Apostila de Atualidades preparada de acordo com o edital da Polícia Federal. A prova será realizada em fevereiro de 2014. Bônus: prepare-se com mais de 200 questões com gabarito.
Este arquivo é só uma amostra da apostila de Atualidades para o concurso da Polícia Federal a ser realizado em fevereiro de 2014. Se você quiser adquirir a apostila com todos os capítulos, acesse http://migre.me/gWG8R
3. ATUALIDADES
CONCURSO POLÍCIA FEDERAL
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SEGURANÇA
ENTENDA O TÓPICO
Três anos de UPPs no Rio: Entenda os avanços e
desafios do programa
Júlia Dias Carneiro
19/12/2011
BBC (http://migre.me/gGoQI)
Iniciado há três anos, programa ainda enfrenta
problemas e desafios
O programa que leva Unidades de Polícia Pacificadora
(UPPs) para favelas cariocas completa três anos nesta
segunda‐feira e, embora tenha tido avanços
importantes em 2011, ainda enfrenta problemas e
desafios.
Este último ano foi marcado pela entrada do
programa na Rocinha e na Mangueira, duas
comunidades que eram importantes centros de
distribuição de drogas na cidade.
Apesar dos avanços, os complexos do Alemão e da
Penha permanecem ocupados pelo Exército, uma
situação provisória que já se estende há mais de um
ano.
O ano também foi marcado por denúncias de
corrupção entre policiais da UPP do Morro dos
Prazeres e do Escondidinho, em Santa Teresa.
As UPPs viraram a principal bandeira do governo de
Sérgio Cabral (PMDB) e são um item‐chave de sua
política de segurança pública. A primeira foi
implantada no Morro Santa Marta, em Botafogo,
bairro da zona sul, em 19 de dezembro de 2008.
Fazendo um balanço dos três anos de projeto, o
secretário de Segurança Pública do Rio, José Mariano
Beltrame, diz que ainda há muito trabalho para se
fazer, mas considera os resultados "animadores".
"Podemos destacar a queda dos índices de violência
em todas as comunidades que contam com Unidades
de Polícia Pacificadora. Com as UPPs, 1 milhão de
pessoas voltaram a ter o direito de dormir em paz",
diz Beltrame em declaração enviada à BBC Brasil por
sua assessoria.
Saiba mais sobre o funcionamento do programa:
O que são as UPPs?
São unidades de policiamento comunitário
permanentes, instaladas em favelas do Rio para
acabar com o domínio do tráfico armado sobre esses
territórios. Elas são construídas após a ocupação das
comunidades por forças de segurança.
As UPPs são uma espécie de batalhão com sede fixa
dentro da comunidade. O modelo dá preferência ao
emprego de policiais militares (PMs) recém‐
formados, contando serem policiais "sem vícios",
como afirmou o secretário de Segurança Pública José
Mariano Beltrame.
Segundo o governo fluminense, o modelo de
policiamento promove a aproximação entre a
população e a polícia e o fortalecimento de políticas
sociais nas comunidades.
Qual é a extensão das UPPs na cidade do Rio?
De dezembro de 2008 para cá, 18 UPPs foram
instaladas em favelas do município do Rio. Algumas
abrangem mais de uma favela.
Hoje, segundo a Secretaria de Segurança Pública
(Seseg‐RJ), as unidades contemplam 68 comunidades
e beneficiam 315 mil moradores diretamente, e mais
1 milhão de moradores de bairros vizinhos.
Qual é o cronograma para os próximos anos?
De acordo com a Seseg‐RJ, a meta é instalar 40 UPPs
no Rio até 2014, ano de realização da Copa do
Mundo. Com este número, 165 comunidades estarão
cobertas pelo programa, nas quais moram 1,5 milhão
de pessoas.
Quais foram os principais avanços promovidos neste
ano?
A ocupação mais emblemática neste ano foi a da
Rocinha, no início de novembro, dias após a prisão do
chefe do tráfico local, Antônio Bonfim Lopes, o Nem.
A operação era cercada de expectativa, já que a
Rocinha era o principal centro distribuidor de drogas
e o maior território controlado pelo tráfico na zona
sul do Rio. A favela tem 70 mil habitantes estimados
pelo IBGE, mas mais de 180 mil estimados pela
associação de moradores local.
Na mesma ocasião, a polícia ocupou o Vidigal e a
Chácara do Céu, também em São Conrado. As três
comunidades estão ainda na fase de estabilização e
só receberão UPPs no ano que vem.
De acordo com Seseg, o Vidigal deve ser o primeiro a
receber a sede permanente, no início de janeiro. A
unidade mais recente instalada no Rio foi a da
Mangueira, na zona norte, no início de novembro.
Quais foram os principais desafios enfrentados neste
ano?
Apesar de terem sido ocupados por forças de
segurança em novembro de 2010, os complexos do
Alemão e da Penha, na zona norte, ainda não
receberam UPPs e permanecem ocupados por cerca
de 1,6 mil soldados do Exército.
Há relatos de conflitos com a população por causa da
presença prolongada dos militares. Inicialmente, a
permanência era prevista até outubro deste ano, mas
foi prorrogada até junho de 2012 em um acordo do
governo estadual com o Ministério da Defesa.
