SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 42
LEITURA DE IMAGEM
Exercício com obra de Much,
“O grito”
OBSERVAÇÃO
1ª ETAPA
LOGO JÁ É POSSÍVEL OBSERVAR SUAS
PRIMEIRAS CARACTERÍSTICAS...
* CORES
* LINHAS
* FORMAS
* TEXTURAS
ASSIM DAMOS INICIO A NOSSA “LEITURA DE
IMAGEM”
LEITURA FORMAL
2ª ETAPA
PODEMOS OBSERVAR:
- POUCOS ELEMENTOS REPRESENTADOS:
PONTE, TRÊS FIGURAS HUMANAS, CÉU E
RIO;
- RETRATA HOMENS EM CIMA DE UMA
PONTE;
- CENA COM PERSPECTIVA;
- GRANDE PARTE DAS LINHAS SÃO
SINUOSAS;
- TAMBÉM OBSERVAMOS LINHAS RETAS QUE
DIRECIONAM NOSSO OLHAR PARA AS
FIGURAS HUMANAS REPRESENTADAS;
- AS CORES SÃO INTENSAS,
PREDOMINANTEMENTE PRIMÁRIAS;
- UM CÉU COM CORES QUENTES EM
OPOSIÇÃO A UM RIO COM CORES FRIAS;
- AS IMAGENS ESTÃO DISTORCIDAS,
PARTINDO PARA UM UNIVERSO NÃO REAL
ALGO MAIS?...
LEITURA INTERPRETATIVA
3ª ETAPA
NESSA ETAPA AS QUESTÕES PESSOAIS SÃO
EVIDENCIADAS. O OLHAR INDEPENDENTE DO
LEITOR É LIVRE PARA DESCOBRIR NOVAS
SENSAÇÕES.
PODEMOS EXEMPLIFICAR...
A TELA APRESENTA UMA FIGURA HUMANA COM LINHAS
SINUOSAS, QUE NOS DÁ A DIMENSÃO EXATA DO DESESPERO DE
UM SUJEITO QUE SE CONTORCE SOB O EFEITO DE SUA DOR,
DE SUAS EMOÇÕES.
A LINHA DIAGONAL DA PONTE DIRECIONA O OLHAR DO
ESPECTADOR PARA A BOCA DA FIGURA QUE SE ABRE NUM
GRITO PERTURBADOR.
A SENSAÇÃO É DE QUERER EXTRAVASAR A NOSSA DOR JUNTO
COM ESSE SUJEITO QUE SOFRE, QUE SENTE, QUE SE
DESESPERA.
GRITAMOS COM ELE.
A DOR DO GRITO ESTÁ PRESENTE NÃO SÓ NO
PERSONAGEM, MAS TAMBÉM NO FUNDO. ESTE DESTACA
QUE A VIDA PARA QUEM SOFRE NÃO É COMO AS OUTRAS
PESSOAS A ENXERGAM, É DOLOROSA TAMBÉM.
A PAISAGEM FICA DOLOROSA! TALVEZ POR ESSA
CARACTERÍSTICA DO QUADRO É QUE NOS IDENTIFICAMOS
TANTO COM ELE E PODEMOS SENTIR A DOR E O GRITO
DADO PELO PERSONAGEM. NOS COLOCAMOS NO
QUADRO PASSANDO A VER O MUNDO TORTO, DISFORME
E ISSO NOS AFETA DIRETAMENTE.
PARTICIPAMOS QUASE INTERATIVAMENTE DA OBRA.
VEMOS QUE A FIGURA HUMANA TAMBÉM ESTÁ EM CORES FRIAS, AZUL,
COMO A COR DA ANGÚSTIA E DA DOR, SEM CABELO PARA
DEMONSTRAR UM ESTADO DE SAÚDE PRECÁRIO
OS ELEMENTOS DESCRITOS ESTÃO TORTOS, COMO SE REPRODUZINDO O
GRITO DADO PELA FIGURA, COMO SE ENTORTANDO COM O BERRO, ALGO QUE
REPRODUZA AS ONDAS SONORAS.
QUASE TUDO ESTÁ TORTO, MENOS A PONTE E AS DUAS FIGURAS QUE
ESTÃO NO CANTO ESQUERDO. A PONTE POIS É CONCRETO E
PROVAVELMENTE O “SUSTENTA”, E NÃO É "NATURAL" COMO OS
OUTROS ELEMENTOS.
E VOCÊ...
O QUE SENTIU
LEITURA CONTEXTUALIZADA
4ª ETAPA
FICHATÉCNICA
ARTISTA:
Edvard Munch
TÍTULO:
O Grito
TÉCNICA:
Óleo sobre tela,
têmpera e pastel
em cartão,
TAMANHO:
91 x 73,5 cm
ANO:
1893
LOCALIZAÇÃO:
Galeria
Nacional, Oslo.
EDVARDMUNCH
Nascimento:
12/12/ 1863
Morte:
23/01/1944
Naturalidade:
Norueguês
“seus sentimentos
sobre a doença e a
morte, que tinham
marcado a sua i
infância”
VIDA ...
 Edvard Munch (1863-1944)
 Pintor e gravador norueguês. Sua infância foi marcada pela tragédia com a morte
precoce da mãe e da irmã mais velha pela tuberculose. A irmã menor sofria de doença
mental e seu pai, médico militar, era um religioso fanático e tinha uma difícil relação
com o filho artista. Em virtude dos parcos soldos recebidos por seu pai Christian, a
família vivia em extrema dificuldade financeira.
 Frequentou a "Escola de Artes e Ofícios" de Oslo. Sofreu influência de Courbet e Manet.
Seus temas prediletos e recorrentes foram a doença e a morte. Ganhou uma bolsa de
estudos e foi estudar em Paris, onde conheceu as obras de Van Gogh, Gauguin e
Toulouse-Lautrec que influenciaram seu estilo e pensamento.
 Morou em Berlim, Florença e Roma. Na Itália seu interesse maior foi Rafael. Depois de
dezoito anos, voltou para a Noruega. Já adulto, tinha comportamento estranho, tendo
sido classificado como distúrbio bipolar.
AOS TRINTA ANOS, PINTOU SEU TRABALHO MAIS CONHECIDO: O GRITO
O Grito, de 1893, é uma das obras mais importante
do movimento expressionista.
Munch expressou o seu inferno interior e o mal-
estar que a loucura representava em seu cotidiano.
O quadro representa uma pessoa num momento
de profunda angústia e desespero existencial.
Angústia / Desespero
A FONTE DE INSPIRAÇÃO DE O GRITO PODE SER ENCONTRADA NA
VIDA PESSOAL DO PRÓPRIO MUNCH, UM HOMEM EDUCADO POR UM
PAI CONTROLADOR, QUE ASSISTIU QUANDO CRIANÇA À MORTE DA
MÃE E DE UMA IRMÃ. DECIDIDO A LUTAR PELO SONHO DE SE DEDICAR
À PINTURA, MUNCH CORTOU RELAÇÕES COM O PAI E INTEGROU A
CENA ARTÍSTICA DE OSLO. A ESCOLHA NÃO LHE TROUXE A PAZ
DESEJADA, BEM PELO CONTRÁRIO. MUNCH ACABOU POR SE
ENVOLVER COM UMA MULHER CASADA QUE SÓ LHE TROUXE MÁGOA E
DESESPERO E NO INÍCIO DA DÉCADA DE 1890, LAURA A SUA IRMÃ
FAVORITA, FOI DIAGNOSTICADA COM DOENÇA BIPOLAR E INTERNADA
NUM ASILO PSIQUIÁTRICO.
recorte de:
Edvard Munch (Auto Retrato
Com Cigarrilha)
O SEU ESTADO DE ESPÍRITO ESTÁ BEM PATENTE NAS LINHAS QUE
ESCREVEU NO SEU DIÁRIO:
“O GRITO”
‘ESTAVA ANDANDO PELA ESTRADA COM DOIS
AMIGOS
O SOL SE PONDO COM UM CÉU VERMELHO SANGUE
SENTI UMA BRISA DE MELANCOLIA E PAREI
PARALISADO, MORTO DE CANSAÇO…
