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INTRODUÇÃO À ECONOMIAINTRODUÇÃO À ECONOMIA
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Introdução à EconomiaIntrodução à Economia
Prof. MSc. Elói Martins Senhoras
INTRODUÇÃO À ECONOMIAINTRODUÇÃO À ECONOMIA
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Noções de MicroeconomiaNoções de Microeconomia
OFERTAOFERTA
Teoria da FirmaTeoria da Firma
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Figura 1 Lei dos custos relativos crescentes mostrada pela curva das possibilidades
de produção.
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Figura 2 Teste de eficiência mostrado pela curva de possibilidades de produção.
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Figura 3 Impacto do crescimento econômico mostrado pela curva de possibilidades
de produção.
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- Gráfico que mostra as várias combinações de produto
que a economia pode produzir potencialmente, dados
os fatores de produção e a tecnologia disponíveis.
Curva (Fronteira) de Possibilidade de Produção
- É a fronteira máxima que a economia pode produzir,
dado os recursos produtivos limitados. Mostra as
alternativas de produção da sociedade, supondo os
recursos plenamente empregados.
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Modelo: 2 Bens
utilizando em
conjunto todos
os Fatores de
Produção.
Fronteira de Possibilidades
de Produção
0
250
450
600
700
750
0
100
200
300
400
500
600
700
800
0 100 200 300
Qtd. Produzida de X
Qtd.Prod.Y
Tradeoff da
sociedade
Curva (Fronteira) de Possibilidade de Produção
A obtenção
de alguma
coisa, porém,
abrindo mão
de outra.
“Nada é de
graça”
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Fronteira de
Possibilidades de
Produção
Qtd. Produzida de X
Qtd.Prod.Y
A
B
C
D
250200150
750
450
250
Neste ponto o custo de
oportunidade é zero, pois
não é necessário sacrifício
de recursos produtivos para
aumentar a produção de um
bem, ou mesmo, dois bens.
A – Capacidade Ociosa
(Ineficiência)
Cont.
Fronteira de Possibilidades de Produção
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Fronteira de
Possibilidades de
Produção
Qtd. Produzida de X
Qtd.Prod.Y
A
B
C
D
250200150
750
450
250
B,C – Não há como produzir
mais, sem reduzir a
produção do outro.
- Combinações de produto -
(Nível de produto Eficiente /
Pleno Emprego)
D – Nível impossível de
produção. Posição
inalcançável no
período imediato.
Fronteira de Possibilidades de Produção
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Custo alternativo / Custo implícito
É o grau de sacrifício que se faz ao optar pela
produção de um bem, em termos da produção
alternativa sacrificada.
Custo de Oportunidade
O custo de alguma coisa é o que você desiste
para obtê-la.
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Trade off
B => C + Produto X
- Produto Y
Custo de Oportunidade
Ex.:
Ex.:
C => B
O custo de
oportunidade
de 200 unid. de
Y é 50 de X.
Fronteira de
Possibilidades de
Produção
Qtd. Produzida de X
Qtd.Prod.Y
A
B
C
D
250200150
750
450
250
Fronteira de Possibilidades de Produção
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=> Lei dos custos de
oportunidade crescentes
Devido a Inflexibilidade
dos recursos de produção.
Fronteira de Possibilidades
de Produção
Qtd. Produzida de X
Qtd.Prod.Y 250
450
600
700
750
150100 20050 250
Fronteira de Possibilidades de Produção
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Dadas como inalteradas as capacidades tecnológicas e de produção de uma
economia e estando o sistema a operar a níveis de pleno emprego, a
obtenção de quantidades adicionais de determinada classe de produto
implica necessariamente a redução das quantidades de outra classe.
Em resposta a constantes reduções impostas à classe que estará sendo
sacrificada, serão obtidas quantidades adicionais cada vez menos
expressivas da classe cuja produção estará sendo aumentada, devido à
relativa e progressiva inflexibilidade dos recursos de produção disponíveis
e em uso.
=> Lei dos custos de oportunidade crescentes
Fronteira de Possibilidades de Produção
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Fronteira de Possibilidades de
Produção
0
250
450
600
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750
0
300
550
750
900
1000
0
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800
1000
1200
0 100 200 300
Q td . Pro d uz id a d e X
Um avanço econômico
na Indústria do bem Y
desloca a fronteira de
possibilidades de pro-
dução para fora, aumen-
tando o número de bens
Y que a economia pode
Produzir.
Ex.: Avanço Tecnológico
de um dos produtos.
Fronteira de Possibilidades de Produção
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Deslocamentos Positivos:
Decorrem da expansão ou
melhoria dos fatores de
produção disponíveis.
(Crescimento Econômico)
Deslocamentos Negativos:
Decorrem da redução, suca-
teamento ou progressiva
desqualificação do fatores
de produção disponíveis.
Fronteira de Possibilidades
de Produção
0
200
400
600
800
1000
1200
0 100 200 300 400
Q td . Pro d uz id a d e X
Positivo
Negativo
Fronteira de Possibilidades de Produção
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Figura 4 Determinação do lucro baseada em níveis diferentes de produto.
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CURVA de OFERTA
Teoria da Firma
Curva de Oferta
Teoria da Produção
Teoria dos Custos de produção
Inclui os preços dos insumos
Relações entre a quantidade produzida
e as quantidades de insumos utilizados.
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Produção – Conceitos Básicos
Produção é o processo pelo qual uma firma transforma
os fatores de produção adquiridos em produtos ou servi-
ços para a venda no mercado.
inputs Combinação dos
Fatores de Produção
outputs
Compra
insumos
Vende produtos
no Mercado
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Produção – Conceitos Básicos
Mão-de-obra (N)
Capital Físico (K)
Área, Terra (T)
Matéria-prima (Mp)
Insumos
Processo
de
Produção
Produto (q)
Obs.: Intensivo – Fator que é utilizado em maior quantidade
Em função da eficiência
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Produção
Função de Produção
É a relação técnica entre a quantidade física de fatores de
produção e a quantidade física do produto em determinado
período de tempo.
q = f (N, K, M, T)
quantidade do produto = f (quantidade dos fatores de produção)
quantidade
produzida/t
mão-de-obra
utilizada/t
capital físico
utilizado/t
matérias-primas
utilizadas/t
área
cultivada/t
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Produção
Função de Produção
Supõe-se que foi atendida a eficiência técnica (máxima
produção possível, em dados níveis de mão-de-obra,
capital e tecnologia).
Função de Produção Função Oferta=
Função Oferta = Relaciona a produção com os preços dos
fatores de produção.
Função Produção = Relaciona a produção com as quantidades
físicas dos fatores de produção.
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Produção
Distinção entre Fatores de Produção Fixos e Variáveis
e entre Curto e Longo Prazos
Fatores de Produção Fixos – Permanecem inalterados
quando a produção varia.
Fatores de Produção Variáveis – Se alteram, com a
quantidade produzida.
Ex.: O capital físico e as instalações da empresa
Ex.: Mão-de-obra e as matérias-primas utilizadas
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Produção
Distinção entre Fatores de Produção Fixos e Variáveis
e entre Curto e Longo Prazos
Curto Prazo – Período no qual existe pelo menos um
fator de produção fixo.
Longo Prazo – Todos os fatores se alteram.
Obs.1: O curto prazo para uma metalúrgica é maior do que o de uma
fábrica de biscoitos (as alterações de equipamentos ou instalações
daquela demandam mais tempo que a desta).
