes e heterótrofos por ingestão. Representado pelos poríferos (esponjas), celenterados (corais), platelmintos (solitária), nematelmintos (lombriga), anelídeos (minhoca), artrópodes (aranha), moluscos (polvo), equinodermos (ouriço-do-mar) e cordados (peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos). OS VÍRUS Vírus (do latim, virus, veneno) são agentes infectantes de células vivas, causadores de doenças em animais e plantas, e capazes de atacar outros organismos mais simples, até mesmo bactérias. Apesar de ainda não terem sido qualificados entre os seres vivos, alguns biólogos, virologistas, microbiologistas e pesquisadores já deram nomes científicos a muitos deles. Atualmente, os vírus são quase sempre reconhecidos por letras ou siglas. Temos como exemplo o vírus causador da AIDS chamado de HIV (Human Immunodeficiency Vírus), o causador do papiloma chamado deHPV (Human Papiloma Vírus) ou alguns vírus que atacam bactérias, os fagos ou bacteriófagos, batizados como T2, T3, T4, etc. Os vírus não possuem organização celular, apenas uma estrutura molecular. Essencialmente, são moléculas de nucleoproteínas auto-reprodutíveis e com capacidade de sofrer mutações. Essas duas características são típicas dos seres vivos. Todavia, como não possuem organelas capazes de lhes permitir a obtenção, armazenamento e utilização de energia, só conseguem subsistir no interior de células vivas, de cujo equipamento funcional se utilizam para obter tudo de que necessitam. Fora de células vivas eles se cristalizam e podem manter-se num vidro, por tempo indeterminado, como um sal qualquer se mantém. Postos em contato com novas células hospedeiras reassumem imediatamente sua atividade. Por isso, todos os vírus são necessariamente parasitas intracelulares e não podem ser cultivados em meios artificiais. A sua estrutura é formada por uma cápsula de natureza protéica e um miolo formado de ácido nucléico. Esse miolo pode conter uma molécula longa de DNA (vírus do herpes, adenovírus, bacteriófagos e outros) ou de RNA (da gripe, da poliomielite, da AIDS, do mosaico do tabaco, etc). Nunca são encontrados DNA e RNA em um mesmo vírus. Na espécie humana, os vírus determinam numerosas doenças (viroses) tais como hepatite infecciosa, poliomielite, herpes, varíola, febre amarela, hidrofobia, gripe, AIDS, febres hemorrágicas (ebola, dengue), certas pneumonias e encefalites, rubéola e as habituais viroses de infância como sarampo, catapora ou varicela e caxumba, entre outras. O REINO MONERA Reúne os organismos procariontes, aqueles cujas células, ainda que dotadas de material nuclear, não possuem um núcleo individualizado pela falta de cariomembrana e, por isso, simulam ter células anucleadas.Também não se observam no seu citoplasma as estruturas ou organelas membranosas como mitocôndrias, cloroplastos, complexo golgiense e outras. Até mesmo o retículo endoplasmático está ausente ou é muito reduzido. As moneras são unicelulares, mas comumente se mostram em grupamentos multicelulares, formando filamentos, cachos ou outras formas de agregação.O reino
  • 55. Monera compreende os filos Schizophyta(bactérias) e Cyanophyta (cianofíceas, cianófitas ou cianobactérias ou algas azuis). O REINO PROTISTA Formado por organismos unicelulares eucariontes (com núcleo individualizado pela presença da cariomembrana). O citoplasma já possui algumas estruturas membranosas como retículo endoplasmático, vacúolos, mitocôndrias e plastos, embora nem sempre estejam todas elas presentes no mesmo indivíduo. Esse reino compreende os filos Protozoa (protozoários), Euglenophyta (euglenas), Chrysophyta (crisófitas ou diatomáceas) e Pyrrophyta (dinoflagelados ou pirrófitas). O REINO FUNGI Compreende um grupo particular de seres conhecidos como fungos ou eumicetos (do gr. eu = bem, verdadeiro, perfeito e mykes = cogumelo). Nele se enquadram organismos eucariontes unicelulares e pluricelulares, mas suas células muito longas, as hifas, não apresentam contornos bem definidos, formando uma massa contínua com muitos núcleos, o micélio. Os tipos maiores como as orelhas-de-pau e os portadores de um píleo (chapéu) em forma de sombrinha são conhecidos como