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GRAMÁTICA 
Colégio e Curso Progressão – Campo Grande 
Português - Gramática 
Prof. Miguel Luciano
Vamos comparar as duas frases abaixo: 
Comi uma fruta deliciosa. 
Ela escreveu uma frase deliciosa.
Conclusão: 
- DENOTAÇÃO é o emprego de palavras no seu sentido 
próprio, comum, habitual, preciso, aquele que consta nos dicionários. 
A linguagem denotativa é basicamente informativa, ou seja, não 
produz emoção ao leitor. 
- CONOTAÇÃO é o emprego de palavras no seu sentido 
subjetivo, cultural e/ou emocional, que está para além do significado 
estrito ou literal de uma palavra, frase ou conceito. É o sentido de 
palavras em um sentido incomum, figurado, circunstancial, que 
depende sempre do contexto.
FIGURAS E VÍCIOS DE LINGUAGEM 
A gramática é o conjunto de regras que estabelecem um 
determinado uso da língua, denominado norma culta ou língua 
padrão. Acontece que o falante, muitas vezes, desvia-se das normas 
estabelecidas pela gramática. 
Os desvios da norma culta podem-se dar por vários motivos. 
Interessam-nos aqui particularmente duas situações: 
- Os desvios da norma culta que visam ao reforço da mensagem vão 
constituir as FIGURAS DE LINGUAGEM. 
- Já os desvios provocados pelo não conhecimento da língua padrão 
dão origem aos chamados VÍCIOS DE LINGUAGEM.
FIGURAS DE LINGUAGEM 
As Figuras de linguagem são subdivididas em 04 (quatro) 
categorias principais: 
Figuras de Som que consiste na classificação dos sons das 
sentenças. 
Figuras de Construção está ligado a forma que são construídas as 
estruturas das sentenças. 
Figuras de Pensamento que consiste na análise da mensagem ou 
significado que o texto ou frase que emitir. 
Figuras de Palavras que está relacionado a análise das palavras.
FIGURAS DE SOM 
As figuras de som estão classificadas em: 
a) Aliteração: repetição ordenada dos mesmos sons consonantais. 
“Esperando, parada, pregada na pedra do porto”. 
“Será que o meio da mata, na moita, a morena inda chocalha”. 
b) Assonância: repetição ordenada dos mesmos sons vocálicos 
“Sou um mulato nato no sentido lato mulato democrático do litoral”. 
c) Onomatopeia: criação de uma palavra para imitar um som. 
Toc , Toc – bater da porta 
Hmm - pensamento 
Ha Ha Ha!– riso 
Atchim! - espirro
FIGURAS DE SOM 
As figuras de som estão classificadas em: 
d) Paranomásia: o emprego de palavras parônimas. (Sons parecidos) 
“Com tais premissas ele sem dúvida leva-nos às primícias” (Padre 
Antônio Vieira) 
*Premissas: [Retórica] Cada uma das duas proposições de um 
silogismo (a maior e a menor), das quais se infere ou se tira a 
conclusão. 
*Primícias: primeiros efeitos, primeiros lucros, primeiros gozos.
Dica: 
PARANÔNIMOS E HOMÔNIMOS 
Em português há palavras parecidas na grafia ou na pronúncia, mas com 
significados diferentes; há também palavra que possuem a mesma 
pronúncia, mas significados diferentes. Por isso são comuns as dúvidas e o 
uso de uma no lugar de outra. 
Homônimos: São palavras que possuem a mesma pronúncia (às vezes, a 
mesma grafia), mas significados diferentes. As palavras homônimas são 
divididas em três subcategorias: homófonos; homógrafos; perfeitos. 
Sessão – é o intervalo de tempo que dura 
uma reunião, uma assembleia, um evento. 
Homófonos (sons iguais): Seção - é a parte de um todo, um segmento, 
uma subdivisão. 
Cessão – é o ato de ceder, o ato de dar.
Dica: 
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Em português há palavras parecidas na grafia ou na pronúncia, mas com 
significados diferentes; há também palavra que possuem a mesma 
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uso de uma no lugar de outra. 
Homônimos: São palavras que possuem a mesma pronúncia (às vezes, a 
mesma grafia), mas significados diferentes. As palavras homônimas são 
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Cessão – é o ato de ceder, o ato de dar.
