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UNIVERSIDADE ESTADUAL DA BAHIA - CAMPUS XIV
Curso de Letras com Habilitação em Língua Inglesa

Simone da Silva Costa
Marcia Oliveira

O ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO CURSO DE LETRAS COM INGLÊS:
CONTRIBUIÇÕES DA MODALIDADE MINICURSO PARA A FORMAÇÃO
DOCENTE

Portfolio Acadêmico apresentado ao
Núcleo de Atividades Integradas como
Requisito paraaprovação na disciplina.

Conceição Do Coité
2013
1. A QUE SE PROPÕE
Este trabalho vem relatar as experiências vividas no período de Estágio do
curso de Letras com habilitação em Língua Inglesa, sob a orientação da Profa.
Letícia Telis, que teve início em 2013.1 com a fase de observação de aulas e
culminou com a realização de um minicurso em 2013.2, cujo tema foi Trabalhando
as Quatro Habilidade Através da Ludicidade, oferecido para Simone Costa e Marcia
Oliveira, realizado na Colégio Estadual Rubem Nogueira, localizada em Serrinha –
Bahia, durante o período de 07 a 11 de outubro.

2. IMPORTÂNCIA DO ESTÁGIO

O Estágio Supervisionado trabalha as habilidades profissionais do professor
em sala de aula visando os aspectos práticos e teóricos que permitem a formação
integral.

Tendo em vista estes aspectos, o estudante tem a oportunidade de

vivenciar situações reais de ensino no sistema público. Segundo Bianchi (2005) o
Estágio Supervisionado é uma experimento em que o aluno mostra sua capacidade
criadora, independência e atitude. Dentro desta experiência, o estudante também
encontra-se diante de circunstancias que o mostrarão se o campo de atuação em
que ele está inserido é realmente o que é aspirado para o crescimento de sua vida
profissional e pessoal.
A