cogumelos. Não se deslocam livremente e são heterótrofos por absorção (digestão extracorpórea). Suas células apresentam uma parede celular formada por quitina. O glicogênio é seu carboidrato de reserva. Reproduzem-se por meio de esporos. A parte aérea dos cogumelos macroscópicos é na realidade o seu órgão reprodutor, chamado de corpo de frutificação. Os unicelulares e microscópicos podem ser parasitas ou desenvolvem ação fermentativa, sendo chamados de leveduras ou fermentos. Alguns produzem antibióticos e outros formam o mofo ou bolor. Entre os macroscópicos existem espécies comestíveis e outras extremamente venenosas. Juntamente com as bactérias, os fungos desempenham papel vital na reciclagem da matéria ao decompor os restos orgânicos, transformando-os em compostos inorgânicos e devolvendo-os ao ciclo natural. Eles se dividem em várias classes como os ficomicetos, ascomicetos, basidiomicetos e outras. O REINO METAPHYTA OU PLANTAE Também chamado reino vegetalia ou vegetal, abrange todos os organismos qualificados como plantas. Suas principais características são:  Organismos eucariontes pluricelulares;  Todos clorofilados e autótrofos fotossintetizantes;  Possuem células com parede celular formada de celulose, ainda que sobre ela possam ocorrer outros reforços de natureza química diversa (suberina, lignina, cutina, etc).  Têm o amido como carboidrato de reserva principal;  Mostram-se, na quase totalidade, incapazes de se locomover, exceto algumas espécies de algas verdes dotadas de flagelos.
  • 56. Eles constituem os grandes produtores de matéria orgânica dos ecossistemas terrestres e nutrem direta ou indiretamente os outros seres vivos (heterótrofos), produzindo oxigênio. Neste reino estão incluídas as algas pluricelulares, as briófitas, as pteridófitas, as gimnospermas e as angiospermas. Classificação das Plantas As plantas podem ser classificadas de acordo com a forma de reprodução e de transporte de substâncias. Forma de reprodução:  Criptógamas – sem flores nem sementes: Algas, Briófitas, pteridófitas  Fanerógamas ou espermáfitas – com flores e sementes  gimnospermas – sem frutos  angiospermas – com frutos Forma de transporte de substâncias:  Avasculares – sem vasos condutores de seiva: algas, briófitas  Vasculares ou traqueófitas – com vasos condutores de seiva: Pteridófitas, angiospermas, gimnospermas As algas pluricelulares: São plantas cujo corpo é desprovido de raízes, caule, folhas, flores e frutos; são formadas apenas por um talo, com estrutura histológica elementar, sem diferenciação de tecidos. Por vezes apresentam formações que lembram raízes (rizóides) e folhas sem, contudo, mostrar as estruturas teciduais próprias desses órgãos. Compreendem as divisões Chlorophyta, Rhodophyta e Phaeophyta. Divisão Bryophyta (briófitas ou muscíneas): São vegetais minúsculos, com poucos milímetros de altura. Já apresentam uma estrutura orgânica definida, ainda que muito simples, pois ainda não são portadores de todos os órgãos que caracterizam uma planta superior. São dotados de folhas, de um pequeno caule e de rizóides que servem para a absorção da água. Não possuem flores, sementes nem frutos. Como não apresentam vasos condutores de seivas, a água e os nutrientes passam de célula a célula por difusão direta, abastecendo toda a estrutura. Reproduzem-se por metagênese ou alternância de gerações. Em seu ciclo de vida verifica-se a participação de gametas que dependem da água para que ocorra a fecundação. Nesse caso, o gameta masculino se desloca no meio líquido até o gameta feminino. A fase de esporófito é curta, enquanto a fase de gametófito é duradoura. Os musgos são os espécimes mais significativos do filo. Divisão Tracheophyta (traqueófitas: pteridófitas, gimnospermas e angiospermas) Esta divisão engloba todos os vegetais que apresentam vasos condutores de seivas. Pteridófitas: Foram as primeiras plantas vasculares que apareceram na Terra. Durante o Período Carbonífero, há 300 milhões de anos, elas dominaram a Terra, formando enormes florestas com espécies de grande porte. São mais desenvolvidas do que as briófitas, pois já possuem raízes, caule (sempre do tipo rizoma) e folhas.