… MEUS AMIGOS CONTINUARAM ANDANDO - EU
CONTINUEI PARADO
TREMENDO DE ANSIEDADE, SENTI O TREMENDO
GRITO DA NATUREZA’
EDVARD MUNCH
O CENÁRIO DE FUNDO É A DOCA DE
OSLOFJORD, EM OSLO, AO PÔR DO SOL.
Fonte de inspiração Localização
O fiorde de Oslo
(em norueguês:
Oslofjorden)
é uma profunda baía
com 150 km,
situada no
sudeste
da Noruega, nas
águas do
Escagerraque
(ligação entre o mar
do Norte e o mar
Báltico)
EDVARD MUNCH TINHA UMA CABANA E UM ESTÚDIO
EM ÅSGÅRDSTRAND, NO FIORDE.
A casa é agora um pequeno museu, aberto ao público, onde tudo foi mantido como era quando
o artista morava lá. O edifício estúdio original foi puxado para baixo, mas um outro edifício foi
erguido no mesmo local.
MUNCH PINTOU AO LONGO DE DÉCADAS QUATRO
VERSÕES DE O GRITO
Três delas estão em
museus na Noruega,
enquanto a quarta, de
1895, estava nas
mãos de Petter Olsen,
um empresário
norueguês cujo pai foi
amigo e patrono de
Munch, tendo adquirido
inúmeros quadros ao
artista.
1893 1893
1895 1910
NESTA VERSÃO DE 1895...
...as cores são mais fortes do que
nas outras três versões e é a
única em que a moldura foi
pintada pelo artista com o
poema que descreve uma
caminhada ao pôr-do-sol que
inspirou a pintura. Outra
particularidade única desta
versão é que uma das figuras
que está em segundo plano
olha para baixo, para a cidade.
CURIOSIDADE...
Em 2 de Maio de 2012 essa versão
foi vendida pelo preço recorde de
119,9 milhões de dólares (cerca
de 91 milhões de euros), na
Sotheby's, New York, tornando-se
a obra mais cara vendida em
leilão, superando o quadro de
Pablo Picasso, até então
recordista, Nu, Folhas e
Busto, que em maio de 2010 foi
leiloado por 106,5 milhões de
dólares (81 milhões de euros).
A CARREIRA DESTA OBRA ENQUANTO ÍCONE CULTURAL COMEÇOU NO
PERÍODO PÓS-SEGUNDA GRANDE GUERRA. COM A POPULARIZAÇÃO
DA OBRA, O GRITO TORNOU-SE UM DOS QUADROS MAIS
REPRODUZIDOS DE SEMPRE, NÃO SÓ EM PÔSTERES COMO TAMBÉM
EM CANECAS, CANETAS E PORTA-CHAVES.
ASSISTA O TRECHO DO FILME:
LOONEY TUNES DE VOLTA A ACÃO
Pernalonga e Patolino entram dentro do quadro e o
homem começa a gritar. Quando Pernalonga pisa
no pé de Hortelino, ele grita fazendo uma
expressão igual a o do quadro.
O filme também exemplifica a importância do
conhecimento. Várias referências de artistas e
obras aparecem na trama.
POSICIONAMENTO CRÍTICO
Nesse momento o observador já é capaz de se
posicionar de forma crítica diante da obra, um novo
olhar surge...
MILESSANDRA BRAGANHOLO
PROFESSORA DE ARTE