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4. ATUALIDADES
CONCURSO POLÍCIA FEDERAL
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A Seseg‐RJ está formando novas turmas de policiais e
deve instalar UPPs com 2,2 mil homens no local até
junho de 2012.
Além do desgaste relatado por moradores, a Força de
Pacificação do Exército enfrentou um contra‐ataque
do tráfico na véspera do feriado de 7 de setembro,
quando bandidos dispararam tiros em direção a
postos militares, levando a segurança a ser reforçada.
O programa enfrentou outro baque na cidade em
meados de setembro, quando um jornal denunciou
um esquema de pagamento de propina por
traficantes a policiais da UPP dos morros da Coroa,
Fallet e Fogueteiro, em Santa Teresa. Os policiais
foram afastados.
Quais os principais argumentos a favor do modelo?
Defensores do modelo dizem que ele permitiu que as
comunidades pacificadas deixassem de ser
subjugadas por narcotraficantes e contassem com um
policiamento menos agressivo e mais próximo da
população.
Comunidades onde já existem UPPs
‐ Santa Marta (Botafogo – zona sul)
‐ Cidade de Deus (Jacarepaguá – zona oeste)
‐ Jardim Batam (Realengo – zona oeste)
‐ Babilônia e Chapéu Mangueira (Leme – zona sul)
‐ Pavão‐Pavãozinho e Cantagalo (Copacabana e
Ipanema – zona sul)
‐ Tabajaras e Cabritos (Copacabana – zona sul)
‐ Providência (Centro)
‐ Borel (Tijuca – zona norte)
‐ Andaraí (Tijuca)
‐ Formiga (Tijuca)
‐ Salgueiro (Tijuca)
‐ Turano (Tijuca)
‐ Macacos (Vila Isabel)
‐ São João, Matriz e Quieto (Engenho Novo, Sampaio
e Riachuelo)
‐ Coroa, Fallet e Fogueteiro (Rio Comprido – zona
norte)
‐ Escondidinho e Prazeres (Santa Teresa)
‐ São Carlos (Estácio – zona norte)
‐ Mangueira (zona norte)
Os índices de criminalidade nas comunidades e nos
bairros vizinhos apresentaram queda após a
implantação das UPPs. Elas vêm sendo
acompanhadas de valorização imobiliária tanto nas
favelas quanto nas edificações a seu redor.
A entrada das UPPs também favorece a melhoria de
serviços básicos nas comunidades, como sistemas de
abastecimento de água, redes de esgoto e coleta de
lixo, bem como a regularização da rede elétrica, de TV
e de telefonia, reduzindo a adoção de “gatos”.
As UPPs também atraíram projetos sócio‐culturais e
de capacitação profissional para a população local.
Quais são as críticas mais comuns feitas ao
programa?
Críticos do modelo dizem que ele simplesmente força
o deslocamento dos traficantes para outras favelas,
que podem se tornar novos bastiões do tráfico e da
violência.
Teme‐se que isso agrave as diferenças entre as
regiões mais ricas do Rio e as periferias,
concentrando o crime nas regiões mais afastadas do
Centro e da zona sul.
O cinturão de segurança composto pelas UPPs até
agora privilegia bairros da zona sul, onde estão as
principais atrações turísticas do Rio, e as regiões onde
serão realizados os jogos da Copa de 2014 e 2016.
Também se questiona se as UPPs serão sustentáveis
em grande escala. Embora se preveja a implantação
de 40 UPPs até 2014, o Rio tem mais de 600 favelas,
de acordo com o Instituto Pereira Passos (IPP).
Teme‐se ainda que a ausência de narcotraficantes nas
favelas possa abrir espaço para a formação de milícias
nestes locais.
Por fim, críticos dizem que o modelo de policiamento
cerceia, em alguns casos, a vida comunitária das
favelas pacificadas, restringindo, por exemplo, festas
e bailes funk.
Mapa da Violência 2013: Brasil mantém taxa de 20,4
homicídios por 100 mil habitantes
Alagoas, Maranhão, Espírito Santo, Pará e Bahia são
os estados com os piores índices de violência
Jailton Carvalho
6/03/13
GLOBO (http://migre.me/gOxUF)
O Mapa da Violência 2013 ‐ Mortes Matadas por
Armas de Fogo, divulgado nesta quarta‐feira, informa
que 36.792 pessoas foram assassinadas a tiros em
2010. O número é superior aos 36.624 assassinatos
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5. ATUALIDADES
CONCURSO POLÍCIA FEDERAL
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anotados em 2009 e mantém o país com uma taxa de
20,4 homicídios por 100 mil habitantes, a oitava pior
marca entre 100 nações com estatísticas
consideradas relativamente confiáveis sobre o
assunto.
