SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 19
Max Weber,
um estudo geral
Karl Emil Maximilian
Weber
• Foi um intelectual alemão,
jurista, economista e considerado um dos
fundadores da Sociologia.
• É considerado um dos fundadores do estudo
moderno da Sociologia, mas sua influência
também pode ser sentida na economia, na
filosofia, no direito, na ciência política e na
administração.
• Começou sua carreira acadêmica na
Universidade Humboldt de Berlim e,
posteriormente, trabalhou na Universidade
de Freiburg, na Universidade de Heidelberg,
na Universidade de Viena e na Universidade
de Munique.
Karl Emil Maximilian
Weber
• Personagem influente na política alemã da
época, foi consultor dos negociadores
alemães no Tratado de Versalhes e da
comissão encarregada de redigir
a Constituição de Weimar.
• Grande parte de seu trabalho como pensador
e estudioso foi reservado para o chamado
processo de racionalização e
desencantamento que provém da sociedade
moderna e capitalista.
• Mas seus estudos também deram
contribuição importante para a economia.
• Max foi o primeiro de sete filhos de Max
Weber, advogado e político, membro
do Partido Nacional Liberal, e de Helene
Fallenstein, uma descendente de
migrantes huguenotes franceses.
• Em 1893 casou-se
com Marianne Schnitger, mais
tarde uma feminista e estudiosa,
bem como curadora póstuma das
obras de seu marido.
Sociologia weberiana
• Diagnóstico/problemas da modernidade:
Marx
Alienação
Durkheim
Anomia
Weber
Racionalização
A sociologia Weberiana e o estudo da
sociedade moderna
• Weber faz um contraponto à visão marxista, segundo a qual o
capitalismo surge na Europa apenas por consequência de condições
eminentemente econômicas.
• Para ele, o que faz emergir o capitalismo é uma mudança de valores
(ética) que ocorre no final da Idade Média (secularização).
• Weber veicula o capitalismo à ética protestante, mostrando que
essa nova forma de pensar e agir trazida pela Reforma será
essencial para criar as condições necessárias ao advento do
capitalismo.
• Max Weber afirma que o moderno sistema de produção, racional e
capitalista se originou da “ética protestante”
• Weber notou que o capitalismo, a organização burocrática e a
ciência moderna constituem três formas de racionalidade que
surgiram a partir dessas mudanças religiosas ocorridas inicialmente
em países protestantes.
A teoria de Max Weber
A Sociologia é uma disciplina interpretativa e não apenas
descritiva. Para ele, não basta descrever as atitudes e
relações estabelecidas entre os indivíduos em sociedade,
mas é necessário também considerar e interpretar o
sentido que as pessoas atribuem às suas próprias
atitudes.
As relações humanas têm também uma dimensão
subjetiva - formada pela consciência e pelas intenções das
pessoas.
Essa dimensão subjetiva, dizia ele, pode e deve ser
compreendida e interpretada pela Sociologia.
O objeto da sociologia
• Weber quer saber as linhas que vão ser percorridas ao longo do
exercício da ação, que é a busca de objetivos que estão no agente,
não são dados de fora (Cohn).
• As múltiplas linhas de ações se entrelaçam por roteiros que são
percorridos por n agentes com suas metas e que se cruzam (tecido
social) (Cohn)
• Uma imagem: Weber se preocupa mais com o movimento da
aranha do que com a arquitetura da teia (Cohn)
• Sociedade: uma rede de relações com alguma estabilidade
Método interpretativo
• Weber define ciência como um campo “racional”, devendo-se separar a
análise científica da ação política ou do julgamento de valores (observação
rigorosa é, portanto, essencial).
• Entretanto, o entendimento dos fenômenos sociais não pode ocorrer da
mesma maneira que nas ciências naturais (é necessário um método
específico).
• Os fenômenos sociais têm uma regularidade causal, mas tal regularidade
não pode ser expressa em leis imutáveis como nas ciências naturais.
• Ele defende a utilização de tipos ideais, que servem como referências
analíticas em comparação com a realidade (valor heurístico).
• Heurística é um método ou processo criado com o objetivo de encontrar
soluções para um problema. É um procedimento simplificador (embora
não simplista) que, em face de questões difíceis envolve a substituição
destas por outras de resolução mais fácil a fim de encontrar respostas
viáveis, ainda que imperfeitas.
Método interpretativo
• O tipo ideal não descreve um curso concreto de ação, mas um
desenvolvimento normativamente ideal (curso de ação
possível).
• O uso do tipo ideal é diferente das generalizações científicas
(leis), pois não pretende explicar, mas servir de referência
para a análise e compreensão do real.
• O tipo ideal não é falso nem verdadeiro, mas válido ou não
válido, de acordo com a sua utilidade para a compreensão do
fenômeno.
O objeto da sociologia
• Ação: modalidade de conduta (ato, permissão, omissão) à
qual o próprio agente associa um sentido subjetivo e que
orienta essa ação.
• Ação social: O sentido atribuído pelo sujeito as suas ações faz
sempre referência ao comportamento dos outros, orientando-
se por esse comportamento.
• Sentido: manifesta-se em ações concretas e que envolve um
motivo sustentado pelo agente como fundamento da sua
ação... Sentido se trata do objetivo visado na ação.
• Relação social: probabilidade de que uma forma determinada
de conduta social tenha seu sentido partilhado pelos diversos
agentes numa sociedade (ex. amizade, concorrência
econômica).
As Relações Sociais para Max Weber
Relações Sociais diz respeito a ações de diversas
pessoas, ou agentes, dotadas de sentidos mutuamente
relacionados. Nesse caso, a conduta dos agentes se orienta
para sentidos compartilhados por todos.
O objeto da sociologia
• Weber distingue 4 tipos de ação social:
– Ação racional com relação aos fins: racionalidade