formação

docente

necessidade

de

atividades

práticas

para

o

desenvolvimento do professor e o Estágio Supervisionado é uma exigência da LDB
– Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96 nos cursos de
formação de docentes. A Estádio se configura como sendo o primeiro contato do
professor em formação no campo de atuação e permite que este ele venha a ter
experiência e conhecimento dos mecanismos que existem dentro de uma sala de
aula.
Um dos grandes desafios do aluno é lidar com o campo prático, aplicando
seus conhecimentos teóricos e absorvendo conhecimentos de natureza real tanto
em espaço e tempo. “Não é só frequentando um curso de graduação que um
indivíduo se torna profissional. É, sobretudo, comprometendo-se profundamente
como construtor de uma práxis que o profissional se forma” (FÁVERO, 1992, p.65).
O estágio é o meio pelo qual o aprendiz de professor encontrará desafios
dentro da sua área de atuação que o levará a compreender determinados
mecanismos como postura, abordagens, soluções e problemas, reflexões a respeito
do si e de suas ações como professor, absorção de estratégias dentro de sala de
aula, profissionalização, identificar novas variáveis e, por fim, vivenciar os conteúdos
estudados ao longo de sua graduação.
3. OBSERVAÇÕES
O estágio supervisionado vai muito além de um simples cumprimento de
exigências acadêmicas. Ele é uma oportunidade de crescimento pessoal e
profissional. Além de ser um importante instrumento de integração entre
universidade, escola e comunidade (FILHO, 2010). Nesta concepção se prosseguiu
a semana do minicurso revelando os mais diferenciados fatores, dentre eles o
conhecimento prévio trazido para a sala de aula por estudantes de diferentes etnias,
posição social e cultural, sendo que parte dos estudantes representavam diferentes
regiões ao redor da cidade onde é sediada a instituição que abrigou as práticas do
estágio supervisionado. Cada individuo apresentava determinada característica
singular referente a sua personalidade ao longo de determinadas atividades,
apresentando timidez ou completo envolvimento durante a realização de exercícios
os quais os traziam para a frente da sala de aula. As atividades de speaking foram
as que mais puderam manifestar os comportamentos em questão, apresentando
diferentes graus de envolvimento entre os alunos.
As aulas de estágio devem possuir uma razão que prenda a atenção dos indivíduos
e que os façam querer estar presente às atividades propostas, principalmente se
estes comporem uma classe de jovens adultos com idade entre 15/18 anos. Os
estudantes foram convidados para participarem das aulas de estágios com
antecedência de uma semana. Preencheram um documento de inscrição onde
constavam dados para a comprovação de sua presença, porém, não todos se
apresentaram às aulas no primeiro dia. Como solução, novos alunos foram
convidados no primeiro dia de atividade. Foi proposto que os professores os
liberassem para participar das atividades e assim os fizeram. A turma no primeiro dia
de aula foi composta por um número de alunos em torno de 20 indivíduos, faixa
etária de 13/20 anos de idade, diferentes etnias e background sociais. Durante a
primeira aula realizada, os alunos se mostraram bastante interessados, participaram
das atividades propostas e permaneceram em sala de aula até o final da sessão.
No segundo dia de aula, outros alunos foram convidados. Estes também
compuseram uma classe heterogênica e com as mesmas características observadas
no primeiro dia de atividade. Alunos novos criaram um ar desafiador, pois estes se
envolviam e questionavam mais do que a turma do dia anterior. Todos os alunos
participaram das atividades de forma ativa e estavam presentes até o fim da sessão.
O terceiro dia de atividade, poucos alunos diferentes se apresentaram, o número de
indivíduos giravam em torno de 10/11 pessoas e estes já eram alunos que se
apresentaram nos dias de aula anterior. Os alunos já tinha expectativa do que
trabalhariam e dos mecanismos que giravam em torno da proposta do mini curso.
Portanto, o ritmo da aula seguiu um rumo tranquilo, os alunos que apresentaram
timidez nos dias anteriores já se envolviam mais nas atividades, a ansiedade já não
alta e poderia notar que o filtro afetivo dos alunos diminuiu ao longo da relação
professor estagiário/aluno, onde o professor assume tanto postura rígida, quando
necessário, quanto a postura amigável para que a relação abra espaço para melhor
desempenho dos estudantes.
Durante o quarto dia e último de aula, o número de estudantes passou do
número esperado ao longo do desenvolvimento da aula, pois tanto alunos
convidados quanto alunos movidos pela curiosidade pelas atividades, estiveram
presentes e compuseram uma turma de, aproximadamente, 17 anos. As atividades
foram realizadas e encerradas antes do tempo prévio, porém, ocorreram de forma
pacífica e todos os alunos participaram, exceto alguns novos indivíduos que, por
estarem se apresentando pela primeira vez, ainda estavam introvertidos e ansiosos
em relação as atividades.
4. PLANEJAMENTO

Na atividade docente o planejamento é uma atividade viva e contínua, uma
atividade constante permeada por um processo de subjetividades, uma vez que põe
em questão ideias valores, crenças e projetos que alimentam a prática, a prática
para atingir objetivos. Concordantemente, FONSECA & SILVA (1995) definem
planejamento como:
(...) pensar antes de agir, organizar a ação, adequar a meios e
fins e valores, considerando-o como uma técnica, uma
ferramenta para a ação. Ele é global, integrado, contínuo,
realista, flexível, interdisciplinar e multiprofissional.

Dessa forma o docente com planejamento prever ações e condições para fugir
do improviso e da rotina e dar continuidade ao trabalho. É de suma importância
saber que o planejamento não se inicia nem se esgota na tarefa de elaboração de
planos, docentes estão sempre replanejando as suas práticas, e esta é uma
compreensão fundamental para pensarmos no ato de educar como um todo.
Conscientes desses princípios, o planejamento deste estágio procurou agir,
intervir, e acima de tudo, ser flexível. Tendo como fator principal a ludicidade,
procurou-se ter uma postura aberta à avaliação, ao replanejamento do percurso e a
flexibilidade, características estas que devem ser inerentes a prática docente.
A ludicidade foi o horizonte deste estágio, fundamentada pelo trabalho com as
quatro habilidades do inglês. Como explicitado por GOH (2008) “cada habilidade
possui caminhos diferentes para serem alcançados” ela destaca que para além da
necessidade haverá naturalmente maior possibilidade de motivação ou outra
habilidade. Muitos professores pensam que ensinar uma língua estrangeira significa
apenas ensinar sua gramática e seu vocabulário, e consequentemente alguns
acabam por se reduzir a atividades voltadas mais para a tradução e memorização,
como afirma LIMA (2009).
Portanto, a tarefa de planejar envolve além de saber o como fazer, deve se
refletir também sobre estas práticas, os valores educativos como um todo e não
apenas tecnicista, para que assim seja possível reverter, minizar ou maximizar as
mais diversas situações que incessantemente se apresentam em sala de aula.
5. LOCAL E COORDENAÇÃO

