2. Elementos do grupo Ana Beatriz-------Nº2 Andreia------------Nº6 David-------------Nº10 Joana-------------Nº14 Introdução O nosso trabalho consiste nas dificuldades de uma pessoa deficiente e a sua integração na vida sexual. Ao longo do trabalho abordamos vários assuntos como: o nível de informação que existe na sociedade em relação a este tema, os preconceitos que existem e falamos um pouco sobre algumas deficiências: invisuais, motoras, surdos e deficiências mentais.
5. Vida sexual de pessoas com deficiências: Invisuais---------------------------------------------------------------------------------pág.3 e 4 Motoras----------------------------------------------------------------------------pág.5 Deficiências mentais-------------------------------------------------------------------pág.6, 7 e 8 Qual é o nível de informação que existe na sociedade em relação à sexualidade das pessoas deficientes? ----------------------------------------pág. 9, 10 e 11 Conclusão ---------------------------------------------------------------------------------------pág.12 Bibliografia--------------------------------------------------------------------------------------pág.13
6. Pessoas com deficiências: INVISUAIS Integração sexual O preconceito priva os cegos de uma vida sexual melhor. O historiador defende maior integração entre os que não são e os que são cegos. A integração defendida pelo historiador deveria ser iniciada ainda na escola, com a abordagem da questão de forma natural. Também importantes são o estímulo a pesquisas, publicações de textos e de livros que tratem do assunto. Obstáculo: a falta de informação compromete a vida dos cegos e dos que conseguem ver Maria Alves, pesquisadora em sexualidade, afirma que o livro Sexualidade de Cegos partiu da falta de informação e pesquisas sobre o tema. “É um assunto muito importante. Percebi que havia pouquíssima literatura a respeito e resolvi pesquisar”.
7. A obra foi escrita a partir de 40 entrevistas. Algumas pessoas acham que um cego não tem vida sexual. Cego desde o nascimento, Eduardo diz que ver não é fundamental para o desenvolvimento da sexualidade e que o desconhecimento sobre os deficientes cria percepções erradas. Quem não tem contacto, acredita que temos outras deficiências, além da visual. Quando nos conhecem, alguns criam um encantamento como se fôssemos criaturas fantásticas”, diz. Cegos contam como é ter uma vida sexual activa Além do olfacto, os cegos têm desenvolvidos o tacto, a audição e o paladar e utilizam esses sentidos na construção das imagens. Eduardo aprendeu a perceber o mundo à sua volta. “Analiso o conjunto, como o cheiro, o toque, se me sinto à vontade e se tenho afinidades com a pessoa”, explica. O estudante leva em conta também o que ele resume como “a energia que existe em cada indivíduo”. Ele afirma que a energia é a principal responsável pelo início de uma relação amorosa. Depois do cheiro, o toque é muito importante, diz a pesquisadora Maria Alves, que lançou o livro “Sexualidade de Cegos”. A sexualidade pode ser complexa na adolescência, quando as emoções estão à flor da pele.
8. Pessoas com deficiências: MOTORAS Historia de um senhor que ficou tetraplégico: ”Há alguns anos, quando mergulhei de mal num rio raso fiquei tetraplégico, cheguei a pensar que jamais sentiria os prazeres do sexo novamente. Mas, eu estava equivocado, o sexo entre os deficientes existe, e é feito de forma correcta, com os devidos cuidados e é tão quase prazeroso como os não portadores de deficiência.” Autor: Nardélio Fernandes Luz
9. Pessoas com deficiências: MENTAIS O deficiente mental tem necessidades de expressar a sua sexualidade. A maneira como o faz causa muitas vezes constrangimento social e familiar originando, por vezes, a repressão dessa sexualidade. Isso pode alterar o equilíbrio emocional do deficiente. Quando bem encaminhada e orientada, a sexualidade melhora o desenvolvimento afectivo, a capacidade de se relacionar, a auto-estima e a adequação à sociedade. A sexualidade tem que ser entendida como: .expressão da afectividade,.capacidade de estar em contacto consigo e com o outro,.construção da auto-estima e do bem-estar.