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Dadaísmo
DadaísmoDadaísmo
Dadaísmo
CEF16
 
Leitura de imagens
Leitura de imagensLeitura de imagens
Leitura de imagens
Over Lane
 
Retrato e auto retrato
Retrato e auto retratoRetrato e auto retrato
Retrato e auto retrato
luciliapereira
 

Was ist angesagt? (20)

Dadaísmo
DadaísmoDadaísmo
Dadaísmo
 
Renascimento
RenascimentoRenascimento
Renascimento
 
Slide autorretrato
Slide autorretratoSlide autorretrato
Slide autorretrato
 
Impressionismo
ImpressionismoImpressionismo
Impressionismo
 
História da Arte - A Última ceia
História da Arte - A Última ceiaHistória da Arte - A Última ceia
História da Arte - A Última ceia
 
Leitura de imagens
Leitura de imagensLeitura de imagens
Leitura de imagens
 
Fauvismo
FauvismoFauvismo
Fauvismo
 
Expressionismo Abstrato
Expressionismo AbstratoExpressionismo Abstrato
Expressionismo Abstrato
 
Expressionismo
Expressionismo Expressionismo
Expressionismo
 
Mapa mental arte renascentista
Mapa mental   arte renascentistaMapa mental   arte renascentista
Mapa mental arte renascentista
 
Plano de Aula - Arte e Literatura Romana
Plano de Aula - Arte e Literatura RomanaPlano de Aula - Arte e Literatura Romana
Plano de Aula - Arte e Literatura Romana
 
Fauvismo
FauvismoFauvismo
Fauvismo
 
Arte Rupestre
Arte RupestreArte Rupestre
Arte Rupestre
 
Impressionismo
ImpressionismoImpressionismo
Impressionismo
 
ARTES: Renascimento
ARTES: RenascimentoARTES: Renascimento
ARTES: Renascimento
 
Retrato e auto retrato
Retrato e auto retratoRetrato e auto retrato
Retrato e auto retrato
 
Arte conceitual - Seminário
Arte conceitual - SeminárioArte conceitual - Seminário
Arte conceitual - Seminário
 
Elementos visuais
Elementos visuaisElementos visuais
Elementos visuais
 
Movimentos Artísticos
Movimentos ArtísticosMovimentos Artísticos
Movimentos Artísticos
 
Aula de arte urbana
Aula de arte urbanaAula de arte urbana
Aula de arte urbana
 

Andere mochten auch

Guião de análise de uma obra de arte
Guião de análise de uma obra de arteGuião de análise de uma obra de arte
Guião de análise de uma obra de arte
Marquês de Pombal
 
53897081 apostila-de-arte-2ª-serie-2010-atual
53897081 apostila-de-arte-2ª-serie-2010-atual53897081 apostila-de-arte-2ª-serie-2010-atual
53897081 apostila-de-arte-2ª-serie-2010-atual
Eduardo Lopes
 
Relatório de Atividades 2008
Relatório de Atividades 2008Relatório de Atividades 2008
Relatório de Atividades 2008
lealtran
 
Prova Artes 1 ano médio
Prova Artes 1 ano médioProva Artes 1 ano médio
Prova Artes 1 ano médio
Geo Honório
 
Modelo relatorio
Modelo relatorioModelo relatorio
Modelo relatorio
rsaloes
 

Andere mochten auch (15)

Como analisar obras de arte
Como analisar obras de arteComo analisar obras de arte
Como analisar obras de arte
 
Guião de análise de uma obra de arte
Guião de análise de uma obra de arteGuião de análise de uma obra de arte
Guião de análise de uma obra de arte
 
Análise formal de obras
Análise formal de obrasAnálise formal de obras
Análise formal de obras
 
Análise de Obras de Arte. Entre o linear e o pictórico.
Análise de Obras de Arte. Entre o linear e o pictórico.Análise de Obras de Arte. Entre o linear e o pictórico.
Análise de Obras de Arte. Entre o linear e o pictórico.
 
Figuras fundos
Figuras fundosFiguras fundos
Figuras fundos
 
A moça tecelã
A moça tecelãA moça tecelã
A moça tecelã
 
53897081 apostila-de-arte-2ª-serie-2010-atual
53897081 apostila-de-arte-2ª-serie-2010-atual53897081 apostila-de-arte-2ª-serie-2010-atual
53897081 apostila-de-arte-2ª-serie-2010-atual
 
Placas Engraçadas. prrsoares
Placas Engraçadas. prrsoaresPlacas Engraçadas. prrsoares
Placas Engraçadas. prrsoares
 
Relatório de Atividades 2008
Relatório de Atividades 2008Relatório de Atividades 2008
Relatório de Atividades 2008
 
Vidas secas
Vidas secasVidas secas
Vidas secas
 
Helena almeida
Helena almeidaHelena almeida
Helena almeida
 
Paula rego
Paula regoPaula rego
Paula rego
 
Artes 3º bimestre 2014 (Ensino Fundamental)
Artes 3º bimestre 2014 (Ensino Fundamental)Artes 3º bimestre 2014 (Ensino Fundamental)
Artes 3º bimestre 2014 (Ensino Fundamental)
 
