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2º Encontro de Professores Formadores – 3 ano
Secretaria Municipal de Educação
São José do Rio Preto- SP
2013
Leitura de deleite
Dona Licinha
A senhora não me conhece. Faz tanto tempo e me
lembro de detalhes do seu jeito, sua voz, seu penteado e
roupas... A senhora ensinava na 3a série B e eu era aluna
da 3ª série C no Grupo Escolar do Tatuapé... Passava no
corredor fazendo figa para mudar de classe, pra minha
professora viajar e nunca mais voltar, pra diretora
implicar e me mandar pra 3a B... Nunca tive tanta inveja
na minha vida como tive das crianças da série B...
Lembro que na sua sala se ouviam risadas quase o
tempo todo. Maior gostosura! De vez em quando, um
enorme silêncio quebrado por uma voz suave...era hora
de contar histórias. Suspirando, eu grudava na janela e
escutava o que podia... Também muitos piques e hurras,
brincadeiras correndo solto. Esconde-esconde, telefone
sem fio, campeonato de Geografia. Tanto fazia a
aprontação inventada. Importava era sentir a redonda
contenteza dos alunos.
A sua sala era colorida com desenhos das crianças, um
painel com recortes de revistas e jornais, figurinhas
bailando em fios pendurados, mapas e fotos... Uma
lindeza rodopiante mudada toda semana! Vi pela janela
seus alunos fantasiados, pintados, emperucados,
representando cenas da História do Brasil! Maior
maravilhamento! Demorei, entendi. Quem nunca
entendeu foi a minha professora... Seu segredo era
ensinar brincando. Na descoberta! Na contenteza!
Nunca ouvi berros, um "Cala boca", "Aqui quem manda
sou eu" e outras mansidões que a minha professora dizia
sem cansar. Não escutei ameaças de provas de sopetão,
castigos, dobro da lição de casa, chamar a diretora, com
que a minha professora me aterrorizava o tempo todo...
Dona Licinha, eu quis tanto ser sua aluna quando fiz a
3a série. Não fui... Hoje, tanto tempo depois, sou
professora. Também duma 3a série. Agora sou sua
colega... Só não esqueço que queria estar na sua classe,
seguir suas aulas risonhas, sem cobranças, sem
chateações, sem forçar barras, sem fazer engolir o
desinteressante. Numa sala colorida, iluminada,
bailante. Também quero ser uma professora assim.
Do seu jeito abraçante.
Hoje, vi uma garotinha me espiando pela janela.
Arrepiei. Senti que estava chegando num jeito legal de
estar numa sala de aula... Por isso resolvi escrever para a
senhora. Vontadona engolida por décadas. Tinha que
dizer que continuo querendo muito ser aluna da Dona
Licinha. Agora, aluna de como ser professora. Fazendo
meus alunos viverem surpresas inventivas.
Um abraço apertado, cheinho de gostosuras, da Ciça
Conto de Fanny Abramovich
Ilustrado por Carlo Giovani
Foto de Leo Feltran
Fonte: http://revistaescola.abril.com.br/fundamental-1/dona-licinha-634216.shtml
Fanny Abramovich
Fanny Abramovich
 Escritora de literatura infantil e juvenil, pedagoga e
atriz. Filha de mãe brasileira e pai argentino, é
descendente de família judaica que imigra para o
Brasil aos 14 anos de idade, Fanny começa a trabalhar
dando aulas particulares.
Com 16, matricula-se no curso normal, em 1958 inicia
o curso normal, passa a lecionar no Ginásio Israelita
Brasileiro Scholem Aleichem, onde atua por 11 anos.
Em 1963 termina o curso de Pedagogia e tem seus
primeiros contatos com a literatura infantil e juvenil.
Fanny Abramovich
Em 1965 ganha bolsa de estudo do governo francês, e
se especializa em arte e educação em Paris.
Em 1977, começa a escrever sobre educação infantil
para o Jornal da Tarde e outros periódicos.
Seu primeiro livro na área de pedagogia, O Estranho
Mundo que Se Mostra às Crianças
Estréia na literatura infantil e juvenil em 1986, com
Deixa Isso pra Lá e Vamos Brincar, que é reformulado
dez anos depois, ganhando novo título: Brincando de
Antigamente.
Fanny Abramovich
Atividades
Entrega do material
Apresentação das unidades
Retomada dos combinados
Simec (http://simec.mec.gov.br)- Avaliar até 3 dias
após o encontro
Tarefa
PNAIC
PROFESSORES ALFABETIZADORES
CARGA HORÁRIA:
• Encontros Presenciais: 80 horas
• Atividades/Tarefas: 40 horas
• Portfólio: 60 horas
Encontro Mês dia
1º junho 08
2º julho 13
3º e 4º agosto 17 e 31
5º setembro 28
6º outubro 26
7º novembro 23
8º dezembro 07
2º e 3º ano
Portfólio

Pasta com as atividades desenvolvidas no
Pnaic (físico e digital)

Memórias, Relatório dos encontros, tarefas, fotos,
relato das atividades com alunos

Utilizar diferentes recursos: desenhos, textos
literários, músicas, dobraduras, etc.
Critérios de avaliação
• Registrar ao menos 75% das aulas (valendo 2,5)
• Estabelecer relações entre o conteúdo discutido
e a representação proposta (valendo 2,5)
• Relacionar o conteúdo desenvolvido e a prática
profissional (valendo 2,5)
• Criatividade (valendo 2,5)
PRÁTICA DA REFLEXIVIDADE
Capacidade que deve fazer parte da prática cotidiana
do professor, favorece as tomadas de decisões na sala
de aula;
Fundamentada em análises conceituais, construídas
a partir dos estudos científicos;
Caminho é alternância entre a
PRÁTICA/TEORIA/PRÁTICA
CONSTITUIÇÃO DA IDENTIDADE
PROFISSIONAL
É sempre importante revisitar nossas experiências
profissionais e de formação, para, por meio delas,
analisar a nossa atuação no presente.
De acordo com Bosi (1994, p.55), “na maior parte das
vezes, lembrar não é reviver, mas refazer, reconstruir,
repensar com imagens de hoje, as experiências do
passado. A memória não é sonho, é trabalho”.
Relembrar e refletir sobre o próprio caminho
percorrido pode ser revelador de práticas que
precisam ser superadas, reconstruídas e/ou
modificadas.
PROCESSO FORMATIVO
Compreender que um processo formativo não pode
ter a pretensão de ser algo que vai, da noite para o dia,
como um remédio ou uma receita, vencer todos os
males da educação.
Um processo formativo não ocorre de forma linear e
simples.
Pensar uma formação de professores é desenvolver
ações e emoções que possam promover o desejo, o
entusiasmo, a solidariedade e o conhecimento. É
tatear em um terreno – do fazer/saber docente – que
queremos mudar e melhorar, sempre e mais.
FORMAÇÃO CONTINUADA
Ao integrar-se a um programa de formação
continuada é importante saber que essa decisão
associa-se à ideia de que esse processo visa a
contribuir tanto para o seu crescimento pessoal, como
profissional e não que essa seja apenas uma exigência
ou formalidade institucional a ser cumprida.
TAREFAS DE CASA E ESCOLA
A formação é um processo contínuo. Ela não ocorre
apenas nos momentos dos encontros presenciais. Ela
se estende para as situações em que o que é discutido
nos encontros é posto em ação em casa ou na escola.
Cada etapa é a continuidade de um conhecimento que
já foi construído e precisa ser retomado para a
construção de novos conhecimentos. Essa retomada
envolve, inclusive, a formação inicial.
PLANEJAMENTO E REFLEXÃO
Refletir sempre a respeito do que é possível fazer em
sala de aula, a partir do que foi trabalhado na
formação, é muito importante. Para isso é preciso
analisar de maneira organizada as condições e
possibilidades de modificação ou readequação de
procedimentos e intervenções em sua prática.
I-Introduzir; A - Aprofundar; C - Consolidar.
I- Introduzir; A - Aprofundar; C - Consolidar.
I-Introduzir; A - Aprofundar; C - Consolidar.
I-Introduzir; A - Aprofundar; C - Consolidar.
I-Introduzir; A - Aprofundar; C - Consolidar.
I-Introduzir; A - Aprofundar; C - Consolidar.
Avaliamos para
favorecer aprendizagens
e não para legitimar as
desigualdades (exclusão
e a competitividade).
A Avaliação: forma de
compreender o que os
alunos já sabem ou
ainda não sabem sobre
determinados
conhecimentos escolares
Avaliação para Inclusão:
alfabetização para todos
Cruza o trabalho
pedagógico desde seu
PLANEJAMENTO até a
EXECUÇÃO;
Relação entre o
PLANEJAMENTO,
ENSINO E A
APRENDIZAGEM para
orientar a
INTERVENÇÃO
DIDÁTICA
Avaliação...