Obs.2: Na teoria Microeconômica, a questão de prazo está definida
em termos da existência ou não de fatores fixos de produção.
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Produção
Produção com um fator variável e um fixo:
Uma análise de curto prazo.
q = f ( N, K )
Dois fatores de produção => Mão-de-obra Capital
Supondo constante ou
fixo no curto prazo.
q = f ( N )
O nível do produto varia apenas em função de alterações na
mão-de-obra, a curto prazo, ceteris paribus.
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Produção
Conceitos de Produto Total, Produtividade Média
e Produtividade Marginal.
Produto Total (PT) – É a quantidade total produzida,
em determinado período de tempo.
PT = q
Produto Média – É a relação entre o nível do produto e a
quantidade do fator de produção, em determinado período de tempo.
da mão-de-obra
do capital
PMeN = PT/N
PMeK = PT/K
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Produção
Conceitos de Produto Total, Produtividade Média
e Produtividade Marginal.
Produto Marginal – É a variação do produto, dada uma variação
de uma unidade na quantidade de fator de produção, em determinado
período de tempo.
da mão-de-obra
do capital
PMgN = PT / N = q / N
PMgK = PT / K = q / K
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Produção
K N PT PMe = PT/N PMg = /PT / /N
10 0 0
10 1 3 3,0 3
10 2 8 4,0 5
10 3 12 4,0 4
10 4 15 3,8 3
10 5 17 3,4 2
10 6 17 2,8 0
10 7 16 2,3 -1
10 8 13 1,6 -3
Produto Total, Médio e Marginal
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Produção Produção Total
0
5
10
15
20
1 2 3 4 5 6 7 8 9
PT
Produtividade Média (PMe) e Marginal
(PMg)
-4,0
-2,0
0,0
2,0
4,0
6,0
1 2 3 4 5 6 7 8
PMeePMg
Prod. Média Prod. Marginal
PT Máximo
PMg = ZERO
Fator de Produção (N)
Fator de Produção (N)
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Produção
Lei dos Rendimentos Decrescentes
O formato das curvas PMgN e PMeN dá-se em virtude da
Lei dos Rendimentos Decrescentes.
“Ao aumentar o fator variável (N), sendo dada a quantidade
de um fator fixo, a PMg do fator variável cresce até certo
ponto e, a partir daí, decresce, até tornar-se negativa.”
Essa lei só é válida se for mantido um fator fixo (portanto,
só vale a curto prazo).
Ex.: Atividade agrícola (Fator fixo: área cultivada).
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Produção
Produção a Longo Prazo
q = f ( N, K )
Dois fatores de produção =>
(Ambos Variáveis)
Mão-de-obra Capital
Considera que todos os fatores de produção (mão-de-obra,
capital, instalações, matérias-primas) variam.
É uma função de produção representada por uma
curva chamada de Isoquanta.
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Produção
Isoquanta de Produção
Pode ser definida como
sendo uma linha na qual
todos os pontos represen-
tam infinitas combinações
de fatores, que indicam a
mesma quantidade pro-
duzida.
Significa de igual
quantidade.
6
4
2
Isoquanta
(K)
50 80 100 150 (N)
Capital
Mão-de-obra
q = 1000
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Produção
Isoquantas de Produção
Família de isoquantas
ou mapa de produção
A escolha de uma isoquanta,
corresponde à escolha que o
fornecedor deseja produzir,
dependendo dos custos de
produção e da demanda pelo
produto.
Isoquanta
(K)
(N)
Capital
Mão-de-obra
q = 1000
q = 2000
q = 3000
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Produção
Rendimentos de escala ou economia de escala
Análise das vantagens e desvantagens que a empresa tem,
a longo prazo, em aumentar sua dimensão, seu tamanho,
demandando mais fatores de produção.
Rendimentos crescentes de escala
Rendimentos decrescentes de escala
Rendimentos constantes de escala
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Produção
Rendimentos crescentes de escala
Se todos os fatores de produção crescerem numa mesma
proporção, a produção cresce numa proporção maior.
10% na qte. de mão-de-obra
10% na qte. de capital
A produção aumenta
em mais de 10%
Ex.:
Devido à : Indivisibilidade na produção
Divisão do trabalho
Operações de pesquisa e marketing
Facilidades de empréstimos, etc.
Economia de
escala técnica
Eco. de escala
pecuniária
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Produção
Rendimentos decrescentes de escala
Ocorre quando todos os fatores de produção crescem numa
mesma proporção, e a produção cresce numa proporção
menor.
10% na qte. de mão-de-obra
10% na qte. de capital
A produção aumenta
em 5%.
Ex.:
Motivo provável: A expansão de uma empresa pode provocar
uma dificuldade de comunicação entre a direção e as linhas
de montagem.
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Produção
Rendimentos decrescentes de escala
Lei dos rendimentos decrescentes
Algum fator de produção é fixo (curto prazo)
Não há fator de produção fixo (longo prazo)
Rendimentos constantes de escala
Se todos os fatores de produção crescerem numa mesma
proporção, a produção cresce na mesma proporção. A
produtividade média dos fatores de produção são constantes.
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Teoria da Firma
Curva de Oferta
Teoria da Produção
Teoria dos Custos de produção
Inclui os preços dos insumos
Relações entre a quantidade produzida
e as quantidades de insumos utilizados.
que determinará
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Custos de Produção
Avaliação privada e avaliação social
Avaliação Privada – Avaliação financeira, específica
da empresa.
Avaliação social – Custos (e benefícios) para toda a
sociedade, derivados da produção da empresa.
Aumenta a produção da
indústria extrativa de madeira
Há perdas ecológicas
derivadas do desmatamento
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Custos de Produção
Avaliação privada e avaliação social
Externalidades ou Economias externas
Externalidade positiva – Comerciantes de lustres próximos
um do outro.
- Alterações de custos e
benefícios para a sociedade, derivadas da produção da empresa, ou então
as alterações de custos e receitas da empresa, devidas a fatores externos
à empresa.
Externalidade negativa – Indústria química poluidora dos
rios, impõe à indústria pesqueira.
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Custos de Produção
Custos a Curto Prazo
Custo Fixo Total (CFT) – Mantém-se fixa, quando a produção varia.
Ex.: Aluguéis, depreciação, etc.
Custo Variável Total (CVT) – Varia com a produção. Depende da
quantidade produzida.
Ex.: gastos c/ folha de pagamento, despesas com matérias-primas, etc.
Custo Total (CT) – Soma do custo variável total com o custo fixo total.