instrumental/formal (ética da responsabilidade)
– Ação racional com relação aos valores: racionalidade
substantiva/material (ética da convicção) – baseada na ética,
na honra
– Ação afetiva ou emocional: reação emocional
– Ação tradicional: ditada pelos costumes
ESTRATIFICAÇÃO SOCIAL
Divisão da sociedade em grupos, camadas ou classes de forma
hierarquizada, segundo algumas categorias.
Na busca por critérios objetivos de análise do processo de
estratificação social, Weber propôs um entendimento
distinguindo três dimensões.
• Ordem Social – Referente ao “status” – parentesco,
hereditariedade , prestígio social, poder, tradição.
• Ordem Econômica - Referente às Classes Sociais - posse, bens,
. rendimentos.
• Ordem Política - Referente às influências Políticas - participação e
. influência junto ao poder político.
DOMINAÇÃO - Para Weber corresponde a um “estado de coisas”
pelo qual a vontade do dominador (es) influi de forma inconsciente
sobre os atos de outros (dominados).
• Dominação Legal - Em virtude de leis, de uma regulamentação ou de
normas. Ex: Autoridade dos governantes, alguns servidores públicos.
• Dominação Tradicional - Dependem das forças dos costumes, das
tradições e passado por gerações. Ex: Senhores feudais, reis, autoridade dos
pais sobre os filhos.
• Dominação Carismática - Em virtude da devoção afetiva à pessoa do
“senhor” e a suas qualidades (carisma), ou até um ato heroico. Ex: Profetas,
heróis guerreiros, líderes populares, demagogos, entre outros.
3 Princípios de autoridade no processo de DOMINAÇÃO
(Princípios) (Dominação)
Racionais ----------------------------- Legal
Tradicionais ------------------------- Tradicional
Afetivos ------------------------------ Carismática
Origens da Teoria da Burocracia
• Max Weber foi o criador da Sociologia da Burocracia.
• A burocracia é uma forma de organização humana que se baseia na
racionalidade, isto é, na adequação dos meios aos fins pretendidos,
garantindo a máxima eficiência possível no alcance de seus objetivos.
• O conceito central dessa teoria é a autoridade legal, racional ou
burocrática.
• A obediência não é devida a alguma pessoa em si, mas a um
conjunto de regulamentos legais previamente estabelecidos.
• O aparato administrativo que corresponde à dominação legal é a
burocracia.
• A burocracia é a organização típica da sociedade moderna
democrática e das grandes empresas. Através do contrato as
relações de hierarquia nela passam a constituir esquemas de
autoridade legal.
• Weber notou a proliferação de organizações de grande porte que
adotaram o tipo burocrático de organização, concentrando os meios
de administração no topo da hierarquia e utilizando regras racionais e
impessoais, visando à máxima eficiência.
Disfunções da Burocracia
As disfunções são as seguintes:
• Exagerado apego aos regulamentos;
• Excesso de formalismo e de papelório;
• Resistência a mudanças;
• Despersonalização do relacionamento;
• Categorização como base do processo decisório;
• Superconformidade às rotinas e procedimentos;
• Exibição de sinais de autoridade;
• Dificuldade no atendimento a clientes e conflitos
com o público.
• Fragilidade da estrutura burocrática: pressões constantes de forças
exteriores e enfraquecimento gradual do compromisso dos
subordinados com as regras burocráticas.
• A capacidade para aceitar ordens e regras como legítimas,
principalmente quando contrariam os desejos da pessoa, exige uma
autodisciplina difícil de se manter.
• Assim, as organizações burocráticas apresentam uma tendência a se
desfazerem, seja na direção carismática, seja na tradicional, onde as
relações disciplinares são mais “naturais” e “afetuosas” e menos
separadas das outras.
• Existem chefes não-burocráticos: indicam e nomeiam os subordinados,
estabelecem as regras, resolvem os objetivos que deverão ser
atingidos. Geralmente são eleitos ou herdam sua posição, como, por
exemplo, os presidentes, os diretores e os reis.
• Esses chefes (não-burocráticos) da organização desempenham o
importante papel de estimular a ligação emocional e mesmo irracional
dos participantes com a racionalidade. A identificação com uma pessoa,
um líder ou um chefe influi psicologicamente, reforçando o
compromisso com a organização.
• A ausência ou morte de um chefe não-burocrático provoca uma crise, a
chamada crise de sucessão, que geralmente é acompanhada de um
período de instabilidade.
Conclusão
• Com essas disfunções, a burocracia torna-se esclerosada, fecha-se ao
cliente, que é o seu próprio objetivo e impede totalmente a inovação e
a criatividade.
• As causas das disfunções da burocracia residem basicamente no fato
de que a burocracia não leva em conta a chamada organização
informal, que existe fatalmente em qualquer tipo de organização, nem
se preocupa com a variabilidade humana (diferenças individuais entre
as pessoas), o que necessariamente introduz variações no
desempenho das atividades organizacionais.
• A organização informal surge como uma consequência da
impossibilidade prática de se padronizar completamente o
comportamento humano nas organizações.
• Esta aparece como um fator de imprevisibilidade das burocracias, pois
o sistema social racional puro de Weber pressupõe que as reações e o
comportamento humano sejam perfeitamente previsíveis, uma vez que
tudo estará sob o controle de normas racionais e legais, escritas e
exaustivas.
• Em face da exigência de controle que norteia toda a atividade
organizacional é que surgem as consequências imprevistas da
burocracia.
Fontes
• http://pt.slideshare.net/
• http://www.sociologia.com.br/max-weber-
teoria-da-burocracia-e-teoria-da-acao-social/
• http://www.culturabrasil.org/weber.htm
• http://www.suapesquisa.com/quemfoi/weber.
htm
• Livro que eu acabei de perder ! T__T #bad