10. A Importância das Atitudes Profissionais Até aos finais do século XIX, as pessoas com deficiência, integravam-se na comunidade. Com a revolução industrial apareceram os grandes asilos. Apesar do crescente número de pessoas mais bem informadas, é possível encontrar ideias de que as pessoas com DM não têm controle pessoal, nessa área socialmente. O manejo da DM é realizado, geralmente, por professores, educadores, terapeutas ocupacionais, psicólogos, auxiliares e outros, além dos médicos neuropsiquiatras. Esses profissionais têm de gerir os sentimentos e os interesses dos pacientes e dos pais e mediar as necessidades de uns com as expectativas de outros, para que não hajam conflitos e sofrimentos. Apesar das atitudes com tendências liberais nas instituições, continua a ser necessária uma mudança para a melhoria da vida sexual das pessoas portadoras de DM, incluindo daquelas cuja deficiência é mais leve.
11. Orientação Sexual A orientação sexual deveria ser incluída na educação geral dos portadores de DM, integrada na estimulação sensório-motora, intelectual e nas capacidades adaptativas ao meio social.Isto, por exemplo, com os jogos, a música e o desporto adequados à idade e ao nível da compreensão existentes. A melhoria contínua dos cuidados à saúde e a inserção social que as pessoas com deficiência mental têm alcançado nas últimas décadas fez com que os deficientes mentais leves e moderados sejam capazes de viver integrados na comunidade. O NamoroO problema do namoro nestas condições é a aceitação dos familiares, bem como os riscos que terão de assumir. Em relação à gravidez e sobre o direito à maternidade e paternidade, isso resolve-se consoante o nível de independência do portador de DM, a vontade e as condições da família em assumir a supervisão do casal e da criança, se necessário ,para sempre. Os pais e os profissionais que assistem portadores de DM devem lembrar-se que essa vivência bem conduzida, melhora o desenvolvimento e equilíbrio afectivo, aumentando a capacidade de estabelecer contactos interpessoais, fortalecendo a auto-estima e contribui para a integração social.
12. NÍVEL DE INFORMAÇÃO DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIAS NA SEXUALIDADE Quando falamos sobre sexualidade queremos falar sobre como as pessoas se expressam sobre sua feminilidade ou masculinidade. A sexualidade das pessoas aparece no modo como elas se apresentam, seja na sua aparência externa ou nos seus hábitos. Por outro lado, o sexo é a interacção física de duas pessoas. Pode ser ou não uma experiência muito íntima. Até algum tempo atrás, a ignorância era o maior problema do mundo. A expressão mais bela e enriquecedora da vida humana é a sua diversidade. Uma diversidade que nunca pode servir para justificar a desigualdade. A repressão da diversidade empobrece a raça humana. É nosso dever facilitar e reforçar a diversidade a fim de chegar a um mundo mais equitativo para todos. Para que exista a igualdade, devemos evitar as normas que definem o que deve ser uma vida humana normal ou a forma normal de alcançar a felicidade. A única qualidade normal que pode existir entre os seres humanos é a própria vida” Óscar Arias, Prémio Nobel da Paz.
13. Mais de 500 milhões de homens, mulheres e crianças sofrem de alguma limitação mental, física ou sensorial, o que faz das pessoas com deficiência uma das maiores minorias do mundo. Falar sobre a sexualidade do portador de deficiência física implica necessariamente abordar o conceito sexualidade humana de forma ampla, em toda sua dimensão, ou seja, abrangendo os aspectos físico-biológicos, socioculturais, económicos e políticos. A Declaração Universal dos Direitos Humanos é inegavelmente um marco de referência para o posicionamento do ser humano no Mundo, na sua dimensão individual e social. Proclamando os direitos do Homem e as suas liberdades fundamentais, a dignidade e valor da pessoa humana, justiça social e paz, serviu de base a outras convenções, acordos e instrumentos internacionais que imprimiram um cariz específico aos princípios consignados na Declaração, destacando-se as “Normas sobre a Igualdade de Oportunidades para as Pessoas com Deficiência”. Nações Unidas(1994).
14. Actualmente, a sociedade como um todo já aceita que sexo, casamento, maternidade/paternidade podem fazer parte da vida de qualquer um, com ou sem deficiência física. Existem pessoas que podem ajudar os deficientes com a sua experiência sexual como, por exemplo, o médico, o psicólogo ou mesmo alguém da equipa de reabilitação. Possuir amigos, partilhar interesses, relacionar-se e experimentar sentimentos de união são algumas das necessidades mais profundas de todo o ser humano. Ao caminharmos num sentido mais humanista - reconhecido nos movimentos actuais de índole social, educacional, psicológico e legislativo – seria contraditório e inconcebível que não se respeitasse e reconhecesse o direito à sexualidade e à educação sexual daqueles que são “diferentes”.