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Custos de Produção
Custos a Curto Prazo
Qtd Prod. C. Fixo C. Variável C. Total C.F. MédioC.V. Médio C. Médio
(q) (CFT) (CVT) (CT) (CFMe) (CVMe) (CTMe)
(1) (2) (3) (4)=(2)+(3) (5)=((2)/(1) (6)=((3)/(1) (7)=(5)/(6)
0 15 0 15,00
1 15 2,00 17,00 15,00 2,00 17,00
2 15 3,50 18,50 7,50 1,75 9,25
3 15 4,50 19,50 5,00 1,50 6,50
4 15 5,75 20,75 3,75 1,44 5,19
5 15 7,25 22,25 3,00 1,45 4,45
6 15 9,25 24,25 2,50 1,54 4,04
7 15 12,51 27,51 2,14 1,79 3,93
8 15 17,50 32,50 1,88 2,19 4,06
9 15 25,50 40,50 1,67 2,83 4,50
10 15 37,50 52,50 1,50 3,75 5,25
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Custos de Produção
Custos a Curto Prazo
Custos de Produção
0
20
40
60
1
3
5
7
9
11
Quantidade produzida
CustosTotais(R$)
Custo Fixo
Custo Variável
Custo Total
Custos declinantes Custos a taxas crescentes
Lei dos rendimentos decrescentes
= Lei dos custos crescentes
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Custos de Produção
Custos a Curto Prazo
Custo Fixo Médio (CFMe) = CFT / q
Custo Variável Médio (CVMe) = CVT / q
Custo Médio (CMe ou CTMe ) = Custos totais = CT
Qtd produzida q
CTMe = CVMe + CFMe
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Custos de Produção
Custos a Curto Prazo
Custo Médios (R$)
0,00
5,00
10,00
15,00
20,00
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Quantidade Produzida
C. Fixo Médio
C. Var. Médio
C. Total
C. Fixos tendem a zero
c/ aumento de “q”.
CTMe e CVMe
tendem a igualar-se.
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Custos de Produção
Custos a Curto Prazo
Obs.: O formato de U das curvas CTMe e CVMe “a curto prazo”
também se deve à lei dos rendimentos decrescentes, ou lei dos
custos crescentes.
Inicialmente:
Custos médios declinantes:
Pouca mão-de-obra
p/ grande capital.
Vantajoso absorver mão-de-
obra e aumentar a produção,
pois o custo médio cai.
Em certo ponto, satura-se a
utilização do capital (que é
fixo) e a admissão de mais
mão-de-obra não trará
aumentos proporcionais de
produção (custos médios ou
unitários começam a elevar-se).
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Custos de Produção
Custos a Curto Prazo
CUSTO MARGINAL – Diferentemente dos custos médios,
os custos marginais referem-se às variações de custo, quando
se altera a produção.
Custo Marginal (CMg) = variação do CT =
variação do q
CT
q
É o custo de se produzir uma unidade extra do produto.
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Custos de Produção
Custos a Curto Prazo - Custo Marginal
Qtd Prod. C. Total C. Marginal
(q) (CT) (CMg)
0 7,00
1 16,00 9,00
2 19,00 3,00
3 21,50 2,50
4 22,75 1,25
5 24,25 1,50
6 26,25 2,00
7 29,51 3,26
8 34,50 4,99
9 42,50 8,00
10 54,50 12,00
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Custos de Produção
Custos a Curto Prazo - Custo Marginal
C. Marginal (CMg)
0
5
10
15
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
Quantidade produzida (q)
C.Marginal(R$)
Obs.: Como CFT = 0,e
Cmg = CVT + CFT
q
Logo: Cmg = CVT
q
* Os custos marginais não
são influenciados pelos
custos fixos (invariáveis
a curto prazo).
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Custos de Produção
Custos a Curto Prazo Relação entre Custo Marginal e os
Custos Médios Total e Variável
Custos Médios e Marginais
0
5
10
15
20
1
3
5
7
9
11
Qtd (q)
Custos(R$)
C. Marginal
C. Var. Médio
C. Total Médio
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Custos de Produção
Custos a Curto Prazo Relação entre Custo Marginal e os
Custos Médios Total e Variável
Quando o custo marginal supera o custo médio (total ou
variável), significa que o custo médio estará crescendo.
Ao mesmo tempo, se o custo marginal for inferior ao
médio, o médio só poderá cair.
Conclusão : Quando o custo marginal for igual ao custo
médio (total ou variável), o marginal estará cortando o
médio no ponto de mínimo do custo médio.
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Custos de Produção
Custos a Curto Prazo Relação entre Custo Marginal e os
Custos Médios Total e Variável
Ex.:
10 unidades
de um produto.
Custo Total = 5.000,00 Custo Médio = 500,00
Se 11ª unidade = C. Marginal = R$ 400,00 ( < C. Médio)
Custo total = R$ 5.400,00 => C. Médio = R$ 490,91 (Decrescente)
Se 11ª unidade = C. Marginal = R$ 600,00 ( > C. Médio)
Custo total = R$ 5.600,00 => C. Médio = R$ 509,09 (Crescente)
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Custos de Produção
Custos a Longo Prazo
Não existem custos fixos: todos os custos são variáveis.
Planeja a longo prazo.
Um agente econômico
Opera a curto prazo
Os empresários têm um elenco de possibilidades de
produção de curto prazo, com diferentes escalas de
produção (tamanho), que podem escolher.
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Custos de Produção
Custos a Longo Prazo
(R$)
(q)
Custos
Quantidadeq1
q2 q3 q4
CMeC1 CMeC2
CMeC3
(K=10) (K=15)
(K=20)
Supondo 3 escalas de produção.
10, 15 e 20 máquinas.
Curvas de Custo Médio
de Curto Prazo.
Se planeja prod. q1 =>
CMeC1 < CMeC2 e CMeC3
Se planeja prod. q3 =>
CMeC2 < CMeC1 e CMeC3
Se planeja prod.
q2 => CMeC2 = CMeC1
q4 => CMeC2 = CMeC3
Opção normalmente utilizada.
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Custos de Produção
Custos a Longo Prazo
A curva “cheia” é a curva
de custo médio de longo
prazo (CMe-Lp)
(Curva de Envoltória ou
curva de planejamento de
longo prazo).
Mostra o menor custo
unitário (CMe).
Rendimentos Crescentes ou
Decrescentes de Escala
(R$)
(q)
Custos
Quantidadeq
CMe-Lp
Tamanho (escala) ótimo
Lei dos rendimentos
decrescentes (Curto Prazo)
Mínimo custo
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Custos de Produção
Custos a Longo Prazo
Embora, as curvas de custo médio de longo e de curto prazo
tenham o mesmo formato em U, elas diferem no sentido de
que o formato a curto prazo deve-se a Lei dos rendimentos
decrescentes (ou custos crescentes), a uma dada planta ou
tamanho, enquanto o formato da curva de longo prazo deve
-se aos rendimentos de escala, quando varia o tamanho da
empresa.
INTRODUÇÃO À ECONOMIAINTRODUÇÃO À ECONOMIA
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Custos de Produção
Custos a Longo Prazo
(R$)
(q)
Custos
Quantidade
CMe-Lp
(q)
Quantidade
- Formato mais freqüente
Plantas iniciais,
mais freqüente
as economias de
escala, mas a
medida que a
empresa expande,
observa-se rendi-
mentos constantes
de escala (são
raros os casos de
deseconomias de
escala).
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Custos de Produção
Maximização dos Lucros (concorrência perfeita
e curto prazo)
Teoria Microeconômica
( Teoria Neoclássica ou
Teoria Marginalista)
Empresas têm como objetivo
maior a maximização dos lucros
(a curto ou a longo prazo)
LT = RT – CT
LT = Lucro total;
RT = Receita total de vendas;
CT = Custo total de produção.
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Custos de Produção
Maximização dos Lucros
Deverá escolher o nível de produção para qual a diferença
positiva entre RT e CT seja a maior possível (máxima).
Receita Marginal (RMg) = é o acréscimo da receita total
pela venda de uma unidade adicional do produto.
Custo Marginal (CMg) = é o acréscimo do custo total pela
produção de uma unidade adicional do produto.
