O documento apresenta conceitos fundamentais de economia, incluindo: (1) a curva de possibilidades de produção e como ela ilustra os trade-offs da economia e o custo de oportunidade; (2) os conceitos de curto e longo prazo na produção e como eles dependem dos fatores fixos e variáveis; (3) as noções de produto total, produtividade média e marginal.
1. INTRODUÇÃO À ECONOMIAINTRODUÇÃO À ECONOMIA
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Introdução à EconomiaIntrodução à Economia
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2. INTRODUÇÃO À ECONOMIAINTRODUÇÃO À ECONOMIA
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Noções de MicroeconomiaNoções de Microeconomia
OFERTAOFERTA
Teoria da FirmaTeoria da Firma
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Figura 1 Lei dos custos relativos crescentes mostrada pela curva das possibilidades
de produção.
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Figura 2 Teste de eficiência mostrado pela curva de possibilidades de produção.
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Figura 3 Impacto do crescimento econômico mostrado pela curva de possibilidades
de produção.
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- Gráfico que mostra as várias combinações de produto
que a economia pode produzir potencialmente, dados
os fatores de produção e a tecnologia disponíveis.
Curva (Fronteira) de Possibilidade de Produção
- É a fronteira máxima que a economia pode produzir,
dado os recursos produtivos limitados. Mostra as
alternativas de produção da sociedade, supondo os
recursos plenamente empregados.
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Modelo: 2 Bens
utilizando em
conjunto todos
os Fatores de
Produção.
Fronteira de Possibilidades
de Produção
0
250
450
600
700
750
0
100
200
300
400
500
600
700
800
0 100 200 300
Qtd. Produzida de X
Qtd.Prod.Y
Tradeoff da
sociedade
Curva (Fronteira) de Possibilidade de Produção
A obtenção
de alguma
coisa, porém,
abrindo mão
de outra.
“Nada é de
graça”
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Fronteira de
Possibilidades de
Produção
Qtd. Produzida de X
Qtd.Prod.Y
A
B
C
D
250200150
750
450
250
Neste ponto o custo de
oportunidade é zero, pois
não é necessário sacrifício
de recursos produtivos para
aumentar a produção de um
bem, ou mesmo, dois bens.
A – Capacidade Ociosa
(Ineficiência)
Cont.
Fronteira de Possibilidades de Produção
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Fronteira de
Possibilidades de
Produção
Qtd. Produzida de X
Qtd.Prod.Y
A
B
C
D
250200150
750
450
250
B,C – Não há como produzir
mais, sem reduzir a
produção do outro.
- Combinações de produto -
(Nível de produto Eficiente /
Pleno Emprego)
D – Nível impossível de
produção. Posição
inalcançável no
período imediato.
Fronteira de Possibilidades de Produção
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Custo alternativo / Custo implícito
É o grau de sacrifício que se faz ao optar pela
produção de um bem, em termos da produção
alternativa sacrificada.
Custo de Oportunidade
O custo de alguma coisa é o que você desiste
para obtê-la.
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Trade off
B => C + Produto X
- Produto Y
Custo de Oportunidade
Ex.:
Ex.:
C => B
O custo de
oportunidade
de 200 unid. de
Y é 50 de X.
Fronteira de
Possibilidades de
Produção
Qtd. Produzida de X
Qtd.Prod.Y
A
B
C
D
250200150
750
450
250
Fronteira de Possibilidades de Produção
12. INTRODUÇÃO À ECONOMIAINTRODUÇÃO À ECONOMIA
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=> Lei dos custos de
oportunidade crescentes
Devido a Inflexibilidade
dos recursos de produção.
Fronteira de Possibilidades
de Produção
Qtd. Produzida de X
Qtd.Prod.Y 250
450
600
700
750
150100 20050 250
Fronteira de Possibilidades de Produção
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Dadas como inalteradas as capacidades tecnológicas e de produção de uma
economia e estando o sistema a operar a níveis de pleno emprego, a
obtenção de quantidades adicionais de determinada classe de produto
implica necessariamente a redução das quantidades de outra classe.
Em resposta a constantes reduções impostas à classe que estará sendo
sacrificada, serão obtidas quantidades adicionais cada vez menos
expressivas da classe cuja produção estará sendo aumentada, devido à
relativa e progressiva inflexibilidade dos recursos de produção disponíveis
e em uso.
