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TRANSTORNO DE PÂNICO
Orientadora: Profa:
Msc. Maria das Graças Teles Martins
Curso de Psicologia
Psicopatologia I
Acadêmicos
Mileny Silva
Maurício Dias
Valéria Gaspar
TRANSTORNO DE PÂNICO (TP)
Você pode imaginar o que é sentir isto ?
• "De repente os olhos embaçaram, eu fiquei tonto, não conseguia
respirar, me sentia fora da realidade, comecei a ficar com pavor
daquele estado, eu não sabia aonde ia parar, nem o que estava
acontecendo...“
• " ...era uma coisa que parecia sem fim, as pernas tremiam, eu não
conseguia engolir, o coração batendo forte, eu estava ficando cada
vez mais ansiosa, o corpo estava incontrolável, eu comecei a
transpirar, foi horrível..."
• "Depois da primeira vez eu comecei a temer que acontecesse de
novo, cada coisa diferente que eu sentia e eu já esperava... ficava
com medo, não conseguia mais me concentrar em nada... deixei de
sair de casa, eu não conseguia nem ir trabalhar."
Quais são os aspectos históricos do TP?
A ideia de transtorno de pânico pode ter suas
raízes no conceito de síndrome do coração
irritável, que o médico da Jacob Mendes
DaCosta (1833-1900) observou em soldados
da guerra civil americana.
O que é Transtorno de Pânico (TP)?
O transtorno de pânico (TP) é caracterizado
por ataques súbitos de ansiedade, onde sintomas
somáticos se desenvolvem abruptamente e há
uma preocupação permanente com sua
recorrência (APA, 1994 apud AMB, 2012, p. 3).
É uma condição incapacitante, associada a
consequências negativas a longo prazo, como
perda de produtividade, bem-estar, contato
social e autorrealização, além de levar a um
grande consumo de recursos médicos
(MARCINIAK et al, 2004 apud AMB, 2012, p. 3)
Qual a etiologia do TP?
 Fatores biológicos
 Fatores genéticos
 Fatores psicossociais
Etiologia do Transtorno de Pânico - Modelo de Barlow, 1988
Fonte: MANFRO et al, 2008, p. 83.
E as co-morbidades?
Transtornos de ansiedade também
ocorrem com frequência em
indivíduos com transtorno de pânico e
agorafobia.
De 15 a 30% têm fobia social;
2 a 20% têm fobia específica;
15 a 30% têm transtorno de ansiedade
generalizada;
2 a 10% têm transtorno de estresse
pós-traumático;
e até 30%, transtorno obsessivo-
compulsivo.
Quais os sintomas?
• Ir parar ao hospital porque pensou que
estava a ter um ataque cardíaco;
• Medo de parar de respirar porque tem um
aperto no peito e a respiração irregular;
• Medo de dirigir e ficar parada no trânsito,
numa ponte ou num sinal vermelho;
• Medo de perder o controle e ficar maluca;
Como é realizado o diagnóstico?
• A ocorrência de um ataque de pânico não configura a instalação do
transtorno de pânico. De acordo com o DSM-IV (1995) e o CID- 10
(1996), a característica mais importante para incluir os ataques no
diagnóstico desse transtorno é que estes devem aparecer de forma
inesperada, desvinculados de exposição a situações que quase
sempre causam angústia
• De acordo com o CID-10, o transtorno de pânico deve ser o
diagnóstico principal somente na ausência de quaisquer das fobias
em F40 (agorafobia, fobia social e fobia específica)
Como é realizado o diagnóstico?
• Diagnóstico diferencial: Transtorno de
pânico deve ser distinguido de ataques de
pânico ocorrendo como parte de
transtornos fóbicos estabelecidos, como
já ressaltado: Ataques de pânico podem
ser secundários a transtornos
depressivos, particularmente em homens,
e se os critérios para um transtorno
depressivo são preenchidos ao mesmo
tempo, o transtorno de pânico não deve
ser firmado como o diagnóstico principal.