Não é reprovação em uma mesma etapa escolar, mas
sim garantir que as aprendizagens não consolidadas
em uma determinada etapa escolar, que pode
corresponder a um mês, um semestre ou um ano de
escolaridade, sejam garantidas em outra etapa
posterior.
Objetivo de Avaliar nessa
abordagem...
Não é apenas o estudante que precisa ser avaliado.
Ferreira e Leal (2006 p. 14) destacam que “(...)avaliar
as próprias estratégias didáticas é fundamental para
que possamos redimensionar o ensino, tendo como
norte a avaliação do que os alunos fazem e dizem.
Avaliação para Inclusão...
“... Ouvir o aluno e tentar entender as
respostas que eles nos dão a partir dos
instrumentos de avaliação é o primeiro passo
para pensar sobre os procedimentos didáticos
que usamos no nosso cotidiano.”
Favorece bastante a possibilidade de rever estratégias
didáticas e posturas que assumimos em sala de aula;
As práticas avaliativas que estimulam a criança a
analisar seus próprios percursos, como por exemplo
analisarem Portifólios.
Avaliação pelas crianças...
De maneira que o processo avaliador independente
de seu objeto de estudo, tem que observar as
diferentes fases de uma intervenção que deverá ser
estratégica.
Avaliação Formativa...
Sem dúvida a produção de Textos escritos nos dá
muitas informações sobre o processo de apropriação
da língua, mas também podemos estruturar
instrumentos com objetivos específicos.
Quanto ao domínio do Sistema de
Escrita Alfabética e da Ortografia
É necessário após delimitar claramente o que se
pretende ensinar, criar situações favoráveis à fala e a
escuta, tanto entre o professor e as crianças quanto
entre elas mesmas e criar critérios para análise de
como interagiram nas situações.
Quanto à oralidade
Investigar quais conhecimentos ou capacidades a
turma já construiu e se é preciso retomar com todos
ou com alguns e o que o grupo não consolidou.
Instrumento de Acompanhamento
de Acompanhamento da
Aprendizagem
A ousadia, e não o medo; a solidariedade, e não o
individualismo; o prazer, e não o sofrimento são os
pilares de um CURRÍCULO INCLUSIVO.
Ensinamos para que todos possam
aprender...
TAREFA- 1ºencontro
Aplicar o instrumento de avaliação sugerido,
preencher os quadros: “Acompanhamento de
Aprendizagem” e “Quadro de Perfil da turma”.
Explorar o site do Pacto Nacional pela Alfabetização
na Idade Certa: http://pacto.mec.gov.br
blog: pnaicrp.blogspot.com
ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM DAS
CRIANÇAS - oralidade, produção e análise linguística
ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM DAS
CRIANÇAS - Sistema de Escrita Alfabética -SEA e
Leitura
PERFIL DO GRUPO
Unidade 2
Iniciando a conversa
O planejamento do ensino na alfabetização é o
tema principal dessa unidade.
Serão foco das reflexões temas, como: a rotina
no ciclo da alfabetização, a integração entre os
diferentes componentes curriculares no
cotidiano das crianças, os recursos didáticos
na prática alfabetizadora.
Iniciando a conversa
Tais temas serão discutidos tendo como ponto de
partida as reflexões sobre o currículo iniciadas na
unidade 1, assim como os conceitos e os princípios
sobre alfabetização, debatidos nos encontros de
formação.
O pressuposto, portanto, é que para planejar as
situações didáticas de modo autônomo e consciente,
é preciso ter clareza sobre o que se quer ensinar e o
que os aprendizes pensam sobre o que se pretende
ensinar.
Objetivos da Unidade 2
• aprofundar os conhecimentos sobre a concepção
de alfabetização na perspectiva do letramento;
• conhecer os recursos didáticos distribuídos pelo
Ministério da Educação (livros didáticos e obras
complementares aprovados no PNLD; livros do
PNBE e PNBE Especial; jogos distribuídos pelo
MEC) e planejar situações didáticas em que tais
materiais sejam usados;
Objetivos da Unidade 2
• planejar o ensino na alfabetização, analisando e
criando propostas de organização de rotinas da
alfabetização na perspectiva do letramento;
• criar um ambiente alfabetizador, que favoreça a
aprendizagem das crianças;
• compreender a importância da literatura nos
anos iniciais do Ensino Fundamental e planejar
situações de uso de obras literárias em sala de
aula.
anos 1 e 2
Planejar...
•Segundo Libâneo (1994), o planejamento é
um processo de racionalização, organização
e coordenação da ação docente, articulando
a atividade escolar e a problemática do
contexto social.
Planejar para quê?
Planejar para ...
• Tomar decisões
• organizar ações
• fazer escolhas coerentes
• organizar rotinas
• delimitar objetivos
• saber onde se quer chegar
• saber o que que devemos ensinar
• garantir os direitos de aprendizagens
Eixos direcionadores em Língua
portuguesa
1- leitura
2- produção de texto escrito
3- oralidade
4- análise linguística, incluindo a apropriação do
Sistema de Escrita Alfabética - SEA.
Leitura
• A leitura envolve a aprendizagem de diferentes habilidades,
• Quanto maior for a experiência de ouvir e ler textos, mais
elaborada será a produção
• No processo inicial de apropriação do SEA, cabe ao
professor ser o mediador da turma
• Ler para nossos alunos é prática fundamental para
despertar o gosto e o desejo pela leitura
• Utilizar a leitura com diferentes objetivos
É importante considerar
•o professor tem um papel de modelo de
ações, atitudes e expressões
• é imprescindível selecionar os textos e
material de leitura; planejar o ensino, a
aprendizagem e a avaliação da leitura, bem
como organizar o tempo pedagógico a ser
dedicado para cada atividade.
Produção de texto
• O texto a ser escrito pelas crianças pode ser longo ou
curto, conhecido ou não. A letra de uma cantiga, uma
quadrinha... são alguns exemplos de textos a serem
escritos em sala de aula.
• Toda criança pode e deve escrever espontaneamente
desde as primeiras semanas de aula.
• Despertar nas crianças o desejo de escrever é papel da
escola
• A produção de textos, pode se dar de diferentes formas:
coletivamente, por meio de um escriba que geralmente é
o professor; em dupla; ou individualmente.
Na escolhas de textos...
• Qual é meu objetivo ao escolher este texto para esta turma?
• O que espero de meus alunos com a leitura deste texto?
• Qual seria um bom texto para desenvolver determinada
habilidade de leitura que meus alunos ainda não dominam bem?
• Qual a relação deste texto com o projeto pedagógico da escola,
ou com meu próprio projeto para esta turma?
• Minhas escolhas levam em consideração os interesses de meus
alunos?
• Quais foram as dificuldades encontradas por meus alunos para a
compreensão do texto lido?
• Se eu planejei alguma atividade para desenvolver a partir do
texto lido, essa atividade contribuiu para a melhor compreensão
do texto?
Um desafio para professores...
• “o trabalho didático é organizado levando em
conta os textos que circulam entre diversos
grupos sociais, no dia a dia.” (KLEIMAN, 2005,
p.34
•Um ensino voltado para os gêneros textuais
promove um ensino voltado para a vida, com a
formação do cidadão participativo as práticas
sociais que envolvem a cultura escrita. É um
direito de nossos alunos e cabe aos professores
garantir este direito de aprendizagem a cada um.
Oralidade
•Importante adequar sua linguagem ao
contexto ou ao evento em que estamos
inseridos, saber monitorar a fala e a escuta
em situações formais
• trabalhar com atividades sistemáticas que
envolvam os gêneros orais como, por
exemplo, apresentação de trabalhos,
participação em entrevistas, contação de
histórias.
Análise linguística - apropriação do
SEA
• Os alunos precisam conhecer todas as letras do alfabeto
respectivos nomes e diferentes formas de grafá-las;
perceber as relações que existem entre som-letra, por
meio do desenvolvimento da consciência fonológica e
por fim, precisa aprender sobre a ortografia
• Na prática, apropriação do SEA pode se dar por meio de
jogos, atividades lúdicas
• A escrita de palavras é importante de modo que possam
refletir sobre suas hipóteses
• É importante pensar em atividades que envolvam ações
de comparar, montar e desmontar palavras, discutir
promovendo a apropriação e a consolidação da
alfabetização
O bom planejamento
•Todas as formas de organização do trabalho de
sala de aula favorecem múltiplas
aprendizagens desde que tenham sido
elaborados planos de ação.
Telma Ferraz Leal
Juliana de Melo Lima
Unidade 2 (3ºano)
Currículo
•O currículo é construído na prática diária de
professores e, portanto, nem sempre reflete
exatamente o que os documentos oficiais
orientam, mas também não pode ser entendido
como decisão de cada um.
•Desse modo, é o que é praticado no cotidiano
da escola que constitui, de fato, o currículo.
•O documento curricular, constitui-se de
orientações que podem reger o trabalho do
professor.
Princípios didáticos
Quanto mais consciência o professor tiver
acerca dos princípios que regem sua prática,
maior autonomia terá no processo de
planejamento e realização da ação didática.