=> Lei dos custos de oportunidade crescentes
Fronteira de Possibilidades de Produção
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Fronteira de Possibilidades de
Produção
0
250
450
600
700
750
0
300
550
750
900
1000
0
200
400
600
800
1000
1200
0 100 200 300
Q td . Pro d uz id a d e X
Um avanço econômico
na Indústria do bem Y
desloca a fronteira de
possibilidades de pro-
dução para fora, aumen-
tando o número de bens
Y que a economia pode
Produzir.
Ex.: Avanço Tecnológico
de um dos produtos.
Fronteira de Possibilidades de Produção
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Deslocamentos Positivos:
Decorrem da expansão ou
melhoria dos fatores de
produção disponíveis.
(Crescimento Econômico)
Deslocamentos Negativos:
Decorrem da redução, suca-
teamento ou progressiva
desqualificação do fatores
de produção disponíveis.
Fronteira de Possibilidades
de Produção
0
200
400
600
800
1000
1200
0 100 200 300 400
Q td . Pro d uz id a d e X
Positivo
Negativo
Fronteira de Possibilidades de Produção
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Figura 4 Determinação do lucro baseada em níveis diferentes de produto.
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CURVA de OFERTA
Teoria da Firma
Curva de Oferta
Teoria da Produção
Teoria dos Custos de produção
Inclui os preços dos insumos
Relações entre a quantidade produzida
e as quantidades de insumos utilizados.
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Produção – Conceitos Básicos
Produção é o processo pelo qual uma firma transforma
os fatores de produção adquiridos em produtos ou servi-
ços para a venda no mercado.
inputs Combinação dos
Fatores de Produção
outputs
Compra
insumos
Vende produtos
no Mercado
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Produção – Conceitos Básicos
Mão-de-obra (N)
Capital Físico (K)
Área, Terra (T)
Matéria-prima (Mp)
Insumos
Processo
de
Produção
Produto (q)
Obs.: Intensivo – Fator que é utilizado em maior quantidade
Em função da eficiência
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Produção
Função de Produção
É a relação técnica entre a quantidade física de fatores de
produção e a quantidade física do produto em determinado
período de tempo.
q = f (N, K, M, T)
quantidade do produto = f (quantidade dos fatores de produção)
quantidade
produzida/t
mão-de-obra
utilizada/t
capital físico
utilizado/t
matérias-primas
utilizadas/t
área
cultivada/t
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Produção
Função de Produção
Supõe-se que foi atendida a eficiência técnica (máxima
produção possível, em dados níveis de mão-de-obra,
capital e tecnologia).
Função de Produção Função Oferta=
Função Oferta = Relaciona a produção com os preços dos
fatores de produção.
Função Produção = Relaciona a produção com as quantidades
físicas dos fatores de produção.
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Produção
Distinção entre Fatores de Produção Fixos e Variáveis
e entre Curto e Longo Prazos
Fatores de Produção Fixos – Permanecem inalterados
quando a produção varia.
Fatores de Produção Variáveis – Se alteram, com a
quantidade produzida.
Ex.: O capital físico e as instalações da empresa
Ex.: Mão-de-obra e as matérias-primas utilizadas
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Produção
Distinção entre Fatores de Produção Fixos e Variáveis
e entre Curto e Longo Prazos
Curto Prazo – Período no qual existe pelo menos um
fator de produção fixo.
Longo Prazo – Todos os fatores se alteram.
Obs.1: O curto prazo para uma metalúrgica é maior do que o de uma
fábrica de biscoitos (as alterações de equipamentos ou instalações
daquela demandam mais tempo que a desta).
Obs.2: Na teoria Microeconômica, a questão de prazo está definida
em termos da existência ou não de fatores fixos de produção.
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Produção
Produção com um fator variável e um fixo:
Uma análise de curto prazo.
q = f ( N, K )
Dois fatores de produção => Mão-de-obra Capital
Supondo constante ou
fixo no curto prazo.
q = f ( N )
O nível do produto varia apenas em função de alterações na
mão-de-obra, a curto prazo, ceteris paribus.
27. INTRODUÇÃO À ECONOMIAINTRODUÇÃO À ECONOMIA
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Produção
Conceitos de Produto Total, Produtividade Média
e Produtividade Marginal.
Produto Total (PT) – É a quantidade total produzida,
em determinado período de tempo.