Dica: 
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Homógrafos (grafia iguais): Conserto Substantivo 
Verbo 
Fruta 
Perfeitos: Manga Parte da Blusa 
Verbo 
Paranônimos: São as palavras parecidas na grafia ou na pronúncia, 
mas com significados diferentes. 
Ex: Flagrante/ Fragrante 
Absorver/Absolver 
Soar/ Suar
FIGURAS DE CONSTRUÇÃO 
Está ligado a forma que são construídas as estruturas das 
sentenças (sintaxe) e se classificam em: 
a) Elipse: omissão de um termo facilmente subentendido. 
Iremos ao jogo. (omissão do pronome pessoal NÓS) 
Fui ao jogo no Maracanã. (omissão da palavra FUTEBOL e ESTÁDIO) 
Naquele país, muitos médicos competentes. (omissão do verbo HÁ) 
b) Zeugma: Omissão (elipse) de um termo que já apareceu antes. 
Alguns estudam, outros não. (omissão do verbo ESTUDAM) 
“O meu pai era paulista 
Meu avô, pernambucano 
Meu bisavô, mineiro 
Meu tataravô, baiano”. 
(Chico Buarque, omissão do verbo ERA)
FIGURAS DE CONSTRUÇÃO 
As figuras de construção estão classificadas em: 
c) Polissíndeto: repetição de conectivos na ligação entre elementos 
da frase ou período. (Com intuito de dar enfâse) 
“E sob as ondas ritmadas 
e sob as nuvens e os ventos 
e sob as pontes e sob o sarcasmo 
e sob a gosma e sob o vômito”. 
d) Assíndeto: é a ausência de conectivos na ligação dos elementos 
da frase. 
“Vim, vi, venci” (Imperador Romano Julio César) 
Ela lava, passa, prepara a comida, massageia os pés do marido. 
(Comissão do conectivo E)
FIGURAS DE CONSTRUÇÃO 
e) Repetição ou reduplicação: consiste na repetição proposital de 
palavras e expressões, tanto na poesia quanto na prosa. 
Cantei, Cantei, Cantei, 
Como é cruel cantar assim. (Chico Buarque) 
f) Anáfora: repetição de uma mesma palavra no início de versos ou 
frases. 
Depois eu dou. Depois eu deixo. Depois eu levo. Depois eu conto. 
É pau... É pedra... É o do caminho... É um pedaço de toco... 
Obs: Repetição em final de versos ou frases é epístrofe; repetição no início e no 
fim será símplace (classificação propostas por Rocha Lima). 
O que não tem vergonha, nem nunca terá. 
O que não tem governo, nem nunca terá. 
O que não tem juízo (Chico Buarque)
g) Pleonasmo: termos que repetem a mesma ideia com o fim de 
enfatizar. Trata-se, pois, de uma redundância cuja finalidade é 
reforçar a mensagem. 
A ti trocou-te a máquina mercante. 
Vi com meus próprios olhos. 
O pátio, ninguém pensou em lavá-lo. (o pátio) 
Ao pobre, nada lhe devo. (‘LHE’ objeto indireto pleonástico) 
Meus pais, eu os amo. (‘OS’ objeto direto pleonástico) 
Obs: Pleonasmo vicioso ou grosseiro – decorre da ignorância, perdendo o caráter 
enfático: 
Hemorragia de sangue, descer para baixo 
h) Hipálage: Consiste em atribuir a um ser ou coisa uma qualidade 
ou ação que logicamente pertence a outro ser que também está 
expresso na mesma frase. 
O voo negro dos urubus fazia. (Negro na verdade, é qualitativo para “urubus”). 
O movimento pesado dos elefantes. (o movimento não é pesado, e sim os 
elefantes).
FIGURAS DE CONSTRUÇÃO 
i) Silepse: Uma construção que se caracteriza por concordar com a 
ideia que se quer transmitir, não com os termos que aparecem na 
oração. 
A silepse pode ser: 
- Gênero: 
Vossa Excelência está preocupado. 
Quando a gente é novo, gosta de fazer bonito. (Guimarães Rosa) 
- De número: 
Coisa curiosa é aquela gente. Divertem-se com pouco. 
O grupo chegou apressado e conversaram em voz alta. 
- De pessoa: 
Os brasileiros somos muito desconfiados. 
Enfim, lá em São Paulo todos éramos felizes graças ao seu trabalho... (Rubem 
Braga)
FIGURAS DE PENSAMENTO 
a) Paradoxo: é a aproximação de ideias contraditórias. 