Entre os estados que apresentaram as mais altas
taxas de homicídios estão Alagoas com 55,3, Espírito
Santo com 39,4, Pará com 34,6, Bahia com 34,4 e
Paraíba com 32,8. Pará, Alagoas, Bahia e a Paraíba
estão entre os cinco estados também que mais
sofreram com o aumento da violência na década. No
Pará, o número de assassinatos aumentou 307,2%,
Alagoas 215%, Bahia 195% e Paraíba 184,2%. Neste
grupo está ainda o Maranhão com a disparada da
matança em 282,2% entre o ano 2000 e 2010.
O Rio de Janeiro aparece em 8º lugar no ranking dos
estados mais violentos com uma taxa de 26,4. O
estudo mostra, no entanto, que o número de mortes
por armas de fogo está em declínio. De 2000 a 2010,
os assassinatos a tiros no Rio caíram 43,8%. Em São
Paulo a queda foi ainda maior, 67,5%, e o estado viu a
taxa de homicídio baixar 9,3%. O estado, que no início
da década passada estava entre os seis mais
violentos, aparece desta vez na 24º posição, atrás
apenas de Santa Catarina, Roraima e Piauí.
Entre as capitais mais violentas estão Maceió, a
primeira da lista com 94,5 homicídios por 100 mil
habitantes. Logo depois vêm João Pessoa com taxa de
71,6, Vitória com 60,7, Salvador com 59,6 e Recife
com 47,8. São taxas bem acima da média nacional,
20,4, e dos níveis considerados toleráveis pela ONU,
que giram em torno de 10 homicídios por 100 mil.
Com uma taxa de 23,5, o Rio aparece em 19º lugar na
lista. A cidade de São Paulo apresentou taxa de 10,4 e
está na 25ª colocação.
Para Júlio Jacobo Waiselfisz, coordenador do Mapa
da Violência 2013, a declarada priorização da
segurança pública por governadores e iniciativas do
governo federal tais como a campanha do
desarmamento não foram suficientes para forçar a
queda dos índices de violência na primeira década do
século XXI. Do ano 2.000, segunda metade do
governo do ex‐presidente Fernando Henrique
Cardoso, até o fim do segundo mandato do ex‐
presidente Luiz Inácio Lula da Silva, 2010, foi
registrada uma taxa de aproximadamente 20
homicídios com armas de fogo por 100 mil
habitantes.
— Não tenho elementos para julgar (a correção) das
políticas de segurança. Mas se está havendo alto
índice de violência, nossas políticas não são
suficientes — comenta Jacobo.
O estudo confirma ainda a "nacionalização" dos
homicídios e duas diferentes tendências da violência.
O número de assassinatos a tiros tem aumentado em
áreas tradicionalmente hospitaleiras do Norte e do
Nordeste e diminuído no Sudeste, a partir de avanços
registrados em São Paulo e no Rio de Janeiro. Dos
cinco estados mais violentos do país em 2010, três
estão na região Nordeste: Alagoas, Bahia e Paraíba.
Quatro das cinco cidades com os piores dados estão
no litoral da região: Maceió, João Pessoa, Salvador e
Recife.
Para Jacobo, a escalada da violência em cidades e
estados do Nordeste não significa que está havendo
uma "nordestinização" da matança. Para ele, o que
está havendo é a expansão em âmbito nacional da
criminalidade. As mortes violentas, que antes de
concentravam em grandes centros urbanos como São
Paulo e Rio, estão se espalhando pelo país. O
movimento acompanharia a desconcentração
industrial e os deslocamentos populacionais ligados
às atividades econômicas.
— Não dá para dizer que está havendo uma
nordestinização da violência. A violência tem crescido
também no Paraná, em Santa Catarina e no entorno
de Brasília — disse Jacobo.
Santa Catarina sofreu aumento de homicídios de
44,5% na década, embora ainda permanece com taxa
de 8,5 homicídios por grupos de 100 mil. O Distrito
Federal, com uma taxa de 25,3 por 100 mil, está em
9º lugar no ranking de assassinatos com armas de
fogo. O Mapa da Violência apresenta o ranking de
homicídios das cidades com mais de 20 mil
habitantes.
Entre as cinco cidades mais perigosas do país estão:
Simões Filho, na Bahia, com taxa de 141,5 homicídios
por 100 mil habitantes; Campina Grande do Sul, no
Paraná, com 107,0, Lauro de Freitas (BA) com 106,6,
Guaíra com 103,9, e Maceió com 91,6. São números
piores que o de Medellin e Bogotá, na Colômbia, no
auge do poder do narcotráfico de Pablo Escobar. Para
Jacomo, a onda de violência em algumas cidades e
estados brasileiros também estaria ligada ao
narcotráfico, ao crime organizado e a grande
quantidade de armas em circulação.
Pelo estudo, 70% dos homicídios no país são
cometidos com armas de fogo. Uma explicação seria
a disseminação da cultura da violência. Segundo o
pesquisador, muitos homicídios resultam dos
chamados conflitos de proximidade. São
desentendimentos em que uma das partes, ao invés
de tentar eliminar o conflito, mata o oponente.