PT = q
Produto Média – É a relação entre o nível do produto e a
quantidade do fator de produção, em determinado período de tempo.
da mão-de-obra
do capital
PMeN = PT/N
PMeK = PT/K
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Produção
Conceitos de Produto Total, Produtividade Média
e Produtividade Marginal.
Produto Marginal – É a variação do produto, dada uma variação
de uma unidade na quantidade de fator de produção, em determinado
período de tempo.
da mão-de-obra
do capital
PMgN = PT / N = q / N
PMgK = PT / K = q / K
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Produção
K N PT PMe = PT/N PMg = /PT / /N
10 0 0
10 1 3 3,0 3
10 2 8 4,0 5
10 3 12 4,0 4
10 4 15 3,8 3
10 5 17 3,4 2
10 6 17 2,8 0
10 7 16 2,3 -1
10 8 13 1,6 -3
Produto Total, Médio e Marginal
30. INTRODUÇÃO À ECONOMIAINTRODUÇÃO À ECONOMIA
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Produção Produção Total
0
5
10
15
20
1 2 3 4 5 6 7 8 9
PT
Produtividade Média (PMe) e Marginal
(PMg)
-4,0
-2,0
0,0
2,0
4,0
6,0
1 2 3 4 5 6 7 8
PMeePMg
Prod. Média Prod. Marginal
PT Máximo
PMg = ZERO
Fator de Produção (N)
Fator de Produção (N)
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Produção
Lei dos Rendimentos Decrescentes
O formato das curvas PMgN e PMeN dá-se em virtude da
Lei dos Rendimentos Decrescentes.
“Ao aumentar o fator variável (N), sendo dada a quantidade
de um fator fixo, a PMg do fator variável cresce até certo
ponto e, a partir daí, decresce, até tornar-se negativa.”
Essa lei só é válida se for mantido um fator fixo (portanto,
só vale a curto prazo).
Ex.: Atividade agrícola (Fator fixo: área cultivada).
32. INTRODUÇÃO À ECONOMIAINTRODUÇÃO À ECONOMIA
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Produção
Produção a Longo Prazo
q = f ( N, K )
Dois fatores de produção =>
(Ambos Variáveis)
Mão-de-obra Capital
Considera que todos os fatores de produção (mão-de-obra,
capital, instalações, matérias-primas) variam.
É uma função de produção representada por uma
curva chamada de Isoquanta.
33. INTRODUÇÃO À ECONOMIAINTRODUÇÃO À ECONOMIA
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Produção
Isoquanta de Produção
Pode ser definida como
sendo uma linha na qual
todos os pontos represen-
tam infinitas combinações
de fatores, que indicam a
mesma quantidade pro-
duzida.
Significa de igual
quantidade.
6
4
2
Isoquanta
(K)
50 80 100 150 (N)
Capital
Mão-de-obra
q = 1000
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Produção
Isoquantas de Produção
Família de isoquantas
ou mapa de produção
A escolha de uma isoquanta,
corresponde à escolha que o
fornecedor deseja produzir,
dependendo dos custos de
produção e da demanda pelo
produto.
Isoquanta
(K)
(N)
Capital
Mão-de-obra
q = 1000
q = 2000
q = 3000
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Produção
Rendimentos de escala ou economia de escala
Análise das vantagens e desvantagens que a empresa tem,
a longo prazo, em aumentar sua dimensão, seu tamanho,
demandando mais fatores de produção.
Rendimentos crescentes de escala
Rendimentos decrescentes de escala
Rendimentos constantes de escala
36. INTRODUÇÃO À ECONOMIAINTRODUÇÃO À ECONOMIA
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Produção
Rendimentos crescentes de escala
Se todos os fatores de produção crescerem numa mesma
proporção, a produção cresce numa proporção maior.
10% na qte. de mão-de-obra
10% na qte. de capital
A produção aumenta
em mais de 10%
Ex.:
Devido à : Indivisibilidade na produção
Divisão do trabalho
Operações de pesquisa e marketing
Facilidades de empréstimos, etc.
Economia de
escala técnica
Eco. de escala
pecuniária
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Produção
Rendimentos decrescentes de escala
Ocorre quando todos os fatores de produção crescem numa
mesma proporção, e a produção cresce numa proporção
menor.
10% na qte. de mão-de-obra
10% na qte. de capital
A produção aumenta
em 5%.