Prova Artes 1 ano médio
Prova Artes 1 ano médioProva Artes 1 ano médio
Prova Artes 1 ano médio
 
Modelo relatorio
Modelo relatorioModelo relatorio
Modelo relatorio
 

Ähnlich wie Leitura obra "O Grito"

Seminários história da arte 04
Seminários história da arte   04Seminários história da arte   04
Seminários história da arte 04
Gabriela Lemos
 
As Primeiras Grandes TendêNcias Da Pintura Do SéCulo
As Primeiras Grandes TendêNcias Da Pintura Do SéCuloAs Primeiras Grandes TendêNcias Da Pintura Do SéCulo
As Primeiras Grandes TendêNcias Da Pintura Do SéCulo
Marquês de Pombal
 
Expressionismo ana zorro
Expressionismo ana zorroExpressionismo ana zorro
Expressionismo ana zorro
ceufaias
 
O Barroco na Europa, Parte 2 - 1563-1750
O Barroco na Europa,   Parte 2 - 1563-1750O Barroco na Europa,   Parte 2 - 1563-1750
O Barroco na Europa, Parte 2 - 1563-1750
Professor Gilson Nunes
 
Aula 4 ismo 2 ha ii impress 1860a86 e belle epoque 1871a1914
Aula 4 ismo 2 ha ii  impress 1860a86 e belle epoque 1871a1914Aula 4 ismo 2 ha ii  impress 1860a86 e belle epoque 1871a1914
Aula 4 ismo 2 ha ii impress 1860a86 e belle epoque 1871a1914
ZUPO
 
Cor1 110814191209-phpapp01
Cor1 110814191209-phpapp01Cor1 110814191209-phpapp01
Cor1 110814191209-phpapp01
Cidaarte Silva
 
Impressionismo e Pos impressionismo.pptx
Impressionismo e Pos impressionismo.pptxImpressionismo e Pos impressionismo.pptx
Impressionismo e Pos impressionismo.pptx
Nome Sobrenome
 

Ähnlich wie Leitura obra "O Grito" (20)

Apostila jorge
Apostila jorgeApostila jorge
Apostila jorge
 
Edvard Munch
Edvard MunchEdvard Munch
Edvard Munch
 
Trabalho pintores internacionais
Trabalho pintores internacionaisTrabalho pintores internacionais
Trabalho pintores internacionais
 
Caderno picasso ccbb_2015
Caderno picasso ccbb_2015Caderno picasso ccbb_2015
Caderno picasso ccbb_2015
 
Seminários história da arte 04
Seminários história da arte   04Seminários história da arte   04
Seminários história da arte 04
 
Edvard Munch - "O grito"
Edvard Munch - "O grito"Edvard Munch - "O grito"
Edvard Munch - "O grito"
 
O cubismo
O cubismoO cubismo
O cubismo
 
O interesse pela realidade social nas artes e na literatura
O interesse pela realidade social nas artes e na literaturaO interesse pela realidade social nas artes e na literatura
O interesse pela realidade social nas artes e na literatura
 
HCA grupo A
HCA   grupo AHCA   grupo A
HCA grupo A
 
As Primeiras Grandes TendêNcias Da Pintura Do SéCulo
As Primeiras Grandes TendêNcias Da Pintura Do SéCuloAs Primeiras Grandes TendêNcias Da Pintura Do SéCulo
As Primeiras Grandes TendêNcias Da Pintura Do SéCulo
 
Impressionismo
ImpressionismoImpressionismo
Impressionismo
 
Impressionismo
ImpressionismoImpressionismo
Impressionismo
 
Expressionismo ana zorro
Expressionismo ana zorroExpressionismo ana zorro
Expressionismo ana zorro
 
Realismo e Naturalismo na Europa
Realismo e Naturalismo na EuropaRealismo e Naturalismo na Europa
Realismo e Naturalismo na Europa
 
Pintura
PinturaPintura
Pintura
 
O Barroco na Europa, Parte 2 - 1563-1750
O Barroco na Europa,   Parte 2 - 1563-1750O Barroco na Europa,   Parte 2 - 1563-1750
O Barroco na Europa, Parte 2 - 1563-1750
 