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6. ATUALIDADES
CONCURSO POLÍCIA FEDERAL
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Homicídios de jovens crescem 326,1% no Brasil,
mostra Mapa da Violência
Carolina Sarres
18/07/2013
AGÊNCIA BRASIL (http://migre.me/gOy12)
A violência contra os jovens brasileiros aumentou nas
últimas três décadas de acordo com o Mapa da
Violência 2013: Homicídio e Juventude no Brasil,
publicado hoje (18) pelo Centro de Estudos Latino‐
Americanos (Cebela), com dados do Subsistema de
Informação sobre Mortalidade (SIM), do Ministério
da Saúde. Entre 1980 e 2011, as mortes não naturais
e violentas de jovens – como acidentes, homicídio ou
suicídio – cresceram 207,9%. Se forem considerados
só os homicídios, o aumento chega a 326,1%. Do total
de 46.920 mortes na faixa etária de 14 a 25 anos, em
2011, 63,4% tiveram causas violentas (acidentes de
trânsito, homicídio ou suicídio). Na década de 1980, o
percentual era 30,2%.
“Hoje, com grande pesar, vemos que os motivos
ainda existem e subsistem, apesar de reconhecer os
avanços realizados em diversas áreas. Contudo, são
avanços ainda insuficientes diante da magnitude do
problema”, conclui o estudo.
O homicídio é a principal causa de mortes não
naturais e violentas entre os jovens. A cada 100 mil
jovens, 53,4 assassinados, em 2011. Os crimes foram
praticados contra pessoas entre 14 e 25 anos. Os
acidentes com algum tipo de meio de transporte,
como carros ou motos, foram responsáveis por 27,7
mortes no mesmo ano.
Segundo o mapa, o aumento da violência entre
pessoas dessa faixa etária demonstra a omissão da
sociedade e do Poder Público em relação aos jovens,
especialmente os que moram nos chamados polos de
concentração de mortes, no interior de estados mais
desenvolvidos; em zonas periféricas, de fronteira e de
turismo predatório; em áreas com domínio territorial
de quadrilhas, milícias ou de tráfico de drogas; e no
arco do desmatamento na Amazônia que envolve os
estados do Acre, Amazonas, de Rondônia, Mato
Grosso, do Pará, Tocantins e Maranhão.
De acordo com o estudo, a partir “do esquecimento e
da omissão passa‐se, de forma fácil, à condenação” o
que representa “só um pequeno passo para a
repressão e punição”. O autor do mapa, Julio Jacobo
Waiselfisz, explicou à Agência Brasil que a transição
da década de 1980 para a de 1990 causou mudanças
no modelo de crescimento nacional, com uma
descentralização econômica que não foi
acompanhada pelo aparato estatal, especialmente o
de segurança pública. O deslocamento dos interesses
econômicos das grandes cidades para outros centros
gerou a interiorização e a periferização da violência,
áreas não preparadas para lidar com os problemas.
“O malandro não é otário, não vai atacar um banco
bem protegido, no centro da cidade. Ele vai aonde a
segurança está atrasada e deficiente, gerando um
novo desenho da violência. Não foi uma migração
meramente física, mas de estruturas”, destacou
Waiselfisz.
Nos estados e capitais em que eram registrados os
índices mais altos de homicídios, como em São Paulo
e no Rio de Janeiro, houve redução significativa de
casos, devido aos investimentos na área. São Paulo,
atualmente, é a capital com a maior queda nos
índices de homicídios de jovens nos últimos 15 anos
(‐86,3%). A Região Sudeste é a que tem o menor
percentual de morte de jovens por causas não
naturais e violentas (57%).
Em contraponto, Natal (RN), considerado um novo
polo de violência, é a capital que registrou o maior
crescimento de homicídios de pessoas entre 15 e 24
anos – 267,3%. A região com os piores índices é a
Centro‐Oeste, com 69,8% das pessoas nessa faixa
etária mortas por homicídio.
O percentual de mortes de jovens por causas
violentas registrado em 2011 é 63,4%, de um total de
46.920 óbitos, e não 73,2%, de um total de 34,5
milhões, como o texto informava.
Na versão anterior da matéria, o percentual de 52,9%
se referia a mortes por causas externas (não naturais)
na década de 80, não especificamente provocadas
por fatores relacionados à violência, que representam
30,2%.
Além disso, São Paulo é a capital com a maior queda
nos índices de homicídios de jovens nos últimos 15
anos, e não o estado.
Focos de conflitos no mundo
Eduardo de Freitas
MUNDO EDUCAÇÃO (http://migre.me/gOydZ)
No mundo existem regiões que vivem intensos
conflitos oriundos de vários motivos, como luta por
territórios, pela independência, por questões
religiosas, recursos minerais, entre outros.
Em todos os continentes é possível identificar focos
de tensão que colocam em risco a paz daqueles que
vivem nos locais que estão envolvidos em uma das
questões acima.
Europa
No continente europeu, um dos principais motivos de
conflitos é a questão do povo basco. O povo basco
está distribuído no nordeste da Espanha e sudoeste
da França. Essa etnia luta pela independência política
e territorial há pelo menos 40 anos. Os bascos
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7. ATUALIDADES
CONCURSO POLÍCIA FEDERAL
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correspondem a um grupo social de origem não
identificada e que provavelmente teria chegado à
península Ibérica há 2000 anos. Em todo esse tempo,
as nações que estão subordinadas preservaram seus
principais elementos culturais, como a língua
(euskara ou vasconço), costumes e tradições.