Definição:
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Custos de Produção
Pode demonstrar que a empresa maximizará seu lucro
num nível de produção tal que a receita marginal da
última unidade produzida seja igual ao custo marginal
desta última unidade produzida.
RMg = CMg
Se RMg > CMg Há interesse de aumentar a produção, pois cada
unidade adicional fabricada aumenta o lucro.
Se RMg < CMg Há interesse de diminuir a produção, pois cada
unidade adicional que deixa de ser fabricada aumenta o lucro.
Se RMg = CMg Lucro total será máximo.
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Custos de Produção
Produção Custo Preço Receita Lucro Custo Marginal Receita Marginal
(por dia) Total Unitário total total (CMg) (RMg)
(CT) (P) em R$ (RT) em R$ = RT - CT (6)= Variação (2) (7)= Variação (4)
(1) (2) (3) (4)=(3)x(1) (5)= (4)-(2) Variação (1) Variação (1)
0 10,00 5,00 0,00 -10,00
1 15,00 5,00 5,00 -10,00 5,00 5,00
2 18,00 5,00 10,00 -8,00 3,00 5,00
3 20,00 5,00 15,00 -5,00 2,00 5,00
4 21,00 5,00 20,00 -1,00 1,00 5,00
5 23,00 5,00 25,00 2,00 2,00 5,00
6 26,00 5,00 30,00 4,00 3,00 5,00
7 30,00 5,00 35,00 5,00 4,00 5,00
8 35,00 5,00 40,00 5,00 5,00 5,00
9 41,00 5,00 45,00 4,00 6,00 5,00
10 48,00 5,00 50,00 2,00 7,00 5,00
11 56,00 5,00 55,00 -1,00 8,00 5,00
Maximização dos Lucros
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Custos de Produção
Maximização do Lucro Total
(Concorrência Perfeita)
0,00
5,00
10,00
1
3
5
7
9
11
Produção (q)
ReceitaMarginal
eCusto
Marginal
Custo Marginal
Receita Marginal
Maximização dos Lucros
8
Lucro Máximo

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  • 1. INTRODUÇÃO À ECONOMIAINTRODUÇÃO À ECONOMIA Prof. MSc. Elói Martins SenhorasProf. MSc. Elói Martins Senhoras Introdução à EconomiaIntrodução à Economia Prof. MSc. Elói Martins Senhoras
  • 2. INTRODUÇÃO À ECONOMIAINTRODUÇÃO À ECONOMIA Prof. MSc. Elói Martins SenhorasProf. MSc. Elói Martins Senhoras Noções de MicroeconomiaNoções de Microeconomia OFERTAOFERTA Teoria da FirmaTeoria da Firma
  • 3. INTRODUÇÃO À ECONOMIAINTRODUÇÃO À ECONOMIA Prof. MSc. Elói Martins SenhorasProf. MSc. Elói Martins Senhoras Figura 1 Lei dos custos relativos crescentes mostrada pela curva das possibilidades de produção.
  • 4. INTRODUÇÃO À ECONOMIAINTRODUÇÃO À ECONOMIA Prof. MSc. Elói Martins SenhorasProf. MSc. Elói Martins Senhoras Figura 2 Teste de eficiência mostrado pela curva de possibilidades de produção.
  • 5. INTRODUÇÃO À ECONOMIAINTRODUÇÃO À ECONOMIA Prof. MSc. Elói Martins SenhorasProf. MSc. Elói Martins Senhoras Figura 3 Impacto do crescimento econômico mostrado pela curva de possibilidades de produção.
  • 6. INTRODUÇÃO À ECONOMIAINTRODUÇÃO À ECONOMIA Prof. MSc. Elói Martins SenhorasProf. MSc. Elói Martins Senhoras - Gráfico que mostra as várias combinações de produto que a economia pode produzir potencialmente, dados os fatores de produção e a tecnologia disponíveis. Curva (Fronteira) de Possibilidade de Produção - É a fronteira máxima que a economia pode produzir, dado os recursos produtivos limitados. Mostra as alternativas de produção da sociedade, supondo os recursos plenamente empregados.
  • 7. INTRODUÇÃO À ECONOMIAINTRODUÇÃO À ECONOMIA Prof. MSc. Elói Martins SenhorasProf. MSc. Elói Martins Senhoras Modelo: 2 Bens utilizando em conjunto todos os Fatores de Produção. Fronteira de Possibilidades de Produção 0 250 450 600 700 750 0 100 200 300 400 500 600 700 800 0 100 200 300 Qtd. Produzida de X Qtd.Prod.Y Tradeoff da sociedade Curva (Fronteira) de Possibilidade de Produção A obtenção de alguma coisa, porém, abrindo mão de outra. “Nada é de graça”
  • 8. INTRODUÇÃO À ECONOMIAINTRODUÇÃO À ECONOMIA Prof. MSc. Elói Martins SenhorasProf. MSc. Elói Martins Senhoras Fronteira de Possibilidades de Produção Qtd. Produzida de X Qtd.Prod.Y A B C D 250200150 750 450 250 Neste ponto o custo de oportunidade é zero, pois não é necessário sacrifício de recursos produtivos para aumentar a produção de um bem, ou mesmo, dois bens. A – Capacidade Ociosa (Ineficiência) Cont. Fronteira de Possibilidades de Produção
  • 9. INTRODUÇÃO À ECONOMIAINTRODUÇÃO À ECONOMIA Prof. MSc. Elói Martins SenhorasProf. MSc. Elói Martins Senhoras Fronteira de Possibilidades de Produção Qtd. Produzida de X Qtd.Prod.Y A B C D 250200150 750 450 250 B,C – Não há como produzir mais, sem reduzir a produção do outro. - Combinações de produto - (Nível de produto Eficiente / Pleno Emprego) D – Nível impossível de produção. Posição inalcançável no período imediato. Fronteira de Possibilidades de Produção
  • 10. INTRODUÇÃO À ECONOMIAINTRODUÇÃO À ECONOMIA Prof. MSc. Elói Martins SenhorasProf. MSc. Elói Martins Senhoras Custo alternativo / Custo implícito É o grau de sacrifício que se faz ao optar pela produção de um bem, em termos da produção alternativa sacrificada. Custo de Oportunidade O custo de alguma coisa é o que você desiste para obtê-la.
