A esperança média de vida aumentou cerca de 17 anos desde 1950, atingindo mais de 80 anos nos países desenvolvidos. Fatores como melhores cuidados médicos, nutrição, saneamento e proteção social contribuíram para este aumento. No entanto, a esperança de vida permanece baixa em alguns países africanos devido ao HIV/AIDS e em ex-países soviéticos devido a problemas econômicos e sociais.
2. Esperança Média de vida
Esperança média de vida – nº de anos que, em
média, um indivíduo tem probabilidade de viver.
Os valores da esperança média de vida têm
vindo a aumentar ao longo do tempo. Esse
aumento na duração média da vida das pessoas
tem sido mais evidente nos últimos decénios
pois, de 1950 até aos nossos dias, a esperança
média de vida a nível mundial aumentou cerca de
17 anos
3.
4.
5. Para o aumento da esperança média de vida
contribuíram, entre outros fatores:
a melhoria da assistência médica, medicamentosa e
hospitalar;
a melhoria na alimentação;
a ampliação de conhecimentos sobre a importância da
higiene e das condições sanitárias;
a melhoria das condições de trabalho;
a melhoria das condições da habitação;
o alargamento dos sistemas de proteção social;
a elevação do estatuto da mulher, ou seja, a igualdade de
direitos.
6. Apesar do aumento da esperança média de vida, a nível mundial
registam-se ainda situações muito diversas.
Perspetivas da população mundial. Dados
de 2006, revistos em 2010.
Os países desenvolvidos apresentam os mais elevados valores para a
esperança média de vida, que ultrapassam os 80 anos.
7.
Os países desenvolvidos apresentam os mais elevados valores para a
esperança média de vida, que ultrapassam os 80 anos.
Em alguns países da África Subsariana (Zimbabwe, Botswana, Suazilândia,
Lesoto e a Zâmbia) a esperança de vida é muito baixa, inferior a 45 anos, devido
à propagação do HIV/SIDA, que afeta uma parte significativa da população e,
consequentemente, reduz as possibilidades de desenvolvimento.
Nos países da antiga União Soviética, o recuo da esperança de vida deve-se,
principalmente, ao crescimento da mortalidade masculina, fenómeno muito
marcante durante a década de 1990 (recessão económica dos anos 90,
incidência elevada de doenças cardiovasculares, doenças infecciosas –
tuberculose e SIDA, elevadas taxas de homicídio e suicídio - elevado consumo
de álcool