A partir desse fato, no ano de 1959, foi criado um
movimento com ideias socialistas e separatistas
denominado de ETA (Euskadi ta Askatsuna ou Pátria
Basca e Liberdade). Com o surgimento desse grupo
tiveram início os atentados, sobretudo, às
autoridades.
A Irlanda do Norte (Ulster) integra o Reino Unido e
por esse motivo as decisões são geradas em Londres.
No caso da Irlanda do Norte, o que acontece é a luta
entre católicos e protestantes. Os católicos lutam há
pelo menos 30 anos em busca da unificação com a
República da Irlanda e se opõem aos protestantes,
que são a maioria e querem permanecer
subordinados ao Reino Unido. O grupo responsável
pelas ações é formado pela parte católica que criou o
Ira (Exército Republicano Irlandês). Esse exército
realiza diversos atos terroristas, pois existe uma
grande intolerância por parte dos grupos religiosos.
Outro caso de focos de conflitos no continente
europeu tem relação com a península balcânica. O
desconforto ou descontentamento nesse caso diz
respeito às questões étnicas, uma vez que estão
inseridas na região diversas origens de povos, como
os sérvios, croatas, eslovenos, montenegrinos,
macedônios, bósnios e albaneses. As divergências
contidas entre esses povos são desenvolvidas ao
longo de muito tempo. O que provoca tensão nessa
região é a temática nacionalista e étnica.
África
No continente africano, o que motiva os conflitos é o
modo pelo qual o continente foi dividido. Antes da
chegada dos europeus, os africanos viviam em
harmonia, pois os grupos rivais se respeitavam e isso
não gerava instabilidade. No processo de colonização,
os países europeus se reuniram em Berlim, em uma
Conferência, para definir a divisão do espaço africano
para que esse fosse administrado e explorado pelas
nações envolvidas na reunião. Mas as fronteiras
impostas pelos europeus não levaram em conta as
disparidades étnicas existentes no continente. Esse
ato equívoco provocou a separação de grupos
aliados, “união” de grupos rivais e assim por diante.
Ao serem agrupados de forma desordenada e sem
analisar a estrutura social, cultural e religiosa,
promoveu‐se uma grande instabilidade em vários
pontos da África.
Ásia
Na Ásia, o principal ponto de conflito está localizado
no Oriente Médio, mais precisamente no confronto
entre árabes e israelenses. É comum observar nas
páginas de jornal, revistas e meios de comunicação
em massa os conflitos armados entre palestinos e
israelenses. Geralmente são desenvolvidos por meio
de ataques terroristas, atentados, homens‐bomba,
entre outros ? eventos sempre marcados por um
elevado nível de violência.
No Iraque, as divergências estão ligadas às questões
religiosas, econômicas, territoriais e étnicas. O país é
protagonista de confrontos com o Irã e o Kuwait,
além da divergência eterna com os Estados Unidos.
Outra questão territorial e com ideais separatistas é a
respeito do povo curdo, que corresponde a uma
nação sem pátria. Sua população é de
aproximadamente 25 milhões de pessoas que estão
distribuídas em grande parte da Turquia, Iraque, Irã,
Armênia e Síria ? esses últimos em grupos menores. A
partir dos anos 1980 teve início o movimento
separatista curdo na Turquia ? a luta entre os
rebeldes curdos e as autoridades gerou um saldo de
pelo menos 40.000 mortes.
Em território afegão, a instabilidade política está
presente há décadas e é promovida pela religião: 20%
da população é xiita e 80% sunita. Além disso,
existem as divergências e rivalidades entre as tribos
nativas, promovendo um elevado número de
refugiados (aproximadamente 3,5 milhões de
pessoas).
Existe ainda no continente asiático um grande
confronto entre Índia e Paquistão, foco de tensão
impulsionado pela intolerância entre mulçumanos e
hindus, na região da caxemira, no norte da Índia e
nordeste do Paquistão, área que integra o território
indiano e que não é aprovado pelos paquistaneses.
A Chechênia é um pequeno território de religião
mulçumana que se tornou independente da Rússia,
no ano de 1991. O governo russo não aceitou essa
iniciativa e tal fato derivou grandes confrontos.
Existe também a questão entre a China e o Tibet.
Conflito que teve início quando a China se tornou
socialista, no ano de 1949 e quando, no ano seguinte,
esse país integrou ao seu território o Tibet, que
possui uma restrita autonomia. Na busca por uma
independência total, os monges budistas, sempre
liderados pelo líder espiritual Dalai Lama, se
rebelaram contra os chineses. No entanto, essa
iniciativa foi reprimida pelo exército chinês.
A Indonésia é um país constituído por um enorme
arquipélago integrado por cerca de 17.000 ilhas e
abriga uma população estimada de 215 milhões de
habitantes, desse total muito são de etnias e religiões
7
8. ATUALIDADES
CONCURSO POLÍCIA FEDERAL
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distintas, o que gera uma intolerância entre os grupos
rivais e automaticamente confrontos armados.