Ex.: Já estou cheio de sentir-me vazio. 
Eu sou um velho moço. 
b) Antítese: aproximação de termos ou frases que se opõem pelo 
sentido. 
Ex.: Ele não odeia, ama. 
Era cedo para alguns e tarde para outros. 
Eu sou velho, você é moço. 
c) Ironia: Consiste em apresentar um termo em sentido oposto. 
Ex.: Meu irmão é um santinho (malcriado). 
“Moça linda bem tratada, 
Três séculos de família, 
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Um amor.”
FIGURAS DE PENSAMENTO 
d) Eufemismo: é a suavização de uma ideia desagradável. Chamado 
de linguagem diplomática. 
Ex: Minha avozinha descansou. (morreu) 
Ele tem aquela doença. (câncer) 
Você não foi feliz com suas palavras. (foi estúpido, grosseiro) 
e) Hipérbole ou Auxese: Consiste em exagerar as coisas, 
extrapolando a realidade. 
Ex: Tenho milhares de coisas para fazer. 
Estava quase estourando de tanto rir. 
Vive inundado de lágrimas.
FIGURAS DE PENSAMENTO 
f) Personificação ou Prosopopeia: É uma figura de estilo que 
consiste em atribuir a objetos inanimados ou seres irracionais 
sentimentos ou ações próprias dos seres humanos. 
Ex: A areia chorava por causa do calor. 
As flores sorriam para ela. 
f) Gradação: Figura de estilo, relacionada com a enumeração, onde 
são expostas determinadas ideias de forma crescente (em 
direção a um clímax) ou decrescente (anticlímax) 
Ex: Como uma planta, nós nascemos, crescemos, amadurecemos e 
depois morremos.
FIGURAS DE PALAVRA 
a) Metáfora: Tipo de comparação em que não aparecem o 
conectivo nem o elemento comum aos seres comparados. 
Ex: Minha vida era um palco iluminado. 
Maria é uma flor. 
Vê-se que Carlos é uma fera enjaulada. 
b) Comparação ou símile: como o próprio nome diz, essa figura de 
linguagem é uma comparação feita entre dois termos com o uso de 
um conectivo. 
Ex.: O Amor queima como o fogo. 
Ele agiu feito os santos. 
Beijou sua mulher como se fosse a única.
FIGURAS DE PALAVRA 
c) Catacrese: é a figura de linguagem que consiste na utilização de 
uma palavra ou expressão que não descreve com exatidão o que se 
quer expressar, mas é adotada por não haver outra palavra apropriada 
- ou a palavra apropriada não ser de uso comum. 
Ex.: Não deixe de colocar dois dentes de alho na comida. 
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Embarcou naquele avião gigantesco. 
d) Perífrase: consiste no emprego de palavras para indicar o ser 
através de algumas de suas características ou qualidades. 
Ex.: Não provoque o rei dos animais (Leão) 
Visitamos a cidade-luz (Paris) 
Morei na Veneza brasileira. (Recife)
FIGURAS DE PALAVRA 
e) Sinestesia: consiste na fusão de impressões sensoriais diferentes. 
Ex.: Aquela criança tem um olhar tão doce. (visão e paladar) 
Era uma beleza fria. (visão e tato) 
f) Metonímia ou Transnominação: é a substituição de sentido de 
um termo por outro que com ele apresenta relação lógica e constante. 
Ex: Ele nunca leu Machado de Assis (Os livros de Machado de 
Assis). 
Comi dois pratos (Não se comem os pratos, come-se o conteúdo dos 
pratos) 
Graham Bell permitiu que a humanidade se comunicasse melhor (o 
telefone) 
Nunca abandones a cruz (cruz- religião).
VÍCIOS DE LINGUAGEM 
a)Ambiguidade: ocorre sempre que uma palavra admite duas ou 
mais interpretações. 
Ex: o julgamento do professor ocorrerá amanhã. 
(não se sabe se o professor julgou ou foi julgado) 
Flamengo venceu o Palmeiras jogando em casa. 
(não fica evidenciado quem jogou em casa) 
b) Barbarismo: consiste em grafia ou pronúncia inadequada ao 
padrão culto da língua. 
Previlégio, Rúbrica.