Aula 4 ismo 2 ha ii impress 1860a86 e belle epoque 1871a1914
Aula 4 ismo 2 ha ii  impress 1860a86 e belle epoque 1871a1914Aula 4 ismo 2 ha ii  impress 1860a86 e belle epoque 1871a1914
Aula 4 ismo 2 ha ii impress 1860a86 e belle epoque 1871a1914
 
Cor1 110814191209-phpapp01
Cor1 110814191209-phpapp01Cor1 110814191209-phpapp01
Cor1 110814191209-phpapp01
 
BIO: Paul klee
BIO: Paul klee BIO: Paul klee
BIO: Paul klee
 
Impressionismo e Pos impressionismo.pptx
Impressionismo e Pos impressionismo.pptxImpressionismo e Pos impressionismo.pptx
Impressionismo e Pos impressionismo.pptx
 

Kürzlich hochgeladen

Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
azulassessoria9
 
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturasSistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
rfmbrandao
 
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
azulassessoria9
 
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfatividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
Autonoma
 

Kürzlich hochgeladen (20)

Quiz | Dia da Europa 2024 (comemoração)
Quiz | Dia da Europa 2024  (comemoração)Quiz | Dia da Europa 2024  (comemoração)
Quiz | Dia da Europa 2024 (comemoração)
 
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
 
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfMESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
 
Apresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
Apresentação | Símbolos e Valores da União EuropeiaApresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
Apresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
 
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
 
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturasSistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
 
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
 
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
 
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
 
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfatividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
 
apostila filosofia 1 ano 1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
apostila filosofia 1 ano  1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...apostila filosofia 1 ano  1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
apostila filosofia 1 ano 1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
 

Leitura obra "O Grito"