América do Sul
O ponto da América do Sul com maior instabilidade é
a Colômbia, uma vez que nesse país existe um
movimento de guerrilheiros denominados de FARC
(Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), além
do Exército de Libertação Nacional (ELN). Ambas têm
forte ligação com a produção de cocaína e com o
narcotráfico. Esses grupos atuam exercendo
influência de um estado paralelo, cometem
assassinatos, atentados, sequestros, etc.
PARA SABER MAIS SOBRE SEGURANÇA
Mapa da violência: www.mapadaviolencia.org.br
Os números da violência nos estados (GLOBO):
http://migre.me/gOy9R
QUESTÕES SOBRE SEGURANÇA
TRT 10ª 2013 ‐ CESPE
Primeiro vieram as ONGs. Depois, as unidades de
polícia pacificadora. Agora é a hora de as agências de
comunicação digital chegarem às favelas do Rio de
Janeiro. E a primeira delas está funcionando a pleno
vapor no Complexo da Maré. Fundada há dois anos, a
agência emprega o conhecimento tecnológico e social
dos jovens dos morros e ajuda na formação
profissional deles. O Estado de S.Paulo, caderno Link,
7/1/2013, p. L6 (com adaptações). Tendo o
fragmento de texto acima como referência inicial e
considerando a amplitude do tema por ele focalizado,
julgue os itens subsequentes.
1. O texto enfatiza a solitária intervenção do poder
público em favelas cariocas, por meio de uma força
policial especialmente preparada para pacificar áreas
convulsionadas pela violência e pela ação do crime
organizado, já que setores da sociedade civil ainda se
encontram desprovidos de meios para também atuar
nessas regiões.
(
) Errado
(
) Certo
2. Embora estejam disseminadas em áreas urbanas
mais carentes, as escolas públicas de tempo integral
fracassaram no intento de atrair jovens para o
sistema regular de ensino. Sem maiores perspectivas
profissionais e pessoais, esses jovens tornam‐se presa
fácil para os grupos criminosos, que os contratam a
peso de ouro.
(
) Certo
(
) Errado
3.
Nas
últimas
décadas,
ampliou‐se
consideravelmente o quadro de violência em áreas
periféricas dos grandes centros urbanos. Esse
fenômeno, presente em muitos países, adquiriu
especial relevância no Brasil e, em geral, caracteriza‐
se pela ausência ou pela presença excessivamente
tímida do poder público nas comunidades, o que
contribui para o fortalecimento da ação de grupos
criminosos nelas instalados.
(
) Certo
(
) Errado
4. DPE‐SP 2013 ‐ FCC
Diariamente, os meios de comunicação nos informam
sobre assaltos, assassinatos e chacinas nas cidades
brasileiras. Estes fatos que, antes eram encontrados
apenas nas grandes cidades, hoje ocorrem também
nas pequenas e médias cidades. Sobre a violência
urbana no Brasil são feitas as seguintes afirmações:
I. A partir da década de 2000, a falta de planejamento
urbano e o tráfico de drogas fizeram eclodir “guerras”
nas periferias das cidades aumentando a violência.
II. A redução dos índices de pobreza e a estabilidade
econômica do país não foram acompanhadas da
queda nos índices de criminalidade.
III. Na última década, os setores policiais que atuam
nas áreas urbanas aumentaram. Apesar disso, as
estatísticas mostram que houve crescimento nos
índices de violência.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) I.
b) I e II.
c) I e III.
d) II.
e) II e III.
MJ 2013 ‐ CESPE
Nos últimos dez anos, o narcotráfico prospera, a
impunidade corre solta e, apesar da repressão, o
problema se insinua pela região com o vigor dos
evangelistas e a disciplina de um conglomerado
multinacional. Vender drogas não é novo. Novidades
são a envergadura dos profissionais da droga, a escala
de seus negócios e a violência que empregam para
garantir a féria bilionária.
Mac Margolis. O negócio das drogas. O Estado de São
Paulo. 28 de julho de 2013
Tendo o texto acima como referência inicial e
considerando as múltiplas implicações do tema por
ele abordado, julgue os itens seguintes.
5. A recente vitória das Forças Armadas
Revolucionárias da Colômbia (FARCs) sobre as forças
militares do Estado deu novo impulso à produção e
ao comércio de drogas na América do Sul, o que fez
aumentar a vigilância norte‐americana sobre a região.
(
) Certo
(
) Errado
8
9. ATUALIDADES
CONCURSO POLÍCIA FEDERAL
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6. Como expressão marcante do crime organizado
internacional, o narcotráfico inseriu‐se no processo
de globalização da economia contemporânea, criando
cadeias de fornecimento, empregando tecnologias
digitais, integrando as redes de comércio mundial e
dominando canais de financiamento.
(
) Certo
(
) Errado
7. Na atualidade, há consenso entre as lideranças
latino‐americanas, sobretudo políticas, de que o
único caminho possível para o combate ao tráfico de
drogas ilícitas é a repressão policial, dentro da ideia
da
(
) Certo
(
) Errado
TJ‐AL 2012 ‐ CESPE
Primeiro vieram as ONGs. Depois, as unidades de
polícia pacificadora. Agora é a hora de as agências de
comunicação digital chegarem às favelas do Rio de
Janeiro. E a primeira delas está funcionando a pleno
vapor no Complexo da Maré. Fundada há dois anos, a
agência emprega o conhecimento tecnológico e social
dos jovens dos morros e ajuda na formação
profissional deles.