Princípios didáticos
1. ensino reflexivo – as professoras
estimulavam as crianças a refletir sobre os
conhecimentos, evitando situações em que
estes eram simplesmente transmitidos por elas;
Princípios didáticos
2- ensino centrado na problematização – as
professoras planejavam atividades em que as
crianças eram desafiadas a resolver problemas
diversos; havia desafios que motivavam as
crianças a querer aprender;
Princípios didáticos
3- ensino centrado na interação em pares –
as professoras priorizavam situações em que a
aprendizagem se dava por meio da interação em
grandes grupos, em pequenos grupos, em
duplas; as atividades individuais sempre
culminavam em momentos de socialização e
discussão;
Princípios didáticos
4- ensino centrado na explicitação verbal –
as crianças eram estimuladas a falar sobre o
que pensavam, a responder perguntas; elas não
tinham medo de errar porque sabiam que
podiam dizer o que pensavam sem passar por
constrangimentos; entendiam que todos
estavam aprendendo;
Princípios didáticos
5- favorecimento da argumentação – as
crianças eram estimuladas a expor e justificar
suas opiniões; os diferentes pontos de vista na
sala de aula eram confrontados; as professoras
valorizavam as posturas de respeito, mas com
explicitação das diferentes possibilidades de
pensar sobre os conhecimentos;
Princípios didáticos
6-sistematização dos saberes – as
professoras realizavam atividades de
sistematização dos conhecimentos ensinados;
havia momentos de sínteses em relação aos
conhecimentos acumulados, seja por meio de
exposições breves, seja por meio de registro
coletivo das aprendizagens realizadas;
Princípios didáticos
7- valorização dos conhecimentos dos alunos
– as docentes frequentemente realizavam
atividades para saber o que as crianças pensavam
sobre os conteúdos que estavam sendo
ensinados; utilizavam tais conhecimentos para
planejar as atividades e como ponto de partida
nos momentos de resolução de problemas; as
professoras estimulavam as crianças a expor seus
conhecimentos, valorizando o que elas diziam;
investiam também no aumento da autoestima das
crianças;
Princípios didáticos/ na perspectiva
sociointeracionista de ensino
8- incentivo à participação dos alunos – as
professoras se dirigiam às crianças quando
percebiam que elas estavam apáticas,
sobretudo as crianças mais tímidas ou que não
tinham iniciativa de participação nas atividades;
Princípios didáticos/ na perspectiva
sociointeracionista de ensino
9- diversificação de estratégias didáticas –
as professoras realizavam vários tipos de
atividades para contemplar um determinado
conteúdo; elas diversificavam tanto os recursos
didáticos quanto as atividades;
Princípios didáticos
10- ensino centrado na progressão – as
docentes contemplavam um mesmo conteúdo
em aulas diferentes, aumentando o grau de
dificuldade.
professor...
Utilizando esses princípios nas aulas, pode
gerar momentos de aprendizagem muito ricos,
em que as crianças são motivadas a participar,
tendo-se sempre em mente o direito à
aprendizagem dos estudantes.
Organização
Algumas formas de organização têm sido mais
recorrentes nos dias atuais, como, por
exemplo:
•atividades permanentes,
•sequências didáticas,
•projetos didáticos.
Atividades permanentes
•As atividades permanentes são aquelas que
se repetem durante um determinado período
de tempo (semana, mês, ano).
•A hora da novidade, presente em muitas
rotinas escolares, a hora da leitura
(biblioteca), em que a professora lê textos
literários para as crianças, ou mesmo a hora
da brincadeira.
Sequências didáticas
•sequências didáticas ou atividades sequenciais, que são
as situações em que as atividades são dependentes
umas das outras e a ordem das atividades é importante.
• Por meio das atividades didáticas, um mesmo conteúdo
pode ser revisitado em diferentes aulas, de modo
articulado e integrado.
•Analise, leitura, interdisciplinaridade
Projetos didáticos
•um determinado problema precisa ser
resolvido pelo grupo e para isso diferentes
atividades são desenvolvidas.
•A culminância com a socialização das
produções é outra característica que marca
os projetos didáticos
FINALIZANDO
• Avaliação inicial (avaliação diagnóstica)
• Compreender o que eles já sabem
• Determinar o que eles vão aprender
Aprendizagem Baseada em
Problemas
Diretrizes Nacionais
A educação brasileira é norteada por diretrizes
nacionais, fixadas pelo Conselho Nacional de
Educação (CNE).
 Trata-se de normas obrigatórias que orientam o
planejamento curricular das escolas e sistemas de
ensino, visando assegurar uma formação básica
comum.
 Os discursos oficiais destes documentos vêm
enfatizando e valorizando metodologias que atribuem
um papel ativo ao aluno e o uso de problemas como
ponto de partida para o conhecimento.
89
Diretrizes Gerais Ed. Básica
O parecer que originou as Diretrizes Curriculares
Nacionais Gerais para a Educação Básica (BRASIL,
2010) propõe explicitamente a necessidade de superar
concepções tradicionais de ensino-aprendizagem em
favor de metodologias que valorizam a pesquisa e
levem em consideração características de uma
geração que vive na era da informação e da
comunicação.
Defende o uso de metodologias problematizadoras e
da organização interdisciplinar do conhecimento no
currículo.
90
Como concretizar estas
orientações
Os recentes documentos norteadores da educação nacional
apontam para a importância de:
Privilegiar os processos de aprendizagem;
Problematizar a realidade;
Trabalhar conceitos de maneira articulada com a realidade
(relação escola X vida);
Fomentar o pensamento investigativo e científico;
Atribuir um papel ativo ao estudante (não apenas como
receptor de conhecimentos transmitidos por meio de aulas
expositivas).
COMO FAZER ISSO? Quais os caminhos?
91
ABP
A Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP),
tradução para o português de Problem Based-
Learning (PBL) parte do uso de problemas reais para a
construção de conhecimentos e tem como foco o
processo de aprendizagem dos alunos.
92
Aprendizagem
colocamos o sujeito que aprende como figura central
do processo e isso implica também na consideração
de seus desejos e na modificação de seus modos de
interpretar a realidade e se relacionar com o mundo.
Por isso, não podemos reduzir a aprendizagem à mera
apreensão de conteúdos.
93
Aprendizagem
Estudo promovido pela Socony-Vacuum Oil
Company (in: J. E. Stice, 1987) demonstra que os
estudantes aprendem:
10% do que leem;
26% do que ouvem;
30% do que veem;
50% do que veem e ouvem;
70% do que dizem;
90% do que dizem e fazem.
94
ABP
A ABP apresenta problemas com dados da realidade aos
estudantes e estes, por sua vez, devem investigá-los.
Esta ação envolve etapas sucessivas: levantamento do que
os integrantes do grupo já sabem sobre o problema em
questão, o que é necessário investigar para compreender
melhor o problema e quais são as fontes de informação
que podem ser utilizadas.
Com isso, instigam-se os estudantes a olhar criticamente
para a realidade, a utilizar novos conhecimentos que os
ajudem a compreender os fenômenos e a buscar soluções
ou formas mais complexas e aprofundadas de
interpretação da realidade.
95
Informações
A Metodologia ABP (Aprendizagem baseada em
problema) vem sendo apresentada como aprendizagem
que concentra o aprendizado no aluno, que é
confrontado com problemas contextualizados e deve
apresentar soluções através de pesquisas,
desenvolvendo uma visão crítica e ação proativa.
O professor atua somente como facilitador
96
Fases - ABP
1. Problema,
2. Justificativa (argumentos e conceitos centrais)
3. Hipóteses,
4. Ações
5. Avaliação
6. Registro
ABP- Situação problema
Mariana tem 7 anos, cursa o segundo ano, e
encontra-se na hipótese silábica. Só utiliza vogais para
escrever e não conhece todas as letras do Alfabeto.
Em sua sala há 30 crianças, 12 com hipótese
Alfabética, 10 Pré-silábicas e 8 silábicas
ABP-Situação problema
Lúcia é Professora de uma sala de 3º Ano, em uma
Escola Municipal. A sala constitui-se de alunos com
hipótese de escritas bem diferentes. De um total de
trinta alunos, vinte apresentam escrita Alfabética,
cinco Silábicos com o uso do valor sonoro, três
Silábicos sem o uso do Valor Sonoro e dois alunos que
recebeu em transferência do Estado da Bahia estão
Pré-silábicos.
ABP-Situação problema
Henrique é aluno do terceiro Ano do Ensino
Fundamental. Em sua sala todas as crianças já
escrevem Alfabeticamente e a Professora está
iniciando o trabalho com as regularidades
ortográficas. Apenas Henrique está na hipótese
Silábica com o uso do Valor Sonoro. Durante as
atividades diárias, ele não consegue acompanhar com
os demais alunos e na maioria dos dias somente
realiza a cópia do cabeçalho.