O Colégio Estadual Rubem Nogueira - CERN é o colégio mais antigo da
cidade, destaque não só pela sua história como pelo trabalhado executado pela
escola, vencedora de alguns prêmios, recentemente recebeu o 13º Prêmio Escola
Voluntária, da Fundação Itaú Social e Rádio Bandeirantes. A instituição atendeu
prontamente o estágio, disponibilizando salas, solicitando lista de materiais que
seriam utilizados, dando “carta-branca” para compra-los de acordo a necessidade e
preferência.
A preocupação burocrática de se fazer cumprir o cronograma da disciplina foi
aos poucos sendo minimizada pelas ações da coordenação que nos trouxe mais
acomodação e adaptação ao espaço, a sala de aula que nos foi disponibilizada
como local do estágio. Isto revela o quanto o apoio da escola faz diferença na
prática docente, assegurando ainda mais os projetos de ensino. HORA (2004)
postula que:
Através do mecanismo de ação coletiva é que efetivamente
serão canalizados os esforços da comunidade escolar em
direção à renovação da escola. (...) por meio dessa
administração participativa, o corre a extinção do autoritarismo.

A sala de aula contemplou os requisitos para a realização do minicurso,
possuía os requisitos básicos de uma sala de aula, mas a escola disponibilizou
outros materiais e o material armazenado na sala não foi empecilho.
REFERÊNCIAS
BIANCHI, A. C. M., et al. Orientações para o Estágio em Licenciatura. São Paulo:
Pioneira Thomson Learning, 2005.