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt? (20)

Karl marx
 Karl marx Karl marx
Karl marx
 
Max Weber
Max WeberMax Weber
Max Weber
 
Filosofia Política
Filosofia PolíticaFilosofia Política
Filosofia Política
 
Karl Marx
Karl MarxKarl Marx
Karl Marx
 
Max Weber - Os tipos de dominação legítima
Max Weber - Os tipos de dominação legítimaMax Weber - Os tipos de dominação legítima
Max Weber - Os tipos de dominação legítima
 
Ideologia - karl marx
Ideologia - karl marxIdeologia - karl marx
Ideologia - karl marx
 
Max weber 1º ano
Max weber 1º anoMax weber 1º ano
Max weber 1º ano
 
Conceitos básicos de sociologia
Conceitos básicos de sociologiaConceitos básicos de sociologia
Conceitos básicos de sociologia
 
A teoria de Max Weber
A teoria de Max WeberA teoria de Max Weber
A teoria de Max Weber
 
Max weber-Educação, racionalização e burocratização em Weber
Max weber-Educação, racionalização e burocratização em WeberMax weber-Educação, racionalização e burocratização em Weber
Max weber-Educação, racionalização e burocratização em Weber
 
A sociologia de max weber
A sociologia de max weberA sociologia de max weber
A sociologia de max weber
 
história da sociologia
   história da sociologia   história da sociologia
história da sociologia
 
Durkheim, marx, weber
Durkheim, marx, weberDurkheim, marx, weber
Durkheim, marx, weber
 
Durkheim sociologia
Durkheim sociologiaDurkheim sociologia
Durkheim sociologia
 
Karl marx e o materialismo histórico e dialético
Karl marx e o materialismo histórico e dialéticoKarl marx e o materialismo histórico e dialético
Karl marx e o materialismo histórico e dialético
 