VÍCIOS DE LINGUAGEM 
c) Cacófato: indica uma formação sonora desagradável. Tal se dá 
por formação de palavrões ou repetição excessiva de uma estrutura 
fonética. 
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momento político.

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Aula 01 denotação + conotação + figuras de linguagem

  • 1. GRAMÁTICA Colégio e Curso Progressão – Campo Grande Português - Gramática Prof. Miguel Luciano
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  • 5. Vamos comparar as duas frases abaixo: Comi uma fruta deliciosa. Ela escreveu uma frase deliciosa.
  • 6. Conclusão: - DENOTAÇÃO é o emprego de palavras no seu sentido próprio, comum, habitual, preciso, aquele que consta nos dicionários. A linguagem denotativa é basicamente informativa, ou seja, não produz emoção ao leitor. - CONOTAÇÃO é o emprego de palavras no seu sentido subjetivo, cultural e/ou emocional, que está para além do significado estrito ou literal de uma palavra, frase ou conceito. É o sentido de palavras em um sentido incomum, figurado, circunstancial, que depende sempre do contexto.
  • 7. FIGURAS E VÍCIOS DE LINGUAGEM A gramática é o conjunto de regras que estabelecem um determinado uso da língua, denominado norma culta ou língua padrão. Acontece que o falante, muitas vezes, desvia-se das normas estabelecidas pela gramática. Os desvios da norma culta podem-se dar por vários motivos. Interessam-nos aqui particularmente duas situações: - Os desvios da norma culta que visam ao reforço da mensagem vão constituir as FIGURAS DE LINGUAGEM. - Já os desvios provocados pelo não conhecimento da língua padrão dão origem aos chamados VÍCIOS DE LINGUAGEM.
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  • 9. FIGURAS DE LINGUAGEM As Figuras de linguagem são subdivididas em 04 (quatro) categorias principais: Figuras de Som que consiste na classificação dos sons das sentenças. Figuras de Construção está ligado a forma que são construídas as estruturas das sentenças. Figuras de Pensamento que consiste na análise da mensagem ou significado que o texto ou frase que emitir. Figuras de Palavras que está relacionado a análise das palavras.
  • 10. FIGURAS DE SOM As figuras de som estão classificadas em: a) Aliteração: repetição ordenada dos mesmos sons consonantais. “Esperando, parada, pregada na pedra do porto”. “Será que o meio da mata, na moita, a morena inda chocalha”. b) Assonância: repetição ordenada dos mesmos sons vocálicos “Sou um mulato nato no sentido lato mulato democrático do litoral”. c) Onomatopeia: criação de uma palavra para imitar um som. Toc , Toc – bater da porta Hmm - pensamento Ha Ha Ha!– riso Atchim! - espirro
  • 11. FIGURAS DE SOM As figuras de som estão classificadas em: d) Paranomásia: o emprego de palavras parônimas. (Sons parecidos) “Com tais premissas ele sem dúvida leva-nos às primícias” (Padre Antônio Vieira) *Premissas: [Retórica] Cada uma das duas proposições de um silogismo (a maior e a menor), das quais se infere ou se tira a conclusão. *Primícias: primeiros efeitos, primeiros lucros, primeiros gozos.
  • 12. Dica: PARANÔNIMOS E HOMÔNIMOS Em português há palavras parecidas na grafia ou na pronúncia, mas com significados diferentes; há também palavra que possuem a mesma pronúncia, mas significados diferentes. Por isso são comuns as dúvidas e o uso de uma no lugar de outra. Homônimos: São palavras que possuem a mesma pronúncia (às vezes, a mesma grafia), mas significados diferentes. As palavras homônimas são divididas em três subcategorias: homófonos; homógrafos; perfeitos. Sessão – é o intervalo de tempo que dura uma reunião, uma assembleia, um evento. Homófonos (sons iguais): Seção - é a parte de um todo, um segmento, uma subdivisão. Cessão – é o ato de ceder, o ato de dar.
  • 13. Dica: PARANÔNIMOS E HOMÔNIMOS Em português há palavras parecidas na grafia ou na pronúncia, mas com significados diferentes; há também palavra que possuem a mesma pronúncia, mas significados diferentes. Por isso são comuns as dúvidas e o uso de uma no lugar de outra. Homônimos: São palavras que possuem a mesma pronúncia (às vezes, a mesma grafia), mas significados diferentes. As palavras homônimas são divididas em três subcategorias: homófonos; homógrafos; perfeitos. Sessão – é o intervalo de tempo que dura uma reunião, uma assembleia, um evento. Homófonos (sons iguais): Seção - é a parte de um todo, um segmento, uma subdivisão. Cessão – é o ato de ceder, o ato de dar.