  • 11. INTRODUÇÃO À ECONOMIAINTRODUÇÃO À ECONOMIA Prof. MSc. Elói Martins SenhorasProf. MSc. Elói Martins Senhoras Trade off B => C + Produto X - Produto Y Custo de Oportunidade Ex.: Ex.: C => B O custo de oportunidade de 200 unid. de Y é 50 de X. Fronteira de Possibilidades de Produção Qtd. Produzida de X Qtd.Prod.Y A B C D 250200150 750 450 250 Fronteira de Possibilidades de Produção
  • 12. INTRODUÇÃO À ECONOMIAINTRODUÇÃO À ECONOMIA Prof. MSc. Elói Martins SenhorasProf. MSc. Elói Martins Senhoras => Lei dos custos de oportunidade crescentes Devido a Inflexibilidade dos recursos de produção. Fronteira de Possibilidades de Produção Qtd. Produzida de X Qtd.Prod.Y 250 450 600 700 750 150100 20050 250 Fronteira de Possibilidades de Produção
  • 13. INTRODUÇÃO À ECONOMIAINTRODUÇÃO À ECONOMIA Prof. MSc. Elói Martins SenhorasProf. MSc. Elói Martins Senhoras Dadas como inalteradas as capacidades tecnológicas e de produção de uma economia e estando o sistema a operar a níveis de pleno emprego, a obtenção de quantidades adicionais de determinada classe de produto implica necessariamente a redução das quantidades de outra classe. Em resposta a constantes reduções impostas à classe que estará sendo sacrificada, serão obtidas quantidades adicionais cada vez menos expressivas da classe cuja produção estará sendo aumentada, devido à relativa e progressiva inflexibilidade dos recursos de produção disponíveis e em uso. => Lei dos custos de oportunidade crescentes Fronteira de Possibilidades de Produção
  • 14. INTRODUÇÃO À ECONOMIAINTRODUÇÃO À ECONOMIA Prof. MSc. Elói Martins SenhorasProf. MSc. Elói Martins Senhoras Fronteira de Possibilidades de Produção 0 250 450 600 700 750 0 300 550 750 900 1000 0 200 400 600 800 1000 1200 0 100 200 300 Q td . Pro d uz id a d e X Um avanço econômico na Indústria do bem Y desloca a fronteira de possibilidades de pro- dução para fora, aumen- tando o número de bens Y que a economia pode Produzir. Ex.: Avanço Tecnológico de um dos produtos. Fronteira de Possibilidades de Produção
  • 15. INTRODUÇÃO À ECONOMIAINTRODUÇÃO À ECONOMIA Prof. MSc. Elói Martins SenhorasProf. MSc. Elói Martins Senhoras Deslocamentos Positivos: Decorrem da expansão ou melhoria dos fatores de produção disponíveis. (Crescimento Econômico) Deslocamentos Negativos: Decorrem da redução, suca- teamento ou progressiva desqualificação do fatores de produção disponíveis. Fronteira de Possibilidades de Produção 0 200 400 600 800 1000 1200 0 100 200 300 400 Q td . Pro d uz id a d e X Positivo Negativo Fronteira de Possibilidades de Produção
  • 16. INTRODUÇÃO À ECONOMIAINTRODUÇÃO À ECONOMIA Prof. MSc. Elói Martins SenhorasProf. MSc. Elói Martins Senhoras
  • 17. INTRODUÇÃO À ECONOMIAINTRODUÇÃO À ECONOMIA Prof. MSc. Elói Martins SenhorasProf. MSc. Elói Martins Senhoras Figura 4 Determinação do lucro baseada em níveis diferentes de produto.
  • 18. INTRODUÇÃO À ECONOMIAINTRODUÇÃO À ECONOMIA Prof. MSc. Elói Martins SenhorasProf. MSc. Elói Martins Senhoras
  • 19. INTRODUÇÃO À ECONOMIAINTRODUÇÃO À ECONOMIA Prof. MSc. Elói Martins SenhorasProf. MSc. Elói Martins Senhoras CURVA de OFERTA Teoria da Firma Curva de Oferta Teoria da Produção Teoria dos Custos de produção Inclui os preços dos insumos Relações entre a quantidade produzida e as quantidades de insumos utilizados.
  • 20. INTRODUÇÃO À ECONOMIAINTRODUÇÃO À ECONOMIA Prof. MSc. Elói Martins SenhorasProf. MSc. Elói Martins Senhoras Produção – Conceitos Básicos Produção é o processo pelo qual uma firma transforma os fatores de produção adquiridos em produtos ou servi- ços para a venda no mercado. inputs Combinação dos Fatores de Produção outputs Compra insumos Vende produtos no Mercado
  • 21. INTRODUÇÃO À ECONOMIAINTRODUÇÃO À ECONOMIA Prof. MSc. Elói Martins SenhorasProf. MSc. Elói Martins Senhoras Produção – Conceitos Básicos Mão-de-obra (N) Capital Físico (K) Área, Terra (T) Matéria-prima (Mp) Insumos Processo de Produção Produto (q) Obs.: Intensivo – Fator que é utilizado em maior quantidade Em função da eficiência
  • 22. INTRODUÇÃO À ECONOMIAINTRODUÇÃO À ECONOMIA Prof. MSc. Elói Martins SenhorasProf. MSc. Elói Martins Senhoras Produção Função de Produção É a relação técnica entre a quantidade física de fatores de produção e a quantidade física do produto em determinado período de tempo. q = f (N, K, M, T) quantidade do produto = f (quantidade dos fatores de produção) quantidade produzida/t mão-de-obra utilizada/t capital físico utilizado/t matérias-primas utilizadas/t área cultivada/t
  • 23. INTRODUÇÃO À ECONOMIAINTRODUÇÃO À ECONOMIA Prof. MSc. Elói Martins SenhorasProf. MSc. Elói Martins Senhoras Produção Função de Produção Supõe-se que foi atendida a eficiência técnica (máxima produção possível, em dados níveis de mão-de-obra, capital e tecnologia). Função de Produção Função Oferta= Função Oferta = Relaciona a produção com os preços dos fatores de produção. Função Produção = Relaciona a produção com as quantidades físicas dos fatores de produção.
  • 24. INTRODUÇÃO À ECONOMIAINTRODUÇÃO À ECONOMIA Prof. MSc. Elói Martins SenhorasProf. MSc. Elói Martins Senhoras Produção Distinção entre Fatores de Produção Fixos e Variáveis e entre Curto e Longo Prazos Fatores de Produção Fixos – Permanecem inalterados quando a produção varia. Fatores de Produção Variáveis – Se alteram, com a quantidade produzida. Ex.: O capital físico e as instalações da empresa Ex.: Mão-de-obra e as matérias-primas utilizadas
  • 25. INTRODUÇÃO À ECONOMIAINTRODUÇÃO À ECONOMIA Prof. MSc. Elói Martins SenhorasProf. MSc. Elói Martins Senhoras Produção Distinção entre Fatores de Produção Fixos e Variáveis e entre Curto e Longo Prazos Curto Prazo – Período no qual existe pelo menos um fator de produção fixo. Longo Prazo – Todos os fatores se alteram. Obs.1: O curto prazo para uma metalúrgica é maior do que o de uma fábrica de biscoitos (as alterações de equipamentos ou instalações daquela demandam mais tempo que a desta). Obs.2: Na teoria Microeconômica, a questão de prazo está definida em termos da existência ou não de fatores fixos de produção.
  • 26. INTRODUÇÃO À ECONOMIAINTRODUÇÃO À ECONOMIA Prof. MSc. Elói Martins SenhorasProf. MSc. Elói Martins Senhoras Produção Produção com um fator variável e um fixo: Uma análise de curto prazo. q = f ( N, K ) Dois fatores de produção => Mão-de-obra Capital Supondo constante ou fixo no curto prazo. q = f ( N ) O nível do produto varia apenas em função de alterações na mão-de-obra, a curto prazo, ceteris paribus.