O Estado de S. Paulo, caderno Link, 7/1/2013, p. L6
(com adaptações).
Tendo o fragmento de texto acima como referência
inicial e considerando a amplitude do tema por ele
focalizado, julgue os itens subsequentes.
8. O texto enfatiza a solitária intervenção do poder
público em favelas cariocas, por meio de uma força
policial especialmente preparada para pacificar áreas
convulsionadas pela violência e pela ação do crime
organizado, já que setores da sociedade civil ainda se
encontram desprovidos de meios para também atuar
nessas regiões.
(
) Certo
(
) Errado
9.
Nas
últimas
décadas,
ampliou‐se
consideravelmente o quadro de violência em áreas
periféricas dos grandes centros urbanos. Esse
fenômeno, presente em muitos países, adquiriu
especial relevância no Brasil e, em geral, caracteriza‐
se pela ausência ou pela presença excessivamente
tímida do poder público nas comunidades, o que
contribui para o fortalecimento da ação de grupos
criminosos nelas instalados.
(
) Errado
(
) Certo
10. Embora estejam disseminadas em áreas urbanas
mais carentes, as escolas públicas de tempo integral
fracassaram no intento de atrair jovens para o
sistema regular de ensino. Sem maiores perspectivas
profissionais e pessoais, esses jovens tornam‐se presa
fácil para os grupos criminosos, que os contratam a
peso de ouro.
(
) Certo
(
) Errado
MJ 2013 ‐ CESPE
Com relação ao Plano Integrado de Enfrentamento ao
Crack e outras Drogas, julgue os itens a seguir.
11. Aos Gabinetes de Gestão Integrada de Fronteira
caberá propor ações integradas de fiscalização e
segurança urbana, no âmbito dos municípios situados
na faixa de fronteira.
(
) Certo
(
) Errado
12. O integrante do Sistema Nacional de Informações
de Segurança Pública, Prisionais e sobre Drogas
(SINESP) que fornecer informações atualizadas ao
sistema antes do término dos prazos do cronograma
estabelecido pelo Ministério da Justiça, com vistas à
adequação dos integrantes às normas e
procedimentos de funcionamento do sistema, terá
preferência no recebimento de recursos relacionados
aos programas de segurança pública.
(
) Certo
(
) Errado
13. O fortalecimento das ações de enfrentamento ao
uso de crack e outras drogas ilícitas envolve a
estruturação, a integração, a articulação e a
ampliação das ações voltadas à prevenção do uso e
ao tratamento dos usuários, mas não contempla a
ampliação das redes de atenção à saúde em benefício
do usuário, haja vista o dever do poder público de dar
tratamento igualitário a toda a comunidade.
(
) Errado
(
) Certo
9
10. ATUALIDADES
CONCURSO POLÍCIA FEDERAL
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14. MPE‐MS 2013 ‐ FGV
A tabela fornece dados relativos ao processo de
urbanização no Brasil, na segunda metade do século
XX. Sobre esse processo, é correto afirmar que
a) em meados do século XX, o Brasil tornou‐se um
país urbano, ou seja, mais de 50% de sua população
passou a residir nas cidades.
b) a região Nordeste apresenta o mais baixo grau de
urbanização do país, em parte por ter sido inserida
tardiamente na dinâmica econômica industrial.
c) as regiões Sudeste e Sul, graças à imigração
europeia, dobraram seus índices de urbanização
entre 1950 e 2000.
d) o processo acelerado de urbanização permitiu ao
Brasil se aproximar de um modelo de economia
desenvolvida, diminuindo os contrastes entre as
regiões.
e) na região Centro‐Oeste, a urbanização acelerada
foi fruto do crescimento da agropecuária,
majoritariamente baseada na pequena propriedade e
no trabalho familiar.
DEPEN 2013 ‐ CESPE
A Polícia Federal prendeu o traficante colombiano
conhecido como El Índio no Aeroporto Internacional
do Galeão, no Rio de Janeiro. Ele é procurado na
Colômbia sob a acusação de comércio de drogas e de
ter corrompido um juiz para ficar livre de processo
penal.
O Estado de S.Paulo, 4/6/2013, p. A15 (com
adaptações).
Tendo o texto acima como referência inicial, e
considerando os múltiplos aspectos relativos ao tema
por ele abordado, julgue os itens seguintes.
15. A prisão mencionada no texto ganhou maior
repercussão na mídia devido ao fato de El Índio ser o
primeiro criminoso de projeção internacional a
buscar abrigo no Brasil.
(
) Certo
(
) Errado
16. Segundo especialistas em segurança pública, o
fato de o Brasil se recusar a participar da Interpol, a
polícia internacional, dificulta a prisão de criminosos
de alta periculosidade no país, a exemplo de
poderosos narcotraficantes.
