1. Religião e o Sentido da
existência humana
Ano lectivo: 2010/2011
Disciplina: Filosofia
Professora: Luísa Valente
Trabalho realizado por: Vanessa Peixoto 11.ºA n.6
Porto, Junho de 2011
2. Índice
† Introdução. P.02;
† 1. Religião. P.03;
† 1.1. O que é? P.03;
† 1.2. Como se organizam? P.03;
† 2. Sentido da existência humana. P.04;
† 2.1. O problema do sentido da existência humana. P.04;
†2.2. Sentido da existência humana – Aristóteles P.04;
†2.3. Sentido da existência humana – Epicuro. P.05;
†2.4. Sentido da existência humana – Schopenhauer. P.06;
† 3. Resposta religiosa ao problema do sentido da existência humana. P.07;
† 3.1. Argumentos a favor da resposta religiosa. P.07;
† 3.2. Críticas e alternativas à resposta religiosa. P.08;
† Conclusão. P.10;
† Bibliografia. P.11;
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3. Introdução
Neste trabalho vou falar sobre a religião, o que esta significa, como se organiza,
como se caracteriza. Relativamente ao sentido da existência humana, vou tentar
problematiza-la e tentar explica la é luz de vários filósofos, como por exemplo
la explica-la
Aristóteles, Epicuro e Schopenhauer. Por fim vou expor a resposta religiosa a ao
sentido da existência humana e os argumentos que comprovam o sentido da
existência humana e as criticas feitas a essa resposta
resposta.
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4. 1. Religião:
1.1. O que é?
Religião é um sinónimo de fé ou crença. A religião é diferente de
pessoa para pessoa.
1.2. Como se organiza?
organiza?
Cada religião organiza-se de maneira diferentes, incluindo as
congregações para a oração, hierarquias sacerdotais, lugares
sagrados.
1.3. Como se caracteriza?
A religião é caracterizada por uma mentalidade muito peculiar. A
religião responde á questão “qual o sentido da existência humana”
com “Deus”, mas esta não é única característica, pois o religioso
não se questiona sobre a resposta dada, acredita que tem a resposta
justificada.
Graças a Deus as coisas têm sentido, mas seria um ultraje
perguntar que sentido tem então Deus.
«Deus é o sentido e a pequenez humana nada mais pode saber d'Ele
para além disso».
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5. 2. Sentido da existência humana
2.1. O problema do sentido da existência
humana:
Todos nós nos questionamos sobre a razão
de tudo isto, sobre qual o sentido da nossa
vida, está é a pergunta mais importante que
nós, o ser humano, pode fazer a si mesmo.
Este tipo de pensamentos tem despertado
interesse em alguns filósofos, como por
teresse
exemplo Aristóteles Epicuro, Kant, entre
Aristóteles,
outros.
Na antiguidade o problema relativamente ao sentido da existência
humana dependia da verdadeira felicidade.
Existem também escolas filosóficas que não aceitam o facto de se
poder dizer que a existência tem um sentido. De acordo com essas
escolas apenas as palavras e as frases têm sentido, e como a vida
não é nem um palavra nem uma frase, então não tem sentido.
2.2. Sentido da existência humana – Aristóteles;
Aristóteles considerava que esta
verdadeira felicidade só se podia
alcançar num estado de completa
apatia, estando n num estado de
indiferença sobre tudo aquilo que nos
rodeia.
Defendia também que só a indiferença
pelo destino, e uma vida livre de
emoções de sensações poderia levar-nos
á verdadeira felicidade
felicidade.
Para Aristóteles, o Homem tem um desejo natural relativamente ao
querer saber. E analisando bem a questão: “Qual o sentido da
nalisando
existência humana?” percebemos que é a questão mais complicada
humana?”, estão
de sempre porque é uma expressão incerta, isto porque com esta
sempre, ,
questão vão surgir muitas outras, como por exemplo “Porque existe
exemplo:
o universo? “ Porque existe o ser humano? “ Há um algum
universo?”; humano?”;
propósito para o universo e o ser humano? “Como podemos viver
humano?”; Como
uma vida com um objectivo com valor?”.
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6. 2.3. Sentido da existência humana – Epicuro:
Para Epicuro, o sentido da vida não é o
curo,
alcance da felicidade, mas sim na
satisfação de desejos e prazeres. Para
este filósofo o prazer é a ausência de dor.
Para podermos sentir esse prazer é
fundamental evitar a dor e também
evitar medos ou preocupações.
Ele não defende que para poder poder-mos
viver felizes temos de viver um vida
cheia de luxos e excentricidades, mas
uma vida plena, com relações saudáveis com os outros.
Epicuro defendia que a morte não existe, isto porque se a morte
,
existe eu ao encontrar se com ela deixa de existir. Concluindo então
encontrar-se
que nunca chegaria a encontrar se com a sua própria morte.
encontrar-se
Defende também que não nos devemos preocupar com a mort morte,
porque se com ela deixamos de existir, ele não vale a perda de
tempo. Então devemos ocupar-nos com a nossa vida e desfruta-la ao
nos
máximo.
Epicuro defendia também a ataraxia, isto é, uma ausência de
preocupações aliada a uma paz de espírito.
A filosofia de Epicuro tem como base quatro fundamentos que nos
de
permitem livrar de preocupações:
1- Não há nada a temer quanto aos Deuses, pois eles não se
nada
intrometem na nossa vida humana.
2- Não há nada a temer quanto à morte, pois quando ela chega, a
nossa existência acab
acaba.