  • 57. Todavia não apresentam flores nem frutos. Reproduzem-se por meio de esporos, no processo conhecido por metagênese. A fase de esporófito é duradoura, enquanto a fase de gametófito é passageira. Dependem da água para a fecundação, pois os gametas masculinos precisam nadar até a oosfera (gameta feminino). Os principais representantes são os fetos, avencas, samambaias e xaxins. Gimnospermas: Abrangem todas as plantas traqueófitas dotadas de órgãos bem desenvolvidos como raízes, caule, folhas, flores (sem ovários) e sementes. As gimnospermas (do gr. gymnos = nu e sperma = semente) possuem as sementes nuas; não existe a estrutura de um fruto envolvendo ou encobrindo a semente. Uma característica fundamental é a de não mais dependerem da água para sua reprodução, pois o grão de pólen (elemento reprodutor masculino) pode ser transportado para outra flor pelo vento ou pequenos animais (insetos, aves e moluscos), isso permite também que esses vegetais possam se propagar por todos os tipos de ambiente. As mais comuns entre nós são as coníferas. Suas folhas são aciculares, ou seja, em forma de agulhas longas e verdes. Suas flores são secas e grosseiras e se chamam cones ou estróbilos, e são formadas por folhas ou escamas. Os cones masculinos produzem grãos de pólen e os femininos produzem óvulos. Após a fecundação dos óvulos, o cone feminino se transforma em uma pinha repleta de sementes. Cada semente é um pinhão. As gimnospermas mais conhecidas são o pinheiro comum (Pinus silvestris). No Brasil temos como único representante, a araucária ou pinheiro-do- Paraná (Araucaria angustifolia), que forma a mata de araucárias no sul do país. Angiospermas: São as plantas mais evoluídas dos tempos atuais. Possuem raízes, caule, folhas, flores e frutos com sementes. Suas flores são, geralmente, vistosas, coloridas, perfumadas e delicadas, e se constituem em estruturas destinadas a proteger os órgãos de reprodução – o androceu e o gineceu. A semente é protegida pelo fruto, que se forma a partir do desenvolvimento do ovário (do gr. aggeion = caixa, urna, vaso e sperma = semente). O fruto contém substâncias nutritivas que irão enriquecer o solo onde a semente irá germinar. Polinização é o transporte do grão de pólen de uma flor para outra, pode ser feita pelo vento, pela água ou por animais. Fecundação é a união do núcleo espermático do pólen (gameta masculino) com a oosfera (gameta feminino). A dispersão das sementes é feita pelo vento, água, animais ou pela própria planta. O REINO METAZOA OU ANIMALIA Aqui se enquadram todos os seres vivos que são qualificados tipicamente como animais. O reino é extremamente heterogêneo e as características mais comuns, ainda que nem sempre estejam integralmente presentes em todas as espécies, são:  Organismos eucariontes multicelulares;  Célula desprovida de parede celular embora, em alguns casos, possa ocorrer um reforço de quitina;  Carboidrato de reserva representado, geralmente, pelo glicogênio;  Maioria dotada de movimentos ativos, com algumas espécies fixas;
  • 58.  Nutrição sempre heterotrófica, geralmente por ingestão;  Quase todos dotados de sistema nervoso e com capacidade de responder rapidamente à ação de estímulos externos; Reprodução sexuada, por meio de gametas, na quase totalidade das espécies, fazendo exceção apenas alguns celenterados que podem realizar a gemulação ou brotamento, e alguns vermes turbelários e anelídeos poliquetos que podem reproduzir-se por divisão simples assexuada. O reino se divide em nove filos: Porifera (poríferos ou espongiários), Coelenterata, (celenterados ou cnidários), Platyhelminthes (platelmintos), Nemathelminthes (nematelmintos), Annellida (anelídeos), Arthropoda (artrópodes), Mollusca (moluscos), Echinodermata e Chordata (cordados).
  • 60. .