Os Clássicos da Sociologia (Émile Durkheim)
Os Clássicos da Sociologia (Émile Durkheim)Os Clássicos da Sociologia (Émile Durkheim)
Os Clássicos da Sociologia (Émile Durkheim)
 
A sociologia marxista
A sociologia marxistaA sociologia marxista
A sociologia marxista
 
Max weber
Max weberMax weber
Max weber
 
O contratualismo hobbes, locke e rouseau aula 08
O contratualismo hobbes, locke e rouseau aula 08O contratualismo hobbes, locke e rouseau aula 08
O contratualismo hobbes, locke e rouseau aula 08
 
Max weber
Max weberMax weber
Max weber
 

Andere mochten auch

Andere mochten auch (20)

Max Weber - Sociologia
Max Weber - SociologiaMax Weber - Sociologia
Max Weber - Sociologia
 
Max weber apresentação
Max weber   apresentaçãoMax weber   apresentação
Max weber apresentação
 
Max weber
Max weberMax weber
Max weber
 
Max Weber
Max WeberMax Weber
Max Weber
 
Max weber ppt
Max weber pptMax weber ppt
Max weber ppt
 
Teoria Da Burocracia
Teoria Da BurocraciaTeoria Da Burocracia
Teoria Da Burocracia
 
Manifesto Comunista - Marx e Engels
Manifesto Comunista - Marx e EngelsManifesto Comunista - Marx e Engels
Manifesto Comunista - Marx e Engels
 
Livro a ideologia alemã
Livro   a ideologia alemãLivro   a ideologia alemã
Livro a ideologia alemã
 
Max weber
Max weberMax weber
Max weber
 
A sociologia alemã max weber
A sociologia alemã   max weberA sociologia alemã   max weber
A sociologia alemã max weber
 
Tipos de dominação de max weber
Tipos de dominação de max weberTipos de dominação de max weber
Tipos de dominação de max weber
 
Sociologia - MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. “A ideologia em geral e particula...
Sociologia - MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. “A ideologia em geral e particula...Sociologia - MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. “A ideologia em geral e particula...
Sociologia - MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. “A ideologia em geral e particula...
 
Burocracia em Max Weber
Burocracia em Max WeberBurocracia em Max Weber
Burocracia em Max Weber
 
Manifesto do Partido Comunista
Manifesto do Partido ComunistaManifesto do Partido Comunista
Manifesto do Partido Comunista
 
Marx; engels. a ideologia alemã
Marx; engels. a ideologia alemãMarx; engels. a ideologia alemã
Marx; engels. a ideologia alemã
 
A ideologia alemã pps
A ideologia alemã ppsA ideologia alemã pps
A ideologia alemã pps
 
Karl marx
Karl marxKarl marx
Karl marx
 
A Ideologia Alemã de Karl Marx
A Ideologia Alemã de Karl MarxA Ideologia Alemã de Karl Marx
A Ideologia Alemã de Karl Marx
 
Apresentação Manifesto Comunista Marx
Apresentação Manifesto Comunista MarxApresentação Manifesto Comunista Marx
Apresentação Manifesto Comunista Marx
 
Teoria Burocrática
Teoria BurocráticaTeoria Burocrática
Teoria Burocrática
 

Ähnlich wie Max Weber e a sociologia da modernidade

Teoria das Organizações by:@ivanildo_bds
Teoria das Organizações by:@ivanildo_bds Teoria das Organizações by:@ivanildo_bds
Teoria das Organizações by:@ivanildo_bds Ivanildo Rodrigues
 
Atividadetres 121203202245-phpapp02
Atividadetres 121203202245-phpapp02Atividadetres 121203202245-phpapp02
Atividadetres 121203202245-phpapp02Marcos Lucas Lucas
 
Roberto pinto valores humanos nas_organizações fib
Roberto pinto valores humanos nas_organizações fibRoberto pinto valores humanos nas_organizações fib
Roberto pinto valores humanos nas_organizações fibjoaovictorsoaressampaio
 
Sociologia tópicos-essenciais-da-sociologia-weberiana
Sociologia tópicos-essenciais-da-sociologia-weberianaSociologia tópicos-essenciais-da-sociologia-weberiana
Sociologia tópicos-essenciais-da-sociologia-weberianaocg50
 