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  • 1. UNIVERSIDADE ESTADUAL DA BAHIA - CAMPUS XIV Curso de Letras com Habilitação em Língua Inglesa Simone da Silva Costa Marcia Oliveira O ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO CURSO DE LETRAS COM INGLÊS: CONTRIBUIÇÕES DA MODALIDADE MINICURSO PARA A FORMAÇÃO DOCENTE Portfolio Acadêmico apresentado ao Núcleo de Atividades Integradas como Requisito paraaprovação na disciplina. Conceição Do Coité 2013
  • 2. 1. A QUE SE PROPÕE Este trabalho vem relatar as experiências vividas no período de Estágio do curso de Letras com habilitação em Língua Inglesa, sob a orientação da Profa. Letícia Telis, que teve início em 2013.1 com a fase de observação de aulas e culminou com a realização de um minicurso em 2013.2, cujo tema foi Trabalhando as Quatro Habilidade Através da Ludicidade, oferecido para Simone Costa e Marcia Oliveira, realizado na Colégio Estadual Rubem Nogueira, localizada em Serrinha – Bahia, durante o período de 07 a 11 de outubro. 2. IMPORTÂNCIA DO ESTÁGIO O Estágio Supervisionado trabalha as habilidades profissionais do professor em sala de aula visando os aspectos práticos e teóricos que permitem a formação integral. Tendo em vista estes aspectos, o estudante tem a oportunidade de vivenciar situações reais de ensino no sistema público. Segundo Bianchi (2005) o Estágio Supervisionado é uma experimento em que o aluno mostra sua capacidade criadora, independência e atitude. Dentro desta experiência, o estudante também encontra-se diante de circunstancias que o mostrarão se o campo de atuação em que ele está inserido é realmente o que é aspirado para o crescimento de sua vida profissional e pessoal. A formação docente necessidade de atividades práticas para o desenvolvimento do professor e o Estágio Supervisionado é uma exigência da LDB – Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96 nos cursos de formação de docentes. A Estádio se configura como sendo o primeiro contato do professor em formação no campo de atuação e permite que este ele venha a ter experiência e conhecimento dos mecanismos que existem dentro de uma sala de aula. Um dos grandes desafios do aluno é lidar com o campo prático, aplicando seus conhecimentos teóricos e absorvendo conhecimentos de natureza real tanto em espaço e tempo. “Não é só frequentando um curso de graduação que um
  • 3. indivíduo se torna profissional. É, sobretudo, comprometendo-se profundamente como construtor de uma práxis que o profissional se forma” (FÁVERO, 1992, p.65). O estágio é o meio pelo qual o aprendiz de professor encontrará desafios dentro da sua área de atuação que o levará a compreender determinados mecanismos como postura, abordagens, soluções e problemas, reflexões a respeito do si e de suas ações como professor, absorção de estratégias dentro de sala de aula, profissionalização, identificar novas variáveis e, por fim, vivenciar os conteúdos estudados ao longo de sua graduação. 3. OBSERVAÇÕES O estágio supervisionado vai muito além de um simples cumprimento de exigências acadêmicas. Ele é uma oportunidade de crescimento pessoal e profissional. Além de ser um importante instrumento de integração entre universidade, escola e comunidade (FILHO, 2010). Nesta concepção se prosseguiu a semana do minicurso revelando os mais diferenciados fatores, dentre eles o conhecimento prévio trazido para a sala de aula por estudantes de diferentes etnias, posição social e cultural, sendo que parte dos estudantes representavam diferentes regiões ao redor da cidade onde é sediada a instituição que abrigou as práticas do estágio supervisionado. Cada individuo apresentava determinada característica singular referente a sua personalidade ao longo de determinadas atividades, apresentando timidez ou completo envolvimento durante a realização de exercícios os quais os traziam para a frente da sala de aula. As atividades de speaking foram as que mais puderam manifestar os comportamentos em questão, apresentando diferentes graus de envolvimento entre os alunos. As aulas de estágio devem possuir uma razão que prenda a atenção dos indivíduos e que os façam querer estar presente às atividades propostas, principalmente se estes comporem uma classe de jovens adultos com idade entre 15/18 anos. Os estudantes foram convidados para participarem das aulas de estágios com antecedência de uma semana. Preencheram um documento de inscrição onde constavam dados para a comprovação de sua presença, porém, não todos se apresentaram às aulas no primeiro dia. Como solução, novos alunos foram convidados no primeiro dia de atividade. Foi proposto que os professores os