  • 61. UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA CAMPUS II – ALAGOINHAS DOCENTE: CLÁUDIA REGINA SOUZA DISCENTE: ERICLICIA D. AMÂNCIO BISPO DOS SANTOS PLANO DE AULA II CENTRO TERRITORIAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONALIZANTE DO AGRESTE DE ALAGOINHAS/ LITORAL NORTE PERÍODO LETIVO: 2011 TIPO DE ENSINO: Profissionalizante MODALIDADE: Médio integrado SUBMODALIDADE: TÉCNICO EM MEIO AMBIENTE SÉRIE: 1° TURMA: V3 PROFESSORA REGENTE: Zuleide Santana DATA: 26/09/2011 TURNO: Vespertino CARGA HORÁRIA: 2 aulas/ 100min TEMA: Botânica e Fisiologia Vegetal SUBTEMA: Botânica
  • 62. OBJETIVOS:  Conhecer a importância das plantas;  Conhecer a classificação das algas pluricelulares;  Identificar quais os representantes das briófitas e suas características;  Conhecer o Ciclo reprodutivo das briófitas;  Conhecer quais os representantes das pteridófitas e suas características;  Conhecer as semelhanças e diferenças entre briófitas e pteridófitas; CONTEÚDOS:  CONCEITUAL: Conhecimento da importância das plantas; Conhecimento da classificação das algas pluricelulares; Identificação dos representantes das briófitas e suas características; Conhecimento do ciclo reprodutivo das briófitas; Identificação dos representantes das pteridófitas e suas características; Conhecimento das semelhanças e diferenças entre briófitas e pteridófitas.  PROCEDIMENTAL: Apreciação das ilustrações que serão apresentadas na Tv pen drive. Resolução de exercícios.  ATITUDINAL: Validação da importância da leitura e da discussão para um melhor entendimento do assunto Validação da importância da interação no processo de ensino-aprendizagem
  • 63. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: Exposição oral dialógica, demonstração didática ilustrativa. SEQUÊNCIA DIDÁTICA: Aula inicia-se com os alunos organizando a sala em semi circulo, interrogando-os com perguntas para avaliar seus conhecimentos prévios como, por exemplo:Sabe o que são algas? E Pluricelulares? Briófitas? quem as representa? Depois o assunto será exposto oralmente com o auxílio dos slides. No tempo restante realização da chamada e realização de exercício em sala. RECURSOS: Quadro branco Marcador de quadro branco Texto xerocado Tv pen drive REFERENCIAS: AMABIS, José Mariano & MARTHO, Gilberto Rodrigues – Conceitos de Biologia. São Paulo: Moderna, 2001. COMENTÁRIOS: Os alunos estavam atentos a explicação do assunto, fizeram muitas perguntas, algumas vezes a aula foi interrompida porque alguns alunos conversavam em voz alta, mas logoa após tudo voltava a normalidade.
  • 64. APÊNDICES Centro Territorial de Educação Profissional do Agreste de Alagoinhas Professora Regente: Zuleide Série: 1º Ano Ensino Médio Turma: TEM3 Estagiária: Ericlicia D. Amâncio Bispo dos Santos. Data: 10/10/2011 Atividade 1) Quais os representantes das algas pluricelulares? 2) Caracterize a reprodução dos três diferentes grupos das algas pluricelulares? 3) Fale sobre a importância das algas? 4) Caracterize as briófitas e de exemplos de representantes. 5) Desenhe um gametófito e nomeie suas estruturas. 6) Discuta semelhanças e diferenças entre briófitas e pteridófitas. 7) Caracterize as gimnospermas.