  • 27. INTRODUÇÃO À ECONOMIAINTRODUÇÃO À ECONOMIA Prof. MSc. Elói Martins SenhorasProf. MSc. Elói Martins Senhoras Produção Conceitos de Produto Total, Produtividade Média e Produtividade Marginal. Produto Total (PT) – É a quantidade total produzida, em determinado período de tempo. PT = q Produto Média – É a relação entre o nível do produto e a quantidade do fator de produção, em determinado período de tempo. da mão-de-obra do capital PMeN = PT/N PMeK = PT/K
  • 28. INTRODUÇÃO À ECONOMIAINTRODUÇÃO À ECONOMIA Prof. MSc. Elói Martins SenhorasProf. MSc. Elói Martins Senhoras Produção Conceitos de Produto Total, Produtividade Média e Produtividade Marginal. Produto Marginal – É a variação do produto, dada uma variação de uma unidade na quantidade de fator de produção, em determinado período de tempo. da mão-de-obra do capital PMgN = PT / N = q / N PMgK = PT / K = q / K
  • 29. INTRODUÇÃO À ECONOMIAINTRODUÇÃO À ECONOMIA Prof. MSc. Elói Martins SenhorasProf. MSc. Elói Martins Senhoras Produção K N PT PMe = PT/N PMg = /PT / /N 10 0 0 10 1 3 3,0 3 10 2 8 4,0 5 10 3 12 4,0 4 10 4 15 3,8 3 10 5 17 3,4 2 10 6 17 2,8 0 10 7 16 2,3 -1 10 8 13 1,6 -3 Produto Total, Médio e Marginal
  • 30. INTRODUÇÃO À ECONOMIAINTRODUÇÃO À ECONOMIA Prof. MSc. Elói Martins SenhorasProf. MSc. Elói Martins Senhoras Produção Produção Total 0 5 10 15 20 1 2 3 4 5 6 7 8 9 PT Produtividade Média (PMe) e Marginal (PMg) -4,0 -2,0 0,0 2,0 4,0 6,0 1 2 3 4 5 6 7 8 PMeePMg Prod. Média Prod. Marginal PT Máximo PMg = ZERO Fator de Produção (N) Fator de Produção (N)
  • 31. INTRODUÇÃO À ECONOMIAINTRODUÇÃO À ECONOMIA Prof. MSc. Elói Martins SenhorasProf. MSc. Elói Martins Senhoras Produção Lei dos Rendimentos Decrescentes O formato das curvas PMgN e PMeN dá-se em virtude da Lei dos Rendimentos Decrescentes. “Ao aumentar o fator variável (N), sendo dada a quantidade de um fator fixo, a PMg do fator variável cresce até certo ponto e, a partir daí, decresce, até tornar-se negativa.” Essa lei só é válida se for mantido um fator fixo (portanto, só vale a curto prazo). Ex.: Atividade agrícola (Fator fixo: área cultivada).
  • 32. INTRODUÇÃO À ECONOMIAINTRODUÇÃO À ECONOMIA Prof. MSc. Elói Martins SenhorasProf. MSc. Elói Martins Senhoras Produção Produção a Longo Prazo q = f ( N, K ) Dois fatores de produção => (Ambos Variáveis) Mão-de-obra Capital Considera que todos os fatores de produção (mão-de-obra, capital, instalações, matérias-primas) variam. É uma função de produção representada por uma curva chamada de Isoquanta.
  • 33. INTRODUÇÃO À ECONOMIAINTRODUÇÃO À ECONOMIA Prof. MSc. Elói Martins SenhorasProf. MSc. Elói Martins Senhoras Produção Isoquanta de Produção Pode ser definida como sendo uma linha na qual todos os pontos represen- tam infinitas combinações de fatores, que indicam a mesma quantidade pro- duzida. Significa de igual quantidade. 6 4 2 Isoquanta (K) 50 80 100 150 (N) Capital Mão-de-obra q = 1000
  • 34. INTRODUÇÃO À ECONOMIAINTRODUÇÃO À ECONOMIA Prof. MSc. Elói Martins SenhorasProf. MSc. Elói Martins Senhoras Produção Isoquantas de Produção Família de isoquantas ou mapa de produção A escolha de uma isoquanta, corresponde à escolha que o fornecedor deseja produzir, dependendo dos custos de produção e da demanda pelo produto. Isoquanta (K) (N) Capital Mão-de-obra q = 1000 q = 2000 q = 3000
  • 35. INTRODUÇÃO À ECONOMIAINTRODUÇÃO À ECONOMIA Prof. MSc. Elói Martins SenhorasProf. MSc. Elói Martins Senhoras Produção Rendimentos de escala ou economia de escala Análise das vantagens e desvantagens que a empresa tem, a longo prazo, em aumentar sua dimensão, seu tamanho, demandando mais fatores de produção. Rendimentos crescentes de escala Rendimentos decrescentes de escala Rendimentos constantes de escala
  • 36. INTRODUÇÃO À ECONOMIAINTRODUÇÃO À ECONOMIA Prof. MSc. Elói Martins SenhorasProf. MSc. Elói Martins Senhoras Produção Rendimentos crescentes de escala Se todos os fatores de produção crescerem numa mesma proporção, a produção cresce numa proporção maior. 10% na qte. de mão-de-obra 10% na qte. de capital A produção aumenta em mais de 10% Ex.: Devido à : Indivisibilidade na produção Divisão do trabalho Operações de pesquisa e marketing Facilidades de empréstimos, etc. Economia de escala técnica Eco. de escala pecuniária
  • 37. INTRODUÇÃO À ECONOMIAINTRODUÇÃO À ECONOMIA Prof. MSc. Elói Martins SenhorasProf. MSc. Elói Martins Senhoras Produção Rendimentos decrescentes de escala Ocorre quando todos os fatores de produção crescem numa mesma proporção, e a produção cresce numa proporção menor. 10% na qte. de mão-de-obra 10% na qte. de capital A produção aumenta em 5%. Ex.: Motivo provável: A expansão de uma empresa pode provocar uma dificuldade de comunicação entre a direção e as linhas de montagem.
  • 38. INTRODUÇÃO À ECONOMIAINTRODUÇÃO À ECONOMIA Prof. MSc. Elói Martins SenhorasProf. MSc. Elói Martins Senhoras Produção Rendimentos decrescentes de escala Lei dos rendimentos decrescentes Algum fator de produção é fixo (curto prazo) Não há fator de produção fixo (longo prazo) Rendimentos constantes de escala Se todos os fatores de produção crescerem numa mesma proporção, a produção cresce na mesma proporção. A produtividade média dos fatores de produção são constantes.
  • 39. INTRODUÇÃO À ECONOMIAINTRODUÇÃO À ECONOMIA Prof. MSc. Elói Martins SenhorasProf. MSc. Elói Martins Senhoras
  • 40. INTRODUÇÃO À ECONOMIAINTRODUÇÃO À ECONOMIA Prof. MSc. Elói Martins SenhorasProf. MSc. Elói Martins Senhoras Teoria da Firma Curva de Oferta Teoria da Produção Teoria dos Custos de produção Inclui os preços dos insumos Relações entre a quantidade produzida e as quantidades de insumos utilizados. que determinará
  • 41. INTRODUÇÃO À ECONOMIAINTRODUÇÃO À ECONOMIA Prof. MSc. Elói Martins SenhorasProf. MSc. Elói Martins Senhoras Custos de Produção Avaliação privada e avaliação social Avaliação Privada – Avaliação financeira, específica da empresa. Avaliação social – Custos (e benefícios) para toda a sociedade, derivados da produção da empresa. Aumenta a produção da indústria extrativa de madeira Há perdas ecológicas derivadas do desmatamento
  • 42. INTRODUÇÃO À ECONOMIAINTRODUÇÃO À ECONOMIA Prof. MSc. Elói Martins SenhorasProf. MSc. Elói Martins Senhoras Custos de Produção Avaliação privada e avaliação social Externalidades ou Economias externas Externalidade positiva – Comerciantes de lustres próximos um do outro. - Alterações de custos e benefícios para a sociedade, derivadas da produção da empresa, ou então as alterações de custos e receitas da empresa, devidas a fatores externos à empresa. Externalidade negativa – Indústria química poluidora dos rios, impõe à indústria pesqueira.