Ex.:
Motivo provável: A expansão de uma empresa pode provocar
uma dificuldade de comunicação entre a direção e as linhas
de montagem.
38. INTRODUÇÃO À ECONOMIAINTRODUÇÃO À ECONOMIA
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Produção
Rendimentos decrescentes de escala
Lei dos rendimentos decrescentes
Algum fator de produção é fixo (curto prazo)
Não há fator de produção fixo (longo prazo)
Rendimentos constantes de escala
Se todos os fatores de produção crescerem numa mesma
proporção, a produção cresce na mesma proporção. A
produtividade média dos fatores de produção são constantes.
40. INTRODUÇÃO À ECONOMIAINTRODUÇÃO À ECONOMIA
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Teoria da Firma
Curva de Oferta
Teoria da Produção
Teoria dos Custos de produção
Inclui os preços dos insumos
Relações entre a quantidade produzida
e as quantidades de insumos utilizados.
que determinará
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Custos de Produção
Avaliação privada e avaliação social
Avaliação Privada – Avaliação financeira, específica
da empresa.
Avaliação social – Custos (e benefícios) para toda a
sociedade, derivados da produção da empresa.
Aumenta a produção da
indústria extrativa de madeira
Há perdas ecológicas
derivadas do desmatamento
42. INTRODUÇÃO À ECONOMIAINTRODUÇÃO À ECONOMIA
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Custos de Produção
Avaliação privada e avaliação social
Externalidades ou Economias externas
Externalidade positiva – Comerciantes de lustres próximos
um do outro.
- Alterações de custos e
benefícios para a sociedade, derivadas da produção da empresa, ou então
as alterações de custos e receitas da empresa, devidas a fatores externos
à empresa.
Externalidade negativa – Indústria química poluidora dos
rios, impõe à indústria pesqueira.
43. INTRODUÇÃO À ECONOMIAINTRODUÇÃO À ECONOMIA
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Custos de Produção
Custos a Curto Prazo
Custo Fixo Total (CFT) – Mantém-se fixa, quando a produção varia.
Ex.: Aluguéis, depreciação, etc.
Custo Variável Total (CVT) – Varia com a produção. Depende da
quantidade produzida.
Ex.: gastos c/ folha de pagamento, despesas com matérias-primas, etc.
Custo Total (CT) – Soma do custo variável total com o custo fixo total.
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Custos de Produção
Custos a Curto Prazo
Qtd Prod. C. Fixo C. Variável C. Total C.F. MédioC.V. Médio C. Médio
(q) (CFT) (CVT) (CT) (CFMe) (CVMe) (CTMe)
(1) (2) (3) (4)=(2)+(3) (5)=((2)/(1) (6)=((3)/(1) (7)=(5)/(6)
0 15 0 15,00
1 15 2,00 17,00 15,00 2,00 17,00
2 15 3,50 18,50 7,50 1,75 9,25
3 15 4,50 19,50 5,00 1,50 6,50
4 15 5,75 20,75 3,75 1,44 5,19
5 15 7,25 22,25 3,00 1,45 4,45
6 15 9,25 24,25 2,50 1,54 4,04
7 15 12,51 27,51 2,14 1,79 3,93
8 15 17,50 32,50 1,88 2,19 4,06
9 15 25,50 40,50 1,67 2,83 4,50
10 15 37,50 52,50 1,50 3,75 5,25
45. INTRODUÇÃO À ECONOMIAINTRODUÇÃO À ECONOMIA
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Custos de Produção
Custos a Curto Prazo
Custos de Produção
0
20
40
60
1
3
5
7
9
11
Quantidade produzida
CustosTotais(R$)
Custo Fixo
Custo Variável
Custo Total
Custos declinantes Custos a taxas crescentes
Lei dos rendimentos decrescentes
= Lei dos custos crescentes
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Custos de Produção
Custos a Curto Prazo
Custo Fixo Médio (CFMe) = CFT / q
Custo Variável Médio (CVMe) = CVT / q
Custo Médio (CMe ou CTMe ) = Custos totais = CT
Qtd produzida q
CTMe = CVMe + CFMe
47. INTRODUÇÃO À ECONOMIAINTRODUÇÃO À ECONOMIA
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Custos de Produção
Custos a Curto Prazo
Custo Médios (R$)
0,00
5,00
10,00
15,00
20,00
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Quantidade Produzida
C. Fixo Médio
C. Var. Médio
C. Total
C. Fixos tendem a zero
c/ aumento de “q”.