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  • 69. UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA CAMPUS II – ALAGOINHAS DOCENTE: CLÁUDIA REGINA SOUZA DISCENTE: ERICLICIA D. AMÂNCIO BISPO DOS SANTOS PLANO DE AULA III CENTRO TERRITORIAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONALIZANTE DO AGRESTE DE ALAGOINHAS/ LITORAL NORTE PERÍODO LETIVO: 2011 TIPO DE ENSINO: Profissionalizante MODALIDADE: Médio integrado SUBMODALIDADE: TÉCNICO EM MEIO AMBIENTE SÉRIE: 1° TURMA: V3 PROFESSORA REGENTE: Zuleide Santana DATA: 31/09/2011 TURNO: Vespertino CARGA HORÁRIA: 2 aulas/ 100min TEMA: Botânica e Fisiologia Vegetal SUBTEMA: Botânica
  • 70. OBJETIVOS:  Conhecer quais os representantes das hepáticas;  Identificar quais os representantes das pteridófitas e suas características;  Conhecer as semelhanças e diferenças entre briófitas e pteridófitas;  Identificar os representantes das gimnospermas;  Diferenciar o órgão de reprodução feminino do masculino em gimnospermas. CONTEÚDOS:  CONCEITUAL: Conhecimento dos representantes das hepáticas; Identificação dos representantes das pteridófitas e suas características; Conhecimento das semelhanças e diferenças entre briófitas e pteridófitas; Identificação dos representantes das gimnospermas; Diferenciação dos órgãos de reprodução das gimnospermas.  PROCEDIMENTAL: Apreciação das ilustrações que serão apresentadas na Tv pen drive, bem como participação na aula  ATITUDINAL: Reconhecimento da importância da leitura e da discussão para um melhor entendimento do assunto Validação da importância da interação no processo de ensino-aprendizagem
  • 71. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: Exposição oral dialógica, demonstração didática ilustrativa. SEQUÊNCIA DIDÁTICA: Aula inicia-se com os alunos organizando a sala em fileiras, interrogando-os com perguntas para avaliar seus conhecimentos prévios e se ficaram dúvidas da aula passada como, por exemplo:Vocês entenderam o ciclo reprodutivo das briófitas? Vocês podem me dar um exemplo de um representante das briófitas? e de gimnosperma? Já ouviram falar? Depois o assunto será exposto oralmente com o auxílio dos slides. No tempo restante realização da chamada e realização de questionário para revisar os assuntos que foram expostos durante a aula que deverá começar a ser respondido na sala de aula. RECURSOS: Quadro branco Marcador de quadro branco Texto xerocado Tv pen drive REFERENCIAS: AMABIS, José Mariano & MARTHO, Gilberto Rodrigues – Conceitos de Biologia. São Paulo: Moderna, 2001. COMENTÁRIOS: Os alunos estavam calmos no início da aula, e após serem estimulados a tirar as suas dúvidas eles não fizeram perguntas. Todos começaram a responder a atividade proposta durante o período da primeira aula quietos somente alguns reclamavam porque a atividade teria que ser respondida na sala de aula. Na segunda aula quando o restante do conteúdo era exposto pela professora eles estavam muito inquietos querendo ir para casa.
  • 72. APÊNDICES: Centro Territorial de Educação Profissional do Agreste de Alagoinhas Professora Regente: Zuleide Série: 1º Ano Ensino Médio Turma: TMA V3 Estagiária: Ericlicia D. Amâncio Bispo dos Santos. Data: 17/10/2011 Atividade 8) Quais os representantes das algas pluricelulares? 9) Caracterize a reprodução dos três diferentes grupos das algas pluricelulares? 10) Fale sobre a importância das algas. 11) Caracterize as briófitas e de exemplos de representantes. 12) Desenhe um gametófito e nomeie suas estruturas. 13) Discuta semelhanças e diferenças entre briófitas e pteridófitas. 14) Caracterize as gimnospermas.
  • 73.
  • 74.
  • 75. UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA CAMPUS II – ALAGOINHAS DOCENTE: CLÁUDIA REGINA SOUZA DISCENTE: ERICLICIA D. AMÂNCIO BISPO DOS SANTOS PLANO DE AULA IV CENTRO TERRITORIAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONALIZANTE DO AGRESTE DE ALAGOINHAS/ LITORAL NORTE PERÍODO LETIVO: 2011 TIPO DE ENSINO: Profissionalizante MODALIDADE: Médio integrado SUBMODALIDADE: TÉCNICO EM MEIO AMBIENTE SÉRIE: 1° TURMA: V3 PROFESSORA REGENTE: Zuleide Santana DATA: 17/10/2011TURNO: Vespertino CARGA HORÁRIA: 2 aulas/ 100min TEMA: Botânica e Fisiologia Vegetal SUBTEMA: Botânica
  • 76. OBJETIVOS:  Diferenciar o órgão de reprodução feminino do masculino em gimnospermas;  Conhecer o mecanismo reprodutivo das gimnospermas;  Identificar as angiospermas;  Conhecer a importância das angiospermas;  Identificar as estruturas de uma flor. CONTEÚDOS:  CONCEITUAL: Diferenciação dos órgãos de reprodução das gimnospermas; Conhecimento do mecanismo reprodutivo das gimnospermas; Identificação das angiospermas; Conhecimento da importância das angiospermas; Identificação das estruturas de uma flor.  PROCEDIMENTAL: Apreciação das ilustrações que serão apresentadas na Tv pen drive, bem como participação na aula prática que será feita na sala de aula.  ATITUDINAL: Reconhecimento da importância da leitura e da discussão para um melhor entendimento do assunto.Validação da importância da interação no processo de ensino-aprendizagem  PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: Exposição oral dialógica, demonstração didática ilustrativa, demonstração didática prática. SEQUÊNCIA DIDÁTICA: Aula inicia-se com os alunos organizando a sala em fileiras, para que a professora possa corrigir a atividade da aula passada e tirar as dúvidas do assunto durante essa correção, em seguida será feito um sorteio para definir temas para o seminário que será apresentado na próxima aula (31/10/2011), após definir os temas o assunto será exposto oralmente com o auxílio dos slides. Depois a aula prática para que sejam
  • 77. identificadas as estruturas de uma flor (Hibiscus). No tempo restante realização da chamada e realização de questionário para revisar os assuntos que foram expostos durante a aula que deverá começar a ser respondido na sala de aula. RECURSOS: Quadro branco Marcador de quadro branco Texto xerocado Tv pen drive Exemplares de Hibiscus (9) Lupa de mão REFERENCIAS: AMABIS, José Mariano & MARTHO, Gilberto Rodrigues – Conceitos de Biologia. São Paulo: Moderna, 2001.