  • 43. INTRODUÇÃO À ECONOMIAINTRODUÇÃO À ECONOMIA Prof. MSc. Elói Martins SenhorasProf. MSc. Elói Martins Senhoras Custos de Produção Custos a Curto Prazo Custo Fixo Total (CFT) – Mantém-se fixa, quando a produção varia. Ex.: Aluguéis, depreciação, etc. Custo Variável Total (CVT) – Varia com a produção. Depende da quantidade produzida. Ex.: gastos c/ folha de pagamento, despesas com matérias-primas, etc. Custo Total (CT) – Soma do custo variável total com o custo fixo total.
  • 44. INTRODUÇÃO À ECONOMIAINTRODUÇÃO À ECONOMIA Prof. MSc. Elói Martins SenhorasProf. MSc. Elói Martins Senhoras Custos de Produção Custos a Curto Prazo Qtd Prod. C. Fixo C. Variável C. Total C.F. MédioC.V. Médio C. Médio (q) (CFT) (CVT) (CT) (CFMe) (CVMe) (CTMe) (1) (2) (3) (4)=(2)+(3) (5)=((2)/(1) (6)=((3)/(1) (7)=(5)/(6) 0 15 0 15,00 1 15 2,00 17,00 15,00 2,00 17,00 2 15 3,50 18,50 7,50 1,75 9,25 3 15 4,50 19,50 5,00 1,50 6,50 4 15 5,75 20,75 3,75 1,44 5,19 5 15 7,25 22,25 3,00 1,45 4,45 6 15 9,25 24,25 2,50 1,54 4,04 7 15 12,51 27,51 2,14 1,79 3,93 8 15 17,50 32,50 1,88 2,19 4,06 9 15 25,50 40,50 1,67 2,83 4,50 10 15 37,50 52,50 1,50 3,75 5,25
  • 45. INTRODUÇÃO À ECONOMIAINTRODUÇÃO À ECONOMIA Prof. MSc. Elói Martins SenhorasProf. MSc. Elói Martins Senhoras Custos de Produção Custos a Curto Prazo Custos de Produção 0 20 40 60 1 3 5 7 9 11 Quantidade produzida CustosTotais(R$) Custo Fixo Custo Variável Custo Total Custos declinantes Custos a taxas crescentes Lei dos rendimentos decrescentes = Lei dos custos crescentes
  • 46. INTRODUÇÃO À ECONOMIAINTRODUÇÃO À ECONOMIA Prof. MSc. Elói Martins SenhorasProf. MSc. Elói Martins Senhoras Custos de Produção Custos a Curto Prazo Custo Fixo Médio (CFMe) = CFT / q Custo Variável Médio (CVMe) = CVT / q Custo Médio (CMe ou CTMe ) = Custos totais = CT Qtd produzida q CTMe = CVMe + CFMe
  • 47. INTRODUÇÃO À ECONOMIAINTRODUÇÃO À ECONOMIA Prof. MSc. Elói Martins SenhorasProf. MSc. Elói Martins Senhoras Custos de Produção Custos a Curto Prazo Custo Médios (R$) 0,00 5,00 10,00 15,00 20,00 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Quantidade Produzida C. Fixo Médio C. Var. Médio C. Total C. Fixos tendem a zero c/ aumento de “q”. CTMe e CVMe tendem a igualar-se.
  • 48. INTRODUÇÃO À ECONOMIAINTRODUÇÃO À ECONOMIA Prof. MSc. Elói Martins SenhorasProf. MSc. Elói Martins Senhoras Custos de Produção Custos a Curto Prazo Obs.: O formato de U das curvas CTMe e CVMe “a curto prazo” também se deve à lei dos rendimentos decrescentes, ou lei dos custos crescentes. Inicialmente: Custos médios declinantes: Pouca mão-de-obra p/ grande capital. Vantajoso absorver mão-de- obra e aumentar a produção, pois o custo médio cai. Em certo ponto, satura-se a utilização do capital (que é fixo) e a admissão de mais mão-de-obra não trará aumentos proporcionais de produção (custos médios ou unitários começam a elevar-se).
  • 49. INTRODUÇÃO À ECONOMIAINTRODUÇÃO À ECONOMIA Prof. MSc. Elói Martins SenhorasProf. MSc. Elói Martins Senhoras Custos de Produção Custos a Curto Prazo CUSTO MARGINAL – Diferentemente dos custos médios, os custos marginais referem-se às variações de custo, quando se altera a produção. Custo Marginal (CMg) = variação do CT = variação do q CT q É o custo de se produzir uma unidade extra do produto.
  • 50. INTRODUÇÃO À ECONOMIAINTRODUÇÃO À ECONOMIA Prof. MSc. Elói Martins SenhorasProf. MSc. Elói Martins Senhoras Custos de Produção Custos a Curto Prazo - Custo Marginal Qtd Prod. C. Total C. Marginal (q) (CT) (CMg) 0 7,00 1 16,00 9,00 2 19,00 3,00 3 21,50 2,50 4 22,75 1,25 5 24,25 1,50 6 26,25 2,00 7 29,51 3,26 8 34,50 4,99 9 42,50 8,00 10 54,50 12,00
  • 51. INTRODUÇÃO À ECONOMIAINTRODUÇÃO À ECONOMIA Prof. MSc. Elói Martins SenhorasProf. MSc. Elói Martins Senhoras Custos de Produção Custos a Curto Prazo - Custo Marginal C. Marginal (CMg) 0 5 10 15 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 Quantidade produzida (q) C.Marginal(R$) Obs.: Como CFT = 0,e Cmg = CVT + CFT q Logo: Cmg = CVT q * Os custos marginais não são influenciados pelos custos fixos (invariáveis a curto prazo).
  • 52. INTRODUÇÃO À ECONOMIAINTRODUÇÃO À ECONOMIA Prof. MSc. Elói Martins SenhorasProf. MSc. Elói Martins Senhoras Custos de Produção Custos a Curto Prazo Relação entre Custo Marginal e os Custos Médios Total e Variável Custos Médios e Marginais 0 5 10 15 20 1 3 5 7 9 11 Qtd (q) Custos(R$) C. Marginal C. Var. Médio C. Total Médio
  • 53. INTRODUÇÃO À ECONOMIAINTRODUÇÃO À ECONOMIA Prof. MSc. Elói Martins SenhorasProf. MSc. Elói Martins Senhoras Custos de Produção Custos a Curto Prazo Relação entre Custo Marginal e os Custos Médios Total e Variável Quando o custo marginal supera o custo médio (total ou variável), significa que o custo médio estará crescendo. Ao mesmo tempo, se o custo marginal for inferior ao médio, o médio só poderá cair. Conclusão : Quando o custo marginal for igual ao custo médio (total ou variável), o marginal estará cortando o médio no ponto de mínimo do custo médio.