AULA_Gestao_democratica_e_Servico_S.pptx
AULA_Gestao_democratica_e_Servico_S.pptxAULA_Gestao_democratica_e_Servico_S.pptx
AULA_Gestao_democratica_e_Servico_S.pptxFrancileneCosta6
 
Introdução1545522
Introdução1545522Introdução1545522
Introdução1545522Sergio Mota
 
Atividadetres 121203202245-phpapp09
Atividadetres 121203202245-phpapp09Atividadetres 121203202245-phpapp09
Atividadetres 121203202245-phpapp09retkelly
 
Aulas de tga 30 10-13
Aulas de tga 30 10-13Aulas de tga 30 10-13
Aulas de tga 30 10-13Jazon Pereira
 
Os clássicos da sociologia
Os clássicos da sociologiaOs clássicos da sociologia
Os clássicos da sociologiaCarmem Rocha
 
Administração e Contexto Brasileiro. Guerreiro Ramos (1983). Cap. 1 e 2.
Administração e Contexto Brasileiro. Guerreiro Ramos (1983). Cap. 1 e 2.Administração e Contexto Brasileiro. Guerreiro Ramos (1983). Cap. 1 e 2.
Administração e Contexto Brasileiro. Guerreiro Ramos (1983). Cap. 1 e 2.Givanildo Silva
 
Aula-tga-06-burocracia
Aula-tga-06-burocraciaAula-tga-06-burocracia
Aula-tga-06-burocraciaAndre Boavista
 
Trabalho novo do flavio
Trabalho novo do flavioTrabalho novo do flavio
Trabalho novo do flavioAna Carolina
 

Ähnlich wie Max Weber e a sociologia da modernidade (20)

Teoria das Organizações by:@ivanildo_bds
Teoria das Organizações by:@ivanildo_bds Teoria das Organizações by:@ivanildo_bds
Teoria das Organizações by:@ivanildo_bds
 
Atividadetres 121203202245-phpapp02
Atividadetres 121203202245-phpapp02Atividadetres 121203202245-phpapp02
Atividadetres 121203202245-phpapp02
 
O pensamento weberiano
O pensamento weberianoO pensamento weberiano
O pensamento weberiano
 
Cap 4 max weber
Cap 4  max weberCap 4  max weber
Cap 4 max weber
 
A sociologia weberiana
A sociologia weberianaA sociologia weberiana
A sociologia weberiana
 
Roberto pinto valores humanos nas_organizações fib
Roberto pinto valores humanos nas_organizações fibRoberto pinto valores humanos nas_organizações fib
Roberto pinto valores humanos nas_organizações fib
 
Sociologia tópicos-essenciais-da-sociologia-weberiana
Sociologia tópicos-essenciais-da-sociologia-weberianaSociologia tópicos-essenciais-da-sociologia-weberiana
Sociologia tópicos-essenciais-da-sociologia-weberiana
 
AULA_Gestao_democratica_e_Servico_S.pptx
AULA_Gestao_democratica_e_Servico_S.pptxAULA_Gestao_democratica_e_Servico_S.pptx
AULA_Gestao_democratica_e_Servico_S.pptx
 
Introdução1545522
Introdução1545522Introdução1545522
Introdução1545522
 
Teoria geral da burocracia burocracia
Teoria geral da burocracia burocraciaTeoria geral da burocracia burocracia
Teoria geral da burocracia burocracia
 
Max weber
Max weberMax weber
Max weber
 
Ética e Cidadania
Ética e Cidadania Ética e Cidadania
Ética e Cidadania
 
Atividadetres 121203202245-phpapp09
Atividadetres 121203202245-phpapp09Atividadetres 121203202245-phpapp09
Atividadetres 121203202245-phpapp09
 
Aulas de tga 30 10-13
Aulas de tga 30 10-13Aulas de tga 30 10-13
Aulas de tga 30 10-13
 
Os clássicos da sociologia
Os clássicos da sociologiaOs clássicos da sociologia
Os clássicos da sociologia
 
Seminarioweber
SeminarioweberSeminarioweber
Seminarioweber
 
Administração e Contexto Brasileiro. Guerreiro Ramos (1983). Cap. 1 e 2.
Administração e Contexto Brasileiro. Guerreiro Ramos (1983). Cap. 1 e 2.Administração e Contexto Brasileiro. Guerreiro Ramos (1983). Cap. 1 e 2.
Administração e Contexto Brasileiro. Guerreiro Ramos (1983). Cap. 1 e 2.
 