  • 78. APÊNDICES: Centro Territorial de Educação Profissional do Agreste de Alagoinhas Professora Regente: Zuleide Série: 1º Ano Ensino Médio Turma: TMA V3 Estagiária: Ericlicia D. Amâncio Bispo dos Santos. Data: 24/10/2011 Aluno (a): ___________________________________________________ ATIVIDADE PRÁTICA O Hibiscus rosa-sinensis, conhecido simplesmente por hibisco ou graxa-de-estudante (devido ao efeito mucilaginoso das folhas, podendo lustrar sapatos), é um arbusto lenhoso, fibroso, com até 5 metros de altura, originário da Ásia tropical e do Havaí, onde é considerado a flor nacional e possui 5000 variedades. Muito difundido no mundo pelas propriedades ornamentais, possui diversas variedades e formas, com flores grandes ou pequenas, com pétalas lisas ou crespas. As folhas, variegadas (presença de coloração) ou não, podem ser largas ou estreitas. Muito cultivado no Brasil, com vários híbridos e variedades, é utilizado com muito sucesso na arborização urbana abaixo da rede elétrica, devido ao pequeno porte, necessitando condução e poda, além de enfeitar jardins, praças e servir de cerca-viva.
  • 79. 1) Após observarem as estruturas que compõe a flor Hibiscus faça um desenho esquemático apontando cada estrutura, nomeando e apresentando a sua classificação científica. Centro Territorial de Educação Profissional do Agreste de Alagoinhas Professora Regente: Zuleide Série: 1º Ano Ensino Médio Turma: TMA V3 Estagiária: Ericlicia D. Amâncio Bispo dos Santos. Data: 24/10/2011 SEMINÁRO TEMAS: 1- A importância das algas: Na alimentação, na agricultura e na indústria. 2- Algas e desequilíbrios ambientais. 3- A utilização de recursos naturais desordenadamente. Enfocar a extinção do samambaiaçu. Observações:  Serão formados 2 grupos de 5 pessoas e um grupo de 6.  Deverá ser entregado um resumo do trabalho.  A apresentação acontecerá no dia 31/10/2011.
  • 80.
  • 81. UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA CAMPUS II – ALAGOINHAS DOCENTE: CLÁUDIA REGINA SOUZA DISCENTE: ERICLICIA D. AMÂNCIO BISPO DOS SANTOS PLANO DE AULA V CENTRO TERRITORIAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONALIZANTE DO AGRESTE DE ALAGOINHAS/ LITORAL NORTE PERÍODO LETIVO: 2011 TIPO DE ENSINO: Profissionalizante MODALIDADE: Médio integrado SUBMODALIDADE: TÉCNICO EM MEIO AMBIENTE SÉRIE: 1° TURMA: V3 PROFESSORA REGENTE: Zuleide Santana DATA: 24/10/2011 e 31/10/2011 TURNO: Vespertino CARGA HORÁRIA: 2 aulas/ 100min TEMA: Botânica e Fisiologia Vegetal SUBTEMA: Botânica OBJETIVOS:
  • 82.  Diferenciar o órgão de reprodução feminino do masculino em gimnospermas;  Conhecer o mecanismo reprodutivo das gimnospermas;  Identificar as angiospermas;  Conhecer a importância das angiospermas;  Identificar as estruturas de uma flor. CONTEÚDOS:  CONCEITUAL: Diferenciação dos órgãos de reprodução das gimnospermas; Conhecimento do mecanismo reprodutivo das gimnospermas; Identificação das angiospermas; Conhecimento da importância das angiospermas; Identificação das estruturas de uma flor.  PROCEDIMENTAL: Apreciação das ilustrações que serão apresentadas na Tv pen drive, bem como participação na aula prática que será feita na sala de aula.  ATITUDINAL: Reconhecimento da importância da leitura e da discussão para um melhor entendimento do assunto Validação da importância da interação no processo de ensino-aprendizagem PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: Exposição oral dialógica, demonstração didática ilustrativa, demonstração didática prática.