(
) Certo
(
) Errado
17. O narcotráfico é uma das expressões mais visíveis
do crime organizado, o qual, identificando‐se com a
realidade mundial contemporânea em que está
inserido, também procura agir de forma globalizada.
(
) Certo
(
) Errado
18. COREN‐MA 2013 ‐ IDECAN
Integrante da CPI do tráfico de pessoas, a senadora
Ângela Portela (PT – RR) apresentou, em novembro
de 2012, no plenário do Senado, dados da ONU
(Organização das Nações Unidas) que apontam a
existência de 241 rotas do tráfico no país, sendo 110
relacionadas ao tráfico interno e 131, ao tráfico
internacional. A maior parte das rotas está na região.
a) Sul.
b) Norte.
c) Sudeste.
d) Nordeste.
e) Centro‐Oeste.
19. MPE‐MS 2013 ‐ FGV
O Brasil tem, nas últimas décadas, reivindicado um
assento permanente no Conselho de Segurança na
Organização das Nações Unidas ‐ ONU.
A esse respeito, assinale a afirmativa correta.
a) A impotência da ONU, diante da invasão militar do
Iraque pelos EUA, levou países como o Brasil, a China,
a Índia e a Alemanha pleitear uma vaga permanente
no Conselho de Segurança.
b) Apesar da falta de apoio dos EUA, a reivindicação
brasileira para participar como membro permanente
no Conselho de Segurança contou com o aval regional
do México e da Argentina, que reconhecem a
hegemonia brasileira na América Latina.
c) A participação do Brasil na Missão das Nações
Unidas para a estabilização no Haiti (MINNUSTAH),
com a invasão militar da ilha, contribuiu para
sustentar o projeto brasileiro de reforma do Conselho
de Segurança.
d) Em 2011, o Brasil insistiu na candidatura a um
assento permanente no Conselho de Segurança da
ONU, mas se isso não se concretizasse, o Brasil
deveria passar a ocupar um assento rotativo.
e) O Brasil sustenta suas aspirações a um assento
permanente no Conselho de Segurança nas
dimensões de sua economia, na sua estabilidade
10
11. ATUALIDADES
CONCURSO POLÍCIA FEDERAL
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política, na sua participação nos processos decisórios
multilaterais e na sua experiência no Conselho de
Segurança.
20. UERJ 2013
Orçamento militar da China
(US$ bilhões)
Maiores gastos militares no mundo em 2010
(US$ bilhões)
Adaptado de militaryphotos.net
O gasto militar é um dos indicadores do poder dos
países no cenário internacional em um dado contexto
histórico.
Com base na análise dos dois gráficos, pode‐se
projetar a seguinte alteração na atual ordem
geopolítica mundial:
(A) eliminação de conflitos atômicos
(B) declínio da supremacia europeia
(C) superação da unipolaridade bélica
(D) padronização de tecnologias de defesa
21. FUNDUNESP 2013 ‐ VUNESP
O Ministério da Justiça ofereceu o envio de tropas da
Força Nacional de Segurança Pública e das Polícias
Federal e Rodoviária para ajudar (...) a debelar a onda
de violência que voltou a atingir várias regiões do
Estado. A ajuda federal ficou acertada em reunião, na
tarde desta quarta‐feira, entre o ministro da Justiça,
José Eduardo Cardozo, e o governador catarinense,
Raimundo Colombo (PSD).
(http://br.noticias.yahoo.com/governo‐federal‐
oferece‐tropas‐...‐224600323.html)
06/12/2013
O estado ao qual a notícia se refere é
a) Pará.
b) Bahia.
c) Rondônia.
d) Santa Catarina.
e) Mato Grosso do Sul.
22. SAP‐SP 2013 ‐ VUNESP
No primeiro dia dos ataques foram 4 ocorrências. No
segundo dia, 16. No terceiro, 14. Desde a tarde de
segunda‐‐ ‐feira (12.11), Santa Catarina registra
ataques a ônibus, bases da Polícia Militar e Civil e
veículos particulares em pelo menos 16 cidades. Até
esta segunda (19.11), 58 ocorrências desse tipo foram
registradas.
(http://g1.globo.com/sc/santa‐catarina/noticia/2012/
11/ cronologia‐dos‐ataques.html. Adaptado)
Autoridades do estado investigam a hipótese de que
as ações criminosas estejam relacionadas
a) à transferência de importante traficante para a
segurança máxima.
b) à operação Condor que desbaratou várias
quadrilhas no estado.
c) ao bloqueio de sinal de celular dentro de presídios
catarinenses.
d) às denúncias de maus‐tratos em presídios do
estado.
e) à disputa de poder entre facções dos presídios.
GABARITO
1: E ‐ 2: E ‐ 3: C ‐ 4: E ‐ 5: E ‐ 6: C ‐ 7: E ‐ 8: E ‐ 9: C ‐ 10:
E ‐ 11: C ‐ 12: C ‐ 13: E ‐ 14: B ‐ 15: E ‐ 16: E ‐ 17: C ‐
18: B ‐ 19: E ‐ 20: C ‐ 21: D ‐ 22: D
11