Den
DenDen
Den
 
Aula-tga-06-burocracia
Aula-tga-06-burocraciaAula-tga-06-burocracia
Aula-tga-06-burocracia
 
Trabalho novo do flavio
Trabalho novo do flavioTrabalho novo do flavio
Trabalho novo do flavio
 

Mehr von Guilherme Calixto Vicente

Mehr von Guilherme Calixto Vicente (6)

Brasil: Clima e Hidrografia (resumo)
Brasil: Clima e Hidrografia (resumo)Brasil: Clima e Hidrografia (resumo)
Brasil: Clima e Hidrografia (resumo)
 
História da Guerra contra o Terrorismo - Bush e Obama
História da Guerra contra o Terrorismo - Bush e ObamaHistória da Guerra contra o Terrorismo - Bush e Obama
História da Guerra contra o Terrorismo - Bush e Obama
 
Apartheid - Bantustões e Townships
Apartheid - Bantustões e TownshipsApartheid - Bantustões e Townships
Apartheid - Bantustões e Townships
 
Ordens Arquitetônicas - Colunas e Capiteis da Grécia Antiga.
Ordens Arquitetônicas - Colunas e Capiteis da Grécia Antiga.Ordens Arquitetônicas - Colunas e Capiteis da Grécia Antiga.
Ordens Arquitetônicas - Colunas e Capiteis da Grécia Antiga.
 
O primo basilio
O primo basilioO primo basilio
O primo basilio
 
Industrialização Japonesa - Processo Histórico
Industrialização Japonesa - Processo HistóricoIndustrialização Japonesa - Processo Histórico
Industrialização Japonesa - Processo Histórico
 

Kürzlich hochgeladen

PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaHELENO FAVACHO
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxMauricioOliveira258223
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfEmanuel Pio
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSOLeloIurk1
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfHELENO FAVACHO
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médiorosenilrucks
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorEdvanirCosta
 
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docx
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docxBloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docx
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docxkellyneamaral
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTailsonSantos1
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇJaineCarolaineLima
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxApresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxLusGlissonGud
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 

Kürzlich hochgeladen (20)

PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
 
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docx
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docxBloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docx
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docx
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxApresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 