  • 14. Dica: PARANÔNIMOS E HOMÔNIMOS Homógrafos (grafia iguais): Conserto Substantivo Verbo Fruta Perfeitos: Manga Parte da Blusa Verbo Paranônimos: São as palavras parecidas na grafia ou na pronúncia, mas com significados diferentes. Ex: Flagrante/ Fragrante Absorver/Absolver Soar/ Suar
  • 15. FIGURAS DE CONSTRUÇÃO Está ligado a forma que são construídas as estruturas das sentenças (sintaxe) e se classificam em: a) Elipse: omissão de um termo facilmente subentendido. Iremos ao jogo. (omissão do pronome pessoal NÓS) Fui ao jogo no Maracanã. (omissão da palavra FUTEBOL e ESTÁDIO) Naquele país, muitos médicos competentes. (omissão do verbo HÁ) b) Zeugma: Omissão (elipse) de um termo que já apareceu antes. Alguns estudam, outros não. (omissão do verbo ESTUDAM) “O meu pai era paulista Meu avô, pernambucano Meu bisavô, mineiro Meu tataravô, baiano”. (Chico Buarque, omissão do verbo ERA)
  • 16. FIGURAS DE CONSTRUÇÃO As figuras de construção estão classificadas em: c) Polissíndeto: repetição de conectivos na ligação entre elementos da frase ou período. (Com intuito de dar enfâse) “E sob as ondas ritmadas e sob as nuvens e os ventos e sob as pontes e sob o sarcasmo e sob a gosma e sob o vômito”. d) Assíndeto: é a ausência de conectivos na ligação dos elementos da frase. “Vim, vi, venci” (Imperador Romano Julio César) Ela lava, passa, prepara a comida, massageia os pés do marido. (Comissão do conectivo E)
  • 17. FIGURAS DE CONSTRUÇÃO e) Repetição ou reduplicação: consiste na repetição proposital de palavras e expressões, tanto na poesia quanto na prosa. Cantei, Cantei, Cantei, Como é cruel cantar assim. (Chico Buarque) f) Anáfora: repetição de uma mesma palavra no início de versos ou frases. Depois eu dou. Depois eu deixo. Depois eu levo. Depois eu conto. É pau... É pedra... É o do caminho... É um pedaço de toco... Obs: Repetição em final de versos ou frases é epístrofe; repetição no início e no fim será símplace (classificação propostas por Rocha Lima). O que não tem vergonha, nem nunca terá. O que não tem governo, nem nunca terá. O que não tem juízo (Chico Buarque)
  • 18. g) Pleonasmo: termos que repetem a mesma ideia com o fim de enfatizar. Trata-se, pois, de uma redundância cuja finalidade é reforçar a mensagem. A ti trocou-te a máquina mercante. Vi com meus próprios olhos. O pátio, ninguém pensou em lavá-lo. (o pátio) Ao pobre, nada lhe devo. (‘LHE’ objeto indireto pleonástico) Meus pais, eu os amo. (‘OS’ objeto direto pleonástico) Obs: Pleonasmo vicioso ou grosseiro – decorre da ignorância, perdendo o caráter enfático: Hemorragia de sangue, descer para baixo h) Hipálage: Consiste em atribuir a um ser ou coisa uma qualidade ou ação que logicamente pertence a outro ser que também está expresso na mesma frase. O voo negro dos urubus fazia. (Negro na verdade, é qualitativo para “urubus”). O movimento pesado dos elefantes. (o movimento não é pesado, e sim os elefantes).