  • 1. LEITURA DE IMAGEM Exercício com obra de Much, “O grito”
  • 3.
  • 4. LOGO JÁ É POSSÍVEL OBSERVAR SUAS PRIMEIRAS CARACTERÍSTICAS... * CORES * LINHAS * FORMAS * TEXTURAS ASSIM DAMOS INICIO A NOSSA “LEITURA DE IMAGEM”
  • 6.
  • 7. PODEMOS OBSERVAR: - POUCOS ELEMENTOS REPRESENTADOS: PONTE, TRÊS FIGURAS HUMANAS, CÉU E RIO; - RETRATA HOMENS EM CIMA DE UMA PONTE;
  • 8.
  • 9. - CENA COM PERSPECTIVA;
  • 10. - GRANDE PARTE DAS LINHAS SÃO SINUOSAS;
  • 11. - TAMBÉM OBSERVAMOS LINHAS RETAS QUE DIRECIONAM NOSSO OLHAR PARA AS FIGURAS HUMANAS REPRESENTADAS;
  • 12. - AS CORES SÃO INTENSAS, PREDOMINANTEMENTE PRIMÁRIAS;
  • 13. - UM CÉU COM CORES QUENTES EM OPOSIÇÃO A UM RIO COM CORES FRIAS;
  • 14. - AS IMAGENS ESTÃO DISTORCIDAS, PARTINDO PARA UM UNIVERSO NÃO REAL
  • 17.
  • 18. NESSA ETAPA AS QUESTÕES PESSOAIS SÃO EVIDENCIADAS. O OLHAR INDEPENDENTE DO LEITOR É LIVRE PARA DESCOBRIR NOVAS SENSAÇÕES.
  • 19. PODEMOS EXEMPLIFICAR... A TELA APRESENTA UMA FIGURA HUMANA COM LINHAS SINUOSAS, QUE NOS DÁ A DIMENSÃO EXATA DO DESESPERO DE UM SUJEITO QUE SE CONTORCE SOB O EFEITO DE SUA DOR, DE SUAS EMOÇÕES. A LINHA DIAGONAL DA PONTE DIRECIONA O OLHAR DO ESPECTADOR PARA A BOCA DA FIGURA QUE SE ABRE NUM GRITO PERTURBADOR. A SENSAÇÃO É DE QUERER EXTRAVASAR A NOSSA DOR JUNTO COM ESSE SUJEITO QUE SOFRE, QUE SENTE, QUE SE DESESPERA. GRITAMOS COM ELE.
  • 20.
  • 21. A DOR DO GRITO ESTÁ PRESENTE NÃO SÓ NO PERSONAGEM, MAS TAMBÉM NO FUNDO. ESTE DESTACA QUE A VIDA PARA QUEM SOFRE NÃO É COMO AS OUTRAS PESSOAS A ENXERGAM, É DOLOROSA TAMBÉM. A PAISAGEM FICA DOLOROSA! TALVEZ POR ESSA CARACTERÍSTICA DO QUADRO É QUE NOS IDENTIFICAMOS TANTO COM ELE E PODEMOS SENTIR A DOR E O GRITO DADO PELO PERSONAGEM. NOS COLOCAMOS NO QUADRO PASSANDO A VER O MUNDO TORTO, DISFORME E ISSO NOS AFETA DIRETAMENTE. PARTICIPAMOS QUASE INTERATIVAMENTE DA OBRA.
  • 22.
  • 23. VEMOS QUE A FIGURA HUMANA TAMBÉM ESTÁ EM CORES FRIAS, AZUL, COMO A COR DA ANGÚSTIA E DA DOR, SEM CABELO PARA DEMONSTRAR UM ESTADO DE SAÚDE PRECÁRIO
  • 24. OS ELEMENTOS DESCRITOS ESTÃO TORTOS, COMO SE REPRODUZINDO O GRITO DADO PELA FIGURA, COMO SE ENTORTANDO COM O BERRO, ALGO QUE REPRODUZA AS ONDAS SONORAS.
  • 25. QUASE TUDO ESTÁ TORTO, MENOS A PONTE E AS DUAS FIGURAS QUE ESTÃO NO CANTO ESQUERDO. A PONTE POIS É CONCRETO E PROVAVELMENTE O “SUSTENTA”, E NÃO É "NATURAL" COMO OS OUTROS ELEMENTOS.
  • 28. FICHATÉCNICA ARTISTA: Edvard Munch TÍTULO: O Grito TÉCNICA: Óleo sobre tela, têmpera e pastel em cartão, TAMANHO: 91 x 73,5 cm ANO: 1893 LOCALIZAÇÃO: Galeria Nacional, Oslo.
  • 30. VIDA ...  Edvard Munch (1863-1944)  Pintor e gravador norueguês. Sua infância foi marcada pela tragédia com a morte precoce da mãe e da irmã mais velha pela tuberculose. A irmã menor sofria de doença mental e seu pai, médico militar, era um religioso fanático e tinha uma difícil relação com o filho artista. Em virtude dos parcos soldos recebidos por seu pai Christian, a família vivia em extrema dificuldade financeira.  Frequentou a "Escola de Artes e Ofícios" de Oslo. Sofreu influência de Courbet e Manet. Seus temas prediletos e recorrentes foram a doença e a morte. Ganhou uma bolsa de estudos e foi estudar em Paris, onde conheceu as obras de Van Gogh, Gauguin e Toulouse-Lautrec que influenciaram seu estilo e pensamento.  Morou em Berlim, Florença e Roma. Na Itália seu interesse maior foi Rafael. Depois de dezoito anos, voltou para a Noruega. Já adulto, tinha comportamento estranho, tendo sido classificado como distúrbio bipolar.