  • 83. SEQUÊNCIA DIDÁTICA: Aula inicia-se com os alunos organizando a sala em fileiras, para que a professora possa corrigir a atividade da aula passada e tirar as dúvidas do assunto durante essa correção, em seguida será feito um sorteio para definir temas para o seminário que será apresentado na próxima aula (07/11/2011), após definir os temas o assunto será exposto oralmente com o auxílio dos slides. Depois a aula prática para que sejam identificadas as estruturas de uma flor (Hibiscus). No tempo restante realização da chamada e realização de questionário para revisar os assuntos que foram expostos durante a aula que deverá começar a ser respondido na sala de aula. RECURSOS: Quadro branco Marcador de quadro branco Texto xerocado Tv pen drive Exemplares de Hibiscus (9) Lupa de mão REFERENCIAS: AMABIS, José Mariano & MARTHO, Gilberto Rodrigues – Conceitos de Biologia. São Paulo: Moderna, 2001. COMENTÁRIOS: Os alunos permaneceram quietos durante a aula, não fizeram muitas perguntas relacionadas ao assunto dado, mas ficaram muito agitados e apreensivos no momento em que a professora pediu para formar os grupos para o seminário que será apresentado na próxima aula. A prática que foi feita na sala foi muito interessante e produtiva os alunos adoraram observar as estruturas que estavam esquematizadas no livro e fizeram muitas perguntas.
  • 84. APÊNDICES: Centro Territorial de Educação Profissional do Agreste de Alagoinhas Professora Regente: Zuleide Série: 1º Ano Ensino Médio Turma: TMA V3 Estagiária: Ericlicia D. Amâncio Bispo dos Santos. Data: 24/10/2011 Aluno (a): ___________________________________________________ ATIVIDADE PRÁTICA O Hibiscus rosa-sinensis, conhecido simplesmente por hibisco ou graxa-de-estudante (devido ao efeito mucilaginoso das folhas, podendo lustrar sapatos), é um arbusto lenhoso, fibroso, com até 5 metros de altura, originário da Ásia tropical e do Havaí, onde é considerado a flor nacional e possui 5000 variedades. Muito difundido no mundo pelas propriedades ornamentais, possui diversas variedades e formas, com flores grandes ou pequenas, com pétalas lisas ou crespas. As folhas, variegadas (presença de coloração) ou não, podem ser largas ou estreitas. Muito cultivado no Brasil, com vários híbridos e variedades, é utilizado com muito sucesso na arborização urbana abaixo da rede elétrica, devido ao pequeno porte, necessitando condução e poda, além de enfeitar jardins, praças e servir de cerca-viva.
  • 85. 2) Após observarem as estruturas que compõe a flor Hibiscus faça um desenho esquemático apontando cada estrutura, nomeando e apresentando a sua classificação científica. Centro Territorial de Educação Profissional do Agreste de Alagoinhas Professora Regente: Zuleide Série: 1º Ano Ensino Médio Turma: TMA V3 Estagiária: Ericlicia D. Amâncio Bispo dos Santos. Data: 24/10/2011 SEMINÁRO TEMAS: 4- A importância das algas: Na alimentação, na agricultura e na indústria. 5- Algas e desequilíbrios ambientais. 6- A utilização de recursos naturais desordenadamente. Enfocar a extinção do samambaiaçu. Observações:  Serão formados 2 grupos de 5 pessoas e um grupo de 6.  Deverá ser entregado um resumo do trabalho.
  • 86.  A apresentação acontecerá no dia 07/11/2011.