QUAIS OS CRITÉRIOS PARA O DIAGNÓSTICO?
Critérios para o diagnóstico do TP segundo o DSM- IV
Período de intenso medo e desconforto, em que quatro ou mais dos
seguintes sintomas se desenvolvem e atingem seu pico em 10 minutos:
• Falta de ar (dispneia) ou sensação de asfixia;
• Vertigem, sentimentos de instabilidade ou sensação de desmaio;
• Palpitações ou ritmo cardíaco acelerado (taquicardia);
• Tremor ou abalos;
• Sudorese;
• Sufocamento;
• Náuseas ou desconforto abdominal;
• Despersonalização ou desrealização;
• Anestesia ou formigamento (parestesias);
• Ondas de frio e calor;
• Dor ou desconforto no peito;
• Medo de morrer;
• Medo de enlouquecer ou cometer ato descontrolado;
Como se dá o tratamento? E o papel do Psicólogo?
• O tratamento pode ser realizado
através de psicoterapia e/ou
psicofármacos tais como o
alprazolam (Frontal) e a paroxetina
(Aropax)
• Medicamentos antidepressivos:
Fluoxetina (Prozac) e Sertralina
(Zoloft)
A psicoterapia
A TCC tem como objetivo: 1) Primeiramente,
fazer uma avaliação das ocorrências dos
ataques de pânico espontâneos ou situacionais,
freqüência, estímulos desencadeantes,
pensamentos disfuncionais, esquivas fóbicas e
possíveis dificuldades decorrentes do quadro.
2) Fornecer informações clínicas sobre o
problema (influências biológica e psicológica) e
esclarecer o papel da ansiedade no dia-a-dia
das pessoas, assim como da importância dos
medicamentos. Essas informações facilitam a
adesão ao tratamento, pois o paciente sente-se
compreendido, amparado, podendo assim ter
maior confiança na pessoa do terapeuta. 3)
Utilizar estratégias para lidar com a crise, tais
como: 3.1) Treino respiratório; 3.2)
Relaxamento.
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Transtorno de PânicoTranstorno de pânico 4o.t t

  • 1. TRANSTORNO DE PÂNICO Orientadora: Profa: Msc. Maria das Graças Teles Martins Curso de Psicologia Psicopatologia I
  • 3. TRANSTORNO DE PÂNICO (TP) Você pode imaginar o que é sentir isto ? • "De repente os olhos embaçaram, eu fiquei tonto, não conseguia respirar, me sentia fora da realidade, comecei a ficar com pavor daquele estado, eu não sabia aonde ia parar, nem o que estava acontecendo...“ • " ...era uma coisa que parecia sem fim, as pernas tremiam, eu não conseguia engolir, o coração batendo forte, eu estava ficando cada vez mais ansiosa, o corpo estava incontrolável, eu comecei a transpirar, foi horrível..." • "Depois da primeira vez eu comecei a temer que acontecesse de novo, cada coisa diferente que eu sentia e eu já esperava... ficava com medo, não conseguia mais me concentrar em nada... deixei de sair de casa, eu não conseguia nem ir trabalhar."
  • 4. Quais são os aspectos históricos do TP? A ideia de transtorno de pânico pode ter suas raízes no conceito de síndrome do coração irritável, que o médico da Jacob Mendes DaCosta (1833-1900) observou em soldados da guerra civil americana.
  • 5. O que é Transtorno de Pânico (TP)? O transtorno de pânico (TP) é caracterizado por ataques súbitos de ansiedade, onde sintomas somáticos se desenvolvem abruptamente e há uma preocupação permanente com sua recorrência (APA, 1994 apud AMB, 2012, p. 3). É uma condição incapacitante, associada a consequências negativas a longo prazo, como perda de produtividade, bem-estar, contato social e autorrealização, além de levar a um grande consumo de recursos médicos (MARCINIAK et al, 2004 apud AMB, 2012, p. 3)
  • 6. Qual a etiologia do TP?  Fatores biológicos  Fatores genéticos  Fatores psicossociais
  • 7. Etiologia do Transtorno de Pânico - Modelo de Barlow, 1988 Fonte: MANFRO et al, 2008, p. 83.
