A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
Técnicas de Análise de Risco
1. Construção Naval IV Período Tarde
Aluna: Mércia Maria
Mediador: Prof. Edson Fernando
Contato: mercia.mari@hotmail.com
2. Gerenciamento de Riscos
Gerência de Riscos é o processo de planejar,
organizar, dirigir e controlar os recursos humanos e
materiais de uma organização, no sentido de minimizar
os efeitos dos riscos sobre essa organização ao mínimo
possível.
3. Objetivos
Visa a prevenção de:
Danos ao Meio Ambiente e à saúde humana;
Fatalidades ou ferimentos graves;
Prejuízos materiais ao patrimônio da empresa ou de
terceiros;
Interrupções das operações por mais de 24h;
Prejuízo à imagem da empresa;
Aumento de custos.
4. Elemento básico do Programa
Controle do RISCO, que se constitui em um
programa de prevenção de perdas, reduzindo tanto a
frequência como a severidade dos acidentes, o
financiamento, que significa a gestão dos riscos
remanescentes, retendo-os na empresa ou transferindo-
os total ou parcialmente para as seguradoras.
5. Fundamentação Legal
Requisitos da Agência Nacional do Petróleo, Gás
Natural e Biocombustíveis (ANP):
Órgão regulador das atividades que integram as
indústrias desse setor e entre suas atividades estão
estabelecer regras por meio de portarias, resoluções e
instruções normativas e promover licitações e celebrar
contratos em nome da União com os concessionários em
atividades de exploração, desenvolvimento e produção
de petróleo e gás natural, bem como de transporte e
estocagem de gás natural.
6. Normas da Associação Nacional de Normas Técnicas
(ABNT):
É o órgão responsável pela normalização técnica
no Brasil, fornecendo a base necessária ao
desenvolvimento tecnológico brasileiro. Trata-se de uma
entidade privada e sem fins lucrativos e de utilidade
pública.
7. Normas da organização internacional para
padronização (ISO):
É uma entidade que congrega os grêmios de
padronização/normalização de 170 países.
Fundada em 23 de fevereiro de 1947, em Genebra, na
Suíça, a ISO aprova normas internacionais em todos os
campos técnicos.
8. Normas da Companhia de Tecnologia de Saneamento
Ambiental (CETESB):
É a agência do governo do estado de São Paulo
responsável pelo controle, fiscalização, monitoramento e
licenciamento de atividades geradoras de poluição, com
a preocupação fundamental de preservar e recuperar a
qualidade das águas, do ar e do solo.
9. Políticas, diretrizes e padrões de Segurança e Medicina
do Trabalho contidas nas Normas Regulamentadoras
(NR’s) da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e
Portarias do Ministério do Trabalho (MTE):
Regulamentam e fornecem orientações sobre
procedimentos obrigatórios relacionados à segurança e
medicina do trabalho no Brasil. São as Normas
Regulamentadoras do Capítulo V, CLT. São de
observância obrigatória por todas as empresas brasileiras
regidas pela CLT.
10. Padrões e Melhores Práticas de SMS da própria
Companhia.
As legislações fornecem os regulamentos mínimos
a serem obedecidos pelas organizações, mas algumas
empresas vão além das exigências legais mínimas.
Quando isso acontece, essas políticas extras adotadas
por tais empresas são conhecidas como “Melhores
Práticas”.
11. Técnicas de Análise de Riscos
A analise de riscos consiste num exame
sistemático de uma instalação para identificar os riscos
presentes e formar uma opinião sobre ocorrências, entre
as áreas: Engenharia de Segurança e Engenharia de
Processos.
Para isso, são utilizadas diversas ferramentas,
como as que veremos a seguir.
12. Análise Histórica (AH)
A análise histórica consiste em colher informações em
relação às informações das durações que aconteceram em
projetos anteriores, objetivando avaliar quais foram as causas
e consequências geradas pelos eventos. A técnica é usada
como instrumento de auxílio na identificação de eventos que
propiciem situações contrárias ao planejado, partindo-se na
desventura das experiências passadas.
A análise histórica deve ser utilizada como uma
avaliação inicial do risco, quando se pretende apenas uma
mensuração sem muita abrangência, sem dados muitos
precisos.
13. Análise Preliminar de Risco (APR)
Consiste do estudo, durante a fase de concepção,
desenvolvimento de um projeto ou sistema, com a finalidade
de se determinar os possíveis riscos que poderão ocorrer na
sua fase operacional.
A APR é utilizada portanto para uma análise inicial,
desenvolvida na fase de projeto e desenvolvimento de
qualquer processo, produto ou sistema, tendo especial
importância na investigação de sistemas novos de alta
inovação e/ou pouco conhecidos, ou seja, quando a
experiência em riscos na sua operação é deficiente. Apesar
das características de análise inicial, é muito útil de se utilizar
como uma ferramenta de revisão geral de segurança em
sistemas já operacionais, revelando aspectos que às vezes
passariam despercebidos.