  • 31. AOS TRINTA ANOS, PINTOU SEU TRABALHO MAIS CONHECIDO: O GRITO O Grito, de 1893, é uma das obras mais importante do movimento expressionista. Munch expressou o seu inferno interior e o mal- estar que a loucura representava em seu cotidiano. O quadro representa uma pessoa num momento de profunda angústia e desespero existencial. Angústia / Desespero
  • 32. A FONTE DE INSPIRAÇÃO DE O GRITO PODE SER ENCONTRADA NA VIDA PESSOAL DO PRÓPRIO MUNCH, UM HOMEM EDUCADO POR UM PAI CONTROLADOR, QUE ASSISTIU QUANDO CRIANÇA À MORTE DA MÃE E DE UMA IRMÃ. DECIDIDO A LUTAR PELO SONHO DE SE DEDICAR À PINTURA, MUNCH CORTOU RELAÇÕES COM O PAI E INTEGROU A CENA ARTÍSTICA DE OSLO. A ESCOLHA NÃO LHE TROUXE A PAZ DESEJADA, BEM PELO CONTRÁRIO. MUNCH ACABOU POR SE ENVOLVER COM UMA MULHER CASADA QUE SÓ LHE TROUXE MÁGOA E DESESPERO E NO INÍCIO DA DÉCADA DE 1890, LAURA A SUA IRMÃ FAVORITA, FOI DIAGNOSTICADA COM DOENÇA BIPOLAR E INTERNADA NUM ASILO PSIQUIÁTRICO. recorte de: Edvard Munch (Auto Retrato Com Cigarrilha)
  • 33. O SEU ESTADO DE ESPÍRITO ESTÁ BEM PATENTE NAS LINHAS QUE ESCREVEU NO SEU DIÁRIO: “O GRITO” ‘ESTAVA ANDANDO PELA ESTRADA COM DOIS AMIGOS O SOL SE PONDO COM UM CÉU VERMELHO SANGUE SENTI UMA BRISA DE MELANCOLIA E PAREI PARALISADO, MORTO DE CANSAÇO… … MEUS AMIGOS CONTINUARAM ANDANDO - EU CONTINUEI PARADO TREMENDO DE ANSIEDADE, SENTI O TREMENDO GRITO DA NATUREZA’ EDVARD MUNCH
  • 34. O CENÁRIO DE FUNDO É A DOCA DE OSLOFJORD, EM OSLO, AO PÔR DO SOL. Fonte de inspiração Localização O fiorde de Oslo (em norueguês: Oslofjorden) é uma profunda baía com 150 km, situada no sudeste da Noruega, nas águas do Escagerraque (ligação entre o mar do Norte e o mar Báltico)
  • 35. EDVARD MUNCH TINHA UMA CABANA E UM ESTÚDIO EM ÅSGÅRDSTRAND, NO FIORDE. A casa é agora um pequeno museu, aberto ao público, onde tudo foi mantido como era quando o artista morava lá. O edifício estúdio original foi puxado para baixo, mas um outro edifício foi erguido no mesmo local.
  • 36. MUNCH PINTOU AO LONGO DE DÉCADAS QUATRO VERSÕES DE O GRITO Três delas estão em museus na Noruega, enquanto a quarta, de 1895, estava nas mãos de Petter Olsen, um empresário norueguês cujo pai foi amigo e patrono de Munch, tendo adquirido inúmeros quadros ao artista. 1893 1893 1895 1910
  • 37. NESTA VERSÃO DE 1895... ...as cores são mais fortes do que nas outras três versões e é a única em que a moldura foi pintada pelo artista com o poema que descreve uma caminhada ao pôr-do-sol que inspirou a pintura. Outra particularidade única desta versão é que uma das figuras que está em segundo plano olha para baixo, para a cidade.
  • 38. CURIOSIDADE... Em 2 de Maio de 2012 essa versão foi vendida pelo preço recorde de 119,9 milhões de dólares (cerca de 91 milhões de euros), na Sotheby's, New York, tornando-se a obra mais cara vendida em leilão, superando o quadro de Pablo Picasso, até então recordista, Nu, Folhas e Busto, que em maio de 2010 foi leiloado por 106,5 milhões de dólares (81 milhões de euros).
  • 39. A CARREIRA DESTA OBRA ENQUANTO ÍCONE CULTURAL COMEÇOU NO PERÍODO PÓS-SEGUNDA GRANDE GUERRA. COM A POPULARIZAÇÃO DA OBRA, O GRITO TORNOU-SE UM DOS QUADROS MAIS REPRODUZIDOS DE SEMPRE, NÃO SÓ EM PÔSTERES COMO TAMBÉM EM CANECAS, CANETAS E PORTA-CHAVES.
  • 40. ASSISTA O TRECHO DO FILME: LOONEY TUNES DE VOLTA A ACÃO Pernalonga e Patolino entram dentro do quadro e o homem começa a gritar. Quando Pernalonga pisa no pé de Hortelino, ele grita fazendo uma expressão igual a o do quadro. O filme também exemplifica a importância do conhecimento. Várias referências de artistas e obras aparecem na trama.
  • 41. POSICIONAMENTO CRÍTICO Nesse momento o observador já é capaz de se posicionar de forma crítica diante da obra, um novo olhar surge...