  • 54. INTRODUÇÃO À ECONOMIAINTRODUÇÃO À ECONOMIA Prof. MSc. Elói Martins SenhorasProf. MSc. Elói Martins Senhoras Custos de Produção Custos a Curto Prazo Relação entre Custo Marginal e os Custos Médios Total e Variável Ex.: 10 unidades de um produto. Custo Total = 5.000,00 Custo Médio = 500,00 Se 11ª unidade = C. Marginal = R$ 400,00 ( < C. Médio) Custo total = R$ 5.400,00 => C. Médio = R$ 490,91 (Decrescente) Se 11ª unidade = C. Marginal = R$ 600,00 ( > C. Médio) Custo total = R$ 5.600,00 => C. Médio = R$ 509,09 (Crescente)
  • 55. INTRODUÇÃO À ECONOMIAINTRODUÇÃO À ECONOMIA Prof. MSc. Elói Martins SenhorasProf. MSc. Elói Martins Senhoras Custos de Produção Custos a Longo Prazo Não existem custos fixos: todos os custos são variáveis. Planeja a longo prazo. Um agente econômico Opera a curto prazo Os empresários têm um elenco de possibilidades de produção de curto prazo, com diferentes escalas de produção (tamanho), que podem escolher.
  • 56. INTRODUÇÃO À ECONOMIAINTRODUÇÃO À ECONOMIA Prof. MSc. Elói Martins SenhorasProf. MSc. Elói Martins Senhoras Custos de Produção Custos a Longo Prazo (R$) (q) Custos Quantidadeq1 q2 q3 q4 CMeC1 CMeC2 CMeC3 (K=10) (K=15) (K=20) Supondo 3 escalas de produção. 10, 15 e 20 máquinas. Curvas de Custo Médio de Curto Prazo. Se planeja prod. q1 => CMeC1 < CMeC2 e CMeC3 Se planeja prod. q3 => CMeC2 < CMeC1 e CMeC3 Se planeja prod. q2 => CMeC2 = CMeC1 q4 => CMeC2 = CMeC3 Opção normalmente utilizada.
  • 57. INTRODUÇÃO À ECONOMIAINTRODUÇÃO À ECONOMIA Prof. MSc. Elói Martins SenhorasProf. MSc. Elói Martins Senhoras Custos de Produção Custos a Longo Prazo A curva “cheia” é a curva de custo médio de longo prazo (CMe-Lp) (Curva de Envoltória ou curva de planejamento de longo prazo). Mostra o menor custo unitário (CMe). Rendimentos Crescentes ou Decrescentes de Escala (R$) (q) Custos Quantidadeq CMe-Lp Tamanho (escala) ótimo Lei dos rendimentos decrescentes (Curto Prazo) Mínimo custo
  • 58. INTRODUÇÃO À ECONOMIAINTRODUÇÃO À ECONOMIA Prof. MSc. Elói Martins SenhorasProf. MSc. Elói Martins Senhoras Custos de Produção Custos a Longo Prazo Embora, as curvas de custo médio de longo e de curto prazo tenham o mesmo formato em U, elas diferem no sentido de que o formato a curto prazo deve-se a Lei dos rendimentos decrescentes (ou custos crescentes), a uma dada planta ou tamanho, enquanto o formato da curva de longo prazo deve -se aos rendimentos de escala, quando varia o tamanho da empresa.
  • 59. INTRODUÇÃO À ECONOMIAINTRODUÇÃO À ECONOMIA Prof. MSc. Elói Martins SenhorasProf. MSc. Elói Martins Senhoras Custos de Produção Custos a Longo Prazo (R$) (q) Custos Quantidade CMe-Lp (q) Quantidade - Formato mais freqüente Plantas iniciais, mais freqüente as economias de escala, mas a medida que a empresa expande, observa-se rendi- mentos constantes de escala (são raros os casos de deseconomias de escala).
  • 60. INTRODUÇÃO À ECONOMIAINTRODUÇÃO À ECONOMIA Prof. MSc. Elói Martins SenhorasProf. MSc. Elói Martins Senhoras Custos de Produção Maximização dos Lucros (concorrência perfeita e curto prazo) Teoria Microeconômica ( Teoria Neoclássica ou Teoria Marginalista) Empresas têm como objetivo maior a maximização dos lucros (a curto ou a longo prazo) LT = RT – CT LT = Lucro total; RT = Receita total de vendas; CT = Custo total de produção.
  • 61. INTRODUÇÃO À ECONOMIAINTRODUÇÃO À ECONOMIA Prof. MSc. Elói Martins SenhorasProf. MSc. Elói Martins Senhoras Custos de Produção Maximização dos Lucros Deverá escolher o nível de produção para qual a diferença positiva entre RT e CT seja a maior possível (máxima). Receita Marginal (RMg) = é o acréscimo da receita total pela venda de uma unidade adicional do produto. Custo Marginal (CMg) = é o acréscimo do custo total pela produção de uma unidade adicional do produto. Definição:
  • 62. INTRODUÇÃO À ECONOMIAINTRODUÇÃO À ECONOMIA Prof. MSc. Elói Martins SenhorasProf. MSc. Elói Martins Senhoras Custos de Produção Pode demonstrar que a empresa maximizará seu lucro num nível de produção tal que a receita marginal da última unidade produzida seja igual ao custo marginal desta última unidade produzida. RMg = CMg Se RMg > CMg Há interesse de aumentar a produção, pois cada unidade adicional fabricada aumenta o lucro. Se RMg < CMg Há interesse de diminuir a produção, pois cada unidade adicional que deixa de ser fabricada aumenta o lucro. Se RMg = CMg Lucro total será máximo.
  • 63. INTRODUÇÃO À ECONOMIAINTRODUÇÃO À ECONOMIA Prof. MSc. Elói Martins SenhorasProf. MSc. Elói Martins Senhoras Custos de Produção Produção Custo Preço Receita Lucro Custo Marginal Receita Marginal (por dia) Total Unitário total total (CMg) (RMg) (CT) (P) em R$ (RT) em R$ = RT - CT (6)= Variação (2) (7)= Variação (4) (1) (2) (3) (4)=(3)x(1) (5)= (4)-(2) Variação (1) Variação (1) 0 10,00 5,00 0,00 -10,00 1 15,00 5,00 5,00 -10,00 5,00 5,00 2 18,00 5,00 10,00 -8,00 3,00 5,00 3 20,00 5,00 15,00 -5,00 2,00 5,00 4 21,00 5,00 20,00 -1,00 1,00 5,00 5 23,00 5,00 25,00 2,00 2,00 5,00 6 26,00 5,00 30,00 4,00 3,00 5,00 7 30,00 5,00 35,00 5,00 4,00 5,00 8 35,00 5,00 40,00 5,00 5,00 5,00 9 41,00 5,00 45,00 4,00 6,00 5,00 10 48,00 5,00 50,00 2,00 7,00 5,00 11 56,00 5,00 55,00 -1,00 8,00 5,00 Maximização dos Lucros
  • 64. INTRODUÇÃO À ECONOMIAINTRODUÇÃO À ECONOMIA Prof. MSc. Elói Martins SenhorasProf. MSc. Elói Martins Senhoras Custos de Produção Maximização do Lucro Total (Concorrência Perfeita) 0,00 5,00 10,00 1 3 5 7 9 11 Produção (q) ReceitaMarginal eCusto Marginal Custo Marginal Receita Marginal Maximização dos Lucros 8 Lucro Máximo