Vídeo
Programa “Alfabetização e Letramento (TVE – Salto
para o Futuro – anos iniciais do Ensino Fundamental
– pgm 2).
http://tvescola.mec.gov.br/index.php?item_id=5582&optio
O planejamento
é uma das responsabilidades do professor, mas é mais que
uma obrigação, é uma maneira de garantir a sua
autonomia como profissional.
Ao situarmos nosso debate nos direitos de aprendizagem e
nos princípios didáticos discutidos, consideramos que
alguns tipos de recursos didáticos são essenciais no ciclo
de alfabetização:
1- Livros que aproximem as crianças do universo literário,
ajudando-as a se constituírem como leitoras, tais como os
livros literários de contos, poemas, fábulas, dentre outros;
2- Livros que ampliem o contato com diferentes gêneros e
espaços sociais, tais como os livros de reflexão sobre o
mundo da ciência, as biografias, os dicionários, os livros de
receitas,dentre outros;
3- Livros que estimulem a brincadeira com as palavras e
promovam os conhecimentos sobre o SEA;
4- Revistas e jornais variados que promovam a diversão
e o acesso a informações
5- Os livros didáticos;
6- Materiais que estimulem a reflexão sobre palavras,
com o propósito de ensinar o sistema alfabético e as
convenções ortográficas, tais como os jogos de
alfabetização, abecedários, pares de fichas de palavras e
figuras, dentre outros;
7- Os materiais que circulam nas ruas, estabelecimentos
comerciais, residências, tais como os panfletos, cartazes
educativos e embalagens;
8- Os materiais do cotidianos com os quais nos
organizamos no tempo e no espaço, como calendários,
relógios, agendas, quadros de horários, catálogos de
endereços e de telefones, mapas, itinerários de transporte
públicos, etc.
9- Os registros materiais a respeito da vida da criança e
dos membros de sua família: registro de
nascimento/batismo, boletim escolar, cartões de
saúde/vacinação, fotografias, cartas ou emails, contas
domésticas, carnês, talões de cheque, cartões de crédito
etc.
10- Recursos disponíveis na sociedade que inserem as
crianças em ambientes virtuais, tais como a televisão, o
rádio, o computador, dentre outros.
Alguns destes materiais fazem parte do Programas de
Recursos Didáticos do Ministérios da Educação:
Programa Nacional do Livro Didático (PNLD)
Programa Nacional do Livro Didático –
Obras Complementares (PNLD Obras
Complementares)
Programa Nacional da Biblioteca da Escola (PNBE)
Programa Nacional da Biblioteca da Escola – Especial
(PNBE Especial)
Programa Nacional do Livro Didático –
Dicionários
Jogos de Alfabetização
Os jogos são classificados em três grandes blocos:
1- Jogos que contemplam atividades de análise
fonológica, sem fazer correspondência com a escrita:
• Bingo dos sons iniciais;
• Caça rimas;
• Dado sonoro;
• Trinca mágica;
• Batalha de palavras;
Auxiliam as crianças a tomar os sons como objeto de
reflexão. De modo que os estudantes podem mais
facilmente perceber que, para escrever, precisam refletir
sobre como se constituem as palavras e quais são as
semelhanças e diferenças entre as palavras quanto à
dimensão sonora.
2- Jogos que levam a refletir sobre os princípios do
SEA:
• Mais uma
• Troca letras;
• Bingo de letra inicial;
• Palavra dentro e palavra;
• Favorece a reflexão sobre o funcionamento do sistema
de escrita, ou seja os princípios que constituem a base
alfabética, promovendo reflexões sobre as
correspondências entre letras ou grupos de letras e
fonemas.
3- Jogos que ajuda a sistematizar as
correspondências entre letras ou grupos de letras e
fonemas:
• Quem escreve sou eu
Este jogo é importante, sobretudo, para as crianças que já
entendem o funcionamento do sistema de escrita e estão em
fase de consolidação dos conhecimentos das correspondências
entre letras e os fonemas.
PNBE do Professor
Coleção Explorando o Ensino
Formado por obras pedagógicas para aprofundamento de
estudos dos professores e estão disponíveis na internet e podem
ser acessados no Portal do MEC
DENTRE OUTROS DIREITOS, A COMPREENSÃO
DO AMBIENTE NATURAL E SOCIAL É
NECESSÁRIA, TAL COMO PREVISTO NO ARTIGO
32
ENSINO DE HISTÓRIA
Deve ser garantido para que possa asseverar a
compreensão do ambiente social, do sistema político
e dos valores em que se fundamenta a sociedade
Nos quadros propostos, alguns direitos de
aprendizagem estão descritos e podem ser postos
como pontos de partida para o estabelecimento do
debate acerca do ensino de História nos anos iniciais
do Ensino Fundamental.
NOS QUADROS SÃO DESCRITOS
DIREITOS DE APRENDIZAGEM:
GERAIS
QUE PERMEIAM TODA
A AÇÃO PEDAGÓGICA
ESPECÍFICOS
RELACIONADOS AOS
CONCEITOS
FUNDAMENTAIS DA
DISCIPLINA NOS ANOS
INICIAIS:
FATOS HISTÓRICOS;
SUJEITOS HISTÓRICOS E
TEMPO HISTÓRICO.
1° ANO: UNIDADE 2
Inicialmente modelo de rotina escolar, foi
importado pela perspectiva da revolução
industrial baseado na produção em massa,
pois com a democratização era preciso a
formação de muitos e o dia a dia da sala de
aula era transformado em uma sucessão de
atividades repetitivas que queriam garantir a
absorção máxima do que era proposto. Cabia
ao professor ser um mero executor de planos
definidos por especialistas.
Na década de 80, com uma
interpretação equivocada da teoria
construtivista, passou-se a criticar o
trabalho que vinha sendo realizado, com
a justificativa de que era tradicional,
velho e ultrapassado. Considerando o
professor mediador da aprendizagem do
aluno que deveria partir sempre do
contexto real, a sala de aula tornou-se
um lugar de improvisos.
Hoje sabemos que é preciso que o professor
saiba conteúdos, procedimentos de ensino e
conheça seus alunos, e o que eles sabem
sobre determinados conteúdos para que
possam planejar atividades que os faça evoluir
em suas aprendizagens, na interação com os
docentes e com os pares em sala de aula. E a
organização desse trabalho precisa envolver
um conjunto de procedimentos intencionais,
planejados e organizados para serem
executados durante um período.
A rotina escolar envolve interação entre os alunos,
reflexão constante sobre a prática, com as atividades
diagnósticas, as que possuem regularidades
(atividades permanentes) envolvendo leitura em seus
diferentes contextos e funções etc.
Embora a organização da rotina privilegia a
sistematização do trabalho de alfabetização
contemplando os diferentes eixos de ensino da língua
por meio de planejamento, o foco nessa fase é o
trabalho no eixo da apropriação da escrita alfabética,
portanto, todos os dias os alunos são levados a
refletir sobre as unidades menores das palavras.
2° ANO: UNIDADE 2
Para organizar a rotina da sala de aula é
preciso ter claro os objetivos da
alfabetização, os conceitos, ações e técnicas
para atingir os objetivos: levar a criança a
reflexão e ajuda-la se apropriar do sistema de
escrita. Para isso o tempo pedagógico deve
garantir cada eixo de ensino e que o
professor reflita sobre o que ensina, por que
ensina e o tempo que precisa para ensinar.
Pesquisas indicam a importância do estabelecimento
de atividades regulares de ensino na rotina de
alfabetização e sua contribuição para aprendizagem
da criança, onde o quadro de rotinas é montado
considerando atividades reflexivas de alfabetização
(s.e.a.), a diversificação do ensino, formas de
intervenção e tipos de atividades da rotina, o
planejamento, com objetivos considerando a
organização espacial e temporal e o modo de
organização das atividades, situações didáticas
(sequências didáticas, projetos didáticos, atividades
permanentes, jogos...).
A organização do quadro de rotinas deve
contemplar diferentes atividades que
dependem das aprendizagens esperadas
para a turma e devem ser distribuídas de
foram equilibrada e progressiva na rotina
semanal, contemplando ações como
reflexão, sistematização e consolidação
dos direitos de aprendizagem, além das
condições didáticas.
Unidade 2
Situação problema
Retomada da situação problema:
planejamento de ações de intervenção.
avaliação.
Elaborar um quadro de rotina
Dividir em grupos
Elaborar um quadro de rotina
Registro em grupo e uma pessoa do grupo digitar e
enviar por email para o orientador
(Problema/ Justificativa e Hipóteses /Ações /Avaliação e
o quadro de rotina)
(não esquecer o nome dos participantes do grupo)
TarefaLer materiais didáticos no clico de alfabetização
(ano 3- unidade 2 – pg 31) e fazer um levantamento dos
materiais descritos no texto que estão na sua escola.
Listar os materiais a serem usados nas turmas de 3 º Ano.
Anexar fotos dos materiais.
Reler o texto 1 – Planejamento do ensino: princípios
didáticos e modos de organização do trabalho
pedagógico. Refletir sobre a questão: “Considerando os
10 princípios didáticos apresentados, como você avalia a
sua prática?