3- O prazer é fácil de se obter pois se for difícil, não é necessário.
obter, e
4- A dor é suportável, pois se for insuportável, acaba rápido.
or
De acordo com estes fundamentos podemos satisfazer os nossos
prazeres e desejos, longe de quaisquer preocupações e assim
encontrar o sentido da vida
vida.
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7. 2.4. Sentido da existência humana – Schopenhauer:
Schopenhauer defende que a vida
humana, é um ti erro, que é
, tipo
fácil de momostrar pela seguinte
observação:
O homem é um composto de
necessidades que são difíceis de
satisfazer; A sua satisfação nada
alcança a não ser uma condição
dolorosa na qual o homem
sucumbe ao tédio; E o tédio é
uma demonstração directa de que
a existência não tem em si
qualquer valor, pois o tédio não é
senão a sensação de que a
existência é vazia Sendo assim se
vazia.
a nossa vida tivesse em si um valor positivo e um conteúdo real, o
ivo
tédio não existiria: a nossa mera existência seria suficiente para nos
realizar e satisfazer.
Não temos qualquer prazer na existência excepto quando lutamos
ão
por algo. Mesmo o próprio prazer sensual consiste numa luta
contínua e acaba mal o seu objectivo atingido.
Sempre que não estamos envolvidos nada, sempre que não temos
objectivos, e antes damos atenção à própri existência somos
, própria
assaltados pela sua ausência de valor e vaidade e esta é a sensação
a que se chama "tédio".
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8. 3. Resposta religiosa ao problema do sentido da existência humana.
3.1. religiosa:
Argumentos a favor da resposta religiosa:
Os religiosos têm razões para acreditar que o sentido da vida está
relacionado com a sua própria religião. Em primeiro lugar, a
incapacidade da forma de vida alternativa, dedicada à obtenção e
posse de bens exteriores, muitos deles desnecessários, de conduzir à felicidade e
de dar sentido à vida.
O Cristianismo faz das suas crenças religiosas a única condição
necessária para ser feliz. Muitos cristãos admitem que alguns bens
mundanos: saúde, riqueza, amigos, bons livros e boa música, são
igualmente necessários para que o homem seja feliz e, de uma maneira geral,
incluem-nos na sua concepção de vida. O que eles recusam é que a
felicidade nesta vida possa consistir apenas na posse desses tipos
de bens, sem que a espiritualidade e a moralidade tenham aí
qualquer papel. E isto por várias razões:
1. Porque quem vive para os bens terrenos está prisioneiro dos
seus desejos, é dilacerado por muitos impulsos, e, por essa razão, não é
livre nem pode ter paz.
2. Porque quem procura a felicidade nos bens externos procura-a
em coisas de natureza precária, sobre as quais não tem
qualquer domínio, pelo que a sua felicidade pode a qualquer
momento transformar-se em infelicidade.
3. Porque os bens externos não têm valor em si mesmos, não são
bens últimos; são, na melhor das hipóteses,
bens instrumentais, meios para outros fins, cujo valor depende
daquilo para que servem e que podem ser bem ou mal usados.
4. Porque as concepções de felicidade que se baseiam neste tipo
de bens pressupõem um estatuto privilegiado para aquele que é feliz,
uma vez que dependem de capacidades e de circunstâncias
excepcionais, que a maior parte dos seres humanos, por
múltiplas razões, não tem nem pode aceder. Se o sentido da vida
estivesse nestes tipos de felicidade, então a maior parte dos seres
humanos não teria qualquer possibilidade de ser feliz.
Mas talvez a razão mais importante a favor da vida religiosa é a de
que só Deus e a imortalidade podem dar sentido à existência
humana.
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9. 3.2. Críticas à resposta religiosa.
É fácil de criticar a resposta religiosa relativamente ao sentido da
nossa existência, pois a resposta religiosa dada é baseada numa
crença – a existência de Deus.
Não podemos comprovar a existência de Deus, Descartes rpovou a
existência de Deus, também baseado não na sua crença, a ideia de
perfeição.
Então se não temos a certeza da existência de Deus, não podemos
definir o sentido da nossa existência.
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10. Conclusão
Com este trabalho o meu conhecimento relativamente á religião e ao sentido da
ste conhecimento,
existência humana, aumentou.
Com este trabalho sei que a religião é uma crença que varia de pessoa para
crença,
pessoa que para os religiosos a resposta ao sentido da existência humana é
Deus. Consegui problematizar o sentido da existência humana, e aprender
sentido
respostas á luz de Aristóteles, Epicuro e Schopenhauer.
Por fim consegui relacionar a religião com o sentido da existência humana,
consegui apresentar argumentos a favor e argumentos contra a resposta da
religião, relativamente ao sentido da existência humana.
ativamente
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11. Bibliografia
Para poder realizar este trabalho, para arranjar informações consultei os
seguintes sites:
http://www.filedu.com/anunesareligiaoeosentidodaexistencia.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Religi%C3%A3o
http://www.google.pt/search?hl=pt-
PT&q=filosofia&bav=on.2,or.r_gc.r_pw.&biw=1280&bih=709&um=1&ie=
UTF-8&tbm=isch&source=og&sa=N&tab=wi#um=1&hl=pt-
PT&tbm=isch&sa=1&q=existencia+humana&aq=f&aqi=&aql=&oq=&bav=
on.2,or.r_gc.r_pw.&fp=e7bc5290cc1272d0&biw=1280&bih=666
http://www.geocities.ws/paulo065/sv.htm
http://pt.scribd.com/doc/55765472/O-problema-do-sentido-da-existencia
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12. Religião e o Sentido da
existência humana
humana!
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