  • 4. liberassem para participar das atividades e assim os fizeram. A turma no primeiro dia de aula foi composta por um número de alunos em torno de 20 indivíduos, faixa etária de 13/20 anos de idade, diferentes etnias e background sociais. Durante a primeira aula realizada, os alunos se mostraram bastante interessados, participaram das atividades propostas e permaneceram em sala de aula até o final da sessão. No segundo dia de aula, outros alunos foram convidados. Estes também compuseram uma classe heterogênica e com as mesmas características observadas no primeiro dia de atividade. Alunos novos criaram um ar desafiador, pois estes se envolviam e questionavam mais do que a turma do dia anterior. Todos os alunos participaram das atividades de forma ativa e estavam presentes até o fim da sessão. O terceiro dia de atividade, poucos alunos diferentes se apresentaram, o número de indivíduos giravam em torno de 10/11 pessoas e estes já eram alunos que se apresentaram nos dias de aula anterior. Os alunos já tinha expectativa do que trabalhariam e dos mecanismos que giravam em torno da proposta do mini curso. Portanto, o ritmo da aula seguiu um rumo tranquilo, os alunos que apresentaram timidez nos dias anteriores já se envolviam mais nas atividades, a ansiedade já não alta e poderia notar que o filtro afetivo dos alunos diminuiu ao longo da relação professor estagiário/aluno, onde o professor assume tanto postura rígida, quando necessário, quanto a postura amigável para que a relação abra espaço para melhor desempenho dos estudantes. Durante o quarto dia e último de aula, o número de estudantes passou do número esperado ao longo do desenvolvimento da aula, pois tanto alunos convidados quanto alunos movidos pela curiosidade pelas atividades, estiveram presentes e compuseram uma turma de, aproximadamente, 17 anos. As atividades foram realizadas e encerradas antes do tempo prévio, porém, ocorreram de forma pacífica e todos os alunos participaram, exceto alguns novos indivíduos que, por estarem se apresentando pela primeira vez, ainda estavam introvertidos e ansiosos em relação as atividades.
  • 5. 4. PLANEJAMENTO Na atividade docente o planejamento é uma atividade viva e contínua, uma atividade constante permeada por um processo de subjetividades, uma vez que põe em questão ideias valores, crenças e projetos que alimentam a prática, a prática para atingir objetivos. Concordantemente, FONSECA & SILVA (1995) definem planejamento como: (...) pensar antes de agir, organizar a ação, adequar a meios e fins e valores, considerando-o como uma técnica, uma ferramenta para a ação. Ele é global, integrado, contínuo, realista, flexível, interdisciplinar e multiprofissional. Dessa forma o docente com planejamento prever ações e condições para fugir do improviso e da rotina e dar continuidade ao trabalho. É de suma importância saber que o planejamento não se inicia nem se esgota na tarefa de elaboração de planos, docentes estão sempre replanejando as suas práticas, e esta é uma compreensão fundamental para pensarmos no ato de educar como um todo. Conscientes desses princípios, o planejamento deste estágio procurou agir, intervir, e acima de tudo, ser flexível. Tendo como fator principal a ludicidade, procurou-se ter uma postura aberta à avaliação, ao replanejamento do percurso e a flexibilidade, características estas que devem ser inerentes a prática docente. A ludicidade foi o horizonte deste estágio, fundamentada pelo trabalho com as quatro habilidades do inglês. Como explicitado por GOH (2008) “cada habilidade possui caminhos diferentes para serem alcançados” ela destaca que para além da necessidade haverá naturalmente maior possibilidade de motivação ou outra habilidade. Muitos professores pensam que ensinar uma língua estrangeira significa apenas ensinar sua gramática e seu vocabulário, e consequentemente alguns acabam por se reduzir a atividades voltadas mais para a tradução e memorização, como afirma LIMA (2009). Portanto, a tarefa de planejar envolve além de saber o como fazer, deve se refletir também sobre estas práticas, os valores educativos como um todo e não apenas tecnicista, para que assim seja possível reverter, minizar ou maximizar as mais diversas situações que incessantemente se apresentam em sala de aula.
  • 6. 5. LOCAL E COORDENAÇÃO O Colégio Estadual Rubem Nogueira - CERN é o colégio mais antigo da cidade, destaque não só pela sua história como pelo trabalhado executado pela escola, vencedora de alguns prêmios, recentemente recebeu o 13º Prêmio Escola Voluntária, da Fundação Itaú Social e Rádio Bandeirantes. A instituição atendeu prontamente o estágio, disponibilizando salas, solicitando lista de materiais que seriam utilizados, dando “carta-branca” para compra-los de acordo a necessidade e preferência. A preocupação burocrática de se fazer cumprir o cronograma da disciplina foi aos poucos sendo minimizada pelas ações da coordenação que nos trouxe mais acomodação e adaptação ao espaço, a sala de aula que nos foi disponibilizada como local do estágio. Isto revela o quanto o apoio da escola faz diferença na prática docente, assegurando ainda mais os projetos de ensino. HORA (2004) postula que: Através do mecanismo de ação coletiva é que efetivamente serão canalizados os esforços da comunidade escolar em direção à renovação da escola. (...) por meio dessa administração participativa, o corre a extinção do autoritarismo. A sala de aula contemplou os requisitos para a realização do minicurso, possuía os requisitos básicos de uma sala de aula, mas a escola disponibilizou outros materiais e o material armazenado na sala não foi empecilho.
  • 7. REFERÊNCIAS BIANCHI, A. C. M., et al. Orientações para o Estágio em Licenciatura. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005.