Ler o livro do Ano 3 - Unidade 3 ( para conhecer o
assunto)
Próximos encontros
 17 e 31 de Agosto de 2013.

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2o Encontro Professores Formadores

  • 1. 2º Encontro de Professores Formadores – 3 ano Secretaria Municipal de Educação São José do Rio Preto- SP 2013
  • 2. Leitura de deleite Dona Licinha A senhora não me conhece. Faz tanto tempo e me lembro de detalhes do seu jeito, sua voz, seu penteado e roupas... A senhora ensinava na 3a série B e eu era aluna da 3ª série C no Grupo Escolar do Tatuapé... Passava no corredor fazendo figa para mudar de classe, pra minha professora viajar e nunca mais voltar, pra diretora implicar e me mandar pra 3a B... Nunca tive tanta inveja na minha vida como tive das crianças da série B...
  • 3. Lembro que na sua sala se ouviam risadas quase o tempo todo. Maior gostosura! De vez em quando, um enorme silêncio quebrado por uma voz suave...era hora de contar histórias. Suspirando, eu grudava na janela e escutava o que podia... Também muitos piques e hurras, brincadeiras correndo solto. Esconde-esconde, telefone sem fio, campeonato de Geografia. Tanto fazia a aprontação inventada. Importava era sentir a redonda contenteza dos alunos.
  • 4. A sua sala era colorida com desenhos das crianças, um painel com recortes de revistas e jornais, figurinhas bailando em fios pendurados, mapas e fotos... Uma lindeza rodopiante mudada toda semana! Vi pela janela seus alunos fantasiados, pintados, emperucados, representando cenas da História do Brasil! Maior maravilhamento! Demorei, entendi. Quem nunca entendeu foi a minha professora... Seu segredo era ensinar brincando. Na descoberta! Na contenteza!
  • 5. Nunca ouvi berros, um "Cala boca", "Aqui quem manda sou eu" e outras mansidões que a minha professora dizia sem cansar. Não escutei ameaças de provas de sopetão, castigos, dobro da lição de casa, chamar a diretora, com que a minha professora me aterrorizava o tempo todo...
  • 6. Dona Licinha, eu quis tanto ser sua aluna quando fiz a 3a série. Não fui... Hoje, tanto tempo depois, sou professora. Também duma 3a série. Agora sou sua colega... Só não esqueço que queria estar na sua classe, seguir suas aulas risonhas, sem cobranças, sem chateações, sem forçar barras, sem fazer engolir o desinteressante. Numa sala colorida, iluminada, bailante. Também quero ser uma professora assim. Do seu jeito abraçante.
  • 7. Hoje, vi uma garotinha me espiando pela janela. Arrepiei. Senti que estava chegando num jeito legal de estar numa sala de aula... Por isso resolvi escrever para a senhora. Vontadona engolida por décadas. Tinha que dizer que continuo querendo muito ser aluna da Dona Licinha. Agora, aluna de como ser professora. Fazendo meus alunos viverem surpresas inventivas. Um abraço apertado, cheinho de gostosuras, da Ciça Conto de Fanny Abramovich Ilustrado por Carlo Giovani Foto de Leo Feltran Fonte: http://revistaescola.abril.com.br/fundamental-1/dona-licinha-634216.shtml
  • 9. Fanny Abramovich  Escritora de literatura infantil e juvenil, pedagoga e atriz. Filha de mãe brasileira e pai argentino, é descendente de família judaica que imigra para o Brasil aos 14 anos de idade, Fanny começa a trabalhar dando aulas particulares. Com 16, matricula-se no curso normal, em 1958 inicia o curso normal, passa a lecionar no Ginásio Israelita Brasileiro Scholem Aleichem, onde atua por 11 anos. Em 1963 termina o curso de Pedagogia e tem seus primeiros contatos com a literatura infantil e juvenil.
  • 10. Fanny Abramovich Em 1965 ganha bolsa de estudo do governo francês, e se especializa em arte e educação em Paris. Em 1977, começa a escrever sobre educação infantil para o Jornal da Tarde e outros periódicos. Seu primeiro livro na área de pedagogia, O Estranho Mundo que Se Mostra às Crianças Estréia na literatura infantil e juvenil em 1986, com Deixa Isso pra Lá e Vamos Brincar, que é reformulado dez anos depois, ganhando novo título: Brincando de Antigamente.
  • 12. Atividades Entrega do material Apresentação das unidades Retomada dos combinados Simec (http://simec.mec.gov.br)- Avaliar até 3 dias após o encontro Tarefa
  • 13. PNAIC PROFESSORES ALFABETIZADORES CARGA HORÁRIA: • Encontros Presenciais: 80 horas • Atividades/Tarefas: 40 horas • Portfólio: 60 horas
  • 14. Encontro Mês dia 1º junho 08 2º julho 13 3º e 4º agosto 17 e 31 5º setembro 28 6º outubro 26 7º novembro 23 8º dezembro 07 2º e 3º ano
  • 15. Portfólio  Pasta com as atividades desenvolvidas no Pnaic (físico e digital)  Memórias, Relatório dos encontros, tarefas, fotos, relato das atividades com alunos  Utilizar diferentes recursos: desenhos, textos literários, músicas, dobraduras, etc.
  • 16. Critérios de avaliação • Registrar ao menos 75% das aulas (valendo 2,5) • Estabelecer relações entre o conteúdo discutido e a representação proposta (valendo 2,5) • Relacionar o conteúdo desenvolvido e a prática profissional (valendo 2,5) • Criatividade (valendo 2,5)
  • 17.
  • 18. PRÁTICA DA REFLEXIVIDADE Capacidade que deve fazer parte da prática cotidiana do professor, favorece as tomadas de decisões na sala de aula; Fundamentada em análises conceituais, construídas a partir dos estudos científicos; Caminho é alternância entre a PRÁTICA/TEORIA/PRÁTICA
  • 19. CONSTITUIÇÃO DA IDENTIDADE PROFISSIONAL É sempre importante revisitar nossas experiências profissionais e de formação, para, por meio delas, analisar a nossa atuação no presente. De acordo com Bosi (1994, p.55), “na maior parte das vezes, lembrar não é reviver, mas refazer, reconstruir, repensar com imagens de hoje, as experiências do passado. A memória não é sonho, é trabalho”. Relembrar e refletir sobre o próprio caminho percorrido pode ser revelador de práticas que precisam ser superadas, reconstruídas e/ou modificadas.
  • 20. PROCESSO FORMATIVO Compreender que um processo formativo não pode ter a pretensão de ser algo que vai, da noite para o dia, como um remédio ou uma receita, vencer todos os males da educação. Um processo formativo não ocorre de forma linear e simples. Pensar uma formação de professores é desenvolver ações e emoções que possam promover o desejo, o entusiasmo, a solidariedade e o conhecimento. É tatear em um terreno – do fazer/saber docente – que queremos mudar e melhorar, sempre e mais.
  • 21. FORMAÇÃO CONTINUADA Ao integrar-se a um programa de formação continuada é importante saber que essa decisão associa-se à ideia de que esse processo visa a contribuir tanto para o seu crescimento pessoal, como profissional e não que essa seja apenas uma exigência ou formalidade institucional a ser cumprida.
  • 22. TAREFAS DE CASA E ESCOLA A formação é um processo contínuo. Ela não ocorre apenas nos momentos dos encontros presenciais. Ela se estende para as situações em que o que é discutido nos encontros é posto em ação em casa ou na escola. Cada etapa é a continuidade de um conhecimento que já foi construído e precisa ser retomado para a construção de novos conhecimentos. Essa retomada envolve, inclusive, a formação inicial.
  • 23. PLANEJAMENTO E REFLEXÃO Refletir sempre a respeito do que é possível fazer em sala de aula, a partir do que foi trabalhado na formação, é muito importante. Para isso é preciso analisar de maneira organizada as condições e possibilidades de modificação ou readequação de procedimentos e intervenções em sua prática.
  • 24.
  • 25.
  • 26. I-Introduzir; A - Aprofundar; C - Consolidar.
  • 27.
  • 28.
  • 29. I- Introduzir; A - Aprofundar; C - Consolidar.
  • 30. I-Introduzir; A - Aprofundar; C - Consolidar.
  • 31. I-Introduzir; A - Aprofundar; C - Consolidar.
  • 32. I-Introduzir; A - Aprofundar; C - Consolidar.
  • 33. I-Introduzir; A - Aprofundar; C - Consolidar.
  • 34.
  • 35. Avaliamos para favorecer aprendizagens e não para legitimar as desigualdades (exclusão e a competitividade). A Avaliação: forma de compreender o que os alunos já sabem ou ainda não sabem sobre determinados conhecimentos escolares Avaliação para Inclusão: alfabetização para todos
  • 36. Cruza o trabalho pedagógico desde seu PLANEJAMENTO até a EXECUÇÃO; Relação entre o PLANEJAMENTO, ENSINO E A APRENDIZAGEM para orientar a INTERVENÇÃO DIDÁTICA Avaliação...