14. Modelo de preenchimento de
Ficha de APR
Identificação
do Sistema
Identificação
do Subsistema
Risco Causas Efeitos Categoria do
Risco
Medidas
Preventivas ou
Corretivas
15. Check-List, ou Lista de Verificação
A lista de verificação é um tipo de ajuda de
trabalho informativo usado para reduzir a falha
compensando eventuais limites da memória humana e
atenção. Trata-se de um questionário que ajuda a
garantir a consistência e integridade na realização de
uma tarefa. Um exemplo básico é a "lista para fazer."
Uma lista mais avançada seria um cronograma,
que estabelece as tarefas a serem feitas de acordo com a
hora do dia ou outros fatores.
17. Análise de Árvores de Falhas (AAF)
É uma técnica dedutiva que se focaliza em um
acidente particular e fornece um método para determinar as
causas deste acidente, é um modelo gráfico que dispõe várias
combinações de falhas de equipamentos e erros humanos que
possam resultar em um acidente.
Contudo é importante perceber que a árvore de falhas
é um modelo de todas as possíveis falhas do sistema ou todas
as possíveis causas para a falha do sistema. Uma vez que a
análise cobre somente as falhas que são consideradas
realísticas pelo analista, e as que não se enquadram nesta
exigência são desprezadas na análise.
19. Análise de Perigos e Operabilidade
(HAZOP)
É feita através de palavras-chaves que guiam o
raciocínio dos grupos de estudo multidisciplinares,
fixando a atenção nos perigos mais significativos para o
sistema. As palavras-chaves ou palavras-guias são
aplicadas às variáveis identificadas no processo (pressão,
temperatura, fluxo, composição, nível, etc.) gerando os
desvios, que nada mais são do que os perigos a serem
examinados.
20. Palavras-guias do estudo HAZOP e
respectivos desvios
PALAVRA-GUIA DESVIO
Nenhum Ausência de fluxo ou fluxo reverso
Mais Mais, em relação a um parâmetro físico
importante. (Ex.: mais vazão, maior temperatura,
mais pressão, etc.)
Menos Menos, em relação a um parâmetro físico
importante. (Ex.: menos vazão, temperatura
menor, menos pressão)
Mudanças na Composição Alguns componentes em maior ou menor
proporção, ou ainda, um componente faltando.
Componentes a mais Componentes a mais em relação aos que
deveriam existir. (Ex.: fase extra presente,
impurezas, etc.)
Outra condição Operacional Partida, parada, funcionamento em carga
reduzida, modo alternativo de operação,
manutenção, mudança de catalizador, etc.
22. Análise de Modo, Efeito e
Criticidade de Falha (FMECA)
É uma análise detalhada que permite analisar as
maneiras pelas quais um equipamento ou sistema pode
falhar e os efeitos que poderão advir, estimando ainda as
taxas de falha e propiciado o estabelecimento de
mudanças e alternativas que possibilitem uma
diminuição das probabilidades de falha, aumentando a
confiabilidade do sistema.
23. Modelo de Aplicação
Item Modo
de Falha
Causa
da Falha
Efeitos
nos
compon
entes do
sistema
Categori
a do
risco
Probabil
idade de
Ocorrên
cia
Método
de
Detecçã
o
Ações
Possívei
s
24. Características Gerenciais para a
Análise de Riscos
Liderada pela alta administração;
Alinhada com o plano estratégico e plano de negócios;
Baseada nos requisitos legais, normativos e
documentos de projeto e nas melhores práticas;
Recomendações, conclusões, investimentos e recursos
aprovados pela alta administração.
25. Informações requeridas
Descrição da instalação, processos, sistemas,
equipamentos ou componentes analisados;
Análise Histórica (AH) e recomendações de ações
corretivas, preventivas ou mitigadoras;
Documentos de engenharia;
Relação dos procedimentos, equipamentos e tarefas
críticas de Segurança Operacional.
26. Passos Para a identificação, Análise
e Gestão dos Riscos
Identificação das causas potenciais;
Estimativa da frequência e Gravidade de ocorrências;
Categoria dos Riscos;
Estimativa de custos / Investimentos;
Recomendações.
OBS: A aprovação das recomendações oriundas da
aplicação da metodologia de identificação, análise e
gestão dos riscos e alocação dos recursos necessários
para sua implementação é feita pela alta administração.
27. Mapa de Risco
Representação gráfica de todos os riscos existentes nos diversos
ambientes da empresa, bem como indicando sua categoria e grau.
28. Conclusões
A aplicação da metodologia de identificação, avaliação
e gestão de riscos de segurança de processo vem melhorando
ao longo dos anos os seguintes indicadores e métricas
gerenciais e de negócios:
O fortalecimento e reconhecimento do compromisso da
gestão, liderança e cultura para segurança de processo;
Redução das falhas mecânicas e consequentes reduções dos
riscos de impactos adversos aos seres humanos,
ambientais, patrimoniais, de imagem e de negócios
decorrentes de vazamentos, incêndios e explosões;
Aumento da integridade e confiabilidade das instalações
industriais com consequentes aumentos dos fatores de
utilização e operacional.