  • 19. FIGURAS DE CONSTRUÇÃO i) Silepse: Uma construção que se caracteriza por concordar com a ideia que se quer transmitir, não com os termos que aparecem na oração. A silepse pode ser: - Gênero: Vossa Excelência está preocupado. Quando a gente é novo, gosta de fazer bonito. (Guimarães Rosa) - De número: Coisa curiosa é aquela gente. Divertem-se com pouco. O grupo chegou apressado e conversaram em voz alta. - De pessoa: Os brasileiros somos muito desconfiados. Enfim, lá em São Paulo todos éramos felizes graças ao seu trabalho... (Rubem Braga)
  • 20. FIGURAS DE PENSAMENTO a) Paradoxo: é a aproximação de ideias contraditórias. Ex.: Já estou cheio de sentir-me vazio. Eu sou um velho moço. b) Antítese: aproximação de termos ou frases que se opõem pelo sentido. Ex.: Ele não odeia, ama. Era cedo para alguns e tarde para outros. Eu sou velho, você é moço. c) Ironia: Consiste em apresentar um termo em sentido oposto. Ex.: Meu irmão é um santinho (malcriado). “Moça linda bem tratada, Três séculos de família, Burra como uma porta: Um amor.”
  • 21. FIGURAS DE PENSAMENTO d) Eufemismo: é a suavização de uma ideia desagradável. Chamado de linguagem diplomática. Ex: Minha avozinha descansou. (morreu) Ele tem aquela doença. (câncer) Você não foi feliz com suas palavras. (foi estúpido, grosseiro) e) Hipérbole ou Auxese: Consiste em exagerar as coisas, extrapolando a realidade. Ex: Tenho milhares de coisas para fazer. Estava quase estourando de tanto rir. Vive inundado de lágrimas.
  • 22. FIGURAS DE PENSAMENTO f) Personificação ou Prosopopeia: É uma figura de estilo que consiste em atribuir a objetos inanimados ou seres irracionais sentimentos ou ações próprias dos seres humanos. Ex: A areia chorava por causa do calor. As flores sorriam para ela. f) Gradação: Figura de estilo, relacionada com a enumeração, onde são expostas determinadas ideias de forma crescente (em direção a um clímax) ou decrescente (anticlímax) Ex: Como uma planta, nós nascemos, crescemos, amadurecemos e depois morremos.
  • 23. FIGURAS DE PALAVRA a) Metáfora: Tipo de comparação em que não aparecem o conectivo nem o elemento comum aos seres comparados. Ex: Minha vida era um palco iluminado. Maria é uma flor. Vê-se que Carlos é uma fera enjaulada. b) Comparação ou símile: como o próprio nome diz, essa figura de linguagem é uma comparação feita entre dois termos com o uso de um conectivo. Ex.: O Amor queima como o fogo. Ele agiu feito os santos. Beijou sua mulher como se fosse a única.
  • 24. FIGURAS DE PALAVRA c) Catacrese: é a figura de linguagem que consiste na utilização de uma palavra ou expressão que não descreve com exatidão o que se quer expressar, mas é adotada por não haver outra palavra apropriada - ou a palavra apropriada não ser de uso comum. Ex.: Não deixe de colocar dois dentes de alho na comida. O pé do vaso está quebrado. Embarcou naquele avião gigantesco. d) Perífrase: consiste no emprego de palavras para indicar o ser através de algumas de suas características ou qualidades. Ex.: Não provoque o rei dos animais (Leão) Visitamos a cidade-luz (Paris) Morei na Veneza brasileira. (Recife)
  • 25. FIGURAS DE PALAVRA e) Sinestesia: consiste na fusão de impressões sensoriais diferentes. Ex.: Aquela criança tem um olhar tão doce. (visão e paladar) Era uma beleza fria. (visão e tato) f) Metonímia ou Transnominação: é a substituição de sentido de um termo por outro que com ele apresenta relação lógica e constante. Ex: Ele nunca leu Machado de Assis (Os livros de Machado de Assis). Comi dois pratos (Não se comem os pratos, come-se o conteúdo dos pratos) Graham Bell permitiu que a humanidade se comunicasse melhor (o telefone) Nunca abandones a cruz (cruz- religião).
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  • 27. VÍCIOS DE LINGUAGEM a)Ambiguidade: ocorre sempre que uma palavra admite duas ou mais interpretações. Ex: o julgamento do professor ocorrerá amanhã. (não se sabe se o professor julgou ou foi julgado) Flamengo venceu o Palmeiras jogando em casa. (não fica evidenciado quem jogou em casa) b) Barbarismo: consiste em grafia ou pronúncia inadequada ao padrão culto da língua. Previlégio, Rúbrica.
  • 28. VÍCIOS DE LINGUAGEM c) Cacófato: indica uma formação sonora desagradável. Tal se dá por formação de palavrões ou repetição excessiva de uma estrutura fonética. Ex. Devemos depreender a devida demanda de um delicado momento político.