  • 37. Não é reprovação em uma mesma etapa escolar, mas sim garantir que as aprendizagens não consolidadas em uma determinada etapa escolar, que pode corresponder a um mês, um semestre ou um ano de escolaridade, sejam garantidas em outra etapa posterior. Objetivo de Avaliar nessa abordagem...
  • 38. Não é apenas o estudante que precisa ser avaliado. Ferreira e Leal (2006 p. 14) destacam que “(...)avaliar as próprias estratégias didáticas é fundamental para que possamos redimensionar o ensino, tendo como norte a avaliação do que os alunos fazem e dizem. Avaliação para Inclusão...
  • 39. “... Ouvir o aluno e tentar entender as respostas que eles nos dão a partir dos instrumentos de avaliação é o primeiro passo para pensar sobre os procedimentos didáticos que usamos no nosso cotidiano.”
  • 40. Favorece bastante a possibilidade de rever estratégias didáticas e posturas que assumimos em sala de aula; As práticas avaliativas que estimulam a criança a analisar seus próprios percursos, como por exemplo analisarem Portifólios. Avaliação pelas crianças...
  • 41. De maneira que o processo avaliador independente de seu objeto de estudo, tem que observar as diferentes fases de uma intervenção que deverá ser estratégica. Avaliação Formativa...
  • 42. Sem dúvida a produção de Textos escritos nos dá muitas informações sobre o processo de apropriação da língua, mas também podemos estruturar instrumentos com objetivos específicos. Quanto ao domínio do Sistema de Escrita Alfabética e da Ortografia
  • 43. É necessário após delimitar claramente o que se pretende ensinar, criar situações favoráveis à fala e a escuta, tanto entre o professor e as crianças quanto entre elas mesmas e criar critérios para análise de como interagiram nas situações. Quanto à oralidade
  • 44. Investigar quais conhecimentos ou capacidades a turma já construiu e se é preciso retomar com todos ou com alguns e o que o grupo não consolidou. Instrumento de Acompanhamento de Acompanhamento da Aprendizagem
  • 45. A ousadia, e não o medo; a solidariedade, e não o individualismo; o prazer, e não o sofrimento são os pilares de um CURRÍCULO INCLUSIVO. Ensinamos para que todos possam aprender...
  • 46. TAREFA- 1ºencontro Aplicar o instrumento de avaliação sugerido, preencher os quadros: “Acompanhamento de Aprendizagem” e “Quadro de Perfil da turma”. Explorar o site do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa: http://pacto.mec.gov.br blog: pnaicrp.blogspot.com
  • 47. ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM DAS CRIANÇAS - oralidade, produção e análise linguística
  • 48. ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM DAS CRIANÇAS - Sistema de Escrita Alfabética -SEA e Leitura
  • 51. Iniciando a conversa O planejamento do ensino na alfabetização é o tema principal dessa unidade. Serão foco das reflexões temas, como: a rotina no ciclo da alfabetização, a integração entre os diferentes componentes curriculares no cotidiano das crianças, os recursos didáticos na prática alfabetizadora.
  • 52. Iniciando a conversa Tais temas serão discutidos tendo como ponto de partida as reflexões sobre o currículo iniciadas na unidade 1, assim como os conceitos e os princípios sobre alfabetização, debatidos nos encontros de formação. O pressuposto, portanto, é que para planejar as situações didáticas de modo autônomo e consciente, é preciso ter clareza sobre o que se quer ensinar e o que os aprendizes pensam sobre o que se pretende ensinar.
  • 53. Objetivos da Unidade 2 • aprofundar os conhecimentos sobre a concepção de alfabetização na perspectiva do letramento; • conhecer os recursos didáticos distribuídos pelo Ministério da Educação (livros didáticos e obras complementares aprovados no PNLD; livros do PNBE e PNBE Especial; jogos distribuídos pelo MEC) e planejar situações didáticas em que tais materiais sejam usados;
  • 54. Objetivos da Unidade 2 • planejar o ensino na alfabetização, analisando e criando propostas de organização de rotinas da alfabetização na perspectiva do letramento; • criar um ambiente alfabetizador, que favoreça a aprendizagem das crianças; • compreender a importância da literatura nos anos iniciais do Ensino Fundamental e planejar situações de uso de obras literárias em sala de aula.
  • 55. anos 1 e 2
  • 56.
  • 57. Planejar... •Segundo Libâneo (1994), o planejamento é um processo de racionalização, organização e coordenação da ação docente, articulando a atividade escolar e a problemática do contexto social.
  • 59. Planejar para ... • Tomar decisões • organizar ações • fazer escolhas coerentes • organizar rotinas • delimitar objetivos • saber onde se quer chegar • saber o que que devemos ensinar • garantir os direitos de aprendizagens
  • 60. Eixos direcionadores em Língua portuguesa 1- leitura 2- produção de texto escrito 3- oralidade 4- análise linguística, incluindo a apropriação do Sistema de Escrita Alfabética - SEA.
  • 61. Leitura • A leitura envolve a aprendizagem de diferentes habilidades, • Quanto maior for a experiência de ouvir e ler textos, mais elaborada será a produção • No processo inicial de apropriação do SEA, cabe ao professor ser o mediador da turma • Ler para nossos alunos é prática fundamental para despertar o gosto e o desejo pela leitura • Utilizar a leitura com diferentes objetivos
  • 62. É importante considerar •o professor tem um papel de modelo de ações, atitudes e expressões • é imprescindível selecionar os textos e material de leitura; planejar o ensino, a aprendizagem e a avaliação da leitura, bem como organizar o tempo pedagógico a ser dedicado para cada atividade.
  • 63. Produção de texto • O texto a ser escrito pelas crianças pode ser longo ou curto, conhecido ou não. A letra de uma cantiga, uma quadrinha... são alguns exemplos de textos a serem escritos em sala de aula. • Toda criança pode e deve escrever espontaneamente desde as primeiras semanas de aula. • Despertar nas crianças o desejo de escrever é papel da escola • A produção de textos, pode se dar de diferentes formas: coletivamente, por meio de um escriba que geralmente é o professor; em dupla; ou individualmente.
  • 64. Na escolhas de textos... • Qual é meu objetivo ao escolher este texto para esta turma? • O que espero de meus alunos com a leitura deste texto? • Qual seria um bom texto para desenvolver determinada habilidade de leitura que meus alunos ainda não dominam bem? • Qual a relação deste texto com o projeto pedagógico da escola, ou com meu próprio projeto para esta turma? • Minhas escolhas levam em consideração os interesses de meus alunos? • Quais foram as dificuldades encontradas por meus alunos para a compreensão do texto lido? • Se eu planejei alguma atividade para desenvolver a partir do texto lido, essa atividade contribuiu para a melhor compreensão do texto?
  • 65. Um desafio para professores... • “o trabalho didático é organizado levando em conta os textos que circulam entre diversos grupos sociais, no dia a dia.” (KLEIMAN, 2005, p.34 •Um ensino voltado para os gêneros textuais promove um ensino voltado para a vida, com a formação do cidadão participativo as práticas sociais que envolvem a cultura escrita. É um direito de nossos alunos e cabe aos professores garantir este direito de aprendizagem a cada um.
  • 66. Oralidade •Importante adequar sua linguagem ao contexto ou ao evento em que estamos inseridos, saber monitorar a fala e a escuta em situações formais • trabalhar com atividades sistemáticas que envolvam os gêneros orais como, por exemplo, apresentação de trabalhos, participação em entrevistas, contação de histórias.
  • 67. Análise linguística - apropriação do SEA • Os alunos precisam conhecer todas as letras do alfabeto respectivos nomes e diferentes formas de grafá-las; perceber as relações que existem entre som-letra, por meio do desenvolvimento da consciência fonológica e por fim, precisa aprender sobre a ortografia • Na prática, apropriação do SEA pode se dar por meio de jogos, atividades lúdicas • A escrita de palavras é importante de modo que possam refletir sobre suas hipóteses • É importante pensar em atividades que envolvam ações de comparar, montar e desmontar palavras, discutir promovendo a apropriação e a consolidação da alfabetização
  • 68. O bom planejamento •Todas as formas de organização do trabalho de sala de aula favorecem múltiplas aprendizagens desde que tenham sido elaborados planos de ação.
  • 69. Telma Ferraz Leal Juliana de Melo Lima Unidade 2 (3ºano)
  • 70. Currículo •O currículo é construído na prática diária de professores e, portanto, nem sempre reflete exatamente o que os documentos oficiais orientam, mas também não pode ser entendido como decisão de cada um. •Desse modo, é o que é praticado no cotidiano da escola que constitui, de fato, o currículo. •O documento curricular, constitui-se de orientações que podem reger o trabalho do professor.
  • 71. Princípios didáticos Quanto mais consciência o professor tiver acerca dos princípios que regem sua prática, maior autonomia terá no processo de planejamento e realização da ação didática.