  • 8. E as co-morbidades? Transtornos de ansiedade também ocorrem com frequência em indivíduos com transtorno de pânico e agorafobia. De 15 a 30% têm fobia social; 2 a 20% têm fobia específica; 15 a 30% têm transtorno de ansiedade generalizada; 2 a 10% têm transtorno de estresse pós-traumático; e até 30%, transtorno obsessivo- compulsivo.
  • 9. Quais os sintomas? • Ir parar ao hospital porque pensou que estava a ter um ataque cardíaco; • Medo de parar de respirar porque tem um aperto no peito e a respiração irregular; • Medo de dirigir e ficar parada no trânsito, numa ponte ou num sinal vermelho; • Medo de perder o controle e ficar maluca;
  • 10. Como é realizado o diagnóstico? • A ocorrência de um ataque de pânico não configura a instalação do transtorno de pânico. De acordo com o DSM-IV (1995) e o CID- 10 (1996), a característica mais importante para incluir os ataques no diagnóstico desse transtorno é que estes devem aparecer de forma inesperada, desvinculados de exposição a situações que quase sempre causam angústia • De acordo com o CID-10, o transtorno de pânico deve ser o diagnóstico principal somente na ausência de quaisquer das fobias em F40 (agorafobia, fobia social e fobia específica)
  • 11. Como é realizado o diagnóstico? • Diagnóstico diferencial: Transtorno de pânico deve ser distinguido de ataques de pânico ocorrendo como parte de transtornos fóbicos estabelecidos, como já ressaltado: Ataques de pânico podem ser secundários a transtornos depressivos, particularmente em homens, e se os critérios para um transtorno depressivo são preenchidos ao mesmo tempo, o transtorno de pânico não deve ser firmado como o diagnóstico principal.
  • 12. QUAIS OS CRITÉRIOS PARA O DIAGNÓSTICO? Critérios para o diagnóstico do TP segundo o DSM- IV Período de intenso medo e desconforto, em que quatro ou mais dos seguintes sintomas se desenvolvem e atingem seu pico em 10 minutos: • Falta de ar (dispneia) ou sensação de asfixia; • Vertigem, sentimentos de instabilidade ou sensação de desmaio; • Palpitações ou ritmo cardíaco acelerado (taquicardia); • Tremor ou abalos; • Sudorese; • Sufocamento; • Náuseas ou desconforto abdominal; • Despersonalização ou desrealização; • Anestesia ou formigamento (parestesias); • Ondas de frio e calor; • Dor ou desconforto no peito; • Medo de morrer; • Medo de enlouquecer ou cometer ato descontrolado;
  • 13. Como se dá o tratamento? E o papel do Psicólogo? • O tratamento pode ser realizado através de psicoterapia e/ou psicofármacos tais como o alprazolam (Frontal) e a paroxetina (Aropax) • Medicamentos antidepressivos: Fluoxetina (Prozac) e Sertralina (Zoloft)
  • 14. A psicoterapia A TCC tem como objetivo: 1) Primeiramente, fazer uma avaliação das ocorrências dos ataques de pânico espontâneos ou situacionais, freqüência, estímulos desencadeantes, pensamentos disfuncionais, esquivas fóbicas e possíveis dificuldades decorrentes do quadro. 2) Fornecer informações clínicas sobre o problema (influências biológica e psicológica) e esclarecer o papel da ansiedade no dia-a-dia das pessoas, assim como da importância dos medicamentos. Essas informações facilitam a adesão ao tratamento, pois o paciente sente-se compreendido, amparado, podendo assim ter maior confiança na pessoa do terapeuta. 3) Utilizar estratégias para lidar com a crise, tais como: 3.1) Treino respiratório; 3.2) Relaxamento.