Max Weber e a sociologia da modernidade

  • 2. Karl Emil Maximilian Weber • Foi um intelectual alemão, jurista, economista e considerado um dos fundadores da Sociologia. • É considerado um dos fundadores do estudo moderno da Sociologia, mas sua influência também pode ser sentida na economia, na filosofia, no direito, na ciência política e na administração. • Começou sua carreira acadêmica na Universidade Humboldt de Berlim e, posteriormente, trabalhou na Universidade de Freiburg, na Universidade de Heidelberg, na Universidade de Viena e na Universidade de Munique.
  • 3. Karl Emil Maximilian Weber • Personagem influente na política alemã da época, foi consultor dos negociadores alemães no Tratado de Versalhes e da comissão encarregada de redigir a Constituição de Weimar. • Grande parte de seu trabalho como pensador e estudioso foi reservado para o chamado processo de racionalização e desencantamento que provém da sociedade moderna e capitalista. • Mas seus estudos também deram contribuição importante para a economia. • Max foi o primeiro de sete filhos de Max Weber, advogado e político, membro do Partido Nacional Liberal, e de Helene Fallenstein, uma descendente de migrantes huguenotes franceses. • Em 1893 casou-se com Marianne Schnitger, mais tarde uma feminista e estudiosa, bem como curadora póstuma das obras de seu marido.
  • 4. Sociologia weberiana • Diagnóstico/problemas da modernidade: Marx Alienação Durkheim Anomia Weber Racionalização
  • 5. A sociologia Weberiana e o estudo da sociedade moderna • Weber faz um contraponto à visão marxista, segundo a qual o capitalismo surge na Europa apenas por consequência de condições eminentemente econômicas. • Para ele, o que faz emergir o capitalismo é uma mudança de valores (ética) que ocorre no final da Idade Média (secularização). • Weber veicula o capitalismo à ética protestante, mostrando que essa nova forma de pensar e agir trazida pela Reforma será essencial para criar as condições necessárias ao advento do capitalismo. • Max Weber afirma que o moderno sistema de produção, racional e capitalista se originou da “ética protestante” • Weber notou que o capitalismo, a organização burocrática e a ciência moderna constituem três formas de racionalidade que surgiram a partir dessas mudanças religiosas ocorridas inicialmente em países protestantes.
  • 6. A teoria de Max Weber A Sociologia é uma disciplina interpretativa e não apenas descritiva. Para ele, não basta descrever as atitudes e relações estabelecidas entre os indivíduos em sociedade, mas é necessário também considerar e interpretar o sentido que as pessoas atribuem às suas próprias atitudes. As relações humanas têm também uma dimensão subjetiva - formada pela consciência e pelas intenções das pessoas. Essa dimensão subjetiva, dizia ele, pode e deve ser compreendida e interpretada pela Sociologia.
  • 7. O objeto da sociologia • Weber quer saber as linhas que vão ser percorridas ao longo do exercício da ação, que é a busca de objetivos que estão no agente, não são dados de fora (Cohn). • As múltiplas linhas de ações se entrelaçam por roteiros que são percorridos por n agentes com suas metas e que se cruzam (tecido social) (Cohn) • Uma imagem: Weber se preocupa mais com o movimento da aranha do que com a arquitetura da teia (Cohn) • Sociedade: uma rede de relações com alguma estabilidade
  • 8. Método interpretativo • Weber define ciência como um campo “racional”, devendo-se separar a análise científica da ação política ou do julgamento de valores (observação rigorosa é, portanto, essencial). • Entretanto, o entendimento dos fenômenos sociais não pode ocorrer da mesma maneira que nas ciências naturais (é necessário um método específico). • Os fenômenos sociais têm uma regularidade causal, mas tal regularidade não pode ser expressa em leis imutáveis como nas ciências naturais. • Ele defende a utilização de tipos ideais, que servem como referências analíticas em comparação com a realidade (valor heurístico). • Heurística é um método ou processo criado com o objetivo de encontrar soluções para um problema. É um procedimento simplificador (embora não simplista) que, em face de questões difíceis envolve a substituição destas por outras de resolução mais fácil a fim de encontrar respostas viáveis, ainda que imperfeitas.
  • 9. Método interpretativo • O tipo ideal não descreve um curso concreto de ação, mas um desenvolvimento normativamente ideal (curso de ação possível). • O uso do tipo ideal é diferente das generalizações científicas (leis), pois não pretende explicar, mas servir de referência para a análise e compreensão do real. • O tipo ideal não é falso nem verdadeiro, mas válido ou não válido, de acordo com a sua utilidade para a compreensão do fenômeno.
  • 10. O objeto da sociologia • Ação: modalidade de conduta (ato, permissão, omissão) à qual o próprio agente associa um sentido subjetivo e que orienta essa ação. • Ação social: O sentido atribuído pelo sujeito as suas ações faz sempre referência ao comportamento dos outros, orientando- se por esse comportamento. • Sentido: manifesta-se em ações concretas e que envolve um motivo sustentado pelo agente como fundamento da sua ação... Sentido se trata do objetivo visado na ação. • Relação social: probabilidade de que uma forma determinada de conduta social tenha seu sentido partilhado pelos diversos agentes numa sociedade (ex. amizade, concorrência econômica).
  • 11. As Relações Sociais para Max Weber Relações Sociais diz respeito a ações de diversas pessoas, ou agentes, dotadas de sentidos mutuamente relacionados. Nesse caso, a conduta dos agentes se orienta para sentidos compartilhados por todos.