  • 72. Princípios didáticos 1. ensino reflexivo – as professoras estimulavam as crianças a refletir sobre os conhecimentos, evitando situações em que estes eram simplesmente transmitidos por elas;
  • 73. Princípios didáticos 2- ensino centrado na problematização – as professoras planejavam atividades em que as crianças eram desafiadas a resolver problemas diversos; havia desafios que motivavam as crianças a querer aprender;
  • 74. Princípios didáticos 3- ensino centrado na interação em pares – as professoras priorizavam situações em que a aprendizagem se dava por meio da interação em grandes grupos, em pequenos grupos, em duplas; as atividades individuais sempre culminavam em momentos de socialização e discussão;
  • 75. Princípios didáticos 4- ensino centrado na explicitação verbal – as crianças eram estimuladas a falar sobre o que pensavam, a responder perguntas; elas não tinham medo de errar porque sabiam que podiam dizer o que pensavam sem passar por constrangimentos; entendiam que todos estavam aprendendo;
  • 76. Princípios didáticos 5- favorecimento da argumentação – as crianças eram estimuladas a expor e justificar suas opiniões; os diferentes pontos de vista na sala de aula eram confrontados; as professoras valorizavam as posturas de respeito, mas com explicitação das diferentes possibilidades de pensar sobre os conhecimentos;
  • 77. Princípios didáticos 6-sistematização dos saberes – as professoras realizavam atividades de sistematização dos conhecimentos ensinados; havia momentos de sínteses em relação aos conhecimentos acumulados, seja por meio de exposições breves, seja por meio de registro coletivo das aprendizagens realizadas;
  • 78. Princípios didáticos 7- valorização dos conhecimentos dos alunos – as docentes frequentemente realizavam atividades para saber o que as crianças pensavam sobre os conteúdos que estavam sendo ensinados; utilizavam tais conhecimentos para planejar as atividades e como ponto de partida nos momentos de resolução de problemas; as professoras estimulavam as crianças a expor seus conhecimentos, valorizando o que elas diziam; investiam também no aumento da autoestima das crianças;
  • 79. Princípios didáticos/ na perspectiva sociointeracionista de ensino 8- incentivo à participação dos alunos – as professoras se dirigiam às crianças quando percebiam que elas estavam apáticas, sobretudo as crianças mais tímidas ou que não tinham iniciativa de participação nas atividades;
  • 80. Princípios didáticos/ na perspectiva sociointeracionista de ensino 9- diversificação de estratégias didáticas – as professoras realizavam vários tipos de atividades para contemplar um determinado conteúdo; elas diversificavam tanto os recursos didáticos quanto as atividades;
  • 81. Princípios didáticos 10- ensino centrado na progressão – as docentes contemplavam um mesmo conteúdo em aulas diferentes, aumentando o grau de dificuldade.
  • 82. professor... Utilizando esses princípios nas aulas, pode gerar momentos de aprendizagem muito ricos, em que as crianças são motivadas a participar, tendo-se sempre em mente o direito à aprendizagem dos estudantes.
  • 83. Organização Algumas formas de organização têm sido mais recorrentes nos dias atuais, como, por exemplo: •atividades permanentes, •sequências didáticas, •projetos didáticos.
  • 84. Atividades permanentes •As atividades permanentes são aquelas que se repetem durante um determinado período de tempo (semana, mês, ano). •A hora da novidade, presente em muitas rotinas escolares, a hora da leitura (biblioteca), em que a professora lê textos literários para as crianças, ou mesmo a hora da brincadeira.
  • 85. Sequências didáticas •sequências didáticas ou atividades sequenciais, que são as situações em que as atividades são dependentes umas das outras e a ordem das atividades é importante. • Por meio das atividades didáticas, um mesmo conteúdo pode ser revisitado em diferentes aulas, de modo articulado e integrado. •Analise, leitura, interdisciplinaridade
  • 86. Projetos didáticos •um determinado problema precisa ser resolvido pelo grupo e para isso diferentes atividades são desenvolvidas. •A culminância com a socialização das produções é outra característica que marca os projetos didáticos
  • 87. FINALIZANDO • Avaliação inicial (avaliação diagnóstica) • Compreender o que eles já sabem • Determinar o que eles vão aprender
  • 89. Diretrizes Nacionais A educação brasileira é norteada por diretrizes nacionais, fixadas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE).  Trata-se de normas obrigatórias que orientam o planejamento curricular das escolas e sistemas de ensino, visando assegurar uma formação básica comum.  Os discursos oficiais destes documentos vêm enfatizando e valorizando metodologias que atribuem um papel ativo ao aluno e o uso de problemas como ponto de partida para o conhecimento. 89
  • 90. Diretrizes Gerais Ed. Básica O parecer que originou as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica (BRASIL, 2010) propõe explicitamente a necessidade de superar concepções tradicionais de ensino-aprendizagem em favor de metodologias que valorizam a pesquisa e levem em consideração características de uma geração que vive na era da informação e da comunicação. Defende o uso de metodologias problematizadoras e da organização interdisciplinar do conhecimento no currículo. 90
  • 91. Como concretizar estas orientações Os recentes documentos norteadores da educação nacional apontam para a importância de: Privilegiar os processos de aprendizagem; Problematizar a realidade; Trabalhar conceitos de maneira articulada com a realidade (relação escola X vida); Fomentar o pensamento investigativo e científico; Atribuir um papel ativo ao estudante (não apenas como receptor de conhecimentos transmitidos por meio de aulas expositivas). COMO FAZER ISSO? Quais os caminhos? 91
  • 92. ABP A Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP), tradução para o português de Problem Based- Learning (PBL) parte do uso de problemas reais para a construção de conhecimentos e tem como foco o processo de aprendizagem dos alunos. 92
  • 93. Aprendizagem colocamos o sujeito que aprende como figura central do processo e isso implica também na consideração de seus desejos e na modificação de seus modos de interpretar a realidade e se relacionar com o mundo. Por isso, não podemos reduzir a aprendizagem à mera apreensão de conteúdos. 93
  • 94. Aprendizagem Estudo promovido pela Socony-Vacuum Oil Company (in: J. E. Stice, 1987) demonstra que os estudantes aprendem: 10% do que leem; 26% do que ouvem; 30% do que veem; 50% do que veem e ouvem; 70% do que dizem; 90% do que dizem e fazem. 94
  • 95. ABP A ABP apresenta problemas com dados da realidade aos estudantes e estes, por sua vez, devem investigá-los. Esta ação envolve etapas sucessivas: levantamento do que os integrantes do grupo já sabem sobre o problema em questão, o que é necessário investigar para compreender melhor o problema e quais são as fontes de informação que podem ser utilizadas. Com isso, instigam-se os estudantes a olhar criticamente para a realidade, a utilizar novos conhecimentos que os ajudem a compreender os fenômenos e a buscar soluções ou formas mais complexas e aprofundadas de interpretação da realidade. 95
  • 96. Informações A Metodologia ABP (Aprendizagem baseada em problema) vem sendo apresentada como aprendizagem que concentra o aprendizado no aluno, que é confrontado com problemas contextualizados e deve apresentar soluções através de pesquisas, desenvolvendo uma visão crítica e ação proativa. O professor atua somente como facilitador 96
  • 97. Fases - ABP 1. Problema, 2. Justificativa (argumentos e conceitos centrais) 3. Hipóteses, 4. Ações 5. Avaliação 6. Registro
  • 98. ABP- Situação problema Mariana tem 7 anos, cursa o segundo ano, e encontra-se na hipótese silábica. Só utiliza vogais para escrever e não conhece todas as letras do Alfabeto. Em sua sala há 30 crianças, 12 com hipótese Alfabética, 10 Pré-silábicas e 8 silábicas
  • 99. ABP-Situação problema Lúcia é Professora de uma sala de 3º Ano, em uma Escola Municipal. A sala constitui-se de alunos com hipótese de escritas bem diferentes. De um total de trinta alunos, vinte apresentam escrita Alfabética, cinco Silábicos com o uso do valor sonoro, três Silábicos sem o uso do Valor Sonoro e dois alunos que recebeu em transferência do Estado da Bahia estão Pré-silábicos.
  • 100. ABP-Situação problema Henrique é aluno do terceiro Ano do Ensino Fundamental. Em sua sala todas as crianças já escrevem Alfabeticamente e a Professora está iniciando o trabalho com as regularidades ortográficas. Apenas Henrique está na hipótese Silábica com o uso do Valor Sonoro. Durante as atividades diárias, ele não consegue acompanhar com os demais alunos e na maioria dos dias somente realiza a cópia do cabeçalho.
  • 101. Vídeo Programa “Alfabetização e Letramento (TVE – Salto para o Futuro – anos iniciais do Ensino Fundamental – pgm 2). http://tvescola.mec.gov.br/index.php?item_id=5582&optio
  • 102.