CTMe e CVMe
tendem a igualar-se.
48. INTRODUÇÃO À ECONOMIAINTRODUÇÃO À ECONOMIA
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Custos de Produção
Custos a Curto Prazo
Obs.: O formato de U das curvas CTMe e CVMe “a curto prazo”
também se deve à lei dos rendimentos decrescentes, ou lei dos
custos crescentes.
Inicialmente:
Custos médios declinantes:
Pouca mão-de-obra
p/ grande capital.
Vantajoso absorver mão-de-
obra e aumentar a produção,
pois o custo médio cai.
Em certo ponto, satura-se a
utilização do capital (que é
fixo) e a admissão de mais
mão-de-obra não trará
aumentos proporcionais de
produção (custos médios ou
unitários começam a elevar-se).
49. INTRODUÇÃO À ECONOMIAINTRODUÇÃO À ECONOMIA
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Custos de Produção
Custos a Curto Prazo
CUSTO MARGINAL – Diferentemente dos custos médios,
os custos marginais referem-se às variações de custo, quando
se altera a produção.
Custo Marginal (CMg) = variação do CT =
variação do q
CT
q
É o custo de se produzir uma unidade extra do produto.
50. INTRODUÇÃO À ECONOMIAINTRODUÇÃO À ECONOMIA
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Custos de Produção
Custos a Curto Prazo - Custo Marginal
Qtd Prod. C. Total C. Marginal
(q) (CT) (CMg)
0 7,00
1 16,00 9,00
2 19,00 3,00
3 21,50 2,50
4 22,75 1,25
5 24,25 1,50
6 26,25 2,00
7 29,51 3,26
8 34,50 4,99
9 42,50 8,00
10 54,50 12,00
51. INTRODUÇÃO À ECONOMIAINTRODUÇÃO À ECONOMIA
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Custos de Produção
Custos a Curto Prazo - Custo Marginal
C. Marginal (CMg)
0
5
10
15
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
Quantidade produzida (q)
C.Marginal(R$)
Obs.: Como CFT = 0,e
Cmg = CVT + CFT
q
Logo: Cmg = CVT
q
* Os custos marginais não
são influenciados pelos
custos fixos (invariáveis
a curto prazo).
52. INTRODUÇÃO À ECONOMIAINTRODUÇÃO À ECONOMIA
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Custos de Produção
Custos a Curto Prazo Relação entre Custo Marginal e os
Custos Médios Total e Variável
Custos Médios e Marginais
0
5
10
15
20
1
3
5
7
9
11
Qtd (q)
Custos(R$)
C. Marginal
C. Var. Médio
C. Total Médio
53. INTRODUÇÃO À ECONOMIAINTRODUÇÃO À ECONOMIA
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Custos de Produção
Custos a Curto Prazo Relação entre Custo Marginal e os
Custos Médios Total e Variável
Quando o custo marginal supera o custo médio (total ou
variável), significa que o custo médio estará crescendo.
Ao mesmo tempo, se o custo marginal for inferior ao
médio, o médio só poderá cair.
Conclusão : Quando o custo marginal for igual ao custo
médio (total ou variável), o marginal estará cortando o
médio no ponto de mínimo do custo médio.
54. INTRODUÇÃO À ECONOMIAINTRODUÇÃO À ECONOMIA
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Custos de Produção
Custos a Curto Prazo Relação entre Custo Marginal e os
Custos Médios Total e Variável
Ex.:
10 unidades
de um produto.
Custo Total = 5.000,00 Custo Médio = 500,00
Se 11ª unidade = C. Marginal = R$ 400,00 ( < C. Médio)
Custo total = R$ 5.400,00 => C. Médio = R$ 490,91 (Decrescente)
Se 11ª unidade = C. Marginal = R$ 600,00 ( > C. Médio)
Custo total = R$ 5.600,00 => C. Médio = R$ 509,09 (Crescente)
55. INTRODUÇÃO À ECONOMIAINTRODUÇÃO À ECONOMIA
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Custos de Produção
Custos a Longo Prazo
Não existem custos fixos: todos os custos são variáveis.
Planeja a longo prazo.
Um agente econômico
Opera a curto prazo
Os empresários têm um elenco de possibilidades de
produção de curto prazo, com diferentes escalas de
produção (tamanho), que podem escolher.