  • 12. O objeto da sociologia • Weber distingue 4 tipos de ação social: – Ação racional com relação aos fins: racionalidade instrumental/formal (ética da responsabilidade) – Ação racional com relação aos valores: racionalidade substantiva/material (ética da convicção) – baseada na ética, na honra – Ação afetiva ou emocional: reação emocional – Ação tradicional: ditada pelos costumes
  • 13. ESTRATIFICAÇÃO SOCIAL Divisão da sociedade em grupos, camadas ou classes de forma hierarquizada, segundo algumas categorias. Na busca por critérios objetivos de análise do processo de estratificação social, Weber propôs um entendimento distinguindo três dimensões. • Ordem Social – Referente ao “status” – parentesco, hereditariedade , prestígio social, poder, tradição. • Ordem Econômica - Referente às Classes Sociais - posse, bens, . rendimentos. • Ordem Política - Referente às influências Políticas - participação e . influência junto ao poder político.
  • 14. DOMINAÇÃO - Para Weber corresponde a um “estado de coisas” pelo qual a vontade do dominador (es) influi de forma inconsciente sobre os atos de outros (dominados). • Dominação Legal - Em virtude de leis, de uma regulamentação ou de normas. Ex: Autoridade dos governantes, alguns servidores públicos. • Dominação Tradicional - Dependem das forças dos costumes, das tradições e passado por gerações. Ex: Senhores feudais, reis, autoridade dos pais sobre os filhos. • Dominação Carismática - Em virtude da devoção afetiva à pessoa do “senhor” e a suas qualidades (carisma), ou até um ato heroico. Ex: Profetas, heróis guerreiros, líderes populares, demagogos, entre outros. 3 Princípios de autoridade no processo de DOMINAÇÃO (Princípios) (Dominação) Racionais ----------------------------- Legal Tradicionais ------------------------- Tradicional Afetivos ------------------------------ Carismática
  • 15. Origens da Teoria da Burocracia • Max Weber foi o criador da Sociologia da Burocracia. • A burocracia é uma forma de organização humana que se baseia na racionalidade, isto é, na adequação dos meios aos fins pretendidos, garantindo a máxima eficiência possível no alcance de seus objetivos. • O conceito central dessa teoria é a autoridade legal, racional ou burocrática. • A obediência não é devida a alguma pessoa em si, mas a um conjunto de regulamentos legais previamente estabelecidos. • O aparato administrativo que corresponde à dominação legal é a burocracia. • A burocracia é a organização típica da sociedade moderna democrática e das grandes empresas. Através do contrato as relações de hierarquia nela passam a constituir esquemas de autoridade legal. • Weber notou a proliferação de organizações de grande porte que adotaram o tipo burocrático de organização, concentrando os meios de administração no topo da hierarquia e utilizando regras racionais e impessoais, visando à máxima eficiência.
  • 16. Disfunções da Burocracia As disfunções são as seguintes: • Exagerado apego aos regulamentos; • Excesso de formalismo e de papelório; • Resistência a mudanças; • Despersonalização do relacionamento; • Categorização como base do processo decisório; • Superconformidade às rotinas e procedimentos; • Exibição de sinais de autoridade; • Dificuldade no atendimento a clientes e conflitos com o público.
  • 17. • Fragilidade da estrutura burocrática: pressões constantes de forças exteriores e enfraquecimento gradual do compromisso dos subordinados com as regras burocráticas. • A capacidade para aceitar ordens e regras como legítimas, principalmente quando contrariam os desejos da pessoa, exige uma autodisciplina difícil de se manter. • Assim, as organizações burocráticas apresentam uma tendência a se desfazerem, seja na direção carismática, seja na tradicional, onde as relações disciplinares são mais “naturais” e “afetuosas” e menos separadas das outras. • Existem chefes não-burocráticos: indicam e nomeiam os subordinados, estabelecem as regras, resolvem os objetivos que deverão ser atingidos. Geralmente são eleitos ou herdam sua posição, como, por exemplo, os presidentes, os diretores e os reis. • Esses chefes (não-burocráticos) da organização desempenham o importante papel de estimular a ligação emocional e mesmo irracional dos participantes com a racionalidade. A identificação com uma pessoa, um líder ou um chefe influi psicologicamente, reforçando o compromisso com a organização. • A ausência ou morte de um chefe não-burocrático provoca uma crise, a chamada crise de sucessão, que geralmente é acompanhada de um período de instabilidade.
  • 18. Conclusão • Com essas disfunções, a burocracia torna-se esclerosada, fecha-se ao cliente, que é o seu próprio objetivo e impede totalmente a inovação e a criatividade. • As causas das disfunções da burocracia residem basicamente no fato de que a burocracia não leva em conta a chamada organização informal, que existe fatalmente em qualquer tipo de organização, nem se preocupa com a variabilidade humana (diferenças individuais entre as pessoas), o que necessariamente introduz variações no desempenho das atividades organizacionais. • A organização informal surge como uma consequência da impossibilidade prática de se padronizar completamente o comportamento humano nas organizações. • Esta aparece como um fator de imprevisibilidade das burocracias, pois o sistema social racional puro de Weber pressupõe que as reações e o comportamento humano sejam perfeitamente previsíveis, uma vez que tudo estará sob o controle de normas racionais e legais, escritas e exaustivas. • Em face da exigência de controle que norteia toda a atividade organizacional é que surgem as consequências imprevistas da burocracia.
  • 19. Fontes • http://pt.slideshare.net/ • http://www.sociologia.com.br/max-weber- teoria-da-burocracia-e-teoria-da-acao-social/ • http://www.culturabrasil.org/weber.htm • http://www.suapesquisa.com/quemfoi/weber. htm • Livro que eu acabei de perder ! T__T #bad