  • 103. O planejamento é uma das responsabilidades do professor, mas é mais que uma obrigação, é uma maneira de garantir a sua autonomia como profissional. Ao situarmos nosso debate nos direitos de aprendizagem e nos princípios didáticos discutidos, consideramos que alguns tipos de recursos didáticos são essenciais no ciclo de alfabetização:
  • 104. 1- Livros que aproximem as crianças do universo literário, ajudando-as a se constituírem como leitoras, tais como os livros literários de contos, poemas, fábulas, dentre outros; 2- Livros que ampliem o contato com diferentes gêneros e espaços sociais, tais como os livros de reflexão sobre o mundo da ciência, as biografias, os dicionários, os livros de receitas,dentre outros;
  • 105. 3- Livros que estimulem a brincadeira com as palavras e promovam os conhecimentos sobre o SEA; 4- Revistas e jornais variados que promovam a diversão e o acesso a informações 5- Os livros didáticos; 6- Materiais que estimulem a reflexão sobre palavras, com o propósito de ensinar o sistema alfabético e as convenções ortográficas, tais como os jogos de alfabetização, abecedários, pares de fichas de palavras e figuras, dentre outros; 7- Os materiais que circulam nas ruas, estabelecimentos comerciais, residências, tais como os panfletos, cartazes educativos e embalagens;
  • 106. 8- Os materiais do cotidianos com os quais nos organizamos no tempo e no espaço, como calendários, relógios, agendas, quadros de horários, catálogos de endereços e de telefones, mapas, itinerários de transporte públicos, etc. 9- Os registros materiais a respeito da vida da criança e dos membros de sua família: registro de nascimento/batismo, boletim escolar, cartões de saúde/vacinação, fotografias, cartas ou emails, contas domésticas, carnês, talões de cheque, cartões de crédito etc. 10- Recursos disponíveis na sociedade que inserem as crianças em ambientes virtuais, tais como a televisão, o rádio, o computador, dentre outros.
  • 107. Alguns destes materiais fazem parte do Programas de Recursos Didáticos do Ministérios da Educação: Programa Nacional do Livro Didático (PNLD)
  • 108. Programa Nacional do Livro Didático – Obras Complementares (PNLD Obras Complementares)
  • 109. Programa Nacional da Biblioteca da Escola (PNBE) Programa Nacional da Biblioteca da Escola – Especial (PNBE Especial)
  • 110. Programa Nacional do Livro Didático – Dicionários
  • 111. Jogos de Alfabetização Os jogos são classificados em três grandes blocos:
  • 112. 1- Jogos que contemplam atividades de análise fonológica, sem fazer correspondência com a escrita: • Bingo dos sons iniciais; • Caça rimas; • Dado sonoro; • Trinca mágica; • Batalha de palavras; Auxiliam as crianças a tomar os sons como objeto de reflexão. De modo que os estudantes podem mais facilmente perceber que, para escrever, precisam refletir sobre como se constituem as palavras e quais são as semelhanças e diferenças entre as palavras quanto à dimensão sonora.
  • 113. 2- Jogos que levam a refletir sobre os princípios do SEA: • Mais uma • Troca letras; • Bingo de letra inicial; • Palavra dentro e palavra; • Favorece a reflexão sobre o funcionamento do sistema de escrita, ou seja os princípios que constituem a base alfabética, promovendo reflexões sobre as correspondências entre letras ou grupos de letras e fonemas.
  • 114. 3- Jogos que ajuda a sistematizar as correspondências entre letras ou grupos de letras e fonemas: • Quem escreve sou eu Este jogo é importante, sobretudo, para as crianças que já entendem o funcionamento do sistema de escrita e estão em fase de consolidação dos conhecimentos das correspondências entre letras e os fonemas. PNBE do Professor Coleção Explorando o Ensino Formado por obras pedagógicas para aprofundamento de estudos dos professores e estão disponíveis na internet e podem ser acessados no Portal do MEC
  • 115.
  • 116. DENTRE OUTROS DIREITOS, A COMPREENSÃO DO AMBIENTE NATURAL E SOCIAL É NECESSÁRIA, TAL COMO PREVISTO NO ARTIGO 32
  • 117. ENSINO DE HISTÓRIA Deve ser garantido para que possa asseverar a compreensão do ambiente social, do sistema político e dos valores em que se fundamenta a sociedade Nos quadros propostos, alguns direitos de aprendizagem estão descritos e podem ser postos como pontos de partida para o estabelecimento do debate acerca do ensino de História nos anos iniciais do Ensino Fundamental.
  • 118. NOS QUADROS SÃO DESCRITOS DIREITOS DE APRENDIZAGEM: GERAIS QUE PERMEIAM TODA A AÇÃO PEDAGÓGICA ESPECÍFICOS RELACIONADOS AOS CONCEITOS FUNDAMENTAIS DA DISCIPLINA NOS ANOS INICIAIS: FATOS HISTÓRICOS; SUJEITOS HISTÓRICOS E TEMPO HISTÓRICO.
  • 120. Inicialmente modelo de rotina escolar, foi importado pela perspectiva da revolução industrial baseado na produção em massa, pois com a democratização era preciso a formação de muitos e o dia a dia da sala de aula era transformado em uma sucessão de atividades repetitivas que queriam garantir a absorção máxima do que era proposto. Cabia ao professor ser um mero executor de planos definidos por especialistas.
  • 121. Na década de 80, com uma interpretação equivocada da teoria construtivista, passou-se a criticar o trabalho que vinha sendo realizado, com a justificativa de que era tradicional, velho e ultrapassado. Considerando o professor mediador da aprendizagem do aluno que deveria partir sempre do contexto real, a sala de aula tornou-se um lugar de improvisos.
  • 122. Hoje sabemos que é preciso que o professor saiba conteúdos, procedimentos de ensino e conheça seus alunos, e o que eles sabem sobre determinados conteúdos para que possam planejar atividades que os faça evoluir em suas aprendizagens, na interação com os docentes e com os pares em sala de aula. E a organização desse trabalho precisa envolver um conjunto de procedimentos intencionais, planejados e organizados para serem executados durante um período.
  • 123. A rotina escolar envolve interação entre os alunos, reflexão constante sobre a prática, com as atividades diagnósticas, as que possuem regularidades (atividades permanentes) envolvendo leitura em seus diferentes contextos e funções etc. Embora a organização da rotina privilegia a sistematização do trabalho de alfabetização contemplando os diferentes eixos de ensino da língua por meio de planejamento, o foco nessa fase é o trabalho no eixo da apropriação da escrita alfabética, portanto, todos os dias os alunos são levados a refletir sobre as unidades menores das palavras.
  • 125. Para organizar a rotina da sala de aula é preciso ter claro os objetivos da alfabetização, os conceitos, ações e técnicas para atingir os objetivos: levar a criança a reflexão e ajuda-la se apropriar do sistema de escrita. Para isso o tempo pedagógico deve garantir cada eixo de ensino e que o professor reflita sobre o que ensina, por que ensina e o tempo que precisa para ensinar.
  • 126. Pesquisas indicam a importância do estabelecimento de atividades regulares de ensino na rotina de alfabetização e sua contribuição para aprendizagem da criança, onde o quadro de rotinas é montado considerando atividades reflexivas de alfabetização (s.e.a.), a diversificação do ensino, formas de intervenção e tipos de atividades da rotina, o planejamento, com objetivos considerando a organização espacial e temporal e o modo de organização das atividades, situações didáticas (sequências didáticas, projetos didáticos, atividades permanentes, jogos...).
  • 127. A organização do quadro de rotinas deve contemplar diferentes atividades que dependem das aprendizagens esperadas para a turma e devem ser distribuídas de foram equilibrada e progressiva na rotina semanal, contemplando ações como reflexão, sistematização e consolidação dos direitos de aprendizagem, além das condições didáticas.
  • 129.
  • 130.
  • 131.
  • 132.
  • 133.
  • 134.
  • 135. Situação problema Retomada da situação problema: planejamento de ações de intervenção. avaliação.
  • 136. Elaborar um quadro de rotina Dividir em grupos Elaborar um quadro de rotina Registro em grupo e uma pessoa do grupo digitar e enviar por email para o orientador (Problema/ Justificativa e Hipóteses /Ações /Avaliação e o quadro de rotina) (não esquecer o nome dos participantes do grupo)
  • 137. TarefaLer materiais didáticos no clico de alfabetização (ano 3- unidade 2 – pg 31) e fazer um levantamento dos materiais descritos no texto que estão na sua escola. Listar os materiais a serem usados nas turmas de 3 º Ano. Anexar fotos dos materiais. Reler o texto 1 – Planejamento do ensino: princípios didáticos e modos de organização do trabalho pedagógico. Refletir sobre a questão: “Considerando os 10 princípios didáticos apresentados, como você avalia a sua prática? Ler o livro do Ano 3 - Unidade 3 ( para conhecer o assunto)
  • 138. Próximos encontros  17 e 31 de Agosto de 2013.

Hinweis der Redaktion

  1. 2º e 3º anos