56. INTRODUÇÃO À ECONOMIAINTRODUÇÃO À ECONOMIA
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Custos de Produção
Custos a Longo Prazo
(R$)
(q)
Custos
Quantidadeq1
q2 q3 q4
CMeC1 CMeC2
CMeC3
(K=10) (K=15)
(K=20)
Supondo 3 escalas de produção.
10, 15 e 20 máquinas.
Curvas de Custo Médio
de Curto Prazo.
Se planeja prod. q1 =>
CMeC1 < CMeC2 e CMeC3
Se planeja prod. q3 =>
CMeC2 < CMeC1 e CMeC3
Se planeja prod.
q2 => CMeC2 = CMeC1
q4 => CMeC2 = CMeC3
Opção normalmente utilizada.
57. INTRODUÇÃO À ECONOMIAINTRODUÇÃO À ECONOMIA
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Custos de Produção
Custos a Longo Prazo
A curva “cheia” é a curva
de custo médio de longo
prazo (CMe-Lp)
(Curva de Envoltória ou
curva de planejamento de
longo prazo).
Mostra o menor custo
unitário (CMe).
Rendimentos Crescentes ou
Decrescentes de Escala
(R$)
(q)
Custos
Quantidadeq
CMe-Lp
Tamanho (escala) ótimo
Lei dos rendimentos
decrescentes (Curto Prazo)
Mínimo custo
58. INTRODUÇÃO À ECONOMIAINTRODUÇÃO À ECONOMIA
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Custos de Produção
Custos a Longo Prazo
Embora, as curvas de custo médio de longo e de curto prazo
tenham o mesmo formato em U, elas diferem no sentido de
que o formato a curto prazo deve-se a Lei dos rendimentos
decrescentes (ou custos crescentes), a uma dada planta ou
tamanho, enquanto o formato da curva de longo prazo deve
-se aos rendimentos de escala, quando varia o tamanho da
empresa.
59. INTRODUÇÃO À ECONOMIAINTRODUÇÃO À ECONOMIA
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Custos de Produção
Custos a Longo Prazo
(R$)
(q)
Custos
Quantidade
CMe-Lp
(q)
Quantidade
- Formato mais freqüente
Plantas iniciais,
mais freqüente
as economias de
escala, mas a
medida que a
empresa expande,
observa-se rendi-
mentos constantes
de escala (são
raros os casos de
deseconomias de
escala).
60. INTRODUÇÃO À ECONOMIAINTRODUÇÃO À ECONOMIA
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Custos de Produção
Maximização dos Lucros (concorrência perfeita
e curto prazo)
Teoria Microeconômica
( Teoria Neoclássica ou
Teoria Marginalista)
Empresas têm como objetivo
maior a maximização dos lucros
(a curto ou a longo prazo)
LT = RT – CT
LT = Lucro total;
RT = Receita total de vendas;
CT = Custo total de produção.
61. INTRODUÇÃO À ECONOMIAINTRODUÇÃO À ECONOMIA
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Custos de Produção
Maximização dos Lucros
Deverá escolher o nível de produção para qual a diferença
positiva entre RT e CT seja a maior possível (máxima).
Receita Marginal (RMg) = é o acréscimo da receita total
pela venda de uma unidade adicional do produto.
Custo Marginal (CMg) = é o acréscimo do custo total pela
produção de uma unidade adicional do produto.
Definição:
62. INTRODUÇÃO À ECONOMIAINTRODUÇÃO À ECONOMIA
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Custos de Produção
Pode demonstrar que a empresa maximizará seu lucro
num nível de produção tal que a receita marginal da
última unidade produzida seja igual ao custo marginal
desta última unidade produzida.
RMg = CMg
Se RMg > CMg Há interesse de aumentar a produção, pois cada
unidade adicional fabricada aumenta o lucro.
Se RMg < CMg Há interesse de diminuir a produção, pois cada
unidade adicional que deixa de ser fabricada aumenta o lucro.
Se RMg = CMg Lucro total será máximo.
64. INTRODUÇÃO À ECONOMIAINTRODUÇÃO À ECONOMIA
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Custos de Produção
Maximização do Lucro Total
(Concorrência Perfeita)
0,00
5,00
10,00
1
3
5
7
9
11
Produção (q)
ReceitaMarginal
eCusto
Marginal
Custo Marginal
Receita Marginal
Maximização dos Lucros
8
Lucro Máximo